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História The Wolf And The Lady - Capítulo 4 – Realidade?


Escrita por: Slavovisna

Notas do Autor


Olá!!! Voltei aqui! E resolvi postar mais um capítulo. Na verdade esse seria um pedaço do terceiro, mas eu já o postei, então fica como quarto mesmo. Eu estava com pressa pq sei q sou mó lerdona... ^^'
Ah, desculpa... Ficou pequeno!!! '-' Mas eu caprichei o máximo q pude. Espero q agrade a todos! *----*

Capítulo 5 - Capítulo 4 – Realidade?


Capítulo 4 – Realidade?

Cheguei ao quarto que havia sido designado para mim e encontrei Rony e Hermione aos cochichos.
Pigarreei e entrei dando um simplório ‘oi’. Eles me encararam e logo pararam de falar. Eu até pensei em interrogá-los até eles me contarem seus segredos mais obscuros e, em caso extremo, torturá-los. (Descartem a última parte!) No entanto resolvi que o melhor a fazer era deixar todos se acalmarem e não insisti em perguntas.
-Elizabeth, você está bem? – O Rony perguntou preocupado, mas sem conseguir esconder um pouco do receio que ele ainda tinha.
Tentei me manter longe dos dois para não causar nenhum outro conflito.
-Se eu desconsiderar que a maior parte das pessoas nessa casa, incluindo vocês dois, acha que eu sou capaz de matá-los no mais rápido piscar de olhos que for, está tudo tão bem quanto sempre esteve. Ou seja, uma completa merda! – Exclamei meio inconformada com a grande confusão que sempre fora minha vida. Jogando meu corpo exausto na cama e fechando os olhos, na tentativa de reter as lágrimas insistentes que teimavam em querer sair.
-Liz, não fique assim! – A Hermione veio até mim e segurou minhas mãos em uma tentativa de me reconfortar. – Todos nós confiamos em você e, acima de tudo, te conhecemos. Só que sempre vai existir um certo receio quanto a sua, hã, natureza selvagem. – Ela explicava um pouco enrolada e com um pedido de desculpas contido em seu olhar, com medo de me ofender com algo que falasse. – Vampiros e lobisomens não são muito bem vistos na sociedade bruxa.
-E no mundo trouxa também. – Acrescentou o Rony, que até então se manteve calado e distante de mim. Tomando coragem de se aproximar quando concluiu que eu não iria atacá-lo.
-Enfim, você tem parte dos dois, Liz. Duplamente selvagem e perigosa eu diria. Sinto muito, mas, a primeira vista, é normal que as pessoas te temam. Entretanto isso não te impede de ter amigos. – Ela concluiu. – Não é, Rony? – E acotovelou o amigo ruivo.
-A Hermione tem razão, Liz. E a prova disso somos nós, seus amigos, que sempre estarão ao seu lado.
-Muito obrigada! – Falei e soltei a respiração, que nem percebia estar prendendo. Dando um sorriso aliviado e relaxando um pouco. – É por isso que eu gosto tanto de vocês!
-É claro que você gosta. Se não já teria nos comido vivos!
-Rony! – Exclamou a Hermione diante do comentário insensato do amigo. Repreendendo-o com o olhar.
Um lampejo de compreensão passou por seu rosto e logo ele me buscou. Pronto para desculpar-se.
-Está tudo bem. Você só usou a expressão na hora errada, Rony. – Sorri para ele, sentindo os olhos ainda úmidos, mas conseguindo me controlar melhor.
-Elizabeth ainda bem que você... – Rony acabou sendo interrompido por sua mãe que estava passando pelo quarto.
-Crianças, ainda de pé? – Ela perguntou, nos encarando estupefata, logo retornando a falar. – Já está mais do que na hora de vocês dormirem. Todos já se recolheram.
-Nós estamos nos arrumando para dormir, senhora Weasley, só falta escolher a cama em que cada um dormirá. – Respondi tomando as rédeas da conversa e sorrindo para a bruxa bondosa que estava parada na porta. Apesar dos cabelos desgrenhados e da expressão cansada, causados pela confusão que armei, ela ainda transmitia a mesma sensação acolhedora de sempre.
-Bom, escolham suas camas, mas não se demorem. – Ela falou enquanto girava o corpo para sair. – Boa noite crianças! – Exclamou fechando a porta com um aceno de varinha.
-Claro, Elizabeth, nós estávamos escolhendo camas. – A Hermione comentou sarcasticamente.
-Ei, eu só estava tentando manter nossa imagem de crianças normais. - Repliquei sorridente.
-Defina normal, Liz. Porque eu posso achar qualidades bem anormais em todos nós. – O Rony também sorriu. E agora todos parecíamos bobs felizes.
Ainda sorrindo para eles virei para minha mala e peguei uma de dormir.
-Com licença. – Murmurei saindo do quarto com a roupa em mãos.
Estava indo até o banheiro, quando lembrei que não sabia onde era.
Voltei à porta do quarto e, antes de parecer, ouvi um murmúrio sobre Harry e...bem, não consegui entender muita coisa. Será que era disso que eles falavam quando cheguei na outra hora?
Eu estava prestes a entrar no quarto e tentar sanar minhas dúvidas quando um par de mãos puxou meus braços e alguém tampou minha boca, impulsionando meu corpo para trás.
Minha visão ainda estava acostumada com a claridade do cômodo em que eu me encontrava segundos antes, então, na escuridão do úmido corredor da velha casa, enxergar era uma tarefa difícil.
Alguns resmungos saíam de minha boca enquanto eu era arrastada para não sei aonde.
-Shhh... Fica quieta, Elizabeth. – uma voz sibilou para mim quando fui sentada em uma cadeira.
-Nós não vamos te machucar nem nada. – Um outro alguém disse, completando o que antes havia falado. – Considere isso um pequeno rapto!
‘’Os gêmeos. – pensei exasperada – somente eles seriam tão idiotas a ponto de fazer algo assim.’’
Observando o quarto atentamente percebi que estávamos em algum cômodo ermo e sozinhos. Como em uma daquelas cenas de interrogatório dos programas policiais.
O que tinha dado nesses garotos?
Assim que soltaram minha boca cogitei gritar, mas de que adiantaria? No fim concluí que reclamar com eles não seria uma má ideia.
-Expliquem-se agora! – Exigi. – E por que eu estou amarrada? – Perguntei ao tentar me mover sem sucesso.
Os dois ruivos se encararam. Um esperando o outro falar primeiro.
-Vocês sabem que essas cordas não são nada, certo? – Comentei quebrando o silêncio. – Rapidinho eu posso livrar-me delas! – Continuei em tom presunçoso.
-Não importa, Elizabeth. Nós temos total confiança de que você não irá fugir. – Um deles comentou ajoelhando-se à minha frente. Fred. Presumi pelo odor.
Ele sorria. Um sorriso que, através da fraca luz existente no quarto, causava-me arrepios. Seu rosto parecia estar deformado. Algo ali não era natural.
Medo começou a fluir pelo meu corpo conforme eu constatava que algo estava errado.
Ele segurou meu queixo, os dedos frios em contato com minha pele e a queimando como fogo, forçando-me a encará-lo.
Seus olhos...
Tudo em mim congelou quando, ao encontrar seus olhos, nada mais vi do que uma imensidão vermelha de ódio e maldade.
Aquela criatura que me tocava não era o Fred Weasley que tantas vezes havia feito carinho no topo de minha cabeça nos momentos em que eu desatava a chorar em seu ombro.
Como em um surto psicótico lembrei que havia mais alguém conosco.
Jorge Weasley.
Não! Não podia ser ele! Era algum ser fingindo se meu amigo. Assim como aquele à minha frente.
-Seja lá o que for. Essa é uma tremenda brincadeira de mau gosto! – Resmunguei tentando não deixar transparecer o meu desconforto.
-Não se faça de engraçadinha, querida. - 0 Rosnou o ‘pseudo-Jorge’.
-Você sabe muito bem o porque de estarmos aqui! – Continuou o outro monstro.
Encarei-os confusa. OS dois agora se encontravam ajoelhados e a cena seria cômica se não fosse tão desesperadora.
A todo momento eu me perguntava o que tinha acontecido com os meus amigos. E se eles estavam a salvo.
-Bem, caso você não saiba. – Eles retomaram p discurso diante de minha mudez.
-Já está mais do que na hora de você procurar por respostas! – Eu não me dava mais ao trabalho de diferenciá-los, não importa mesmo. - Afinal, quem seria mais inteligente do que a doce Vanderwolf? – Ele sibilava maldosamente. Com um sorriso debochado em seu rosto.
-Descobrir o que? – Exclamei apressada, querendo ver-me livre daquela a situação o quão antes possível.
Senti as lágrimas acumulando, mas resisti em liberá-las. Não seria tão fraca!
E por que eu não conseguia livrar-me daquelas malditas cordas? ’Um feitiço, sua idiota! É óbvio!’ A minha mente gritava tentando trabalhar em algo coerente.
De repente meu rosto queimou de um lado e eu pensei que fosse ver estrelas, como acontece com os desenhos animados quando eles apanham. No entanto, infelizmente, tudo o que eu vi foi a mão do ‘Jorge’ saindo de perto do meu rosto e o sorriso de escárnio dos monstros que tentavam arrancar de mim as respostas de perguntas que não eram de meu conhecimento.
-Larga de ser idiota, vadiazinha!
-Ou você vai acabar igual os malditos dos seus pais!
-Meus pais? – Sussurrei assustada. Os olhos embaçados com a realidade que me atingia.
Eles queriam me matar, assim como acontecia com todos que eu amava!
Raiva fulminante subia por meu sangue e as lágrimas começaram a sair. Eu não ia desistir com tanta facilidade!
Comecei a me retorcer na cadeira e a gritar furiosamente.
-Vamos, não é isso que vocês querem? Matem-me logo! Somente deixem meus amigos em paz, eles não têm a ver com isso!
-Na verdade, eles estão mais envolvidos do que você imagina. – Comentou calmamente um deles, parecendo deleitar-se com meu desespero.
-Seu tempo está acabando, Elizabeth Vanderwolf! Em breve viremos buscá-la.
Senti que a cadeira em que estava sentada havia sido empurrada e fechei os olhos com medo da queda.
Quando tornei a abri-los estava deitada em uma cama e rodeada de pessoas chamando meu nome e preocupadas.

Notas Finais


Beijos!!! *---*


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