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História The Z Cure - The cure or the death?


Escrita por: Suiciddead

Notas do Autor


Obrigada, Gui
Por todos os momentos que esteve comigo, mesmo não estando agora.

Capítulo 4 - The cure or the death?


Fanfic / Fanfiction The Z Cure - The cure or the death?

[Jeny]

Ele soltou uma risada sarcástica.

–Você luta muito bem pra uma mulherzinha. –Uma pausa enquanto ele andava. –Sabe, você poderia vir com a gente... Esses seus amigos, –Ele apontou pra porta. –eles vão morrer. Como você acha que essa gente vai sobreviver ao fim do mundo?

Fiquei apenas encarando. Ele se movia, provavelmente tentando me distrair ou me tirar da porta, ja que eu poderia correr a qualquer momento e ficaria em vantagem por sair primeiro.

–Meu nome é Luis. Luis Roberto. E o seu? –Ele esperou por uma resposta e riu novamente. –Vejo que você não é muito de falar, ne. Isso é bom, porque eu odeio mulheres que falam.

Ele estava ganhando tempo, provavelmente alguém iria busca-lo e isso não era nada bom. Cheguei mais pra trás, no limite da sala quando subitamente ele me empurrou e eu cai na sala seguinte.

–Aproveite. –Ele fechou a porta.

A princípio eu não entendi o porque, ja que eu poderia levantar, abrir a porta e correr atrás dele, mas quando o primeiro de muitos zumbis me atacou eu liguei os fatos: ele não estava ganhando tempo, ele estava chamando atenção.

[Paty]

–Isso ta demorando demais. –Falei impaciente.

–Não desconcentre ela. –Nando falou.

Bufei e sai da sala.

–Aonde pensa que vai? –Duda veio atrás de mim.

Eu não aguentava mais aquele grupo, mas não podia deixa-los assim, não tinha pra onde ir. E ainda tem a Duda.

–Hm eu vou... Procurar a Jeny, ela está demorando. –Peguei a faca que estava no meu bolso e mostrei a ela que eu tava preparada.

–Okay, mas ve se toma cuidado. –Ela olhou em volta para ver se ninguém estava olhando e me deu um selinho.

Duda sempre teve medo de mostrar nossa relação para todos, ate mesmo aqui, no fim do mundo.

–Eu ficarei bem. –Sorri e saí atrás de Jeny.

[Bella]

Comecei a trabalhar com os dados que tinha para criar uma possível vacina, ja que o remédio demoraria mais, quando parei eu olhei para tudos os frascos a minha volta.

~Flash Back On~

Eu estava entrando no quarto que o Gui ficava no hospital.Ele estava deitado na cama, imóvel, apenas sorrindo pra mim.

–Ola, Bella, achei que você não fosse vir.

Era pouco tempo depois dele ficar indo ao hospital constantemente por causa do cansaço.

–Eu sei que você estava com saudade, pode admitir. –Subi na cama e sentei ao lado dele.

–Eu estava com saudade dos meus brinquedos, não de você. –Nós rimos.

~Flash Back Off~

Acho que eu devo ter deixado uma lágrima escorrer pois Nando me olhava com pena então mostrei um sorriso forçado a ele para dizer que estava tudo bem e continuei o que estava fazendo.

Onde será que você está, Gui?

–Ninguém se mexe ou eu atiro. –Ouvi uma voz desconhecida e me virei.

Um policial do grupo de fora. Com marcas de luta, pelo visto.

–Calma, nada de pânico, nós trabalhamos aqui. –Nando tentou dar um jeito na situação.

Olhei em volta e não encontrei a Paty e o Lucas, e Jeny ainda estava sumida, isso so me deixava mais nervosa. Mais um policial entrou na sala, distraindo o outro e então tudo aconteceu muito rápido: um tiro acertou a cabeça do policial que acabara de entrar enquanto alguem corria e atacava o que sobrou.

Mais tiros, dessa vez vindo do policial nocauteado por Jeny, que enfiou um pedaço de vidro em seu coração.

–Se você acha que isso vai acabar bem... –Ele ria com sangue saindo da boca. –Não vai, meus amigos virão...

Um tiro na cabeça o silenciou.

–Mais que merda! –Duda gritou.

Lucas saiu de onde estava escondido, revelando ser dele os tiro que mataram os policiais, mas ainda faltava a Paty.

–Vinni? –Lucas chamou.

Enquanto eles estavam distraídos, eu peguei uns frascos com líquido vermelho e algumas seringas e botei numa maleta. Assim que me virei, me deparei com Vinni sangrando por causa de um ferimento no ombro direito.

–Vinni, isso não foi... Não foram eles ne?

–Foi aquele policial de merda. –Ele gemeu de dor.

Me abaixei ao lado dele puxei a camisa para ver como estava, a bala havia saído, menos mau. Peguei linha e agulha na minha mochila e olhei pra ele.

–Isso vai doer um pouco, aguente firme. –Comecei a dar pontos nele enquanto os outros conversarvam.

[Duda]

–Precisamos ir! –Jeny falou.

–Mas a Paty ainda não voltou! Eu não vou sem ela. –Cruzei os braços.

–Vocês ouviram, os amigos dele virão. –Lucas falou. –E com certeza irão adorar ouvir como matamos dois de seus homens.

–Eu não vou sem ela. –Repeti.

–Ninguém vai ficar. –Paty apareceu na porta. –So eu.

–Como assim? Vamos embora, Paty. –Fui ate ela, sem ligar para os outros que nos encaravam.

–Você vai, eu não. Eu encontrei eles... Eles disseram que tem um acampamento.

–Mas Paty, e... a gente? E o nosso grupo?

–Vocês estão melhores sem mim... –Ela olhou pra todos. –Sinto muito, sei que ficarão bem.

Paty nem pensou, nem olhou para trás, apenas correu sem dizer nem um "eu te amo" e me deixou ali, sozinha.

Entrei em choque e não sei ao certo o que aconteceu, mas num segundo nós estavamos de volta a caminhete e Vinni estava sangrando.

–DUDA, ME AJUDA PORRA! –Bella me fez acordar.

Estavamos na parte de trás do veículo, Vinni inconsciente e ela estava cobrindo ele com gaze pra parar o sangramento, então levantei e fiz o que ela pediu.

–Se a gente não parar logo, ele não vai aguentar. –Bella me olhou.

Dava pra ver que ela estava tentando não desmoronar ali, assim como eu. Assim como todos nós.

[Lucas]

Paramos num campo meio isolado, bem calmo porém assustador. Vinni parou de sangrar, mas Bella não saia de perto dele, Nando aproveitou para dormir e Duda não dormia de jeito nenhum, disse que ia fazer rondas e ficar de guarda na maior parte do tempo.

O lado bom disso é que eu tinha mais tempo a sos com a Jeny.

–Eae, como está o olho? –Sentei ao lado dela.

–Inchado, mas eu estou bem. Obrigada por salvar minha vida.

–Você teria dado conta sem mim, eu so ajudei.

Silêncio.

–Eu fiquei presa numa sala cheia com aquelas coisas. –Ela tampou o rosto com as, ameaçando chorar e eu a abracei.

Foi um gesto instintivo, mas depois me deixou vermelho e me fez refletir se isso era o certo ou não. De qualquer forma, ela pareceu se sentir melhor.

–Ta tudo bem. –Falei e ela me olhou.

Pela primeira vez eu a vi frágil, sem toda aquela pose de tenente, sem toda aquela pressão de ser a melhor e isso so me fazia gostar mais dela.

Peraí, eu gosto dela? Estava tudo tão confuso...

Lendo meus pensamentos, Jeny se inclinou e me beijou, um beijo calmo e tranquilo, como se o mundo não tivesse desmoronando a nossa volta e levando tudo e todos que amamos.

Fui puxando ela mais pra perto conforme foi ficando mais quente e mais intenso.

...



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