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História THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 12- Carolinne


Escrita por: YumiAmaKook

Notas do Autor


Um pouco de demora pra ter saído esse capítulo, né?kksksks❤❤❤🐰
Me perdoem

[AVISO: Esta história não é COMPLETAMENTE de minha autoria, foi uma amiga minha que criou a personagem denominada Carolinne, a mesma a deu vida, personalidade, história, mas como o foco não é ela, este é um capítulo beeeeeem resumindo sobre sua história de vida.]
Ps: Eu pedi para a própia criar uma personagem para mim, pois eu queria envolver mais uma na fic (que à propósito, ela vai se envolver em algumas coisas aí na fic...rs) Então ela criou, me mandou sua história e pediu que eu escrevesse da minha forma, mesmo que alguns modos de escrever dela permaneceu.

CAPÍTULO COM POV ESPECIAL.

Capítulo 13 - Chapter 12- Carolinne


Fanfic / Fanfiction THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 12- Carolinne


[Carolinne Narradora POV]




            Depois daquele dia em que encontrei S/N no almoço, me senti desconfortável...e eu ainda continuo mentindo para as pessoas, bom seria pior contar a verdade , ao menos pior para mim...Hoje terei que viajar para a Inglaterra para finalmente entender a confusão da minha vida, e de lembrar que tudo isso começou por causa do meu pai...seria difícil viver com uma verdade indescoberta por causa que minha vida toda não permite . Irei contar um pouco sobre.. como foi meu passado:

 


(...........)

.........


.....


..



-Anos atrás-




              Saí do banho correndo na ponta dos pés até meu armário, apesar do aquecedor está ligado, o frio do inverno não hesitava em congelar o piso do meu quarto. Peguei e coloquei minhas meias coloridas favoritas e em seguida, meu pijama quente e macio, que talvez me ajudasse a me proteger daquele inverno rigoroso. Saí do meu quarto e desci as escadas onde estava minha mãe assistindo TV juntamente a meu pai e meu irmão mais novo, de apenas 2 anos brincando no chão.Meus pais pareciam gostar do que passava na TV, já que não desgrudavam seu olhar do local.


             Passo direto indo para a cozinha procurando uma caneca com chocolate quente, no qual o nosso mordomo havia  preparado especialmente para mim.O clima da casa estava até mais calmo do que o normal, apenas com o barulho da TV e do meu irmão, parecia uma tarde calma e eu estava certa que podia subir novamente para meu quarto e voltar a dormir. 


 Já na cozinha, escuto um barulho estrondoso vindo da entrada da casa,  seguido dos gritos da minha mãe pelo o susto do som alto.



alguém havia arrombado a porta.




—Mãos para o alto! Mãos para o alto! —um homem de mais ou menos 1,79 de altura gritou com um tom rude. Sem entender a situação, corri até o local e onde vejo...policiais? Minha mãe que estava no sofá se encontrava no chão abraçada a meu irmão e já meu pai, com as mãos na cabeça, logo os policiais invadem a casa, um apontando a arma para a cabeça do meu pai e outro, o puxando bruscamente pelo o braço. O quê...— Você está preso por tráfico de drogas!— o policial algema meu pai.


Tudo parecia estranhamente confuso para mim, e só então percebo  minha mãe começando a chorar alto ainda apertando meu irmão, e eu? Apenas me mantive paralisada olhando cada pedaço da cena que futuramente...iria me traumatizar. 


Pai...mãe?


— A senhora será levada como cúmplice — continuou o policia.  Disse caminhando em direção a minha mãe que se negava e correu até mim com meu irmão.

 


Tudo agiu muito rápido.



Meu pai passa a perna por trás do mesmo policial que o segurava, assim o derrubando, igualmente ao seu armamento , em seguida, seus braços que estavam algemados, pulou sobre eles, os passando de trás para frente, deixando seus pulsos presos para frente de seu corpo, só assim pegou a arma que caiu, e  apontando para os outros policiais que com o seu ato anterior, o ameaçavam atacar. Minha mãe colocou meu irmão em meu colo e me puxa desesperadamente até a garagem de casa enquanto meu pai ainda resistia.


—Mãe!? O que está acontecendo??? — eu a olhava confusa após ter me colocado dentro do carro e botava meu cinto.Eu não pensei muito, eu ainda não entendia nada, o que mamãe e papai fizeram? Eles eram ruins?


—Shii, fique calada —ela colocou meu cinto de segurança com dificuldade, já que tremia e estava em completo estado de desespero, e logo, meu irmão começou a chorar. Escutei o som de meu pai e outros gritando dentro de casa, apartir daí, a última coisa que ouvi no momento...foi o barulho de alguém puxando o gatilho  de uma pistola, e ao olhar pela a brecha da porta semi-aberta...percebi que  essa...não era a arma que meu pai portava .


Minha mãe entrou no carro dando partida e saindo rapidamente do local, dirigindo para algum lugar.. .o choro de meu irmão estava alto o suficiente de enlouquecer a mesma, e eu tentava acalmá-lo, o que não era muito conveniente já que eu chorava também aterrorizada. O trajeto todo não teve nenhuma palavra, mas também não houve silêncio...
Após minutos e minutos...finalmente chegamos.


           era o aeroporto e antes que eu pudesse perguntar o por que de estarmos ali, minha mãe sai do carro indo até o porta-malas, abre a porta do carro me tirando do mesmo e me entrega uma pasta com dinheiro e documentos….quê?


—Olha, filha...preciso que confie em mim,eu sabia que esse dia chegaria, então eu preparei tudo—Ela me entrega...duas passagens de avião? — Isto é para o seu bem, ok? — nem ao menos percebi que  começou a chorar, estava perdida demais — Eu preciso que você pegue este avião, ok? A mamãe também vai, só que amanhã ,eu prometo encontrar vocês dois — sua voz saia rápida. Indicou com o dedo na passagem— Bom,  eu tenho que ir, já sabe como funciona, né?—ela entrou no carro novamente —Eu amo vocês…—e essa foi a última frase que ouvi da minha mãe. A mesma partiu indo embora deixando nós dois na frente do aeroporto, ainda extremamente confusa, olhei as passagens... era para Éreven...o lugar onde minha mãe nasceu … 



— O que eu faço…? —pensava referente a situação, apesar, eu tinha uma sensação que eu precisava ir. O medo era maior do que qualquer decisão que eu iria tomar, se meus pais estão realmente encrencados, o que vai acontecer comigo? Ainda segurava meu irmão e tinha que fazer algo.


         Caminhei para dentro do aeroporto olhando cada pedaço do local, mas eu já conhecia aqui. Corri até algumas lojas que haviam dentro do aeroporto procurando comida ...ao entrar, usei o dinheiro para comprar alguns doces e algumas comidas suficientes para meu irmão...O que devem pensar de mim ?De pijama juntamente a uma criança no aeroporto...Bom, eu confiava na minha mãe, eu tinha certeza que ela não iria nos abandonar.


        ...Coloquei meu irmão no chão, pois meu braços estavam cansados, o mesmo começou a caminhar segurando minha mão indo até a fila para entrar na área de embarque. Podia ser tão contestável o fato de estarmos sozinhos.Parando para pensar, só então percebi, eram documentos falsos, uma passagem falsa e eu poderia usá-la a qualquer momento portanto que existisse algum vôo para Éreven...Minha mãe tinha planejado tudo isso mesmo? Mas ..por quê? E como?

Mas eu passei pela a revista, por tudo.




(...)





 

              Entrei no avião com a ajuda de uma aeromoça gentil, e sentamos nos lugares, sem demora, o avião decolou, e só ai consegui pensar em tudo. Isso não pode estar acontecendo ...meu pai não pôde ter feito aquilo comigo ...agora ..estamos fugindo, não estamos? Meu rosto já estava completamente encharcado de lágrimas, estava com medo de alguém me escutar  e se incomodar com o barulho.

 


           foram horas comigo tentando controlar isso..em vão, mas tentei. Ao conseguir acalmar meu irmão, o mesmo dormiu enquanto eu olhava através da janela admirando as nuvens, as coisas conseguem mudar de uma hora para a outra do nada tão rápido assim? Eu já sentia saudades de meu pai, da minha família, porque, o medo de tudo ter acabado e eu não poder mais voltar era enorme. Eu pensei em tudo que podia dar errado e isso só piorava meu estado, e se meu pai for mesmo traficante...como ele foi capaz de fazer isso com a nossa família? Eu estou com tanto medo que não consigo mais...pensar em nada agora, a dor de cabeça já era constante, mas depois de um tempo,  finalmente consegui dormir.









—Moça?—alguém me cutucou me acordando, era uma aeromoça avisando que havíamos chegado. Meus olhos abriram com dificuldade, já que  estava com os olhos inchados e ardendo por ter chorado tanto. Seguro meu irmão no colo com calma tentando não o acordar, tentiva falha.


            Descemos do avião e aqui já não era tão frio quanto a Inglaterra, e então, aonde vou agora? 
Já no outro aeroporto, vou novamente nas lojas...procurando uma roupa mais adequada para mim e meu irmão, e por sorte, vendia casacos enormes que serviram em nós dois, e  já o pequeno reclamava de fome há um tempo 

...Colocamos os casacos enquanto caminhávamos pela a extensão do local. Tinha pena do meu irmão, que teria que explicar para ele quando crescer toda esta confusão ...mas, ele era novo o suficiente de não entender muito bem, e isso me alivia um pouco, mas já eu, eu estava desanimada o tempo inteiro me sentindo sem rumo...
Comprei um lanche, óbvio, comida que meu irmão possa comer .




(...)




            Depois de um tempo, saímos do aeroporto e começamos a andar pela a cidade enquanto eu pensava em onde iríamos dormir e se eu devia ter saído do local...porém, minha mãe disse que iria só no dia seguinte, então eu não vou esperá-la no aeroporto...mesmo que acho isso o mais correto a se fazer, provavelmente, ontem foi o dia que mais chorei  em toda a minha vida.


            Andamos e andamos, tão longe para pouca coisa, tão longe para chegar a nada, apenas, a noite que caiu sobre nós. Um céu tão escuro e deprimente, sem estrelas, trouxe  o silêncio nas ruas e  a inquietação em mim,  sem lugar para ir ...comecei a perceber na mentira em que me meti, ah...


           As lojas estavam fechadas, e bem, quando você chega no fundo do poço, o que resta é cavar mais fundo. Aquele frio preocupante me fez pensar em como meu irmãozinho estava gelado, por mais que eu não quisesse, eu desisti por um momento. Me deitei no chão gelado colocando meu irmão em cima da minha barriga tentando o máximo esquentá-lo, e pensar que o resto do dia foi pedindo alguma ajuda, algum lugar para ficar, e ninguém  se importou comigo.

 


De repente, as coisas eram preto e branco, tentar dormir era difícil, mas nada impossível, porque apesar, o melhor ...era esquecer o dia sufocante em que minha mãe me abandonou e meu pai ….bem….

 


E eu começei a chorar pensando se algo disso era culpa minha ...a dor de cabeça não desgrudava de mim enquanto tentava relaxar, então, com meus olhos inchados, finalmente senti um sono pesado, era a hora de dormir...
 




(Quebra do tempo)






—Argh  —reclamei da luz e do som que me atormentava juntamente a meu irmão, que havia acordado e se balançava me chamando para brincar.    Era uma ótima ideia para quem quer entreter e enganar para o mesmo o como esse mundo tinha se tornado um possível inferno—Já vou, já vou —comecei a sorrir de leve ainda de olhos fechados, caindo no sono de novo....


             Mas, nesse dia eu não sabia que dormir seria um erro, mas eu não conseguir deixar de cair naquele sono...aquele sono maldito. Eu não pude evitar. Eu errei...eu falhei...e nesse dia, o que podia piorar, piorou.


Sem perceber, meu irmãozinho saiu de cima de mim começando a andar por aí, rodopiando e  se divertindo, correndo de um lado para o outro, até mesmo para a rua…





.................





...................







........................







................






..........







— ALGUÉM CHAMA A AMBULÂNCIA!— gritos e mais gritos de pessoas próximas a mim me fazendo acordar...
e então, assim percebi que meu irmão não estava mais em cima de mim ...Me levantei rápido e assustada. Onde que botei minha cabeça? Deixei uma criança sem guarda! Mas aí, me questionando,  olhei o que aconteceu.
Eu corri para o o meio de pessoas que estavam em volta do local, algum carro havia atropelado uma criança... eu não tinha entenido, então perguntei  para as dezenas de pessoas, e uma delas me respondeu, uma criança que estava correndo por aí, até correr para a rua e ser...atropelada .

 


uma linda criança...

 


Era uma linda criança inocente.







— Max? —desespero era pouco para o que sentia naquele momento, é uma palavra muito fraca. Empurrando quem atrapalhava minha passagem, insuficientemente, ao me aproximar, não deixaram  me aproximar tanto...mas não foi preciso, mesmo a polícia que investigava a situação e me segurava me barrando, o barulho da sirene da ambulância alto e paramédicos correndo para o meio, não deixei de ver e ouvi... “Ele já está morto, não tem jeito! Que pais irresponsáveis, não cuidam da criança e depois ficam chorando!” escutava de um lado e do outro..—Por favor! Por favor!... Deixem eu ir com ele, eu sou a irmã dele! Eu imploro, por favor… — é claro, eu não conseguia parar de chorar, mas agradeci a deus naquele momento por terem finalmente acreditado em mim.


Entrei na ambulância pedindo para que tudo ficasse bem, porque, era realmente meu irmão Max ...Tampei minha boca para não atrapalhar o trabalho dos paramédicos, no qual não diziam uma palavra sobre o seu estado .


(...)


           Ao chegar no hospital, fiquei mais do que inquieta no banco, esperando minutos e minutos por uma siquer palavra sobre o que acontecia, o que pude ouvir era que...houve um aneurisma grave..

 


e horas depois, ouvi o médico dizer:


—Me desculpe...houve um rompimento do aneurisma ...eu sinto ...muito.




(.....)







(............)








(..................)







              E fui “interrogada”, eu não havia   responsável legal para tomar as devidas providências...eu não havia ninguém ...e continuavam me perguntando onde estava meus pais sendo que eu mesma queria saber onde...Tudo estava acabando, tudo estava acabado .


Usei o resto do meu dinheiro para pagar um espaço no cemitério para Max, apenas eu e meu irmão no seu enterro, e agora, apenas eu para a vida inteira.


[POV Narradora]



              Caroline foi levada para um orfanato após o ocorrido, infelizmente, um dos mais pobres da cidade, consequentemente, foi obrigada a trabalhar juntamente a outras crianças do local, foi capaz de ter estudos em sua infância e adolescência, e assim se esforçou o máximo, pois para ela, não importava sua situação, com seu esforço, tudo é possível, e sempre acreditou em seu sonho, em que um dia conseguiria ser a tão desejada profissão...ser a cirurgiã... que possa salvar vidas,evitar o desastres que acontecessem. Desse memso modo, nunca deixou de ser gentil, mas isso não significava que isto a tornava fraca, pelo o contrário, era mais do que forte por dentro .


Carol foi adotada por um casal após 2 meses.


               Após terminar os estudos, conseguiu um emprego, mas nunca deixou de se esforçar para entrar na faculdade, com 19 anos, se tornou professora da melhor escola da cidade.












Notas Finais


Capítulo dedicado a história da Carolinne...espero que tenham gostado!❤


Mapa antes da guerra :https://drive.google.com/file/d/1Q1jtIjBBCgaoeub9LZyZL4YhWThPx5Zk/view?usp=drivesdk

Mapa nos dias atuais:https://drive.google.com/file/d/1HBj9yl0GGNqsGCryGy_2HMM_7ASFwbI_/


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