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História THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 42- Chamas!


Escrita por: YumiAmaKook

Capítulo 44 - Chapter 42- Chamas!


Fanfic / Fanfiction THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 42- Chamas!


17:35 


[TAEHYUNG POV] 



—ARGH!— Lançaram-me contra a parede e caí deitado. Então o mesmo homem avançou com uma  adaga e continuou. 


—Não me interessa se você é filho de Athes ou se pode ter o poder do círculo, você é um traidor. Um rato!— subiu encima de meu corpo e apontou a adaga em meu pescoço. Arfei com seu peso. Discerni que não se tratava de um dos guardas. 


—E o que irá fazer? Me matar? Mesmo que você faça parte daqui, você seria lembrado por alguém que desobedeceu uma ordem de Athes— falei com dificuldade, mas a resposta que obtive foi um soco em meu rosto. Arquejei e o homem esbravejou.  


— Meu plano não é te matar —passou a lâmina deitada sobre meu pescoço. O chão da cela era imundo, e uma umidez estremeceu meu corpo, quanto mais tempo permanecia aqui parecia que eu perdia todas as minhas forças. O desgraçado riu— Não, não. Nada disso. — E então levantou a mesma adaga, mas dessa vez… cravando em meu ombro.  


—AH! — Gemi de dor. — Se esse é o seu desejo — Minha voz saiu com dificuldade e grosseira em meio a minha respiração irregular— Que faça  ao menos quando eu não estiver preso! Você virou o COVARDE aqui — Riu outra vez enfiando mais fundo. Dessa vez soltei um grito— Já que é dessa maneira…— Respirei com dificuldade. 


A porta estava fechada, então ele devia manter a chave ou qualquer coisa que seja para me tirar daqui. 


— Não complique as coisas — quando preparou-se para esfaquear-me, empurrei-o com a pouca força que me restava. Dessa maneira consegui me levantar. 


—Não Vou, será rápido — Ri. O homem avançou com vigor e então desviei para a direita, a cela minúscula fez com que batesse com a parede, e então virou-se retirando a adaga da parede. — Devia ter colocado logo as correntes em mim — murmurei quando avancei e segurei em seu punho e apertei-o com força e girei seu braço.  O homem exclamou um palavrão e soltou a lâmina no chão. — Minha vez — Peguei-a do chão e o vi esgazeado antes de retribuir o corte em meu ombro. 




(...)


Perambulei pelos corredores, extensos e cores enjoativas. Passei por, pelo menos, 5 guardas. Esperava mais da  segurança desse lugar. Eu estava com as roupas do homem que me atacou anteriormente, e como fazia parte ter um rosto embuçado, talvez isto tenha feito com que desse certo por hora. Porém, eu estava completamente desamparado. 


Escuro demais, mal-cheiro infernozo. Portas demais. 


[S/N POV]   


Foram mais algumas horas — ou apenas acho, perdi a noção do tempo —  desde que Íris saiu e por algum motivo ainda não havia retornado. Ela era a nossa principal fonte de comunicação e a única opção que podemos utilizar por hora. Reclamamos por mais alguns instantes antes que chamassem por Jungkook.


Não! Ainda não!


 — Sua vez. O feitiço deste lugar está acabando com você, não é? —  riram dois homens vestidos com armaduras e tinham os rostos tampados, exceto os olhos. Então realmente havia um feitiço… Talvez Jungkook estivera morrendo de fome já que Jin não pode enfeitiçá-lo aqui...


A face de Jungkook estava deitada, na verdade não vejo seu rosto já faz um tempo, muito menos sua voz. Mas não havia percebido. Talvez tenha procurado tanto com as sombras por respostas que deve ter si desgastado muito, mais rápido que nós. Só então discerni… Quanto mais você tenta utilizar suas energias… mais elas somem. Seu rosto estava jogado sobre as correntes inclinado para frente, e quando o seguraram para soltá-lo…


Seus olhos estavam fechados. Ele estava desmaiando? Suas pernas falharam e tiveram que segurar Jeon pelo o braço apoiado em seus pescoços. Droga, Droga…


 — Vamos, anda! —  o outro homem gritou.


Mas… o seu rosto cansado, o seu semblante triste. Eu senti uma pontada de dor em meu coração, porém verdadeiramente, eu senti uma agonia em meu corpo, algo como o desespero. De um instante ansiedade. Algo que no fundo da minha alma pedia que o ajudasse. A minha vontade era correr e resistir, mas isso só pioraria tudo…


olha o que eu fiz com você…


e então, outra vez, alguém se machucou para me salvar.


O quarto escuro se fez luzidio e agradeci por ser logo após a porta se fechar. A agonia que subiu pelo meu corpo foi-se para a cela. Uma luz roxa saiu diretamente de mim, assustando o restante de meu companheiros de cela. Minhas mãos brilhavam e talvez meus olhos também, e senti o calor transferindo-se para as correntes de meu pulso, metade de meu corpo estava em chamas, literalmente.


 — O que é isso?? —  Hoseok espantou-se. Mas foi como um aviso de que deveria  cessar logo.


 — Seu corpo está reagindo com a raiva —  Jin respondeu. Talvez conhecesse mais sobre as diversidade de bruxas do que eu.

Faíscas lançaram-se para ao meu redor, assim tentei me controlar. Afinal, eu não poderia gastar energia…


 — Por que Íris ainda não voltou? —  eu estava entrando em desespero, quando tudo que menos precisávamos era isso —  Por que… ainda não conseguimos fazer nada?


 — S/N, seus olhos… Acalme-se —  alertou Jin. Mas o calor das chamas não desceram. Eu não queria chorar, mas eu me sentia tão, mas tão cansada. Então espalhou-se mais.



Era a junção do meu tempo com tudo que acontecera, com meus medos, com meus pesadelos, com desespero… E quando isso acontecia eu enlouquecia, surtava…  


 — S/N! —  gritou Jin. Eu estava com tanto medo. Eu passei TANTO tempo com medo…

Tudo estava muito escuro, então deduzi que era de noite, mas outro reluzir apareceu, um por baixo da porta.


então minhas chamas retornaram com o susto da porta abrir. 


 —  Merda…  — Namjoon reclamou pela a atenção que chamei, ou só pela a situação.


O som estrambótico me fez resmungar, então era outro homem que havia entrado… Juntamente à Íris. Ele segurava em seu braço com mais cuidado que qualquer um aqui fez antes. Nós não falamos nada, não quando Íris sorriu estranhamente. E ambos permaneceram na porta.


 — Ei  — essa voz —  Vocês não vem? — eu sorri, sorri de alívio. Era Taehyung!


Mas como ele se soltou? Ou melhor… Onde conseguiu essas roupas? 


 — Como você... —  Hoseok abriu a boca para várias perguntas, mas não tínhamos tempo. Taehyung entrou apressado soltando Jin, em seguida Hoseok e Namjoon. Íris fora em mim.



Só então percebi o como meu corpo caía e estava fraco, eu fraquejava com cada passo, e minha respiração estava irregular. 


Quando saímos da cela observei o corredor extenso e escuro, apenas algumas tochas. Cada canto era ainda mais imundo e ratos perambulavam. Observei a luz lunar através de uma grade como janela.


 — Os guardas? —  Namjoon tropeçou antes que conseguisse se erguer. 


 — Tem apenas metade deles, o festival está iniciando neste momento. E nós demos uma solução    — Íris confiante respondeu. — O julgamento de Jungkook acabou de iniciar — murmurou enquanto seguíamos os dois até uma das escadas.


Um lugar muito rústico… E andar por aqui com tantos sons e farfalhares vindo de dentro por outras celas era desconfortável, outros presos gritavam para que nós os ajudassem, mas ninguém dirigiu uma só palavra. Uma algaravia iniciou e então andamos mais rápido.


Ao longe havia estreitas escadas, e logo Íris a subia, continuou:


 — Ainda não falaram sobre ele ser de Ryven. Precisamos tirá-lo de lá.


Observei cada canto, cada som, e cada batida de meu coração. Um silêncio, apenas nossos passos apressados.


 — Vocês estão escutando esse som? —  Namjoon parou de andar e nos interrompeu.


 — Não temos temp-


 — Não, espera! —  respondi. Meu corpo estremeceu, era um rugido, um ruivo alto e espesso, sentia — Eu não acredito —  comecei a rir.


Esse uivo! Eu reconheceria de qualquer lugar! Ele vinha através de umas das grades por lado de fora desse lugar. Não contive meu sorriso.


 — Este uivo! É o meu irmão! Jimin!


 — O quê? O que ele está fazendo aqui?  — Jin disse com uma voz preocupada.


 — Yoongi… Ele deve ter chamado ajuda. Ha, é claro! Ele sabia dos planos de Taehyung, deve saber onde iríamos.  — Íris riu, mas logo continuou andando rápido. — Vamos!



[JK POV] 



Não façam nada. 


Repetia diversas vezes para que as sombras se retirassem. Ou apenas ficassem quietas. 


— estique seu braço— forçaram minha cabeça contra o chão. Provavelmente porque não queria que olhasse ao redor. Mas consegui contabilizar ao menos algumas portas e janelas. Estiquei meu braço e arfei com o aperto. — Comece apresentando-se


Meu coração agitou-se, meu maxilar apertava firmemente e contraia-se. Eu estava me segurando ao máximo. Demorou alguns segundos até que conseguisse tomar uma decisão.


Eu estava com medo. Na verdade, apavorado. A partir do instante em que contasse meu nome… Quando vissem onde nasci… Então tudo acabaria. 


— você não vai falar??— Empurraram meu rosto contra o chão novamente, e então me fizeram levantar a cabeça me puxando pelo o cabelo.


Arrancariam informação de mim querendo ou não. 


Me fariam falar de um jeito ou outro. Mas… se eu tentasse escapar…


— Então faremos do jeito difícil — A voz do mesmo homem que me atingiu anteriormente continuou. 


—Argh!— minhas presas surgiram. Reclamei depois de me puxarem mais uma vez me forçando  erguido sobre joelhos. 


São 5 homens, a "plateia" atrás de você não será problema. —murmuram as sombras.  


Observei o homem puxar uma seringa do bolso. 


E então direcionar a mim. 




— Com licença! — Essa voz… arregalhei os olhos incrédulo—  eu poderia fazer uma pergunta a este homem? — Como Yoongi entrou aqui??


Permaneci  em mesma posição, então tentei não demonstrar nenhuma reação. Não era difícil, meu corpo estava muito cansado.  


 —Seja rápido — O juiz autorizou. Porém continuei de costas.  


[NARRADORA POV] 


Deve-se perceber a noite, e apesar do festival ter iniciado era difícil escutar algum som vindo de fora. Havia enormes janelas, tantas que por isso Jungkook apenas podia ficar em apenas uma posição.  Um calor repentino invadiu o local. Então antes que Yoongi fizesse sua tal pergunta, homens do clero o interromperam. 


— Que cheiro é esse? — reclamou um membro e então cutucando o juiz. 


— É fogo! — Um fogaréu; as paredes do local sucumbiu ao fogo. 


Todos que assistiam ao julgamento  levantaram-se.


 —Segurem  o julgado, vou chamar mais homens — O juiz levantou-se apressado. "Vou chamar mais homens", então realmente havia poucas pessoas no local.  


O homem de cabelos grisalhos se retirou do local e em direção a uma das portas juntamente ao clero, seus olhos estavam furiosos. Os homens que segurava Jungkook apertaram-o ainda mais forte e procuraram por invasores. Assim guardas invadiram o local. 


A fumaça preenchia o salão, e as pinturas da parede tornaram-se imperceptíveis. 


Jungkook deu um riso fino. 


— Então… — Mais fogo preencheu, e então o lugar extremamente chique brilhava em laranja em suas paredes à direita. O fogo subiu, mas não parecia corroer nada. Ao menos ninguém percebeu isso além de Jungkook, e claro, quem o fez. — continuando minha pergunta — Yoongi tossiu convencido — Você me perdoa? — Jeon levantou-se e então Yoongi saltou e estendeu uma espada. 


As sombras foram as primeiras, cortaram os rostos dos homens que o seguravam, e logo atravessou partes de suas peles. 


Pessoas gritaram e correram para uma só porta, onde deveria ser a saída. Mas um lobo entrou correndo e rugindo: Jimin cuidou que ninguém saísse. 


O olhar avermelhado e sedento de Jungkook descontou sua raiva nos guardas, enquanto Yoongi o amparava cravando a espada em suas pernas. 


A de cabelos brancos, vigorosamente, entrou no salão com um sorriso — até que assustador— e terminando de lançar as chamas de suas mãos encostadas na parede. Íris andou em direção a Jungkook junto com S/N, Taehyung, Jin, Hoseok, Namjoon. Porém, uma pessoa em especial estava impaciente: S/N correu em direção ao de cabelos vermelhos, saltando sobre seu corpo, ela o abraçou com o resto de forças que tinha. 


[S/N POV] 


Aquele abraço quente me vertia energia. Eu corri e recebi o maior alívio daquele dia. Seus braços pareciam tremer, mas me apertou forte e deitou o rosto em meu ombro. 


— Ah! Estou tão feliz...— disse em seu ouvido, então afastei-o para ver aquele rosto… Um cansado e machucado, mas perfeito. Olhar cada pedacinho dele era irresistível. 


—Vamos — ele sorriu com as mãos segurando em meu rosto, apertando um pouco minhas bochechas enquanto as segurava —temos que ir — Assenti. 



Corremos na mesma direção em que o amontoado de pessoas foram, onde, assustadas, se afastaram. E então vi aquele "lobinho" correndo em minha direção. Saltou sobre meu corpo me derrubando no chão, e então sorri quando voltou para sua forma humana. 


— Eu te amo!— falei alto em um riso.


— não acredito no que está fazendo!!— ele também ria, e então me deu uma mão  me ajudando a levantar. 


Todo o fogo ainda não tinha dissipado-se, e o salão esquentava cada vez mais. Alguns quadros chegaram a pegar fogo, mas fora isso estava tudo intacto.  

Era muito bom ver o rosto de Jimin, ver aqueles olhos verdes, mas… talvez podia ser melhor não aqui. 


— Vamos!— gritou Íris enquanto formarmos um círculo — segurem as mãos. — Iríamos  fazer uma travessia. 


—Mas onde vamos??— Hoseok apavorou-se. 


Mas não foi tempo suficiente para que Íris respondesse. Sua magia subiu por nosso corpo, sua concentração aumentou quando a ajudei dando minha mão a sua. Repetimos um feitiço, então o cheiro forte entrou em nossas narinas. Uma penumbra envolveu nosso olhar, e minha cabeça doeu, doeu demais. Eu não tinha tanta força, talvez Íris tenha percebido e por isso apertou mais forte minha mão para que eu me lembrasse que tinha que ajudá-la.


Mas… quando abri os olhos… Estávamos naquele campo, o campo de Ethen, à qual fui com Jungkook na lua sangrenta, estávamos  salvos! 


Fugimos…!


A lua me recebeu de braços abertos, apesar do frio que atingiu meu corpo, foi ótimo ver as estrelas, as árvores, ver… ninguém, sabe. Senti a natureza. 


Abri um enorme sorriso, e então Íris  e Taehyung arfaram, um arfar tão forte que deu para perceber seu cansaço em sua respiração e preocupação. 


—Conseguimos!


Notas Finais




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