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História Things You Didn'T Expect - No More Lies


Escrita por: Glocke

Notas do Autor


Oi pessoal! Já vi que não posso prometer nada, ante-ontem e ontem eu estive sem computador, por isso não postei o cap antes, e hoje quase que não posto por que minha internet caiu na hora do almoço e voltou só agora. Espero que o cap faça valer a espera e que eu possa melhorar um pouco a noite de vocês kk.

Um abraço enorme pra cada um de vocês e obrigado por tudo!

Esse cap serve como agradecimento pelos 100 favoritos, que espero conseguir hoje kkk.

Capítulo 33 - No More Lies


Capítulo 33 – No More Lies

~POV Barry~

“O que é que eu faço agora?!”

Essa era a única coisa que eu conseguia pensar naquela situação.

Meus poderes revelados da pior maneira possível, para pessoas que não me conheciam direito e sem nenhuma explicação que parecesse real... Tudo me indicava que esse encontro inesperado acabaria de uma forma não tão amigável.

Caitlin: Barry, me explica o que está acontecendo aqui...

Caitlin estava muito mais séria do que o normal, ela e o “Team Kid Flash” pareciam muito alarmados, e com razão. Um velocista desconhecido tinha acabado de acionar todos os alarmes e entrado de qualquer jeito na base deles.

Respirei fundo olhando todos aqueles rostos familiares e levantei meus braços na altura da cabeça.

Barry: Eu não estou aqui pra machucar ninguém... E nem queria contar tudo isso dessa forma, mas já que não houve chance pra uma conversa mais tranquila eu vou contar logo tudo. Sem mais mentiras. Eu só peço paciência e um pouco de tempo. Minha história é um pouco longa.

O homem que Cisco manteve contido, se aproximou de mim e disse.

Wally: Demore quando precisar, temos todo o tempo do mundo pra entender sua “história” – Disse ele friamente – Wally West, e você? – Disse estendendo a mão pra que eu a apertasse.

Meus olhos focaram imediatamente Iris, e comparando os traços do rosto dos dois não restavam dúvidas que eles eram irmãos.

Barry: Prazer, eu sou Barry... Allen. – Disse apertando a mão dele.

Falei com todos na sala (inclusive com os que já me conheciam do CCPD como Eddie e Joe) e andei um pouco pelo córtex revendo tudo que estava praticamente do mesmo jeito que era na minha linha do tempo.

Cisco: Algo de errado com nossa sala? – Disse ele achando estranho meu modo de agir.

Barry: Não – Ri um pouco – Nada de errado, ela só está mais parecida com o que era antes do que eu imaginei...

Eddie: Com o que era antes? Você nunca veio aqui, como pode saber como ela era antes?

Barry: Bem... Essa é a parte longa da história, como eu posso começar...

Num canto de parede eu vi um quadro de vidro com uma caneta e me veio à mente que “desenhar” era o mais simples a ser feito.

Me aproximei dele e disse.

Barry: Posso usar?

Wally: Pega ai.

Trouxe o quadro pro meio da sala e comecei a pensar por onde eu começaria. Enquanto isso eu ouvi Iris dizer.

Iris: Wally, não é meio suspeito nós confiarmos num cara que simplesmente surgiu do nada aqui na nossa base? Ele pode ser inimigo! – Disse ela baixo.

Wally: Bem... Ele não mostrou nenhum sinal de hostilidade, mas se por acaso ele quiser atacar vocês, meus reflexos estarão prontos pra qualquer coisa.

Quando Wally falou sobre seus reflexos eu soube por onde começar, e já que ele era um velocista ele iria me entender.

Barry: Wally, quão rápido você já conseguiu correr?

Wally: Bem rápido... Depende de quão rápido você está falando...

Barry: Rápido o suficiente para quebrar a barreira do tempo...

Toda a sala se calou como se não acreditassem no que eu havia dito.

Wally: Cara, super velocidade e meta-humanos eu entendo, mas viagem no tempo... acho meio difícil de acontecer...

Barry: Acredite em mim... Eu pensava da mesma forma até alguns meses atrás.

Comecei a desenhar no quadro toda a linha do tempo. Contei sobre o assassinato da minha mãe, do Flash Reverso, e da singularidade que acabou aparecendo na minha linha do tempo.

Falei sobre meu eu do futuro e como ele se sacrificou pra que eu pudesse sobreviver, mas que por algum efeito colateral eu acabei viajando no tempo. Falei também que conhecia cada um deles da minha linha do tempo, e disse como eles eram da forma que eu os conhecia e pouco a pouco percebi que eles começaram a acreditar mais em mim.

Barry:...Bem depois de tudo isso eu vim parar aqui, e não sei como voltar. Eu esperava ter ajuda de vocês ou de alguns dos meus amigos de Starling City...

Cisco: Starling City?! A Starling City cheia de ladrões e assassinos que dominaram a cidade?

Barry: Starling está assim?! Bem... Ela nunca foi um lugar muito alegre, mas pelo menos na minha linha do tempo as coisas não estavam tão ferradas assim.

Cisco: Infelizmente pelo azar dos seus amigos... As coisas estão bem ruins. Vem cá, deixa eu te mostrar as ultimas imagens que recebemos de lá.

Cisco me levou até uma das telas do córtex e deu play em uma gravação.

Ela mostrava Starling em chamas com vários prédios quebrados e centenas de bandidos de todos os tipos rondando pela cidade.

Cisco: Isso não é o pior, como se não bastasse bandidos assustando a população, quem mais os assusta é um cara de capuz que sai por aí torturando e matando bandidos. Olha isso.

Quando eu ouvi “um cara de capuz” eu me enchi de esperanças. Finalmente alguém que eu conhecia que pelo menos fazia o mesmo que antes, mesmo que... Um pouco mais agressivo.

Mas logo essa esperança sumiu, quando eu vi um cara muito forte (mais forte fisicamente do que Oliver era) com uma roupa verde quase preta, atacando bandidos aleatoriamente sem fazer perguntas ou nada parecido. Ele simplesmente parecia se entreter com o sofrimento deles. Algo que o Oliver que eu conheço nunca faria.

Cisco: Esse cara daí parece ser um dos piores...

Barry: Por incrível que pareça esse cara, na minha linha do tempo, é um dos heróis..., mas eu nunca o vi desse jeito.

Cisco: Pois é, meu amigo ligeirinho... seu amigo gosta bastante de matar pessoas.

Nesse momento o alarme do córtex tocou sinalizando que algo estava acontecendo no centro.

Wally: Então Barry, ouvimos sua história, mas ainda precisamos fazer alguns testes em você para finalmente confiarmos de verdade em tudo que você disser. Caitlin, você pode fazer os testes para procurar traços da força de aceleração no corpo dele?

Caitlin: Posso sim.

Wally: Vou dar uma olhada rápida para saber qual o problema e já volto. Eddie, vai lá no CCPD por favor, para ver se tem qualquer informação da polícia que eu possa usar. Pai, acho melhor ter o senhor perto de mim, seu instinto policial me salvou mais vezes do que eu quero admitir. – Disse ele rindo – Volto logo, tomara que dê tudo certo por aqui.

Os minutos que se passaram após Wally ter saído foram os mais longos da minha vida.

Ninguém se olhava nos olhos ou trocava alguma palavra. Apenas Iris falou um pouco quando disse que iria voltar para o Jornal e Caitlin quando pedia pra Cisco passar algum instrumento para que ela pudesse me examinar.

Barry: Cait... eu sei que eu errei em não te contar, mas eu não fiz por mal...

Caitlin: Eu sei disso... E nem desconfio que você esteja mentindo, por que de certa forma eu acreditei em tudo que você disse.... Eu só me pergunto quanto tempo levaria para você me contar se não fosse esse acidente de agora. O problema não é que eu não confie em você, é que eu não sei o quanto você confia em mim...

Barry: Cait, não é isso... você ouviu o quão complicado de entender era a minha história, isso me fez achar que você duvidaria de mim também. Me desculpa?

Cait: Desculpo sim, pode deixar, agora já sabe que pode contar comigo nessas horas estranhas – Disse ela rindo -, mas falando nisso... por que você correu para cá?!

Barry: MEU DEUS!! Sua mãe tava doida atrás de você e me fez te procurar, por isso eu vim correndo achando que ia te encontrar aqui. Deixa eu ligar pra ela pra você se explicar.

Entreguei o meu celular a ela e depois de alguns segundos a mãe dela atendeu.

Caitlin: Mãe calma eu tô bem, só perdi a hora no trabalho. – Não mãe, eu não fui assaltada – Sim mãe, o Barry tá aqui comigo, esse é o número dele lembra? – Não mãe, essa voz irritada não é por que eu briguei com ele – Tá certo, já viu que eu to bem né? Mais tarde a gente se fala em casa, beijo!.

Ela riu assim que desligou o telefone e depois disso eu ela e Cisco ficamos conversando enquanto o resultado dos meus exames saia.

 

Quase uma hora depois e nenhum sinal do Wally, Cisco achou melhor ligar pra o comunicador dele, pra saber se ele tinha resolvido ir direto pra casa depois de resolver o problema no centro, mas o comunicador não deu sinal.

Depois de bons minutos tentando, o alarme tocou novamente na mesma região que Wally tinha ido verificar.

Cisco correu pra mesa e ativou as câmeras da área. Nelas eu vi um velho conhecido meu, alguém que eu esperava não rever nem tão cedo... O Flash Reverso.

Fim do Cap. 33


Notas Finais


E ai, aprovado? espero que tenham gostado e dessa vez não vou prometer data pra o cap sair kkk, só dou a certeza que essa história está longe de acabar.


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