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História This is Love... Or fun? - Its Okay Not To Be Okay


Escrita por: mitchieqi e annabelitt

Notas do Autor


TILOFEEEEEEEEEEERS!
CARALHO, DEMORAMO MUUUUITO PRA POSTAR, MEU DEUS.
ATÉ EU (ANNE) FIQUEI DESESPERADA AP´SAL~PAWLD´
~ RESPIRA

Esse capítulo é meio triste, dependendo do seu jeito de ler. Mas enfim, dramático e tretoso. Bora ler!

Capítulo 8 - Its Okay Not To Be Okay


Mike's POV

O banheiro está vazio, o que eu considero meio raro. Encaro meu rosto no espelho: uma mistura de expressões que envolviam choque, raiva e tristeza. Eu não sei por que eu estou sentindo isso! Estou tremendo, tentando me controlar. Não pareço conhecer meu corpo e meus sentimentos.

Abro a torneira e jogo água em meu rosto. O esfrego com tanta força que quando abro os olhos, vejo bolinhas coloridas rodeando tudo que vejo. Arranco alguns papeis do suporte e seco meu rosto, respirando fundo. Calma, Mikhael.

Passo a mãos pelos meus cabelos, ajeito minha roupa e encaro meu reflexo no espelho. Respiro fundo e treino um sorriso de “eu estou bem”. Quero entender o por que de estar me sentindo assim. Eu não me entendo!

─ O Mike correu pro banheiro, Batista! ─ ouço Jv dizer.

No mesmo instante, corro para uma cabine vazia e fecho a porta. Subo na tampa do vaso sanitário para que meus pés não fiquem visíveis debaixo da porta.

Batista's POV

Foi muito estranho quando Mike saiu correndo e derrubou a lata de refrigerante. Automaticamente, eu associei isso ao beijo do Pac e da Maria. Claro que eu estou preocupado, já que foi tipo, bizarro. Naquele mesmo instante, puxei o braço de Jv e o ele veio comigo até o banheiro, onde parece que Mike entrou.

─ Mike? ─ chamamos em uníssono.

Olhamos por baixo das portas, mas não havia ninguém.

─ Mike, se você estiver dentro de alguma porta, por favor, saia ─ falo, encarando todas as portas. Espero, mas nada acontece. Um completo silêncio.

Jv senta no balcão da pia, totalmente a vontade.

─ Eu tenho certeza que ele entrou aqui ─ diz, balançando as pernas. ─ Vamos esperar ele sair.

─ Acha que ele reagiu assim por causa do beijo Marik? ─ pergunto, sentando ao seu lado.

─ Acho, sim. E se ele estiver apaixonado pelo Pac?

─ Mike e Pac estão bem unidos ultimamente, sei não.

Quando vou descer, apoio minha mão em cima da de Jv, por descuido. Penso em tirá-la rapidamente, mas eu a seguro em vez disso. Estou segurando sua mão? Oh, Deus.

─ Batista…?

─ É…

Solto-a sem jeito e caminho até a porta.

─ Melhor voltarmos, acho que o Mike não está aqui ─ mudo de assunto. Estou tremendo, com o coração meio acelerado. Por que eu fiz aquilo?

Ele desce e vem até mim. Tão perto que eu consigo sentir o cheiro do seu perfume.

─ Mike é dever do Pac. Eu e você temos coisas a tratar ─ fala e passa o braço na minha frente, girando a maçaneta da porta e a abrindo. Com o tom que ele fala, sinto um calafrio.

Que diabos está acontecendo nesse banheiro?

Passo pela porta e ele vem atrás.

Pac's POV

Quando o beijo acabou, ouvi algo caindo e quando decidi olhar, vi alguém correndo. Olhei diretamente para Jv e Batista, mas Mike não estava lá. Encarei Maria confuso, enquanto ela sorria. Quando percebi, os meninos sussurravam algo com “Mike?” e saíram. Era Mike.

─ Mitw destruído ─ Muca diz para a câmera. ─ Aguentem esse beijo Marik, galera.

Demoro um pouco para voltar a realidade.

─ O quê? ─ digo, confuso.

─Já que o Pac tá meio fumado, vamos achar algum BV pra tirar ─ ele diz e se afasta com toda a equipe.

Sinto-me inseguro. Maria é uma bruxa. Estou preocupado com o que houve com Mike, tenho que achá-lo. Quando movo meus pés para ir procurar Mike, Maria me puxa pela minha mão, disfarçadamente.

─ Você vai ficar aqui comigo ─ sussurra perto do meu ouvido, ameaçadora.

─ Então você vem comigo.

Saio andando o mais rápido possível e ela quase precisa correr por causa do salto alto. Para onde ele por ter ido? Olho para todos os stands que eu passo, procurando por Mike.

─ Pac! ─ Jv aparece, chamando. ─ Já sei o que vai perguntar. Ele está no banheiro.

─ Ele não está, Jv! ─ Batista protesta.

─ Tá, sim! Vai dizer que não ouviu a respiração dele?

─ Agora você é um cachorro?

─ Gente! Ei, alô! ─ falo alto, entrando no meio dos dois. Eles discutiriam isso por minutos, se alguém deixasse. Ultimamente, eles ficam criando guerrinhas bobas, parecem até um casal. ─ Qual banheiro?

─ Aquele lá ─ Jv aponta. O banheiro está há 10 metros de nós.

─ Valeu ─ digo e me apresso, começando a correr.

Percebo que Maria segue andando, o que me faz estar muito na frente dela. É uma emoção estranha estar correndo em direção ao banheiro em busca do seu amigo quando ele simplesmente decide correr para lá depois que você beija sua namorada do mal. Paro de correr quando chego perto da porta e respiro fundo antes de abri-la. Mike está saindo de uma das cabines e se assusta ao me ver.

─ Pac ─ diz e dá um sorriso.

Fecho a porta atrás de mim.

─ Esse sorriso enganaria qualquer um, mas não a mim ─ digo, percebendo que seus olhos estão tristes.

─ Você não é qualquer um.

Sinto algo se amontoar na minha garganta. Seguro um choro súbito. Preciso me controlar. Dói o ver assim, dói muito, ainda mais imaginando o motivo. Chego próximo dele e o encaro nos olhos. Seus olhos encontram o meu e tento decifra-los, como se me pudessem me dizer algo.

─ O que houve? ─ pergunto baixo, em tom triste.

─ Eu não sei o que está acontecendo comigo ─ ele sussurra com um tom que dói. Um tom tão profundo que juntando com seu olhar, machucam. Engulo em seco. Eu o abraço sem dizer nada. Sinto sua cabeça desabar em meu ombro. O abraço é tão protetor que minhas emoções se embaraçam. Quantas vezes senti isso por alguém? Nenhuma. Mike, você é meu embaraçador de sentimentos particular.

─ Está tudo bem ─ asseguro, desfaço o abraço e dou um sorriso.

─ Eu não quero ficar aqui ─ diz, levantando as sobrancelhas. ─ Vou fazer isso pelos inscritos.

─ Não precisa fazer isso por eles, faça por mim.

Maria interrompe todo o momento, colocando metade do corpo para dentro do banheiro. Ela aplaude e quase grita, estérica:

─ Bravo, bravo! ─ ela dá uma gargalhada alta e falsa. ─ Oh, Mike, desculpe. Você não entende que o Pac nunca vai te dar bola? Como você se ilude ─ diz falsamente. Cerro meu punho. ─ Tarik, meu amor, saia de perto desse estranho.

─ Oh, Maria, desculpe. Você não entende que o Pac nunca vai te dar bola? Como você se ilude ─ Mike repete o que ela diz, zombando. Seu tom é fino e engraçado, modificando os nomes.  -─Tarik, meu amor, saia de perto dessa estranha.

Não aguento e começo a rir. Foi um erro eu ter dado essa risada, Maria acaba de me dar um tapa. O tapa em si não dói, o que faz efeito na minha pele são as unhas enormes dessa psicopata. Mike chega a se afastar quando vê o tapa. Seus olhos agora esbanjam raiva. Ele sai batendo a porta, deixando eu e Maria sozinhos. Acho que ele entendeu que uma treta viria.

─ Você me deu um tapa? ─ digo pausadamente, sentindo minha bochecha ferver.

─ Me respeite, Tarik.

─ Te respeitar? ─ ouso rir novamente. ─ Quantas vezes você me respeitou? Ah, é. Nenhuma.

─ Você não me entende? Eu quero o melhor para nós, seu idiota! ─ grita, quase consigo ver fumaça sair de suas orelhas.

─ Você só está causando o pior, Maria! Saia daqui, eu não quero mais te ver. Se você veio aqui só para estragar tudo, é melhor que saia. Conversaremos melhor no hotel, mas agora, não.

─ Você não pode fazer isso comigo! ─ protesta, chorando. ─ Nascemos para ficarmos juntos.

Por mais difícil que seja, sinto pena por ver ela chorando. Não posso dizer se são lágrimas verdadeiras ou se são para causar pena. É um motivo muito bobo para se chorar. Tento abraça-la, para a fazer sentir que está tudo bem, mas ela me empurra com força.

─ Maria, não chore - digo, chegando perto dela. ─ É para o nosso próprio bem. Só por hoje, okay? Ainda estamos juntos.

Ela seca as lágrimas com as mãos e esconde o rosto com o cabelo. Por mais que eu não sinta tanta coisa por Maria, estar passando por esse momento me causa uma tristeza. Vou até ela e a abraço, dessa vez, ela não reage.

─ Eu vou ficar aqui, mas não irei chegar perto de você─ diz com a voz trêmula e desfaz o abraço. Não me encara em nenhum momento. Eu a assisto sair pela porta. Cerro os dentes e fico alguns segundos aqui paralisado, encarando a madeira rústica da porta. Acabei de ser atingido por um turbilhão de sentimentos e sensações. Meu coração dói. Dói por Mike e por Maria. Eu sou algum tipo de monstro?

Saindo dessa paralisia doentia, caminho até a porta e finalmente saio do banheiro. Dou de cara com Mike, Batista e Jv me encarando. Batista lança a cabeça para a direção em que Maria saiu, fazendo-me imaginar um "?" em cima de sua cabeça.

─ Pac, o que aconteceu? ─ Mike pergunta.

─ Vejo vocês depois ─ digo de cabeça baixa.

Saio de perto de meus amigos e caminho rumo a um stand pouco movimentado. Preciso ficar sozinho um pouco.

Maria's POV

Pac é um tolo de pensar que eu saíria daqui só por causa do amiguinho dele. Tenho lá meus problemas em sempre criar alguma confusão, mas querendo ou não, sou eu quem deve comandar meu namorado. Meu plano para humilha-los hoje, aqui na BGS, está de pé. Só estou aguardando um momento certo para fazê-lo. Sou vingativa, sim.

Moon's POV

─ Jv, o que aconteceu exatamente? ─ pergunto, confusa.

─ A Maria brigou com o Pac, não entendi exatamente o por quê ─ responde ele.

─ Nossa, vocês viram alguma coisa? Ela o agrediu?

─ Pelo o que parece deu um tapa no rosto dele ─ faço uma cara de surpresa. Nunca pensei que Maria faria algo assim, ela é tão boa. Talvez eu não a conheça tão bem.

─ Dessa vez ela passou dos limites.

─ Concordo totalmente...

Nos encaramos por alguns segundos. Ele me abraça de lado, envolvendo-me em seus braços enquanto fico olhando para um banco logo a frente. Por coincidência, vejo uma silhueta escura, arrumando o cabelo para cima, quem mais poderia ser? Cutuco Jv, na procura de uma atenção maior.

─ O que foi, Moon? ─ indaga.

─ Olha lá ─ aponto para o banco na minha direção ─ É o Mike, tenho certeza absoluta.

─ Também tenho. Vem, vamos ─ ele pega minha mão e me leva para perto do banco, e se revela o rosto do nosso querido amigo.

─ Mike, o que houve? ─ pergunto, preocupada.

─ Nada pra se preocupar, me deixem ─ diz, dobrando suas pernas e abraçando-as.

─ Não. Não vamos te deixar até que explique por que você está desse jeito. Tem fãs querendo nos conhecer, fica assim não.

─ Está tudo bem não estar bem.

─ Mike, por favor ─ imploro. É horrível vê-lo assim.

─ É o Pac. Me sinto mal por sua causa, okay? Ela não sabe o que tem, o que está perdendo. Você não viu o tapa! Eu vi.

─ Mesmo que não tenha visto, imagino como deve ter sido ─ eu e Jv nos entreolhamos.

─ Vocês não entendem. Ele é meu melhor amigo. A decisão é dele, e eu a respeito independente de qual for... Mas eu me preocupo, e muito.

─ Sim, mas Pac tem 20 anos! Sabe muito bem como a vida é, Mike. Agora venha ─ Jv estende a mão para ele.

Pac's POV

Fico encostado na parede do fundo do stand. Estou muito confuso agora. Fiz Maria chorar, levei um tapa, Mike está triste e a culpa de tudo isso foi minha. Como resolverei esse problema? Calma, Tarik. É só fingir que nada está acontecendo.
Respiro, aliviando-me. Sinto que estou mais calmo. Tudo que eu preciso é ter calma ─ ou fingir que tenho ela. Recomponho-me e fingo estar interessado em olhar alguns jogos que estão a venda. 

Colocando na minha cabeça de que tudo ficará bem, saio do stand. As pessoas ao redor estão focadas em seus rumos, eu deveria fazer isso também. Bagunço meu cabelo, respiro fundo e caminho em frente. Nem é preciso encontrar meus amigos, porque eles já estão correndo em minha direção. Mike é o que corre na frente, vencendo o Batista, o Jv e a Moon. Ao contrário do que eu esperava, ele me abraça, como se fosse um reencontro. Começo a sorrir pelo ato inesperado. É como se estivéssemos dias sem nos ver, mas fora isso, é um abraço muito gostoso.

─ Eu estava com medo ─ diz, com a voz fraca.

Desfazemos o abraço.

─ Medo do que, moço? ─ questiono. Sinto minhas mãos tremerem por algum motivo que eu ainda não descobri.

─ Que você fizesse algo… Sei lá ─ responde, sem jeito.

Dou um sorriso. Por mais que as coisas fiquem estranhas, sabemos que temos um ao outro, eu sinto isso. Percebo que Mike está mais leve, mais calmo.

─ Está tudo bem ─ asseguro. Ele ─ O dia ficará melhor.

─ Claro que ficará! Receberemos tanto amor dos nossos inscritos ─ Jv interrompe e fica entre eu e Mike, em seguida, passa um de seus braços por trás de minha nuca e o outro,  por trás da nuca de Mike. ─ Vamos, meus pombinhos.

Jv começa a andar, forçando nós a irmos na mesma direção. Moon e Batista apenas dão risada e nos seguem. Não quero pensar em Maria ou na minha vida, se eu fizesse isso, seria melhor deitar no chão e chorar. Os amigos são uma das partes mais importantes da vida, não são? Estou com eles agora, isso já me deixa aliviado e melhor. Se eu encontrar Maria por aí, terei que enfrentar ou simplesmente ignorar. Quando minha mente ousar pensar nessa tal pessoa, a forçarei até que pense em outra coisa ─ nem que seja para pensar como as seriais podem ter filhos. Troco olhares com o Mike e então, rimos.


Notas Finais


Ontem foi aniversário da Isa, genteeeeeee! 13 anos dela, glr. ELA TEVE O MELHOR ANIVERSÁRIO POSSÍVEL! Ganhou parabens dos moços, teve 2M do TC e os meus presentes, pq eles foram divos, huashau

TC 2M, YEEEEEEEEEEEH! GRITEI, MORRI.

Gostaram, vidas?
Até o próximo, :3333333


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