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História This is real - Capitulo 16


Escrita por: IraeRodrigues14

Capítulo 16 - Capitulo 16


Fanfic / Fanfiction This is real - Capitulo 16

...

Despertei assim que o dia amanheceu, Dylan ainda estava dormindo. Assim que eu coloquei os pés no chão, percebi que ainda estava doendo bastante. Após me recompor, fui até a cozinha com uma dificuldade que não me agradou, pelo fato do meu pé não estar recuperado. Comecei a juntar os cacos de vidro que estavam espalhados por todo o chão, e assim que terminei, comecei a preparar o café.

Eu comecei a sentir fortes pontadas em meu pé e uma terrível ardência.

-O que você está fazendo? –Perguntou Dylan assustado, vindo em minha direção.

-Só estou preparando um café rápido...por que tenho que ir para casa.

-Nós não vamos para a sua casa. Vamos ao hospital; foi o acordo que fizemos. –Disse Dylan guiando-me até o sofá.

-Dylan eu já estou terminando de preparar o café. Não precisa tanto...

-Esse corte está profundo Isa, e você está forçando seu pé no chão sem ele estar curado, isso deve causar algum problema.

-Dylan! Eu estou bem.

-Não...não está. Eu vou colocar uma blusa e já volto para te levar ao hospital.

-Dylan...a gente tem que ir mesmo? A minha mãe vai enlouquecer...

-Nós iremos sim.

Dylan deixou-me sozinha na sala e ao olhar ao redor, vi um quadro bem bonito e misterioso ao lado da porta de entrada. Não consegui me conter e fui examina-lo. Era um quadro com uns riscos estranhos e meio sombrio, após observa-lo por um tempo, vi um enorme lobo desenhado. Parecia o tipo de quadro do qual se podia ver vários outros animais ou objetos.

“-TOC...TOC...TOC...”

Como eu já estava ao lado da porta, abri de imediato.

-Isabel? O que está fazendo aqui? –Perguntou Alex, irritado.

-Eu...

-Que cheiro é esse? Você está sangrando? –Indagou Alex.

-Eu...machuquei meu pé...

Alex revirou seus olhos e os apertou com força, logo comprimiu suas mãos e então antes que eu pudesse perguntar algo, Dylan já estava ao meu lado.

-O que está fazendo na minha casa? –Perguntou Dylan nervoso.

Alex continuou reprimindo-se com seus olhos fechados. Dylan encarou-me e então inalou bem fundo. Logo ele percebeu algo que eu não havia reparado e arregalou os olhos, puxando-me para longe da porta.

-Você precisar ir embora. –Disse Dylan.

Antes que Dylan fechasse a porta, Alex já havia desaparecido.

-Dylan o que foi isso?

-Não importa... temos que ir ao hospital.

-Tem certeza?

-Absoluta.

Assim que entramos no carro, Dylan acelerou...

-Por que está indo tão rápido? –Perguntei

-Por que já deveríamos ter ido ao hospital ontem... então toda velocidade é essencial.

-Dylan eu já estou bem...não precisa disso tudo.

-Isabel, você vai ao hospital... não adianta ficar tentando me convencer, isso não vai funcionar.

Apenas emburrei a cara e durante todo percurso, permanecemos calados.

Assim que chegamos ao hospital, minha mãe cruzou conosco na entrada do hospital...

-Filha! Por que está aqui? Meu deus o que aconteceu com você?

-Nada mãe...eu só... – antes que eu pudesse finalizar, Dylan interrompeu-me.

-Ela está com um grande corte no pé...e parece...profundo. –Disse Dylan.

-Meu Deus Isabel! Como foi que isso aconteceu? –Disse minha mãe, agachando para examinar a sola do meu pé, fazendo com que eu me desiquilibrasse e apoiasse em Dylan.

-Maria! Traga uma maca aqui por favor! Minha filha está ferida... –Disse minha mãe, indo até o balcão de recepção do hospital.

-Viu... eu disse que ela era exagerada... –Sussurrei para Dylan, que ainda me ajudava a me equilibrar.

-Eu percebi...só não imaginei que fosse tão exagerada...

Antes que eu pudesse aguardar mais, eu já estava em um dos quartos do hospital e minha mãe já estava com a bandeja preparando os materiais para fazer o curativo.

-Você teve sorte de o hospital estar vazio hoje senhorita Isabel. O que você fez com esse pé?

-Eu...quebrei...um copo...e pisei sem querer.... –Disse, com Dylan me encarando.

-Está bem profundo... precisará de alguns pontos...

-Ah? Não mãe! Eu estou bem! Isso vai curar rapidinho! Não precisa de pontos! –Falei, revelando meu pavor por agulhas.

Dylan olhou para mim desentendido...

-Ela sempre foi assim... tem pavor de agulhas! –Disse minha mãe sorrindo.

-Não é bem assim...

-É assim sim dona Isabel! Você corria por todo o hospital quando era menor, só para não tomar uma injeção! E quando a gente finalmente conseguia te achar... eram sempre necessárias umas quatro pessoas para segurar você... –Disse minha mãe, gargalhando.

Dylan sorriu e abaixou a cabeça.

-Mãe! Para com isso! –Falei, super sem graça.

-E esse bonitão aí... quem é? –Disse minha mãe, olhando para Dylan e em seguida para mim.

Fiquei intacta e antes que eu pudesse responder, Dylan levantou-se do sofá que estava no quarto e foi até minha mãe com a mão estendida.

-Me desculpe pela falta de educação... eu sou Dylan e estudo na mesma escola que a sua filha.

Minha mãe tocou a mão estendida de Dylan com um enorme sorriso.

-Além de bonitão... é educado. É um prazer conhece-lo Dylan, eu me chamo Carla.

Dylan apenas reverenciou com a cabeça...

-E então...quando vocês começaram a namorar? –Perguntou minha mãe.

-Mãe! Para com isso! Não estamos namorando! Somos só...amigos. –Disse nervosa.

Assim que olhei para Dylan, vi um sorriso escapar no canto dos lábios.

-Como está se sentindo querida? –Disse Maria entrando no quarto.

-Maria! Isabel, essa é Maria...somos amigas desde que...me mudei para cá... –Disse minha mãe, sorrindo.

-É um prazer te conhecer Maria... e obrigada, eu estou me sentindo melhor.

-Ah ! Eu já ia me esquecendo...esse bonitão é o Dylan! Namo...ops! Quer dizer... “sorriu” amigo da Isa. –Disse minha mãe.

-Oi Dylan! Você é mesmo bonitão! –Sorriu Maria.

Maria, era uma senhora gordinha e com cabelos brancos. Parecia ser bem simpática e engraçada.

-Acho que terminamos!

-Sério? –Perguntei aliviada.

-Eu apliquei anestesia...por isso não sentiu a dor... mas, agora você deve sentir um pouco de sono... deveria ligar para o seu chefe e avisar que está de atestado por sete dias; e caso seu pé não tenha cicatrizado, ficará mais dias em casa. –Informou, minha mãe.

-O que? Eu não posso mãe! Eu serei demitida!

-Claro que não! Você está louca? Tem o direito de se machucar! E o seu chefe não deve ser tão ruim assim... –Disse minha mãe.

-Meu deus... eu não sei não...

-Eu vou chamar um táxi... deixei meu carro no concerto...está com problema na bateria. –Falou minha mãe.

-Não é preciso... eu levo vocês... –Disse Dylan.

-Sério? Você dirige?! Seria ótimo!! Obrigada! –Sorriu minha mãe.



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