História This is War!! - Primeiro Contato

          “Tudo começou na noite de réveillon de 2013, estávamos todos em casa, eu, meus pais, meu irmão. meu namorado me ligou, marcou comigo ás 00h00min lá em casa, esperei, juro que esperei até amanhecer, e nada dele aparecer.

Meus pais já haviam dormido e acordado novamente, eu estava lá na varanda esperando-o incansavelmente, até que minha mãe chegou até mim, e disse a frase que eu passei a noite inteira rezando para não ouvir.

-filha ele não vem!

Não queria acreditar, ele nunca havia feito isso antes, era sempre muito pontual, um dia ousou a dizer que se alguma vez ele atrasasse era para que eu ficasse preocupada, algo de grave havia acontecido. Aquelas palavras dele rodava em meus pensamentos, estava preocupada, meu peito apertava, algo de ruim havia acontecido com ele.

Tentei dormir um pouco, não consegui, antes das 13h00min já estava de pé.
 resolvi ligar para a casa dele, seu pai disse que pensava que ele estava comigo, aí me desesperei.

Os dias se passaram e nenhuma notícia dele, estava desaparecido há três semana, nesse período não comia, mal bebia água. Meus pais estavam cada vez mais preocupados, se não o encontrassem logo, algo de ruim poderia acontecer comigo. Foi o que aconteceu!

Completava um mês do desaparecimento dele e 24 horas que eu tinha sido internada no CTI, meu corpo já não respondia por meus comandos, não tinha força, para sequer abrir os olhos, os médicos já estavam preparando meus pais para o pior.   

Anoiteceu, e a cada hora que se passava sentia minhas forças cada vez mais se acabando. Em certa hora senti um arrepio aterrorizante passar por cada parte de meu corpo, pressentia alguém ao meu lado, alguém que nunca havia visto, senti também seus lábios gelados quase que congelantes tocar meu pescoço como se quisesse mordê-lo, estava aterrorizada, entretanto não tinha força para sequer abrir os olhos. Suas mãos eram tão frias quanto os seus lábios, essas que envolveram meu pescoço, sua boca calmamente se abria como se fosse me morder.

De repente algo aconteceu, aquela pessoa misteriosa e aterrorizante desapareceu alguém havia entrado no quarto, e pelos passos já sabia quem era.”

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-inferno! Desgraçado! –diz ele entrando transtornado.

-meu filho o que aconteceu? – fala a mulher indo para perto dele.

-aquele desgraçado me interrompeu. –diz batendo na mesa fazendo-a tremer por inteiro.

-você não conseguiu?

-não! Aquele humano desgraçado me atrapalhou! –diz ele se voltando para ela.

-se acalme outra hora, amanhã você consegue!

-não tem amanhã, ela está morrendo não passa dessa noite! –diz ele olhando-a nos olhos.

-então esqueça, ela não é a única humana da terra, tem muitos humanos com sangue tão bom quanto o dela, ou melhor.

-você não entende! Eu quero o sangue dela! O dela! –ele grita socando novamente a mão sobre a mesa e saindo.

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-Denny, Denny, meu amor não faça isso comigo, volte, por favor, volte! –aclamava o rapaz chorando sobre o corpo de Denny, que adormecia.

“Era ele, meu amor, ele apareceu, ele voltou, estava ali do meu lado aclamando por minha vida, queria voltar, queria vê-lo, não podia morrer, agora não podia me render. Mas talvez já fosse tarde, meu corpo já não tinha mais forças para lutar, a cada instante sentia meu corpo cada vez mais distante de minha alma, era tarde, minha morte já era futuro certo.

Após alguns instantes senti um forte mal-estar sobre todo meu corpo, tudo escureceu ainda mais, não sentia mais meu corpo, minhas forças havia se acabado, meu peito já não batia mais, ele aclamava por ar com estrema dificuldade. As máquinas avisaram  os médicos e quem mais estivesse por ali, meu corpo já não respondia  mais, estava chegando o fim, minha vida estava se encerrando por ali, o livro acabou, minha historia havia chegado ao fim!”

-Denny, Denny, não faça isso, Denny não! –gritava, aclamava, chorava o rapaz, sacudindo o corpo de Denny, enquanto suas lágrimas escorriam pelo corpo dela. – meu amor, eu voltei por você! Não faça, não faça isso comigo, não faça isso com você, volte! –gritava intensamente o rapaz, seus gritos ecoavam por todo o hospital.

“É o fim, tudo se apagou, não sentia mais meu corpo, estava morta! De repente algo aconteceu, comecei a ouvir gritos aclamações, daquela pessoa que tanto amo, não sei o que aconteceu só sei que algo aconteceu.

Acordei no outro dia num quarto de hospital, não era mais o CTI, estava fraca, mas viva, isso que importava. Ao abrir os olhos vi aquele que tanto queria que tanto almejei durante todos esses dias, era ele Tom  o meu amor, o meu namorado!”

-Tom? –praticamente sussurrei já que não tinha força quase que alguma.

-eu to aqui! –ele disse passando a mão em meu rosto e me dando um selinho

-onde você estava?

-depois eu te falo descanse você precisa repousar

Resolvi fazer o que ele me pediu, dormi novamente, realmente meu corpo estava exausto.

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Num lugar distante do hospital…

-filho o que foi? Você está tão impaciente – fala Mary vendo-o andar impaciente pelo local.

-eu sinto mãe, eu to sentindo o cheiro do sangue dela. –ele diz parando um instante.

-dela quem meu filho?

-da garota do hospital, ela está viva, eu sinto, consigo imaginar o gosto dela na minha boca.

-eu não consigo entender esse seu fascínio pelo sangue dessa garota.

-nem eu mãe, nem eu! –diz abaixando a cabeça.

-você não havia dito que ela não passava de ontem?

-eu pensei que não, mais pelo jeito estava enganado. – ele fala com um sorriso nos lábios

-só espero que você não cometa a mesma loucura que eu. –sussurra Mary.

-o que disse? –ele diz olhando-a intrigado.

-nada meu filho, nada!

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“Não sei quanto tempo dormi, só sei que foi um longo período, quando acordei, me desesperei Tom não estava ali!”

-Tom! Tom! –gritei, com toda a força que tinha readquirido.

-oi, oi minha linda! –respondeu saindo do banheiro desesperado

-o que foi, está sentindo alguma coisa? – Tom estava pálido.

-não, eu só pensei que... Me abrace, por favor! –falei entre soluços já estava chorando desesperadamente.

-calma Denny, calma, eu estou aqui, não sumirei mais, te prometo!

Essas palavras aliviaram minha alma, fazendo com que eu parasse de chorar.

 “Passei mais alguns dias no hospital e Tom não saiu do meu lado, como meus pais e meu irmão. Ao fim de três dias, ganhei alta voltando para casa.”

-finalmente em casa - disse ao entrar na sala.

-graças, vamos pro seu quarto, você tem que descansar, - diz Tom me levando para meu quarto.

“Tom  ficou por mais alguns minutos ali comigo, mas logo foi embora, ele tinha que cuidar de sua vida, pois naqueles últimos dias ele viveu para cuidar de mim, compreendo, na verdade acho que ele passou até tempo demais cuidando de mim, apenas de mim.

Depois que ele foi embora minha mãe me ajudou a tomar um banho, em seguida comi algo bem leve e voltei para o meu quarto ainda estava muito fraca. Fiquei vendo televisão mais logo adormeci.”

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-aonde vai? –pergunta Mary vendo-o sair apressado.

-resolver uns assuntos! –fala seguindo para a porta.

-você não vai! Olha  está claro! – fala Mary olhando para a claridade

-eu sei lidar com a luz. – fala ele continuando a andar.

-Bill! Eu já falei que não! – fala Mary se pondo em sua frente.

-sai da frente!  -grita Bill mantendo seu passo.

-eu já disse que não, ta querendo o que? Colocar todos nós em risco.

-ah! – urge Bill em vão

Bill sabia, ele não podia sair com o dia claro, poder até que podia, mas era perigoso. Eles tinham grande sensibilidade ao sol e alem do mais podiam descobrir, e tudo que eles não queriam é ser descobertos começaria uma verdadeira caça.

Contra gosto Bill resolveu esperar a noite cair, seria até mais fácil.