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História This Love - Só encrenca


Escrita por: BlueFabulous

Notas do Autor


whatzzup, niggas? *u*

Capítulo 5 - Só encrenca


NARRADO POR LUANA

-LUANA, ACORDA! –Ouvi a voz da minha vó e abri os olhos

Mas que sonho maluco.

Bom, deixando o sonho pra trás me levantei e fui me espreguiçar, mas quando levantei bruscamente o braço, algo acertou meu rosto em cheio

-ai –resmunguei, abrindo os olhos para olhar o que ainda estava preso em meu pulso

-putz –disse ao perceber que não havia sido um sonho.

Droga, acho, só acho, que eu deveria ter tentado tirar isso antes de dormir.

-Luana, vou ter que ir aí te chamar? Vamos, temos que procurar seu vestido ainda! –ai meu Deus!

-JÁ VOU, VÓ! –gritei, para que ela soubesse que eu já estava acordada e não tivesse necessidade de vir me procurar.

Vamos Luana, agora pense em um modo de tirar essa coisa...

Se da primeira vez deu certo, vamos ver se agora dá

Sacolejei o braço como se não tivesse amanha, mas a única coisa que aconteceu, foi soltar aquela parte do braço do sofá, que por um acaso, voou na minha cara

MAS QUE RAIO ESTÁ ACONTECENDO HOJE QUE TUDO ESTÁ SENDO ATRAÍDO PRO MEU ROSTO?

Ok, pelo menos uma parte se soltou. Agora, só estava com uma argola no pulso

-LUANA, JÁ FOI TOMAR BANHO? –Minha vó gritou

-JÁ TO INDO! –gritei de volta.

Essa bosta quer ficar, então ela vai ficar!

Peguei uma calça jeans, uma camiseta qualquer e roupa intima e fui tomar banho.

Confesso que eu ainda estava com a barriga toda revirada por conta do que aconteceu ontem, mas eu vou fingir que nada aconteceu. Certamente foi um engano daqueles caras.

Tomei meu banho e desci as escadas, pronta pra tomar café

-que demora, hein –sorri amarelo pros meus avós e peguei meu pão, que já estava á mesa

-que isso no seu braço? –Meu avo estreitou os olhos

-han... é uma pulseira nova

-parece uma algema –riram

-é a nova tendência... –dei uma desculpa qualquer. Bem qualquer mesmo, porque né.

-e como foi o passeio com o Eduardo ontem? –minha vó perguntou

-foi bem legal. Nos divertimos muito –ri fraco. Foi bem tenso, Isso sim!

-chegou tarde, mocinha! Não quero que aconteça isso mais, viu?! –meu vo. Ah, além de não ter terminado meu encontro, pedalar milhas, tenho que aguentar sermão?

-ok...

Conversamos normalmente, logo eu escovei os dentes e parti para a cidade com a minha vó.

-O que acha desse aqui? –minha vó, junto á vendedora, mostraram um vestido amarelo BEM AMARELO MEEEEESMO, que ia mais ou menos até uma palma antes do joelho, mas ainda tinha três camadas de tule coloridos por baixo, dando um baita volume e a impressão de que eu trabalhava no circo. As mangas eram daquelas bufantes e ainda tinha uma outra manga cumprida que era de varias cores.

Minha boca caiu

-não, não mesmo –ri

-Lu, experimenta! No corpo fica bom! –mas isso não ficaria bom nunca

-naaaaao! –neguei com a cabeça

-experimenta, Luana! Vai! –minha vó jogou o vestido em cima de mim e me empurrou pra cabine para provar

-eu não acredito que vou fazer isso –murmurei, começando a me vestir

E pra minha surpresa, quando terminei, vi que o vestido ficou PIOR do que eu imaginava que ficaria.

-satisfeita, vovó? –disse super sarcástica

-ficou tão bonitinho, não acha? –vovó perguntou á vendedora

-ér...sim! ficou exótico, lindo –riu sem humor

-vó...sinceramente... – Eu iria discutir, mas senti meu celular vibrar em minhas mãos

Uma nova mensagem

“Hey, curti esse vestido, linda haha Podemos conversar um pouco? Estou do outro lado da rua. A propósito, aqui é o Dudu. Estou com novo número XD”

Meu coração saltitou.

-Dona Solange, se preferir, temos mais modelos... –a vendedora disse

-vai vendo um aí vó, já volto –disse, e enquanto a vendedora a puxava para outras araras, eu saí da loja com esse vestido mesmo. Olhei para o  outro lado da rua mas não vi o Dudu. Olhei para os lados e também não o vi.

Ué.

Quando fui me virar para voltar á loja, bati com tudo em um cara, que mais parecia um segurança

-Por favor, senhorita, me acompanhe. –o homem disse, logo, BROTOU outro homem ao seu lado

-ah, não, eu to experimentando uns vestidos ali –disse

-por favor, senhorita, me acompanhe –disse o outro

-ele já disse isso –disse. Eles são robôs?

-é sobre o incidente de ontem a noite, somos da CIA –agora a budega ficou séria

-vish... eu preciso chamar...

-não, você não precisa –o bichinho se enfezou e me empurrou para dentro de um carro preto. Logo em seguida, a terceira pessoa, que era o motorista, arrancou o carro

-me educaram dizendo que não era muito legal uma menina no carro com homens, apenas. Acharia muito mais conveniente eu sair daqui, sabe? –joguei verde. Os brutamontes nada disseram. Eu não poderia acompanha-los com o olhar, já que eles tinham óculos pretos. Do mesmo modo como vemos na televisão, eles eram. Acreditem em mim.

-vamos fazer algumas perguntas, ok? –assenti –o que houve na pizzaria?

-eu ia ter um encontro. Porém, eu entrei no banheiro, aí quando eu saí, meu par não estava mais lá e tinha uns caras brigando. Ai um deles explodiu a pizzaria, mas saí antes. –sim, eu tinha omitido um fato MUITO importante, mas algo neles não me passava total confiança. 

-qual seu nome? –o outro perguntou

-Luana

-é ela! –ele sorriu de lado

-sim, sou eu –estranhei o fato daquele sorriso macabro ter aparecido no rosto dele e com muito medo por estarmos em um lugar que eu, que moro aqui desde pequenininha não saber onde era. Sei que era deserto.

-agora, vou ser mais direto. Ou você responde corretamente as coisas ou estouro seus miolos –tirou uma arma de sei lá onde e colocou na minha cabeça

-mas cara, eu tava respondendo certinho já. Nem precisava disso, na moral –disse.

-onde estão os códigos? –perguntou

-e eu é que vou saber, meu querido? –tudo bem, eu estava com muito medo, mas olha a pergunta dele!

-Vadia! EU VOU PERGUNTAR SÓ MAIS UMA VEZ... –antes que ele terminasse a frase, um carro bateu no nosso, fazendo com que a arma caísse no chão. GLÓRIAS

-são da AAE! –o motorista disse

-como assim? Desde quando eles sabem desse caso?

-só pra saber... que caso é esse? –perguntei. QUAL É, EU TAVA ENVOLVIDA, PRECISAVA SABER

-CALA A BOCA, PESTE! –gritou o homem, abrindo a janela e atirando na direção do carro, porém, nada aconteceu. Nenhum arranhão.

-é o Bieber.

-BIEBER? Mas que diacho esse menino veio fazer aqui? – o motorista questionou o amigo

-não sei, mas se não fizermos nada, nós não ficaremos mais aqui –o cara pegou uma arma enorme para atirar no tal bieber

-cadê o ele? –todos nós nos viramos para ver o carro que segundos atrás estava ao lado, pouco mais atrás.

-CARAMBA! –o motorista gritou chamando nossa atenção quando olhamos pra frente e vimos o um cara na parte da frente, na janela.

-O QUE VOCE QUER? –o motorista gritou, fazendo movimentos bruscos com o carro, para que o cara caísse. Até então eu não tinha visto quem era, mas o ‘’menino’’ teve que se abaixar, para falar com o cara.

-eu quero que você pare com essas furulas, por favor –o menino sorriu

-ai... ele de novo não! –disse ao ver aquele menino de antes.

-SAI, MOLEQUE! –o motorista gritou de novo, mas o menino apenas negou e , colocou a arma na janela, atirando e matando o cara do lado do motorista

-PEGA SUA ARMA, JAMES! RÁPIDO –o tal James, que era o do meu lado começou a procurar a arma mas um barulho nos fez parar. Tchau, tchau, motorista

A velocidade do carro foi diminuindo aos poucos, e tal James em um ato rápido abriu a porta do carro e me puxou.

Eu, com minhas habilidades, quase capotei, mas o cara não parava de me arrastar. Ao olhar pra trás, vi o carro que estávamos capotar, ladeira abaixo.

-Adeus, Bieber –o cara disse, parando de correr mas sem deixar de me puxar

-cara, numa boa. O ‘’bieber’’ podia ter muito bem pulado do carro –disse. Será que ele só tem tamanho?

-ele estava com as luvas que o deixavam presas á janela, não conseguiria se desprender tão rápido.

-ta, então. –suspirei.

-agora eu só preciso falar com a central... –disse baixinho. Acho que pra ele mesmo. Eu não estava dando a mínima. Já estava numa furada mesmo.

Ficamos parados, enquanto o brutamontes usava um aparelho, uma mão o virou.

-hey, eu acho que não fomos apresentados corretamente. Sou Justin, prazer. –o branquelinho disse ao brutamontes, apertando sua mao. O brutamonte, quando se tocou que estava falando com a pessoa que queria matar, tentou acerta-lhe um soco, mas o menino apenas deu-lhe um chute nas partes baixas do brutamontes e enquanto o cara estava caído, ele se ajoelhou e quebrou o pescoço do cara. Logo, se levantou e sorriu pra mim.

-ai, menino! Me deixa. –disse, recuando dele

-Se você tivesse ficado quietinha ontem, nada disso teria acontecido! – o menino disse vindo pra mais perto de mim

-talvez eu não estivesse viva se eu tivesse ficado quietinha! –disse, sem parar de recuar

-olha... Entra logo no carro –o Bieber disse

-não, não mesmo –ri fraco

-Garota, por favor. Facilite meu trabalho –apenas bufei, dei-lhe as costas e saí andando.

-você que pediu por isso –ouvi ele dizer. Antes que eu pudesse me virar pra reclamar, já estava em seu ombro, sendo levada como um saco de batatas.

-MOLEQUE RIDÍCULO, ME SOLTA! –gritei o estapeando, mas ele nem ligou.

-fica quietinha, vai –disse, calmo, me colocando no carro no lugar do passageiro. Eu me debatia sem parar, e isso estava o irritando muito. 

-fica quieta! –disse, se esforçando para que eu ficasse parada por um tempo

-ME OBRIGA! –ele apenas riu e passou por cima de mim, sentando no meu colo.

SÓ EU ACHO QUE ELE TEM ALGUM PROBLEMA?

Antes que eu pudesse perguntar algo, ele tirou do bolso uma agulha e rapidamente fincou no meu braço. Dor nenhuma.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI –gritei

-qualé, isso não dói –ele fez mais peso em mim, segurando mais meus braços, já que eu me mexia muito, porém, eu fui ficando mais fraca, sem conseguir mover-me.

-ei, o que é isso? –perguntei aflita. Ele saiu de cima de mim, fechou a porta e sentou no seu banco, puxando o seu cinto e o meu, já que eu não conseguia me mover

-só pra te imobilizar –disse e voltou a sua postura. Ligou o carro e começou a dirigir

-ah, você só pode estar de brincadeira –revirei os olhos –como me achou?

-todos os equipamentos da agencia tem rastreador e você ainda tem uma parte da algema –riu

ALGEMA MALDITA!

-cara, eu vou ficar aqui por quanto tempo desse jeito? –perguntei

-até chegarmos na cidade, mais ou menos –deu de ombros

-ta, e você não acha que minha vó vai perceber meu sumiço?

-ela já foi avisada que você está na Jéssica

-sim, e a Jess não vai notar nada, né? –revirei os olhos

-a Jessica também foi avisada

-mas você nem tem o número dela! Inclusive, por onde mandou mensagem? –sorri vitoriosa

-bom... –ele apertou um botão perto do volante e logo abriu uma tela no ar. Wow. Ele mexeu em algumas coisas e então, apareceu algumas mensagens

‘’vó, eu encontrei a Jess ali fora e ela já me puxou com o vestido e tudo. Ela queria mostrar o vestido dela, e a loja ia fechar, desculpa! A propósito, vou querer esse vestido mesmo! Beijos”

E logo em seguida a resposta da minha vó

‘’sabia que ia amar o vestido. Juízo’’

Ele arrastou a tela, mostrando outra conversa

‘’jess, vou sair com o Du mas falei pra minha vó que saí com você! Me da cobertura :x’’

E a resposta

‘’o que? A Senhorita santinha sendo v1d4 l0k4? Pago pra ver! Fica tranquila fia kkk SAFADHENHA’’

-COMO VOCE FEZ ISSO? –gritei assustada

-é uma das coisas mais fáceis.. hackear um chip –bufou

- caramba! Ta formigando tudo! –disse sentindo meus braços formigarem MEEEESMO

-é... o efeito está passando. Agora, você vai prometer que vai ficar quietinha até chegarmos ao nosso destino!

-blé.. –virei o rosto

-PROMETA! –ele mandou já com a agulha na mão

-tudo bem, tudo bem. Prometo. –me rendi

O fulaninho esticou a mão até o porta luvas e colocou um óculos de sol. Estávamos entrando na cidade, e aos poucos fui recuperando meus movimentos

-olha, o que você quer de mim? –perguntei pra ele

-que você fique com a boca calada. Serve? –disse, ríspido

-pra você estar me raptando é porque quer algo. E acredite em mim, eu não tenho nada de útil! Eu não sei porque tudo isso esta acontecendo! –disse. Mas não obtive resposta nenhuma. Bufei, tendo em vista que esse joguinho de perseguir a Luana já estava no limite.

Menos de 15 minutos e já estávamos na cidade, eu não sabia pra onde ele me levava, e não estava a fim de falar mais. Agora era hora de agir.

Ele entrou em um prédio enorme, porém vazio, parou no estacionamento. Puxou-me em direção ao elevador e foi até o ultimo andar, onde subimos as escadas até ficar no topo do prédio.

Hora de agir, Luana.

Peguei impulso e saí correndo, pronta para dar-lhe uma voadora, que o fizesse cair do prédio, mas na verdade, meu salto pareceu mais que eu estava brincando de amarelinha, ele nem chegou a cair, apenas me girou e me jogou no chão

-DA PRA VOCE PARAR DE TENTAR ME MATAR OU DE TENTAR FUGIR? –gritou, quando eu já havia me levantado

-NÃO, NÃO DA! EU QUERO IR EMBORA AGORA

-BURRA! QUER SABER DE UMA COISA? VAI! OS BLOODS ESTAO TE PROCURANDO E ASSIM QUE VOCE VOLTAR PRA CASA OU IR PRA CASA DA SUA AMIGUINHA, ELES VAO TE ENCONTRAR E MATAR TODO MUNDO! EU NÃO LIGO! EU NÃO PRECISO DE VOCE! VOCE É QUE PRECISA DE MIM! COMIGO VOCE VIVE, SEM MIM, VOCE MORRE. ENTENDEU? COMIGO, VIVE. SEM MIM, MORRE! –gritou farto de mim. Vish

-como assim matar minha família? –perguntei já com os olhos marejados

-assim como eu, eles tem uma agencia de espionagem e sabem tudo sobre você. É questão de tempo pra eles irem á lugares óbvios. –disse pegando duas bolsas que estavam lá.

Ele tirou a blusa e colocou uma jaqueta, que estava ao lado da bolsa por cima. Trocou os óculos de sol e enfim, se levantou com as bolsas.

-você vai me acompanhar e deixar de agir feito uma maluca ou prefere que eu te deixe? –perguntou sério

-vamos lá –disse. Ele apenas jogou uma bolsa pra mim e saiu andando, logo, entendi que era pra que eu o seguisse.

-aqui é o que? –perguntei enquanto estávamos no elevador

-uma filial infiltrada da agencia –disse, pegando dentro da sua bolsa, chaves

-e por que tinham essas coisas lá em cima? –uma nova pergunta

-porque eu pedi para que deixasse lá –o sinal de que havíamos chegado no térreo soou. Saímos de lá.

Bieber andava com passos largos e rápidos e eu tinha que correr para alcança-lo. Quando chegamos ao lugar que estávamos, vi que não tinha mais aquele carro de antes. Era um prateado, lindo, porem novo. E sem indícios do outro carro.

Bieber apertou o botão da chave e o destravou

-mas o que... –comecei perguntando

-gostou? –sorriu de lado, abrindo a SUA porta e entrando. Me acelerei para entrar, e quando fiz isso, ele já arrancou o carro. Mal esperando eu fechar a porta

-as coisas aqui são tão rápidas assim? –perguntei

-você não consegue ficar um minuto sem fazer perguntas? –se enfezou

-sorry, mas só pra avisar, eu não vou ficar na jess pra sempre, né? Nós temos que dar um jeito de falar com a Jessica e com meus avós –disse decidida.

-eles conseguem conviver achando que você sumiu ou morreu –revirou os olhos

-não mesmo! Vamos lá! –disse decidida

-Não –disse ele, simples

 

-Por favor!

 

-Não. Não me enche.

 

-Por favor, por favor, por favor, por favorzinho! 

 

-MEU DEUS, LUANA!  –ele gritou aponto de me dar um tiro. Sorri em resposta      -mano,   só Deus na causa! Você é muito irritante! –disse, dando meia volta e fazendo o caminho de casa

-posso dirigir? –perguntei ainda na esperança

 

-eu não vou nem responder essa pergunta idiota

 

-Você é muito grosso

 

-eu vim aqui em uma missão, não para fazer amizades –ele disse sem tirar os olhos da estrada. Sem me importar com a resposta, liguei o rádio. Estava tocando ‘’mina do condomínio -seu jorge’’. Ri. A música me lembrava de quando eu e jess achávamos nosso ‘’vizinho’’ bonitinho e adaptamos a música inteira para o masculino.


Notas Finais


quando o relógio bate as uma, todas as caveiras saem da tumba

TUMBA LA CATUMBA TUMBA TÁ


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