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História This One's For You - Seven


Escrita por: senhoritabombonzinho

Notas do Autor


Oi gente sei que prometi ter postado antes, mas fiquei sem net no pc
sorry
boa leitura

Capítulo 7 - Seven


Fanfic / Fanfiction This One's For You - Seven

Enquanto caminhávamos pelo parque eu contava a nova ideia para o projeto, ou pelo menos eu tentava já que a ideia não estava totalmente madura. Ele me ouvia com atenção e parecia satisfeito por de alguma forma ter contribuído, mesmo não tendo certeza de como. Uma leve brisa roçava nossas peles, pessoas passavam por nós caminhando tranquilamente, casais apaixonados tiravam fotos e se beijavam, um cheiro agridoce enchia o ambiente provavelmente de pipoca doce. Tudo estava muito agradável, principalmente a minha conversa com Julian.

   -Aquele prédio alto não é a sede da Volkswagen?  - eu apontei pra um edifício que se destacava dos demais e chamava atenção de quem atravessava a ponte do lago do parque de Wolfsbürg.

     -É, isso mesmo. Pelo o que eu tendi tudo nessa cidade gira em torno dessa empresa. - Nós nos escoramos no parapeito da ponte e ficamos um tempo em silêncio observando a água tranquila que corria ali.

Eu não estava o encarando, mas podia sentir os seus olhos em mim, não sei se ele estava hipnotizado por minhas sardas ou se perguntando da onde saíram tantas pintinhas acobreadas. Andamos mais um tempo, falávamos sobre a vida, contei sobre os jogadores da seleção que eu conhecia em especial Mario Götze e Marco Reus. Quando no relógio já passava da duas da tarde e eu queria ir pra casa, o passeio estava agradável e eu estava realmente gostando, Draxler é um fofo, mas eu queria por em prática as ideias que fervilhavam em minha mente. Nos sentamos em um dos bancos do parque e ele falava sobre seu tempo de escola. Achei melhor ficar calada, já que o tempo do colegial pra mim foi um droga. Ele me fazia rir, a única coisa que às vezes me incomodava eram seus olhos me estudando.
   -Sabe o que está faltando nessa conversa? - Eu o encarei seria. - Você me dizer quando vai me dar uma camisa do Schalke pra minha coleção.
   -Você é a ruiva mais interessante que eu já conheci. – Ele sorriu - Então você coleciona camisas? 
   -Você está falando isso por que eu devo ser a única ruiva que você conhece, Julian. Sim, eu coleciono, e todas foram presentes dos seus colegas de profissão. - Eu o fitei seus olhos por um instante - Por que você tanto me encara? - Eu não pude evitar perguntar.

   -Hmmm - Ele corou - Eu não sei…

   -Você fica uma gracinha vermelho… - eu apertei sua bochecha tentando dispersar esse momento estranho.

   -Você quer ir ver um filme? - Ele arrumou sua postura e passou a mão por seu rosto.

   -Vou ter que recusar, preciso começar a trabalhar no meu projeto.. Mas assim que eu acabar temos uma partida de FIFA pra terminar e um filme pra assistir. 
Ele concordou e fomos em direção ao carro, tivemos que parar uma vez para que ele tirasse foto com um garoto, que saiu todo sorridente após conseguir uma foto com um jogador do seu time do coração. Continuamos a nossa conversa tranquilamente enquanto fazíamos o percurso de volta.
    - Tá, pra qual time você torce? - Ele me encarou rapidamente e depois voltou sua atenção para rua.
   - Eu não tenho um time.
   -Todo mundo tem um time.
   - Ok, acho que o Chelsea seria o meu favorito, o tempo em Londres me fez criar um amor pelo clube, mas sempre vou torcer pelo time em que o André estiver jogando não posso evitar ser fã do meu primo favorito. Minha vez de fazer uma pergunta difícil.
   -Ok, manda.
   - Bayern de Munique ou Schalke, sei que você começou pelo Schalke, mas o Bayern é o maior da Alemanha, preferia ter feito carreira por lá?
   -Não.. - Ele pareceu pensar - O Schalke foi tudo pra mim, não trocaria a chance que me deram. 
   - Gostei disso. - Eu fiz minha melhor cara de impressionada e ele abriu um largo sorriso. 
Ele parou o carro em frente à "minha" casa e me fitou enquanto eu desafivelava o cinto.
  - Então quando vamos repetir a dose? - Ele fez uma carinha fofa de cachorro que caiu da mudança.
  -Assim que possível… Foi ótimo o passeio, obrigado - eu lhe dei um beijo na bochecha e sai do carro. Ele pareceu sem graça e deu uma piscadinha pra mim.
Julian acenou e eu fui em direção à porta. A casa estava em silencio, chamei por Montana e André e não obtive resposta. Fui até a cozinha e encontrei outro bilhete afixado na porta da geladeira.

    “Daqui a pouco estou de volta. Tem macarrão com queijo na geladeira, é só por no microondas.”

Eu não estava com fome, então peguei uma grande xícara de café. Era hora de colocar as ideias em prática. Subi para o meu quarto, e peguei o velho caderno de desenhos e meu estojo, coloquei um pijama, eu sempre tenho ideias melhores quando estou com uma roupa extremamente confortável. Sentei em frente à escrivaninha, respirei fundo, sempre é muito complicado colocar as ideias no papel, mas comecei alguns esboços e não parecia ruim.

Todo museu tem que contar alguma história e história lembra tempos antigos. O museu do arquiteto renomado da Volksvagem é extremamente moderno, por mim tudo bem, mas algumas coisas precisam contar historias desde a fachada. Podemos ter janelas gigantescas desde que os vitrais tenham imagens que sigam uma linha do tempo, com pilastras esculpidas a mão tendo como inspiração o renascimento. Tais detalhes estourariam o orçamento da obra, mas o teto de gesso com formas geométricas ficaria bem melhor se fosse substituído e  ao olhar pra cima os visitantes vissem o céu por painéis de vidro, apreciassem o sol ou a chuva daquele angulo seria fascinante. As ideias fluíam e eu simplesmente desenhava, alguns esboços já se tornavam desenhos concretos com cores e contornos precisos. Meu café esfriou e eu perdi a noção do tempo.
   - Hey, acorda.. - Alguém sacudia o meu ombro e eu abri vagarosamente os olhos.
   - O que? - Eu continuei na mesma posição que eu estava.
   -Você está babando em cima dos desenhos. - Não acredito que você virou a noite sentada nessa cadeira. - André falou mexendo em alguma coisa em cima da mesa.
Tentei me levantar bem devagar, cada parte do meu corpo doía como se eu tivesse corrido uma maratona. Olhei em cima da mesa e estava uma confusão de papeis, olhei ao redor tentando mexer o mínimo possível, meu pescoço doía ao menor movimento. O chão estava repleto de bolinhas de papel e eu havia dormido debruçada sobre a mesa.
    -Isso está muito bonito. - André encrava alguns desenhos. - Você é muito talentosa, Íris.
    -Obrigado.. - Eu tentei não me mexer. - Acho que eu perdi noção da hora.
    -Você está bem? - André tentou não rir.
    -Tirando o fato de estar dolorida, eu nunca estive melhor. - Eu fiz sinal de positivo com o polegar.
   -Eu vou pegar um remédio pra você.
   -E eu vou esperar aqui. - André se afastou em direção a porta. - Trás mais café..
   -Não, a senhora vai descer e comer alguma coisa. - André falou em tom autoritário e eu revirei os olhos.
Passei os olhos por sobre a mesa e uma grande parte dos desenhos estava finalizada, outro esboço estava babado, havia uma quantidade enorme de bolinhas de papel, desenhos que errei o traço ou pareciam muito mais bonitos na minha cabeça. André voltou com um copo d’água um comprimido de um relaxante muscular. Tomei o comprimido e ele se despediu, já estava na hora dele ir para o treino. Levantei tentando não fazer movimentos bruscos, fui até o banheiro e tomei uma ducha quente que me ajudou a relaxar. Vesti um moletom eu já estava mais aliviada, mas minhas pálpebras estavam pesadas e eu só pensava em tirar um alonga soneca na minha cama antes de voltar ao trabalho.
   -Bom dia. - Montana sorriu ao me ver aproximar.
   -Bom dia! - Eu retribui. - Já tomou café?
   -Ainda não, estava esperando você. - Ele colocou Hugo no chão.
   -Ah, obrigado.. Desculpa a demora, eu fiquei meio travada. - Eu sorri colocando a mão no pescoço.
   -André me disse que você dormiu sobre os desenhos, você precisa descansar um pouco. - Ela foi até a pia e lavou as mãos. - O que você vai querer comer?
   -Leite quente e biscoitos seria muito bom.

   


Notas Finais


Nós vemos no próximo
xoxo


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