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História This World Inverted - Dentro


Escrita por: mortaimoral

Notas do Autor


Perdoem o atraso e, por favor, me avisem se tiver algum erro na escrita. Espero que gostem 💕

Capítulo 4 - Dentro


Dois dias depois.

Assim que foram liberados das aulas, Alec e Jace foram jogar basquete. Alec não era do time, mas admitia que era muito bom (não tanto quanto Jace, é claro) e sempre que podia ia para a quadra. Estava prestes a roubar a bola do Jace quando sua irmã aparece correndo e gritando.
— Meninos! Parem tudo o que estão fazendo e prestem atenção! — cantarolou.
— Não vai dar, Izzy. — Jace disse sem parar de quicar a bola — Eu estou pretes a acabar com seu irmão nessa jogada.
– Mas isso é importante!
— Isso também — Jace retrucou e se preparou para avançar, mas antes que tentasse Isabelle rouba a bola da sua mão, quica a bola duas vezes e ainda faz uma cesta.
— Fim de jogo. Eu ganhei. — ela diz presunçosa. — Agora os dois idiotas podem por favor vir comigo e me ouvir?

Eles foram em direção a uma das mesinhas perto da quadra onde estão sentados Clary e seu melhor amigo Simon, um garoto do terceiro ano que Alec não conhecia direito, ele é alto e magro, gem cabelos castanhos lisos e óculos com aros vermelhos.
— Meninos e menina, chegaram! — Isabelle cantarolou animada exibindo cinco envelopes amarelos. Neles estaria dizendo se eles foram contratados para trabalhar nas empresas de Magnus Bane, ou não.
Isabelle distribui um para cada, respectivamente. E eles o abrem. Izzy foi a primeira a falar.
— Estou dentro!
— Eu também. — disse Simon levantando os óculos na ponte do nariz enquanto sorria.
Alec respirou fundo e olhou o seu resultado.
“Contratado”
— Dentro. — ele expirou.
— Eu não. — disse Clary desanimada.
— Er... Eu também não. — disse Jace abaixando o papel e olhando rapidamente para a ruiva.
— Aahh, que pena. — Izzy tentou consolá-los. — Não é grande coisa na verdade, vamos começar servindo café antes de fazer algo importante.
— Isso não foi o que combinamos. — Alec argumentou. — Ninguém me disse sobre servir eu pensei que...
— Isso foi antes de eu falar com eles, maninho. Pensem bem, servi café significa entrar nas salas particulares e ouvir os segredos do sucesso. — como ninguém pareceu entender, ela bufou. — Nossa, só eu que penso nesse grupo mesmo.
— Pensei que não fosse grande coisa, Iz — Jace comentou, sarcástico.
— Vocês vão ter a chance de vocês. — ela dispensou os comentário dele com um aceno.
Alec olhou para o papel em sua mão. Amanhã ele começava a trabalhar com Magnus Bane.

— — —

Magnus riu, e Alec não sabia muito bem do quê. Tinha começado seu trabalho há mais ou menos 20 minutos e tudo que Magnus Bane fazia era rir e beber. E ainda eram duas da tarde.
Era lamentável que ele não tivesse o poder de Isabelle de se apoderar de suas informações secretas como ela provavelmente estava fazendo com a sua própria chefe (Alec não se lembrava o nome da mesma. Cristine Bellut?).
Magnus estava vestido com uma jaqueta preta e uma camiseta com um V aberto que mostrava muito de seu corpo.
Insuportavelmente atraente, Alec detestava admitir.
Em algum momento da sua vida, Alec deixou de se castigar quando ele achava qualquer cara atraente e aceitou que era o que ele sentia e não podia evitar. Mas sentir atração pelo seu chefe era demais pra ele aceitar. Ele ainda tinha medo que pudesse se transformar numa paixonite platônica, e Alec não tinha boas experiências com esse tipo de situação.
Magnus Bane apresentou os lugares mais importantes do prédio em poucos minutos e em seguida disse que ele não pedia café, ele pedia álcool, e que todos estavam muito bem etiquetados caso Alec não conhecesse bem as bebidas — e ele de fato não conhecia.
Sua rotina virou levar conhaque para Magnus Bane em poucas semanas, além de ouvi-lo palpitar sobre vários assuntos; a empresa B&B era eclética, em um instante falavam sobre alimentação mundial e em outra, sobre qual a melhor roupa para os seguranças da Pandemonium usarem no trabalho.
Uma vez uma senhora de meia idade apareceu com um manequim vestido com um terno amarelo com bolinhas verdes.
— Hm... — Disse Magnus. — É uma alternativa interessante.
— Se você quiser que eles pareçam queijos mofados. – Alec murmurou. Magnus ouviu e gargalhou.
— Boa observação. E bom saber que tem senso de humor, parecia uma qualidade escondida sua... – descartou as roupas com um aceno. – Ouviu o menino, Hayes! Essas roupas são horríveis.
Alec ficou vermelho e horrorizado, quem era ele pra saber o que era bom ou não para vestir? Ele usava a mesma calça jeans todos os dias.
– Muito obrigado por isso. – disse Magnus se jogando na sua cadeira de escritório, assim que a mulher se retirou. – Elas eram mesmo terríveis.
– Ahn. De nada.
— Sabe. – seu chefe começou enquanto enchia mais um copo com bebida. – Você pode ser bem mais interessante do que eu imaginei, Alexander.
E foi aquilo, a pele de Alec formigou e ele sabia que gostava de Magnus. Uma sensação irritante, como ter um queda por alguém que conheceu no ônibus, mas Magnus Bane ele teria que ver todos os dias. Alec não sabia dizer se estava feliz ou desesperado.



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