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História Through the Dimensions - Confident


Escrita por: lyricals

Notas do Autor


Leia! Leia!
bom, eu sei que eu disse a um tempo que a fanfic teria segunda temporada, mas infelizmente não terá, por motivos que 1)Eu já estou com toda a ideia do final em minha mente e 2) não vou ter mais ideias para essa fanfic.
Apesar de não ter segunda temporada eu iria continuar escrevendo, mas com outra fanfic, já tenho quase tudo pronto para postá e nome dela será........ Phychotic obsession, o que vocês esperam dela? haha talvez eu deixe o link do prólogo no próximo cap.
Boa leitura

Capítulo 33 - Confident


Fanfic / Fanfiction Through the Dimensions - Confident

Emma Point Of View

Suspirei passando as minhas mãos pelo cabelo o desembaraçando tentando me concentrar no computador a minha frente. Eu estava lotada de trabalhos para fazer, mas meus pensamentos voavam me impossibilitando de pensar em qualquer outra coisa além do Justin e da conversa que tivemos ontem, por mais que ele tenha me tranquilizado eu ainda estava preocupada.

Eu tenho quase certeza de que se o Justin tivesse certo ela não teria ido atrás de mim, eu sou a única coisa que está entre ela e o Justin, afinal os dois estão presos no espelho. Pensando assim consigo me acalmar um pouco em saber que se ela o quer, ela não o machucara, mas minha insegurança ainda grita em minha mente falando que alguma coisa ruim pode acontecer.

Fechei o notebook afundando meu rosto em minhas mãos, era impossível se concentrar assim, mal sei como consegui assistir as aulas hoje. Senti meu celular vibrar ao lado do notebook, tirei meu rosto do meio das minha mãos e encarei a mensagem que a Taylor havia me enviado.

“O que vai fazer essa tarde?”

 “Estou lotada de trabalhos e sem saco nenhum.” respondi afastando minha cadeira da escrivaninha.

“Nossa, como é bom ser recebida com tanto carinho.” Ri de sua resposta e me levantei me jogando na cama logo em seguida.

“Desculpa, estou realmente sem saco e cansada.”

“Acho que essa é uma ótima desculpa para sairmos, uma tarde de meninas.”

“Se é assim tudo bem, eu vou.”

“Sinto que tem alguém fugindo do Logan.” Revirei os olhos me virando na cama ficando de bruços.

“Deixa de ser idiota e cala essa boca, vou tomar banho.”

Deixei o celular em cima da cama e fui até o banheiro deixando minha roupa jogada pelo meio do caminho. Não estava realmente com saco para sair, mas pensando bem isso iria esfriar um pouco minha cabeça, eu poderia esquecer um pouco esse assunto do Justin e pensar no que ele disse, talvez ele estivesse certo, não podemos baixar a bola, mas talvez estivesse exagerando um pouco.

Liguei a água fria e respirei fundo sentindo um arrepio atravessar meu corpo e em seguida ele se relaxar com a agua caindo. Fechei os olhos e sorri tendo a imagem do Justin em minha cabeça, eu gostaria de ter ele, ele mesmo aqui para sair assim comigo, poder falar dele para as pessoas sem parecer uma maluca ou iludida. Mas também aquilo que o Justin, meu vizinho me contou era bastante estranho, ele tinha ligações com o Justin e isso com certeza dizia alguma coisa.

(...)

- E como está indo sua pedofilia? – Taylor perguntou abrindo sua bolsa enorme procurando por sua carteira enquanto esperávamos na fila do cinema.

- deixa de se ridícula, ele é só dois anos mais novo que eu, e mesmo assim não temos nada.

- não? – ela parou o que estava fazendo para me encarar – e aquele beijo que você me contou?

- foi só um beijo inocente, nada mais que isso – não consegui conter um sorriso, mas tentei disfarçar quando ouvir a risada da Taylor.

- juro que se tivesse com meu celular na mão teria tirado uma foto do seu rosto, você tinha que ter visto sua cara boba de apaixonada – ela disse gesticulando me fazendo revirar os olhos me controlando para não soltar uma risada também. – eu tenho certeza que tem mais alguma coisa que você não está me contanto.

- você que está ficando paranoica demais.

-que nada meu amor, faço jornalismo esqueceu? Sou obcecada pela verdade – gargalhei e antes que pudesse dizer qualquer coisa ela continuou – sei quando alguém está me escondendo nada.

- Sra.Walker não se esqueça que eu sou sua amiga e não um político corrupto – disse com ironia na voz e ela riu finalizando aquele assunto.

 

 

Saímos do cinema e fomos direto para a praça de alimentação, eu em particular estava faminta. Nos sentamos em uma das mesas da grande praça de alimentação enquanto pensava onde iria comer.

- o que acha de um japonês? – Taylor sugeriu e eu dei de ombros.

- por que não? – ela sorriu e se levantou para fazer nossos pedidos e eu fiquei ali sentada “guardando” a mesa na praça de alimentação quase lotada.

Aproveitei esses minutos sozinha para deixar meus pensamentos voarem até o Justin, sei que provavelmente iria acabar voltando tarde para casa, mas não me importava eu iria vê-lo de qualquer jeito. Minha ansiedade e preocupação falavam mais alto que tudo na minha mente, e voltar a pensar nisso estando um tanto longe me corroía por dentro.

Taylor voltou com a comida e se sentou à minha frente.

- o que rola entre você e o Logan? – pude perceber que essa pergunta parecia a corroer por dentro.

- não rola nada entre o Logan e eu – disse a encarando enquanto puxava o pratinho da bandeja.

- serio? – podia notar o sacarmos em sua voz. Ela ia completar, mas a interrompi.

- olha não rola nada entre seu irmão e eu, mas...

- mas? – ela me olhou com um sorriso malicioso.

- não é isso – ri da sua idiotice – mas acho que ele quer alguma coisa... – disse meio sem jeito, afinal era do irmão dela que estávamos falando e isso era estranho.

- é claro que ele quer alguma coisa, afinal ele é homem se você não se lembra – ela disse como se fosse algo bem obvio. – você ficaria com ele?

- eu sei lá – disse dando de ombros, nunca havia parado para pensar nisso.

- ai meu deus – ela disse e começou a rir e eu fiquei a encarando sem entender nada.

- o que foi? – disse tentando entender o motivo de tanta graça.

- você está mesmo caidinha pelo Justin – ela disse fazendo uma careta engraçada me fazendo rir também.

- lá vem você com esse assunto de novo. – disse e ela riu ainda mais.

- você nem consegue negar – ela disse e não consegui segurar o sorriso bobo que formou no meus lábios. – e ainda fica com essa cara de apaixonada.

- vai se foder – virei os rosto fugindo de seus olhos, ela não precisava ter certeza dos meus sentimentos pelo Justin enquanto ele estiver dentro do espelho.

 

 

- Logan vai ficar decepcionado em saber que me emprestou o carro para sair com você, mas você não é afim dele do jeito que ele quer. – a encarei perplexa, ouvi sua risada e ela me encarou rapidamente – eu estou só brincando – suspirei mais aliviada, não que eu gostasse dele, mas isso iria deixar o clima muito mais tenso.

- você tirou o dia para tirar com a minha cara, não é? – me ajeitei no banco ao ver que já estávamos quase chegando na minha casa, eu estava inquieta.

- como você adivinhou? – ela disse rindo enquanto batucava no volante do carro e eu a encarei, ao perceber ela me olhou por alguns segundo e voltou o olhar pra estrada – o que? – ela estava prendendo a risada, filha da mãe.

- só não te jogo pela janela desse carro porque eu ainda quero chegar em casa viva – disse voltando a olhar para frente e ela riu.

- sabe que isso está me fazendo seriamente em pensar em alguma desculpa pra faltar a amanhã e o Logan passar aqui pra te buscar.

- você as vezes consegue ser uma biscate – disse num tom brincalhão.

- ué querida, pagando na mesma moeda. – ela deu de ombros.

- nossa Taylor, como você é horrível – disse fingindo espanto.

- eu sei, sempre que posso – ela disse me fazendo rir.

Seu carro parou em frente à minha casa e a encarei pronta para falar quando ela começou a falar na minha frente.

- não se preocupe, eu estava só brincando, não vou faltar amanhã como disse – ela disse enquanto revirava os olhos e ria.

- obrigada, fico muito mais aliviada – disse rindo e saindo do carro.

- até amanhã, gata – ela disse antes de eu fechar a porta do carro.

Abri a porta da sala e encarei o relógio pendurado na parede, até que não cheguei tão tarde, minha mãe ainda não havia chegado, isso facilitava bastante as coisas para mim.

Subi as escadas de dois em dois degraus e fui em passos largos e apressados até o sótão.

Eu tentava ao máximo todos os dias não parecer tão ansiosa ou apressada para vê-lo, mas era muito mais forte que eu, simplesmente sentia essa necessidade e a supria, a alimentava com meus pensamentos que rodavam sempre em volta do Justin.

As coisas no espelho de um tempo para cá tem estado estranhas, não via “minha mãe” com tanta frequência como antes, nem se quer via mais “Pattie” tudo bem que ela aqui não era realmente real, mas eu tinha um mau pressentimento quanto a isso tudo.

Entrei no quarto do Justin e achei estranho ao não encontra-lo ali, a casa em si estava em completo silencio, estava vazia, tudo indicava que ele estaria em seu quarto, ele não teria saído, teria?

Tirei qualquer hipótese da minha mente quando notei um bilhete em cima da cama.

Me apressei indo até ele e o pegando, tive que respirar fundo algumas vezes até ter coragem suficiente de o ler.

“Me dê o que eu quero, e o terá de volta.”

Estava escrito a mão e com uma letra bastante visível, meu coração parecia que iria saltar pela boca a qualquer momento, mas não sabia exatamente o que estava sentindo, um misto de medo e raiva talvez, depois de ler esse bilhete pude ter certeza de quem era, e que seu interesse nunca fora realmente no Justin e eu não tinha ideia do que era.

Justin Point Of View

- acho que sua namoradinha não veio te ver hoje – Katerine continuava me provocando. – a essa hora eu juraria que a pirralha estaria por aqui presa em seu lugar.

- eu não consigo entender o que você quer com ela. – eu tentava manter a calma, afinal ainda queria respostas.

- é tudo tão simples Justin, venho te observando a um tempo, sei que ela é a garota que pode quebrar essa sua tal maldição, isso quer dizer que ela tem um bom coração e você sabe o que isso quer dizer? – ela perguntou retoricamente e logo prosseguiu. – ela consegue me tirar daqui também – ela tinha um sorriso malicioso em seus lábios.

- e quem garante que ela irá te ajudar? – disse com desdém.

- você – ela disse como se fosse a resposta mais óbvia do mundo e gesticulava enquanto começava a falar novamente. – você sabe, tenho a total certeza de que ela colocaria tudo a perder somente em achar que estaria salvando você, que menina tola não é mesmo? – ela parecia se divertir a cada palavra, e eu apenas travava me maxilar enquanto em pensamento, a socava. – você não pode imaginar o quanto fica sexy desse jeito.

- cala a boca, vadia. – estava começando a estourar novamente.

- serio? Porque pelo que me lembre não era isso que você gemia, como era mesmo? Aah sim claro “isso, porra, não para” – ela murmurava próxima a mim fazendo minha raiva aumentar a cada minuto.

- se eu estivesse solto...

- você o que? – ela riu me interrompendo. – aposto que estaria com a mão em minha cintura gemendo muito mais do que antes. – ela disse se aproximando de mim.

- eu realmente era muito cego e idiota por ter ficado com você algum dia. – neguei com a cabeça desviando meu olhar do dela.

Sua risada ecoou por todo o pequeno móvel e ela quebrou toda a distância que tinha entre nós se sentando ao meu colo e eu voltei a encará-la sem mostrar qualquer tipo de reação.

- depois do meu plano com a pirralha o que acha de darmos um jeito nela? Sei que você sente faltava de tudo que tínhamos – ela acariciou meu rosto com delicadeza. – pois eu sempre senti sua falta, observar tudo de longe era tão doloroso, mas eu precisava manter meu plano, ou nada daria certo, ter você era sempre meu maior objetivo – ela agora estava com o rosto bem próximo do meu e sussurrava. – sei que ainda supre um desejo por mim, mesmo não admitindo seu desejo é tão forte quanto o meu. – estava ouvindo tudo calado, mas não pude deixar de gargalhar com suas suposições

- você deve ter passados longos anos aqui dentro para ter ficado louca dessa jeito. – disse sem dispensar do sarcasmo na frase.

- pelo contrário, passei longos anos aqui desejando te ter novamente, eu nunca te usei, nunca, mas tenho certeza que poderíamos ter ido longe naquele tempo, eu e você, uma incrível ditadura, o mundo obedecendo a cada ordem que daríamos, poder em mãos, você não vê?

- só consigo ver que não imaginava o quão louca você é. – desviei o olhar com sua proximidade.

Ela aproveitou a situação e enterrou seu rosto na parte exporta do meu pescoço começando a distribuir beijos por toda aquela região. Tentei ao máximo desviar ou tirá-la de cima de mim, mas era impossível, eu não tinha para onde fugir.

Me debati tentando me soltar, dessa vez essa vadia não vai me seduzir, não vou cair na dela.

- meu deus, Justin? – ouvi sua voz fez meu coração palpitar forte, ela estava aqui, agora ela corria tanto riscos quanto eu e isso me matava por dentro.

Emma Point Of View

Observava ao longe a cabana que se encontrava no meio da floresta, bem afastada da casa do Justin, tive que andar bastante seguindo todas as coordenadas para chegar até aqui, deixei tudo em seu devido lugar, para na hora de voltar não me perder.

Havia algumas pessoas em volta da casa, tanto homens quanto mulheres, porem todos pareciam sérios. Em minha mente acho que tinha alguma vantagem, já que essa hora não era para se esperar minha chegada, já passavam das 6 horas e já estava começando a ficar escuro.

Eu estava escondida por entre as arvores, e tentava ver qual era o jeito mais fácil de entrar naquela casa sem ser notada.

Caminha pelo meio das arvores tentando não fazer nenhum tipo de som, eu estava dando a volta na casa, a parte de trás era muito mais densa, a escuridão era predominante e tive que forçar um pouco a vista para poder ver que ali não havia nada além de uma luminária acesa pendurada.

Me abaixei e fui andando em passos silenciosos até a pequena porta dos fundos daquela cabana.

Tentei olhar pelo buraco da fechadura, mas foi completamente inútil, estava escuro de mais lá dentro, levantei e quando menos esperava senti pegarem meus braços, me puxaram com tanta força que meus pés levantaram do chão, olhei para os lados vendo o homem que apertava meus braços. Me preparei para espernear e gritar, mas ele notou o que eu estava preste a fazer.

- fique quieta ou seu namoradinha é quem sofrerá as consequências – ele disse baixo, mas o suficiente para me fazer ouvir e ficar quieta, tudo escureceu e senti amarrarem algo atrás de minha cabeça me dando a certeza de que estavam me vendando.

Ouvi a porta ser aberta e ele começou a se movimentar. Meu corpo era carregado para um lado e para o outro, portas eram abertas, escadas eram descidas ou subidas, não consegui identificar, até finalmente o sentir parar, outra porta foi aberta lentamente e o pano foi tirado com brutalidade do meu rosto. Tentei me soltar, eu fiquei assustada e exasperada, não conseguia acreditar no que via. Justin estava completamente amarrado enquanto uma garota que eu não conhecia estava sentada em seu coloco, seu rosto estava perto do pescoço dele, ela falava coisas que eu não conseguia ouvir, mas ele estava inquieto tentando se soltar, não podia ver seu rosto, mas sabia o quanto ele estava irritado.

- meu deus, Justin? – foi as únicas palavras que consegui balbuciar agora chamando a atenção da garota.

- olha só finalmente a pirralha chegou – ela disse se levantando e rindo, Justin estava na minha frente de costas para mim, mas a ele tentava virar sua cabeça para me olhar. Ao notar o esforço que ele fazia para me ver, ela riu e puxou a cadeira a virando o fazendo ficar de frente para mim, seu olhar foi de encontro para o meu tempo suficiente para acender uma combustão dentro de mim me lembrando o porquê de eu estar aqui. – pode soltar a pirralha e sair da sala – ela disse se direcionando ao brutamonte que me segurava.

Ele soltou meu corpo me empurrando para frente, consegui manter o equilíbrio evitando uma queda, passei as mãos em meus braços onde ele me segurava e vi a marca vermelha que havia ficado junto com uma dor, ignorei tudo e corri até onde o Justin estava me abaixando a sua frente e tocando seu rosto, o acariciando com leveza.

- você tá bem? – sussurrei baixinho somente para ele ouvir e ele assentiu sorrindo fazendo o alivio predominar em meu corpo, mas eu ainda estava em alerta, não sei do que ela é capaz.

- o que você está fazendo aqui? – ele sussurrou, ele agora estava mais calmo, mas sua voz estava carregada de preocupação.

- eu não pod... – a tal garota me interrompeu.

- mas quanta baboseira, por que não falam alto para que eu possa ouvir? – a olhei e ela tinha um sorriso debochado no rosto. – ah claro, que falta de educação, meu nome é Katerine, tenho certeza que já ouvirá falar de mim. – a encarava sem em qualquer momento sair de perto do Justin, mesmo com suas tentativas de me intimidar.

- o que você quer? – Justin disse mudando repentinamente de humor. – o que você quer com ela? – ele se referia a mim, mas seu olhar de fúria não desviava de Katerine.

- acho que seria melhor e mais agradável ter essa conversa com a Emma em particular – ela ignorava completamente o jeito como Justin a tratava.

- se você fizer alguma coisa a el... – ela interrompeu sua frase enquanto gargalhava.

- você vai fazer o que? Me implorar por outro boquete? – Um milhão de coisas passaram pela minha mente, ela tinha um sorriso maldoso nos lábios, o que ela estava falando? Olhei para o Justin confusa em busca de respostas e ele parecia estar tenso.

- você – eu tentei dizer alguma coisa, afinal Justin estava preso, ela abusou dele.

- não se preocupe querida, eu te garanto que fiz direitinho, você tinha que ver o jeito que ele gemia, fico excitada só de me lembrar – me segurei ao máximo para não levantar e não só dar um tapa, como socos em sua cara, segurei a mão do Justin com força me controlando para não esboçar nenhuma reação, mas o ódio me dominava por dentro e eu queria acabar com essa vadia. Ela me encarava esperando qualquer reação minha, mas eu não reagi, não da forma que ela queria, e ela não gostou disso.

- o que você quer comigo? – disse firme como se eu tivesse ignorado tudo o que ela havia dito.

- bom – ela deu de ombros limpando a garganta e se levantou indo em direção a porta, na intenção de eu segui-la. Mordi o lábio inferior um tanto receosa e olhei para o Justin, ele olhava para o nada e eu não consegui decifrar sua expressão e tudo que eu fiz foi juntar meus lábios aos seus lhe dando um beijo o surpreendendo, me afastei e me levantei agora seguindo a tal Katerine, mas antes olhei para trás a tempo de ver um sorriso nos lábios do Justin, o primeiro desde que cheguei aqui.

Ela caminhava mais a frente, e o Brutamonte que esperava o tempo todo atrás da porta vinha atrás de mim, me impedindo de correr para qualquer lado, ou atacar a Katerine desprevenida.

- é uma coisa bem simples – ela disse por fim entrando em uma das portas. Assim que entrei a porta atrás de mim foi fechada me dando certeza que aquele cara continuaria atrás daquela porta. O quarto não era nada agradável, parecia pior do que o Justin estava, ele estava empoeirado, o cheiro de mofo nele impregnava meu nariz e as manchas de infiltrações eram visíveis na parede amarelada. – eu só preciso que você pegue uma coisa para mim e pronto, Justin está livre novamente. - ela disse se aproximando de um dos únicos moveis do quarto, que era uma mesa larga e extensa que estava coberta por alguns papeis.

- só isso? – perguntei duvidando de suas palavras.

- é claro, não foi isso que eu disse? Ou você é surda? – ela disse ignorante.

Para ela querer ter falado isso longe do Justin, alguma coisa tinha de errado, e ao contrário do que ela pensa eu não sou tonta a ponto de não perceber isso.

- eu pego o que você quiser, mas com uma condição. – ela rolou os olhos e voltou a me encarar como se perguntasse “o que?” – levem o Justin para casa, agora – ela parou para pensar por alguns minutos e encarou os papeis na mesa.

- tudo bem, ele iria voltar, mas você continuará aqui enquanto não pegar o que eu quero. – ela disse e eu apenas concordei com a cabeça.

Seja lá o que ela queria eu não iria ser enganada tão fácil. Eu só espero que o Justin confie em mim e não pense em fazer nenhuma merda, com tanto que ele permaneça lá, tudo funcionara bem.


Notas Finais


e então? o que vocês acham que a Emma está pensando em fazer? o que esperam pro final? façam suas apostas, tudo é possível.
(obs.:senti falta de algumas leitoras no cap passado)

twitter: biebswne


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