História Through The Lines - Stratford

23 de dezembro

- Você tem certeza que não está esquecendo-se de nada? – Stass perguntou pela milésima vez naquele dia.

- Dessa vez eu estou certa, são só alguns dias, eu não tenho muito que levar. – Dei de ombros.

- Então esse anticoncepcional deve ser da tia né?! – Arregalei os olhos como eu poderia esquecer daquilo.

- Eu não sei o que seria de mim sem você Stass.

- Provavelmente mãe do filho do Justin Bieber – Ela começou a rir me entregando o remédio.

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Havia me despedido de todos em casa e agora estava rumo ao aeroporto, meu voo saia daqui duas horas e para evitar qualquer eventualidade eu já estava indo, Justin já estava lá porque ele teve que ir resolver umas coisas em Los Angeles e pegou um voo direto para o Canada. Eu estava tão ansiosa para conhecer a família do Justin, ele me falava tanto de seus avós dos seus irmãos mais novos e como ele era terrível na infância dele.

Quando cheguei no aeroporto de Toronto já senti o frio que estava o dobro de Nova Iorque, peguei minha mala e fui para saída de desembarque e lá estava o Hugo que quando me viu já me guiou para o carro e dei de cara com o Justin sentado no banco de trás.

- Bem vinda ao Canadá babe – Eu o abracei e ele me deu um beijo rápido. – Animada?

- Ansiosa, eu quero conhecer todos, Justin você avisou que eu viria né? – Ele começou a rir com o meu desespero e assentiu.

- Todos estão a sua espera.

Seguimos viagem que demorou cerca de uma hora, fomos conversando que nem percebemos quando o Hugo parou com o carro na frente de uma casa normal, não tinha luxo, não era em condomínio fechado, era como as casas de filmes que a gente costuma assistir, eu foi amor a primeira vista. Quando descemos do carro percebi a presença da Pattie que nos observava da janela, e quando ela viu que era a gente ela saiu e logo abriu a porta da casa.

- Hope querida! – Pattie me abraçou e retribui, de todos ali era a única que eu conhecia tirando o Justin. – Como foi de viagem?

- Foi tranquila eu nem percebi o tempo passar.

- Você deve estar com fome, vamos lá pra dentro se esquentar.

Quando entrei na casa não era nada diferente do que a entrada diferente do que a entrada dela mostrava, era simples e aconchegante, havia uma sala com dois sofás, alguns quadros nas paredes, porta retrato no criado mudo, era tudo bem fofo.

- Babe essa é minha avó Diane e meu vô Bruce.

Justin mostrou o casal feliz na minha frente, e cumprimentei ambos e ficamos conversando durante um tempo, eu já estava me sentindo em casa.

Assim que terminamos de almoçar Justin me levou para conhecer um pouco a cidade que por incrível que pareça ele anda livre total sem a escolta sem nenhuma segurança, ele não precisava disso, não precisava ser o cantor Justin Bieber ele só precisava se apenas o Justin.

- Eu amo vim pra cá – Estávamos sentados em um parque, não tinha ninguém por lá talvez por conta do frio que fazia.

- Eu sei, está estampado isso no seu rosto, eu fico feliz que você tenha o seu lugar próprio e que a população aqui consegue respeitar isso.

- Aqui eu sou apenas o Justin, não preciso me preocupar com paparazzi, com á minha segurança, eu só me preocupo qual restaurante eu vou comer. – Começamos a rir

- Eu estou feliz em ver você feliz. – Passei a ponta dos dedos no seu rosto e Justin me olhava fixamente. – Eu te amo. – Sorri e ele retribuiu e me beijou, sem nenhuma pressa.

Quando chegamos na casa, Justin me levou para conhecer a casa que não tinha nenhum luxo, havia apenas quatro quartos na casa os seguranças do Justin já haviam deixado minha mala no quarto onde eu iria ficar.

- Esse, é o meu quarto.

Justin abriu a porta na nossa frente e eu dei de cara com um típico quarto de um adolescente que adorava hockey, tinha as paredes azuis, não era muito grande, havia uma cama de solteiro, uma prateleira com varias medalhas, e alguns quadros de fotos.

- babe eu amei seu quarto, obviamente que não parece nem um pouco com seu quarto.

- Certamente eu não devo nem caber mais inteiro na cama. – Começamos a rir. – Mas grande parte da minha infância sem imaginar quem eu seria hoje foi aqui. – estávamos sentados na cama, Justin olhava como se passasse um filme na sua cabeça.

- E eu tenho certeza que o Justin mais novo se orgulha do Justin de hoje. – Beijei seu rosto e ele me abraçou.

- Eu espero que sim. – Ele respirou fundo.

Ficamos por um tempo abraçados, enquanto ele me contava historias incríveis sobre sua infância, sobre seus amigos, até que ouvimos barulhos lá embaixo e alguns gritos, Justin me soltou rápido e foi em direção a porta e quando chegamos na ponta da escada meu coração já estava acelerado.