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História Ties of blood - Surprise visit


Escrita por: Katypoder

Notas do Autor


Volteiiiiiiiiiiii
meus amores <33

Capítulo 16 - Surprise visit


Fanfic / Fanfiction Ties of blood - Surprise visit

- Katy, é verdade que você forjou a sua própria morte?

- Quando vocês pretendiam dizer a verdade para os fãs?

- Que feio John, mentir para o mundo inteiro sobre a morte da própria noiva...

- Katy, é verdade que você perdeu a memória?

- E onde está a sua irmã gêmea?                

- Vocês já se conhecem?

As perguntas e comentários vinham de todos os lados e Katy não sabia o que estava acontecendo.

Porque eles estavam fazendo tantas perguntas sem sentido?

Fãs?

Ela era famosa por acaso?

Irmã gêmea?

- John... o que está acontecendo? Do que eles estão falando? – Katy perguntou baixinho, sem saber o que fazer, ainda completamente paralisada.

- Em casa nós conversamos, vamos. – John disse firme, mas lá no fundo também estava em estado de choque. Não podia acreditar que isso estava acontecendo.

Como eles tinham descoberto toda a verdade?

Até sobre Megan!

A realidade era que nesse momento fotos de John e Katy na piscina da mansão em moravam em LA estampavam as capas dos principais tabloides do mundo. Ao lado é claro, de fotos de Megan andando pelas ruas de Santa Barbara. De minuto em minuto programas de fofocas repetiam por diversas vezes seguidas a mais nova polemica do mundo das celebridades. Esse era o assunto mais comentado de todos os jornais, revistas e sites on line, todo o mundo já estava sabendo a verdade, ou pelo menos a versão contada pela mídia, que não tinha nenhuma piedade e escancarava os fatos e suposições.

John guiou Katy até o carro em meio aos paparazzi que se amontoavam um no outro, se empurrando e desesperados pela melhor foto. O caminho até a range rover foi difícil e as mãos tremulas de Katy entregavam o seu nervosismo, mas John tentava passar o máximo de confiança possível. A puxou para si e ela escondeu o rosto no peito dele. Entraram no carro com dificuldade e John deu partida de volta para casa.

O caminho foi silencioso, John ainda tentava absorver o que tinha acabado de acontecer e Katy não sabia nem o que pensar direito. Não demorou muito para chegarem em casa e como John havia imaginado a propriedade também estava cercada por paparazzi. Foi difícil para conseguirem entrar, mas depois de alguns minutos conseguiram entrar com a ajuda dos seguranças, que cercaram o carro e facilitaram a passagem.

- Você está bem? – ele perguntou assim que entraram dentro de casa.

- Estou... – ela respondeu um pouco mais calma, olhando nos olhos dele. - Mas eu quero saber o que está acontecendo. – John suspirou pesadamente, não havia mais escolhas.

Tinha momentos em que John tinha certeza que ela estava começando a se lembrar deles, da vida que tiveram, da sua família, da música, dos seus fãs... O jeito que ela lhe olhava as vezes, o jeito que ela falava, a sua risada... Tudo. Katy não fazia ideia disso, mas qualquer simples detalhe ou atitude sua o dava inúmeras esperanças. Aquilo era como um alimento para a ilusão dele. Já em outros momentos todas essas certezas desmoronavam como um frágil castelo de cartas, John perdia todas as suas esperanças e achava que nunca mais Katheryn recuperaria a memória e que nunca mais voltariam a ser como antes.

Mas o que tinha acabado de acontecer tinha sido a gota d’água. Não podia continuar escondendo a realidade dela, teria que despejar a verdade de uma só vez. Não queria fazer isso, mas isso era injusto. Ela tinha o direito de saber a verdade sobre sua própria vida. Já estava na hora dela saber, pra ser bem sincero já tinha passado da hora. Mais de três semanas já haviam se passado desde que eles tinham voltado para L.A. e esse método indicado pelos médicos de deixar ela a vontade e sem nenhuma pressão não estava surtindo nenhum efeito.

Essa era a hora, estava decidido. Contaria toda a verdade a ela.

 

***

 

Rasgou mais uma folha de seu caderno e jogou na lata de lixo, que ficava próximo a cama. Começou a rabiscar os primeiros traços do rosto que desejava desenhar sobre a nova folha e depois de alguns instantes parou para observar o andamento de seu trabalho e mais uma vez reprovou o resultado. Rasgou a folha e dessa vez não se deu nem ao trabalho de jogar na lata de lixo, largou-a pelo chão do quarto. Suspirou despontada e se recostou na cabeceira da cama, se acomodando melhor. Fechou os olhos e tentou buscar o rosto que tanto desejava na mente. Os cabelos bagunçados, as sobrancelhas, o olhar forte e profundo, a barba mal feita, o queixo, a boca...

Ah, a boca...

Se puxasse um pouco mais pela memória conseguiria sentir nitidamente aqueles lábios perfeitos nos seus.

Lentamente desenhou cada detalhe do rosto que tanto queria em sua mente, revendo passo a passo cada simples detalhe. Agora sim, agora estava apta a passar para o papel. Abriu os olhos e puxou o caderno e o lápis rapidamente para si, dessa vez não teria nenhuma dificuldade. Tinha certeza. E realmente não teve, aos poucos as linhas e rabiscos foram tomando forma. Quando enfim terminou seu trabalho levantou o caderno na altura de seu rosto e olhou o resultado orgulhosa.

Estava perfeito!

Assinou seu nome no canto da folha e sorriu.

- Megan? – a voz de Mary, seguida de duas leves batidas na porta a tiraram de seus devaneios.

- Oi mãe.

- Está ocupada? Posso entrar?

- Claro mãe, só um minuto. – respondeu escondendo o caderno e o lápis em baixo do travesseiro. Arrumou os cabelos, ajeitou a roupa no corpo e fixou os olhos na porta.  – Pronto, pode entrar.

Devagar Mary abriu a porta e sorriu ao ver a filha. Ela não se deu ao trabalho de fechar a porta, não iria demorar muito. Apenas deu alguns passos em direção a Megan e sentou-se ao seu lado na cama.

- Querida, eu e seu pai estamos indo a igreja. Deixei o almoço pra você e seu irmão na geladeira, é só esquentar. Não demoramos muito, certo?

- Certo mãe, pode deixar. – sorriu olhando para a mãe.

- Então até mais tarde. – levantou-se e deixou um beijo sobre a cabeça da filha antes de sair do quarto.

Megan observava tudo atentamente e assim que a porta foi fechada, deu um salto da cama e começou a pôr seu plano em pratica.

- É agora ou nunca.

 

***

 

- Katy, você lembra daquele dia que você acordou de madrugada e me viu...

- Cantando? Claro, você me disse que era cantor e... – ela pareceu pensar um pouco para chegar enfim a uma conclusão. - Então é isso? Você é famoso? Por isso aqueles paparazzi? Como não pensei nisso antes...

- Sim Katy, eu sou famoso, mas... – ele olhava pra ela apreensivo, enquanto ela o olhava confusa. – Mas você é bem mais famosa que eu. – esperou ela dizer alguma coisa, mas como ela permaneceu calada, ele continuou. – O médico que te levamos em Santa Barbara, o Doutor Campbell, e o também o seu psicólogo, o Ian, nos recomendaram deixar as coisas irem fluindo, sem nenhuma pressão. Não queríamos despejar toda a verdade assim de uma vez, como infelizmente estou sendo obrigado a fazer agora. Nós queríamos que tudo acontecesse no tempo certo, não queríamos te forçar a nada. Aos poucos, se você não conseguisse se lembrar, nós iriamos te contar. – ele respirou pesadamente. - E quanto o que eles falaram sobre a sua irmã gêmea é verdade, mas essa é uma outra história longa e bastante complicada. O que você precisa saber por enquanto é que sim, você tem uma irmã gêmea. Nós ainda não a trouxemos pra vocês se conhecerem porque ia ser muita informação, isso tudo ainda é muito recente e como eu já disse queríamos ir com calma. Só estávamos esperando o momento certo. Nós fizemos tudo pelo seu bem, você entende? – Katy permanecia em silencio, ouvindo tudo aquilo sem nenhuma reação plausível, ela parecia estar em choque. John aproximou-se um pouco mais dela e segurou a sua mão esquerda, fazendo um carinho na mesma. Ambos estavam sentados no sofá da sala. – Katheryn, você está bem?

- Me deixe ver se entendi... – ela finalmente se pronunciou. - Você está me dizendo que eu sou uma cantora muito famosa e que tenho uma irmã gêmea? – ele assentiu com a cabeça temendo a reação dela e ainda segurando em sua mão. – Você está brincando comigo não está? – esperou ele dizer que tudo não passava de uma brincadeira, mas ele permaneceu serio lhe olhando. - Meu Deus... – ela se levantou bruscamente e começou a andar de um lado para o outro, como sempre fazia quando estava nervosa.

- Katy, você precisa se acalmar... – ele se aproximou, segurou na mão dela e saiu a puxando em direção aos fundos da casa. - Vamos a um lugar, quero que veja com seus próprios olhos.

Passaram pelo jardim e pararam em frente ao pequeno estúdio que ambos mantinham em casa, ali era um lugar de refúgio pra eles. Um lugar onde podiam se esconder e trabalhar, sem precisar sair de casa. Aquele era o único lugar na propriedade que Katy nunca tinha entrado. Vez ou outra ela via John entrando e saindo de lá, mas nunca teve curiosidade. Pensou que ele estivesse apenas trabalhando e realmente ela estava certa, John estava apenas trabalhando. Mas, o que ela não imaginava era que ali também costumava ser o seu local de trabalho.

John abriu a porta e deu passagem para Katy, ela entrou no estúdio e olhou todos os detalhes cuidadosamente, buscando qualquer coisa que confirmasse o que John havia lhe dito. Mas de primeira não viu nada tão suspeito, viu vários instrumentos como violões e guitarras de diferentes tipos. No lado direito havia uma cabine de vidro relativamente grande cheia de equipamentos, no lado esquerdo havia um sofá preto bem espaçoso, onde observou um violão que lhe chamou a atenção, ele estava separado dos outros. Era o violão que ela havia visto ele tocando naquela madrugada.

- Você me deu esse violão de presente no natal passado. – ele comentou quando percebeu onde os olhos dela estavam fixos.

Depois ele caminhou até uma porta branca que Katy não tinha percebido a existência desta até esse momento e a abriu, logo em seguida fazendo sinal para que Katy entrasse. Ela não hesitou e fez o que ele pediu, assim que entrou no cômodo seu queixo caiu. Não podia acreditar no que os seus olhos estavam vendo. Fotos suas estampavam as paredes por todos os lados, ao redor de prêmios, discos de ouro, platina e diamante. Havia também alguns instrumentos e pequenos ursos de pelúcia e uma bancada repleta de cartas, deveria ser presentes de fãs, pensou ela.

Katy Perry, esse era o nome escrito por todos os lados de diferentes formas, tamanhos e cores...

John fechou a porta atrás de si e aproximou-se mais um pouco de Katy, ficando logo atrás dela. Permaneceu algum tempo em silêncio, apenas a observando, ele só queria estar com ela nesse momento. E estaria pra sempre e se pudesse a protegeria de tudo se fosse preciso.

- Isso aqui é só uma parte, na sua gravadora, a Capitol, existem muito mais desses. Assim como também no seu apartamento, em Nova York. – John disse cuidadoso enfim quebrando o silêncio, sabia que aquilo era informação demais pra ela.

- Por que não me mostraram isso antes? Vocês não podiam ter escondido tanta coisa de mim... – ela dizia ainda perplexa com tudo aquilo. - E quanto a ela? Qual o nome dela? Eu quero vê-la. – ela perguntou quando finalmente se virou e olhou pra ele.

- De quem você está falando?

- Da minha irmã John. – ela revirou os olhos.

- Megan, esse é o nome dela. – ela virou-se e já ia caminhando em direção a porta, mas foi impedida pela mão de John que segurou forte em seu braço, fazendo-a virar na direção dele. – Katy, pra onde você vai?

- Eu já disse, eu quero vê-la.

- Katheryn, eu não vou te deixar ir lugar nenhum. Você está nervosa e está cheio de paparazzi lá fora. – ele disse olhando nos olhos dela, ainda a segurando. – O melhor que podemos fazer agora é ficar em casa e esperar a poeira abaixar, quando você estiver mais calma nós trazemos a Megan, ok? – ela bufou frustrada e lágrimas silenciosas começaram a escorrer por seu rosto.

John a puxou para um abraço, mas Katy tentou se desvencilhar dos braços dele. Estava brava com ele, não podia acreditar que ele tinha tido a coragem de esconder tanta coisa dela. Afinal de contas era a sua vida, nem ele nem sua família podiam ter feito isso. No entanto, por mais que não quisesse admitir em voz alta, os braços dele eram a única coisa capaz de lhe trazer paz e segurança. Então depois de alguns segundos se debatendo nos braços dele acabou desistindo, ele era muito mais forte do que ela. Se entregou ao choro e deitou a cabeça no peito dele, não demorando muito a deixar a camisa de John completamente encharcada.

- Katheryn, você confia em mim? – ele perguntou baixinho próximo ao seu ouvido, ainda abraçado a ela, passando as mãos por seus longos cabelos negros lhe consolando.

- Eu não sei John, vocês não podiam ter feito isso comigo... – ela disse com dificuldade se afastando, mas apenas o suficiente para olha-lo.

- Nós fizemos isso pelo seu bem, eu nunca teria coragem de fazer algo que machucasse você e sei que você sabe disso, não sabe?

Sim, ela sabia disso e muito mais do que ele podia imaginar.

Ainda não tinha conseguido absorver aquilo tudo, mas lá no fundo do coração acreditava nas palavras dele, sabia que ele nem sua família haviam feito isso por mal, sabia que eles só queria o bem dela. Katy já havia lembrado dele e do sentimento que existia no peito deles. Não tinham sido lá grandes recordações, mas eram o suficiente para ela saber que ele não seria capaz de fazer nada contra ela. Não que precisasse de uma confirmação para isso, bastava olhar pros olhos dele e saberia que ele a amava. Mas ela mesmo havia se lembrado, era diferente e claro que ela sabia que ele nunca faria mal nenhum pra ela

Por fim, ela que o encarava com aqueles grandes olhos azuis chorosos assentiu com a cabeça lentamente para a pergunta que ele havia feito. John levou sua mão direita até o rosto dela e limpou cada lagrima que por ali escorria, com seus dedos grossos. Ela permanecia o olhando.  Eles estavam tão próximos que ele podia sentir a respiração dela em seu rosto, podia sentir todas as curvas do corpo dela colado ao seu. A três semanas vinha se segurando e dando o tempo que sabia que ela precisava, mas dessa vez ele não iria conseguir resistir. Desceu os olhos para os lábios rosados e levemente molhados dela. Aproximou o rosto lentamente até que enfim tocou os lábios que tanto ansiava, começou um beijo inocente, sem língua, mas completamente apaixonado. Estava a sentindo, era só o que ele queria. Senti-la em seus braços novamente como se fosse realmente sua. Mas aos poucos o beijo começou a tomar forma e a ficar mais intenso, ele então pediu passagem com a língua e Katy no começo resistiu, mas acabou cedendo. Ele manteve uma das mãos acariciando o rosto delicado dela e a outra segurava-a fortemente pela cintura, impedindo que se separassem.

- John... – ela disse com dificuldade em meio ao beijo, tentando se afastar, mas sem muito sucesso. – John... – ela disse novamente, mas dessa vez um pouco mais alto e ele finalmente pareceu se dar conta da situação em que estavam. Ele se afastou dela com rapidez.

- Katheryn, por favor me desculpe... Eu não queria... Eu prometo que não vou fazer mais isso... – ele disse atrapalhado, tropeçando nas palavras.

- Não John, tá tudo bem... – ela disse sorrindo sem jeito o surpreendendo.

Claro que tinha gostado do beijo, mas ainda não tinha certeza dos seus sentimentos. Nessa última consulta, Ian tinha a deixado muito confusa com todos aqueles questionamentos contraditórios. No entanto, a verdade era que tinha medo, tinha medo de se entregar e depois se arrepender. O dia de hoje tinha sido muito tumultuado e confuso, não estava com cabeça para pensar direito nisso e não seria certo simplesmente decidir um passo tão importante da sua vida nas condições em que estava. Era melhor esperar, estava decidido.

– Eu sei que estou fazendo você me esperar por muito tempo, eu só não estou pronta ainda...

- Tudo bem Katheryn, eu te esperarei pelo tempo que for. - ele sorriu mais tranquilo e deixou um beijo casto em sua testa. – Vamos, vou fazer algo pra você comer.

Saíram do estúdio, mesmo com a certa resistência de Katy. Ela queria ficar ali a noite inteira se fosse preciso vendo cada detalhe daquele mundo tão novo para si, que era a sua própria vida. Mas acabou cedendo as insistências de John e foi tomar um banho enquanto ele preparava algo para comerem.

Tinha dispensado Olivia para ir pra casa, como seu dia de folga era amanhã tinha resolvido adiantar a folga da empregada que já era como da família. John estava distraído pensando no beijo e em tudo o que aconteceu, enquanto a lasanha esquentava no forno, mas foi tirado de seus devaneios pelo barulho insistente da campainha que ecoou por toda a casa. Correu até a porta principal e abriu a mesma rapidamente.

- Estou atrapalhando alguma coisa?

 

 


Notas Finais


Beijo jaty aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Quem será essa visita surpresa???? hummmm
altas revelações esse capitulo e os proximos também prometem!!
Continuem comentando e não me abandonem kkkk
Um beijo enorme e até o proximo capituloo <33


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