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História Ties of blood - Never on the day you leave


Escrita por: Katypoder

Notas do Autor


Oie galera!! kkk
Tudo bem com vcs??
Acho q devo um pedido de desculpa a vcs pelo sumiço, mas eu realmente não pude escrever nessas últimas semanas...
Mas como recompensa pela demora aqui estou e prometo que vou liberar mais 2 capitulos nesses proximos dias, então fiquem ligados... aaaaaaa
Espero que gostem do capitulo (se é que alguém ainda lembra dessa fic depois desse hiatus sem explicação ainn)
desculpa de novo <33

Capítulo 23 - Never on the day you leave


Fanfic / Fanfiction Ties of blood - Never on the day you leave

O céu azul forte e bonito que fazia na cidade dos anjos parecia ter virado negro e abominável como em um passe de mágica. Não suportava sequer levantar a vista através do vidro do carro e olhar para o “suposto céu”. Aquilo nem sequer poderia ser chamado de céu, parecia mais um buraco negro que estava cada vez mais se aproximando e agora estava prestes a engoli-lo. E para ser sincero, ser engolido por um buraco negro era tudo o que ele mais queria agora.

No entanto, infelizmente, tudo isso não passava apenas de pequenas flechas de sua imaginação. Era como se seu subconsciente fosse o arco e as flechas lançadas fossem esses reflexos de irrealidade, que o tiravam do mundo real por alguns segundos, o envolvendo naquela história fantasiosa sem fim. Era como se fosse uma tentativa de fugir da realidade, talvez o resultado não fosse tão exitoso, mas ao menos ele estava tentando.

Voltou seus olhos para a estrada, mas o rosto dela rapidamente veio em sua mente. Uma lágrima escorreu por seu rosto e estava prestes a chorar como uma criança mais uma vez, todavia não demorou muito para que mais uma vez seu subconsciente lançasse mais uma flecha.

As pessoas da rua começaram a lhe chamar mais atenção do que o normal, era obvio que algo estava tentando lhe tirar do foco mais. Ou seja, algo estava tentando distraí-lo para que não pensasse nela. Mas ele não estava nem ligando para o que estava acontecendo em seu cérebro, apenas inconscientemente deu graças a Deus por não ver mais o rosto dela em sua mente e começou a observar aquelas pessoas.

Todos deveriam ter uma família, deveriam ter alguém em casa esperando sua volta...

Mas se fossem engolidos por um buraco negro, como ele queria que acontecesse consigo a poucos minutos?

Será que alguém sentiria falta dessas pessoas?

É claro que sim, essa resposta era óbvia...

Mas e dele? Alguém sentiria sua falta se simplesmente sumisse da face da terra?

De início essa pergunta poderia ser fácil, para muitos ela poderia ter uma resposta simples e óbvia. Mas não se engane, essa era uma pergunta difícil. Muito mais complexa do que qualquer um poderia imaginar.

É claro, que seus pais sentiriam sua falta. Seus irmãos também. Seus poucos amigos verdadeiros, já que muitos se afastaram depois de seu granuloma. Seus fãs...

Mas de que isso valia?

Para essa pergunta a resposta era simples, diferentemente da pergunta anterior.

E a resposta era: NADA, absolutamente nada valia a pena sem ela.

Então não importava se alguém sentiria a sua falta ou não. Sem ela, ele era apenas uma folha de uma árvore vagando pelo mundo de acordo com o vento.

Você pode discordar, dizendo que a pergunta anterior continua tendo uma resposta simples, pois ele querendo ou não muita gente continuaria sentindo sua falta caso sumisse da terra.

E você está totalmente certa, no entanto temos que entender o contexto da vida e lermos as entrelinhas de cada pequena frase.

Para John nesse exato momento ninguém importava para si. Nem seus pais, nem seus irmãos, nem seus amigos, nem seus fãs. Desde que a conheceu se apaixonou perdidamente por ela e soube que ela era o grande amor de sua vida. Ela lhe ajudou no momento que mais precisou, assim como ele fez com ela quando ainda nem eram namorados e teve a paciência de esperar por ela. Quando finalmente ela iria ser sua para sempre tudo começa a dar errado e agora mais uma vez estava a perdendo e não podia fazer nada para impedir.

Para ele nada importava, a não ser o amor dela. Então pouco se importava se alguém sentisse a sua falta, só queria sumir, pois o único alguém que queria sentisse a sua falta tinha acabado de lhe virar as costas.

Para muitos a resposta é simples: É claro que sim, muitas pessoas sentiriam a falta dele.

Mas para ele a resposta também é simples, só que o oposto: É Claro que não, ninguém importante sentiria sua falta.

Logo, concluímos que aquela simples pergunta pode ser bastante complexa se observarmos os dois lados da moeda.

John finalmente estacionou o carro em frente a mansão onde morava e desceu do carro cabisbaixo. Só agora havia se dado conta que iria se encontrar com Megan e isso era a última coisa que desejaria no momento. Só queria se trancar em seu quarto, sentir o cheiro de Katheryn através do travesseiro dela e dormir para nunca mais acordar.

Abriu a porta principal tentando fazer o mínimo de barulho possível e entrou para a parte interna da casa. Fechou a porta atrás de si e subiu as escadas rapidamente com destino ao andar de cima. Praticamente correu pelo longo corredor e assim que alcançou a porta de seu quarto deu um suspiro aliviado por não ter dado de cara com Megan. Não sabe o que seria capaz de fazer se a visse em sua frente nesse momento então era melhor evita-la o máximo possível.

Inocentemente nem se deu conta que do outro lado do corredor a morena lhe observava atentamente através da brecha da porta do quarto de hospedes. Ela observou todos os movimentos dele e por fim sorriu, ela sabia que havia conseguido o que queria. Ela conseguiu separa-los e essa tinha sido apenas sua primeira cartada, isso era apenas o início de tudo.

Totalmente alheio aos olhares atentos de Megan, John abriu a porta cuidadosamente e entrou em seu quarto. Fechou a porta atrás de si de chave, para que ninguém o incomodasse e se jogou em sua cama. Agora sim, protegido em seu refúgio poderia desabar tranquilo. Ali ninguém iria ver seu sofrimento e lhe julgar, ali finalmente poderia sofrer na sua solidão sem fim e simplesmente pensar nela sem se dar conta de presente, passado e futuro.

O tempo era um só.

 

*** FLASHBACK ON ***

 

Ela vinha correndo em sua direção com Moose ao lado e com um belo sorriso no rosto. Estava linda como sempre e à medida que o vento batia em seu rosto seus cabelos negros voavam, deixando aquele momento ainda mais perfeito. Ela se aproximava cada vez mais e quando chegou perto o suficiente ela simplesmente se jogou em seus braços, sentando-se em seu colo. John, que por sua vez estava sentado em um balanço em baixo de uma árvore, apenas envolveu seus braços em torno dela e abraçou com um sorriso enorme no rosto.

- John, eu estou adorando passar esses dias com você aqui em Montana... – disse olhando em seus olhos.

- Eu também Katy, eu também... – Ele apertou sua cintura com os braços fortes.

- John, eu queria novamente te pedir desculpas pelo o que aconteceu na minha casa naquele dia... – Ela começou sem jeito. – Você não precisava ter passado por aquilo. Eu também queria te agradecer mais uma vez por você ter me defendido e ficado do meu lado.

- Katy, eu já disse para você para de me pedir desculpas e de me agradecer... Eu já perdi as contas de quantas vezes você fez isso e pela milésima vez eu vou te responder a mesma coisa, não precisa me agradecer por que isso é minha obrigação. Eu me sinto no dever de te proteger e eu faria aquilo quantas vezes fosse necessário, não suporto te ver sofrendo. Você é muito importante para mim Katy, eu te amo. Entendeu?

- Eu também te amo John, você é meu melhor amigo, o melhor que eu poderia ter. – disse com um sorriso sincero olhando no fundo daqueles olhos cor de avelã.

John correspondeu ao olhar, ela estava tão perto...

O rosto dela estava tão próximo do seu...

Tão próximo, que de algum modo ele podia sentir a respiração quente dela em sua face. Discretamente desceu seus olhos para os lábios rosados que tanto desejava e observou cada pequeno detalhe que para ele parecia perfeito.

O queixo, as bochechas, o nariz, pescoço, os fios negros bagunçados...

Sua respiração começou a ficar acelerada e não pode mais se conter. Era agora ou nunca, não podia mais esconder esse sentimento dela. Aproximou-se lentamente até que seus lábios encostassem nos lábios macios dela e esperou ela afastar-se. No entanto, para sua surpresa, ela não o fez. John então iniciou um beijo romântico e amoroso, pediu passagem com a língua e ela aos poucos cedeu. Ele apertou a cintura dela ainda mais contra o seu corpo e eliminou qualquer espaço que pudesse existir entre eles.

Aquele momento foi realmente magico, a muito tempo ele esperava por aquilo e agora que tinha acontecido ele teve a completa certeza de que tudo valeu e estava valendo a pena, pois ela era a mulher de sua vida. O beijo foi cessando devagar, à medida que o ar foi faltando de seus pulmões. John afastou-se alguns centímetros e a olhou sorrindo, no entanto, os olhos de Katy transmitiam confusão.

- Me desculpe John... – sussurrou ameaçando sair de seu colo, mas ele não deixou segurando-a firmemente.

- Ei, por que você está se desculpando? – Perguntou passando uma das mãos pelo rosto dela.

- Eu não sei... isso não deveria ter acontecido John. – Desça vez ela se levantou e deu alguns passos, mas em um movimento rápido ele também se levantou, a segurou pelo braço e a virou para que ficassem de frente um para o outro. – Eu... eu não quero perder a sua amizade, eu te amo tanto... – ela disse nervosa, sem olha-lo. Encarava qualquer coisa, menos ele. - Eu acho melhor eu ir embora...

- Katy... – Ele segurou delicadamente o queixo dela, fazendo com que ela o olhasse. – Eu não suportaria te perder, não sei mais como viveria sem você... Mas Katy, eu não posso mais esconder isso, então eu vou dizer de uma vez... – ele suspirou tentando encontrar coragem e logo continuou. - Eu estou completamente apaixonado por você. – Esperou por uma resposta dela, mas ela continuou em silencio, então ele continuou. - Katy eu prometo que não toco mais em você se você não quiser. Eu espero pelo tempo que for, só não se afaste de mim por favor. – Ele olhava-a agora com medo. Teve receio de ter a assustado, de ter agido rápido demais. - Me prometa que não vai embora!

- John, eu não sei o que dizer... – ela estava muito confusa, não esperava por isso. O amava muito, mas não sabia se estava pronta para evoluir essa amizade para um namoro. Tudo aquilo com Russell havia sido traumatizante demais, mas lá bem no fundo ela sabia que John era diferente. No fundo ela sabia que talvez ele fosse o grande amor de sua vida, só não tinha coragem para admitir isso. – Eu também te amo muito, você sabe disso, mas eu tenho medo que se algo der errado isso acabe estragando a nossa amizade... – ela disse receosa.

- Eu sou capaz de qualquer coisa por você Katy... – ele segurou rosto dela com as duas mãos e fez um leve carinho em seu rosto. – Você sente alguma coisa por mim? – Ele perguntou, precisa saber. – Nem que seja ao menos 1% do que eu sinto por você?

- É claro que eu sinto John... – ela riu, como se a resposta fosse óbvia. – Mas eu não sei se tô preparada, entende? – Ela percebeu no mesmo instante como ele ficou cabisbaixo, as expressões dele mudaram e ela sentiu uma pontada no peito. Não suportava vê-lo sofrendo, ainda mais quando sabia que o motivo era ela. Então tratou logo de consertar a besteira que estava fazendo. - Você promete que vai ser paciente comigo? E promete que mesmo que aconteça qualquer coisa nunca vai deixar de ser meu amigo? – Indagou com um pequeno sorriso no rosto.

- Katheryn...

Ela sorriu envergonhada e antes que ele continuasse a frase ela aproximou seus lábios dos dele e iniciou um beijo inocente. John a abraçou pela cintura e começou a girar com ela em seus braços, nesse momento estava se sentindo o homem mais feliz do mundo. Katy separou os lábios dos dele em meio as risadas e por fim John a colocou de volta no chão, com um amplo sorriso no rosto. Amava a risada dela, era contagiosa. Dessa vez foi ela quem se aproximou dele, Katy segurou o rosto dele com as mãos e olhou no fundo daqueles olhos que tanto amava.

- Eu também não suportaria te perder John e com toda certeza, faria tudo por você.

 

*** FLASHBACK OFF ***  

 

- John! John, abre essa porta. É a Ângela, preciso falar com você. – Saiu de seus devaneios sem acreditar no que estava ouvindo.

Ângela?

Como ela podia estar em Los Angeles?

Será que ela já estava sabendo da Katy?

- Ângela? – Perguntou sem acreditar se remexendo na cama em busca de seu celular, precisava saber quanto tempo havia se passado desde que se afundou em suas lembranças.

- Sim, sou eu. Abra essa porta rápido!

- Estou indo... – assim que achou seu celular tomou um susto.

Já eram 17:30!

Como havia passado tanto tempo?

Não era de se admirar que seu estomago estivesse roncando.

Afastou esses pensamentos paralelos e se focou no que importante nesse momento. Deu um salto da cama e rapidamente abriu a porta do quarto para Ângela, que passou para dentro do quarto como um foguete sem nem mesmo se dar ao trabalho de cumprimentar o cunhado.

– Onde está a Katy? Nós precisamos encontra-la o mais rápido possível! – Quase gritou nervosa andando de um lado para o outro.

- Ângela, calma. – Ele foi até ela e a segurou pelo braço. – Quanto a isso pode ficar tranquila, a Katy está segura. Ela está na casa do Ian. – Ângela o olhou surpresa por alguns segundos, mas logo suas expressões deram lugar a uma mais calma e aliviada.

- Graças a Deus, não sei se mamãe e papai aguentariam passar por mais isso...

Ela jogou sua bolsa em cima da enorme cama de casal, passou as mãos pelo cabelo nervosamente e voltou seus olhos para John, analisando-o minunciosamente. Estava visivelmente mais calma, mas era obvio que algo ainda lhe preocupava.

Ângela em sua inspeção constatou o quanto ele estava acabado e isso só aumentava sua teoria de que essa história de Megan não batia de maneira alguma. Para ela, de alguma forma, Megan só poderia estar mentindo.

- John, nós já estamos sabendo de tudo o que aconteceu. – Ela deu um passo à frente e John suspirou a encarando. – Eu só preciso saber de uma coisa, isso que a Megan está falando é verdade? – Perguntou calmamente e esperou para ver a reação dele.

Não houve tempo para John responder, assim que essas palavras saíram da boca de Ângela, Mary entrou como um furacão no cômodo acompanhada por Keith.

- ONDE ESTÁ A MINHA FILHA? – Ela gritou indo em direção a John, mas Keith a segurou.

- Mãe, calma. Eu já sei onde está a Katy, ela está na casa do psicólogo. Nós vamos agora mesmo até lá. – Ela se aproximou da mãe para acalma-la, Mary estava muito nervosa.

- Tudo bem, vamos agora mesmo. Eu só vou descansar quando ver ela com meus próprios olhos.

Ângela pegou sua bolsa em cima da cama de John e caminhou em direção aos pais. Ao passar pelo cantor lhe lançou um olhar como se dissesse “depois continuamos nossa conversa”. Quando chegou perto o suficiente de Mary e Keith os conduziu até a saída do cômodo, mas quando estavam prestes a passar pela porta Mary se virou e encarou John.

- Eu realmente não esperava isso de você. – Ela começou a dizer ao mesmo tempo em que lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de John. Nem Ângela nem Keith puderam fazer nada a respeito, não podiam impedir que ela desabafasse. Então apenas permaneceram em silêncio. – Sempre apoiei o seu relacionamento com a Katy, te coloquei dentro de minha casa no momento mais difícil de nossas vidas e você nos trai dessa maneira? – Ela podia acreditar que ele realmente tinha tido a coragem de fazer isso, mas era palavra dele contra a de Megan e Megan era sua filha. – Não sabe o quanto me arrependo de ter acreditado em suas palavras. – Ao dizer essa última frase foi como se uma faca tivesse transpassado o peito de John, agora era oficial ninguém acreditaria em sua palavra e com toda certeza não faria falta a ninguém se simplesmente sumisse e poupasse as pessoas de sua presença.

Mary saiu do quarto sem olhar para trás e Keith e Ângela a seguiram em silêncio, deixando para trás um homem sozinho e completamente despedaçado.

 

 


Notas Finais


vamo se abraçar e chorar????? Vamo.
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Comentem e mais uma vez me desculpem pela demora!
Amo vcss
P.S.: ainda hoje pela madrugada prometo que responderei aos comentários do capitulo anterior!


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