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História Tight Rope - Nada mais importa


Escrita por: KimNany

Notas do Autor


Desculpem a demora e os erros ortográficos, não revisei, mas vou conferir quando minha net ficar melhor.

Aproveitem o limão de hj!

Capítulo 4 - Nada mais importa


Fanfic / Fanfiction Tight Rope - Nada mais importa

Hyuk

-Então vai me deixar dormir no seu quarto essa noite? – perguntei enquanto esperava o medico vir para a me atender.

-Cala a boca Hyung! – Donghae deu um tapa em meu braço.

-Yah! Estou machucado. – falei passando a mão no local em que ele me bateu.

-Até parece que um tapa meu vai te machucar hyung. – Hae levantou-se e deu alguns passos em direção ao corredor.

Fiquei olhando o quanto ele estava diferente, Donghae não parecia mais aquele garoto que eu tinha que proteger dos outros que queriam bater nele.

-Lee HyukJae? – ouvi alguém chamar meu nome.

Levantei da cadeira e vi o Hae correr em minha direção. O medico nos levou até a enfermaria, fizeram um raio x da minha mão e nenhum nervo foi afetado, levei alguns pontos na mão e depois fui liberado pelo medico com a recomendação que não fizesse mais nenhum esforço enquanto não cicatrizasse por completo.

Hae caminhava a minha frente, parecia preocupado com algo, olhou algumas vezes para o celular quando decidiu colocar de uma só vez no bolso.

Talvez sua preocupação fosse com as mensagens que ele recebeu em seu celular tenha o deixado assim, inquieto, tirei meu celular do bolso e resolvi mandar uma mensagem para o Siwon.

“Siwon, Hae recebeu algumas mensagens estranhas no celular dizendo sobre a morte da família dele e o envolvimento da minha, você pode investigar isso?”

Continuei seguindo o Hae a distância, ele digitava rapidamente em seu celular, o meu vibrou e olhei a mensagem.

“Hyung, já mandei investigar sobre o tal LeeTeuk, agora essas mensagens no celular do Hae, vou precisar do aparelho, você pode conseguir isso?”

Dei uma risada e mandei a resposta.

“Isso vai ser mais fácil do que você tirando a camisa pra Victoria!”

Siwon iria me xingar e acabei rindo, Hae olhou para trás e deu com os ombros quando me viu.

“Não pense que tiro a camisa só pra conquistar ela! E você cuide da sua noiva.”

Olhei a resposta nervosa do Siwon, acabei dando uma gargalha, coloquei o celular no bolso e vi o Donghae caminhando sem me notar. Acelerei meus passos e parei ao seu lado, passei meu braço em volta do seu ombro e o Hae sorriu.

- O que te preocupa maninho? – perguntei tentando olhar o celular em sua mão.

Donghae escondeu seu aparelho no bolso percebendo meus olhares constantes.

-Nada Hyuk. – tirou meu braço do seu ombro. – Já pensou no que vai dizer pro aboji sobre esse corte? – apontou pra minha mão.

Levantei a mão direita e fiquei olhando.

-Seriamente acho que ele já sabe, aboji vive nos seguindo. – comentei e o vi parar. – O que foi? – parei a sua frente.

-Aboji, será que ele sabe que você e eu... que nós... – ele parecia hesitar.

-Hey. – dei um passo em sua direção, segurei seu rosto fazendo ele me olhar. – Eu te amo e vou dizer isso pra ele, que quero você ao meu lado.

Hae bateu em minha mão e olhou para o lado.

-Nem pense em fazer isso Hyung. – falou dando um passo para trás. – Aboji me mata.

-É mais fácil ele me matar Donghae. – cruzei meus braços e olhei para o lado. – Você sabe que o aboji gosta mais de você.

Donghae colocou sua mão em meu braço, olhei em sua direção cruzando nossos olhos, mordi meu lábio vendo seu rosto preocupado com o que eu disse.

-Estou bem Donghae. – falei soltando meus braços e segurando sua mão puxando seu corpo em minha direção. – Mas posso ficar bem melhor se você deixar eu dormir em seu quarto esta noite.

Donghae corou enquanto mantinha seus olhos em minha boca, passei a língua nos lábios e o vi morder o dele.

-Para Hyung. – ele afastou-se de mim.

-Por que devo parar Donghae? – fui atrás dele questionando enquanto caminhávamos. – Já dormimos antes e isso nunca foi problema.

Ele parou virando seu corpo em minha direção.

-Antes você era meu Hyung. – ele disse gesticulando. – Agora você e eu... bem... nós...

-Nós o que Donghae? – perguntei vendo o seu nervosismo.

-Nós... você.... – ele estava extremamente sem graça.

-Você quer dizer que somos um casal? – falei vendo seus olhos arregalados.

-Parei com você Hyuk. – ele virou-se de costas e começou a andar.

Comecei a rir vendo o quanto ele estava tímido com tudo o que eu falava, acelerei meus passos e bingo, ele estava corado demais.

-Yah! Não me encara. – Donghae olhou para outra direção.

-Está bem. – continuamos andando.

Paramos em frente ao ponto de ônibus, Donghae ficou em pé encostado no banner olhando para frente, meu celular tocou e vi que era ligação do Kangin.

-Y.O.B.U.S.E.Y.O. – falei devagar porque sempre gostei de irritar o Hyung.

-Fala direito Hyuk. – ele gritou me fazendo rir.

Donghae olhou em minha direção e pisquei para ele, vi balançar sua cabeça e voltar a olhar para frente.

-Está bem Kangin, o que houve? – perguntei olhando para minha mão enfaixada.

-O tio já sabe do corte da sua mão. – ele respondeu afirmando minhas desconfianças. – Tio mandou um dos seguranças encontrar vocês.

Antes que eu respondesse vejo um dos carros do meu pai aproximando, Donghae desencosta do banner e me olha assustado, assenti com a cabeça confirmando que era a mando do meu pai.

-Eu vi o carro. – disse assim que encostou. – Estamos a caminho.

Desliguei o celular e caminhei atrás do Hae, entramos na parte de trás carro e vi o segurança Huan virar em nossa direção.

-O senhor está bem? – me perguntou.

-Isso? – mostrei a mão e ele assentiu. – Nada sério. – movimentei a mão e disfarcei a dor para ele.

Donghae segurou meu pulso e o olhei, dei um sorriso bobo e desci minha mão pousando em meu colo.

-Estou bem. – respondi.

O segurança voltou-se para frente e começou a dirigir, olhei para o Donghae e entrelacei nossos dedos, ele olhou para o segurança e em seguida me olhou, fiz não com a cabeça enquanto ele tentava soltar minha mão. Fui em direção a ele com meu corpo.

-Se você não parar vou te beijar aqui, na frente dele e vai ser pior. – sussurrei em seu ouvido.

Passei a língua em sua orelha e o vi virar os olhos rapidamente.

Voltei meu corpo para a posição que estava antes olhando para ele, Donghae mordia seu lábio inferior, seus dedos acariciavam os meus. Puxei sua mão mais próximo da minha e encostei perto do meu membro, seu rosto virou em minha direção e assenti com a cabeça. Donghae voltou a olhar pela janela ao seu lado.

Dei um sorriso.

-O que o Hyung queria? – ele me perguntou.

-Kangin? – perguntei de volta e ele assentiu. – Kangin queria contar sobre a minha mão. – falei vendo-o virar em minha direção.

-Então o aboji, ele... – Donghae não terminou a frase porque fiz sinal de silencio com a mão.

“Se meu pai soubesse ele teria me deserdado e jogado o Hae para os leões”

Pensei enquanto encostava a cabeça no banco, Donghae puxou sua mão, abri meus olhos e vi que ele brincava com seus dedos e eu sabia que ele estava nervoso, suspirei fundo tirei meu casaco e joguei em cima do seu colo.

-Yah! – ele reclamou me olhando. – Você deve carregar suas próprias coisas. – disse e assenti com a cabeça.

-Estou com a mão machucada. – levantei e ouvi a risada baixa do Huan enquanto dirigia.

Donghae balançou a cabeça e sorriu olhando pela janela. Voltei a encostar minha cabeça no banco, levei minha mão em direção ao Hae, segurei a mão dele por baixo da minha jaqueta. Fechei meus olhos enquanto impedia que ele soltasse. Acariciei seus dedos com meu polegar e senti ele ceder entrelaçando sua mão na minha.

Ficamos assim até chegarmos em casa, peguei minha mochila e a jaqueta, Donghae saiu do carro me seguindo, passamos pelos seguranças do meu pai.

Sempre gentil, Donghae se curvava para eles reverenciando a todos.

-Chegamos. – falei subindo as escadas.

-Hyukjae! – ouvi a voz do meu pai. – Donghae!

“Lá vem bronca!” pensei enquanto voltava, Donghae pegou minha mochila enquanto segui para sala.

-Oi aboji, oi omma! – falei colocando as mãos nas costas.

-Vem aqui. – meu pai nos chamou.

Foi quando notei que não estavam sozinhos.

-Boa tarde sr. e sra. Parker. – Donghae disse. – Boa tarde Luna. – ele cumprimentou.

Olhei para os três e me curvei rapidamente, parei ao lado do Donghae, vi o Kangin parado do outro lado da sala.

“Primo inútil, deveria ter me dito que eles estavam aqui, assim nem teria voltado para casa”, pensei cerrando meu olhar em sua direção.

-Cada vez que venho visitar meu amigo me surpreendo o quanto seus filhos cresceram e estão bonitos. – sr. Parker comentou.

Donghae ficou sem graça, seu rosto corou como sempre, mordi meu lábio inferior e sorri para o sr. Parker.

-Obrigado. – agradeci.

-Viemos discutir sobre o futuro de vocês. – sra. Parker falou.

O sorriso que tinha em meus lábios sumiu abaixei a cabeça, eles vieram falar sobre um casamento que não quero, Luna também não estava feliz com essa situação e isso era visível em seu rosto.

-Preciso ficar aboji? – Hae perguntou com a voz baixa.

-Sim meu filho, preciso que fique aqui. – meu pai falou esticando a mão em sua direção.

Hae caminhou até ele e ficou parado ao seu lado.

-Donghae, eu e os pais da Luna decidimos desde antes que você e seu irmão nascessem que uniríamos a nossa família, por isso, estamos aqui hoje. – meu pai dizia coisas com as quais já ouvíamos há anos. – Mas hoje viemos firmar o compromisso.

-Aboji. – falei cruzando os braços e balançando a cabeça.

-Como o futuro do seu irmão já está decido ao lado da Luna, o Parker e eu decidimos o que vai ser melhor para você. – pai dizia enquanto Hae o olhava assustado. – Assim que seus estudos acabarem aqui na Coréia do Sul, irei manda-lo para Londres, onde irá ter o melhor estudo e assumir as filiais das nossas famílias.

-Como assim aboji? – perguntei.

-Donghae ira ser responsável pela Lee e Parker Internacional. – sr. Parker respondeu levantando-se do sofá e caminhando em direção ao Hae, parou a sua frente e segurou seus ombros. – Seu pai te ama muito e eu confio demais em você, por isso estou confiando os meus hotéis a você.

Donghae parecia um animal acuado, seu olhos estavam arregalados, aos poucos seu rosto mudou, esboçou aquele sorriso que ele usava para agradar a todos mesmo não concordando com o que acontecia.

-Obrigado pela confiança. – ele respondeu curvando-se rapidamente.

Sr. Parker deu alguns tapinhas nas laterais de seus ombros assentindo com a cabeça, soltou o Hae e virou-se em minha direção, continuei olhando o Donghae vendo seus olhos tristes, senhor Park entrou a minha frente tapando a visão que eu tinha.

-Hyuk, espero ansioso por essa união. – Sr. Parker disse e apenas assenti com a cabeça. – Luna ficará morando com vocês para aprender com a sua família as regras e tradições que devem seguir.

-O que? – perguntei sem entender.

-A partir de hoje, ela irá morar em nossa casa e aprender a servir você. – minha mãe falou e balancei a cabeça.

Olhei para a Luna e ela parecia desapontada também.

“Droga por que essas coisas acontecem comigo?” pensei quando vi o Hae aproximando-se do meu pai.

-Aboji, tenho coisas a fazer, por isso vou me recolher antes. – ele falou curvando-se.

Meu pai apenas assentiu com a cabeça, fiquei olhando enquanto ele pegava nossas mochilas e saia da sala.

-Aigoo aboji. – quase implorei.

-Isso não tem discussão. – ele disse. – Luna ficará no quarto ao lado do Donghae.

Ela assentiu com a cabeça, minha mãe saiu com ela da sala levando provavelmente até o quarto.

Deixei cair meus ombros.

-Precisam de algo mais? – perguntei e os vi negativar com a cabeça.- Estou indo para o meu quarto.

Sai da sala, subi as escadas pensando numa forma de acabar com esse casamento arranjado, deitei em minha cama e fechei os olhos, meu pai estava ficando louco e por consequência me deixava louco.

Só conseguia pensar no Donghae.

-Por que eu te amo? – me perguntei fechando os olhos.

Donghae

Entrei em meu quarto, joguei a minha mochila e a do Hyuk no chão.

“Acabei pegando a mochila dele por impulso!” pensei enquanto caminhava em direção ao banheiro, tirei minha roupa e entrei na ducha, deixei a agua cair em meu corpo, levei meus dedos até meus lábios, fechei meus olhos lembrando do momento que estive com o Hyuk, meu coração acelerou novamente descobrindo que ele sentia o mesmo por mim.

Abri meus olhos caindo na realidade em que não teria como ficarmos juntos, aboji já preparou nosso futuro e nada pode ser feito para mudar isso, mesmo sabendo que este relacionamento entre a Luna e o Hyuk não existe afeto entre os dois isso é algo em que eles devem seguir.

Suspirei de certa forma decepcionado e decidido a acabar com este sentimento que há anos viveu escondido em meu coração.

-Uma ilusão. – falei tentando me conformar.

Terminei o banho, sequei meu corpo e entrei em meu quarto, abri meu closet procurando uma roupa para vestir, joguei na cama uma camisa quando ouvi alguém bater na porta.

-Quem é? – perguntei.

-Kangin. – respondeu.

-Entra primo.  – falei e logo vi a porta abrir. – Aconteceu algo? – voltei a procurar por uma calça.

-Hae, a tia está chamando para jantar. – Kangin falou e assenti com a cabeça.

Peguei uma calça de moleton e joguei na cama também, fechei o closet, virei meu corpo caminhando em direção a cama, Kangin ainda me olhava como se quisesse perguntar algo.

-Diz logo. – falei enquanto vestia a camisa.

Kangin fechou a porta, virei meu rosto vendo ele caminhar em minha direção, sentou-se em minha cama, arqueei a sobrancelha.

-Hae você está feliz com essa viagem? – ele me perguntou.

Dei com os ombros e peguei a calça.

-Mesmo não gostando eu tenho que ir, aboji fez muito por mim. – respondi colocando a calça. – Não posso ir contra ele.

-Donghae, você e eu sabemos o quanto o tio pode ser controlador, principalmente com o Hyuk. – Kangin segurou meu braço. – Hyuk não quer esse casamento e acho que ele tem razão, nossa família já está envolvida demais e juntar aos Parker não vai ser bom.

Segurei os ombros do Kangin e dei um sorriso.

-Relaxa hyung, o que mais pode acontecer? – falei e ele assentiu. – Vamos ficar bem. – encostei minha testa na dela e sorrimos.

Um barulho chamou nossa atenção, virei meu rosto em direção a porta e vi o Hyuk nos encarando.

-Hyuk. – Kangin falou sorrindo.

Me afastei do Kangin enquanto via a expressão seria que o Hyuk estava.

-Não vê que está atrapalhando o Donghae e eu. – Kangin segurou minha cintura me puxando em sua direção acabei sentando em seu colo involuntariamente.

Hyuk balançou a cabeça, pegou a mochila no chão e saiu do meu quarto batendo a porta.

-Hyung. – falei saindo do seu colo.

Kangin ria alto, ele sabia que o Hyuk sempre foi super protetor e obsessivo em tudo o que acontecia comigo.

-Hae, Hyuk precisa entender que ele não é seu dono. – Kangin saiu da cama parando a minha frente. – Logo ele estará casado com a Luna e vai viver perseguindo você.

Abaixei a cabeça e senti seu toque em meu ombro.

-Vocês precisam se afastar um pouco Donghae, faça isso e será o melhor pra você. – Kangin disse e assenti com a cabeça.

Ouvi seus passos e levantei a cabeça, Kangin saiu do meu quarto fechando a porta, sentei em minha cama pensando em suas palavras.

“Me afastar do Hyuk é algo que nunca imaginei”, suspirei.

Dei alguns passos em direção a porta e olhei notando que a mochila do Hyuk ainda estava em meu quarto.

-Depois eu troco. – falei fechando a porta do quarto.

Cheguei na sala de jantar e todos estavam a mesa exceto pelo Hyuk, olhei para a mãe e ela balançou a cabeça.

-Sente-se Donghae. – meu pai falou.

Puxei uma cadeira e sentei ao lado dele.

-O hyung não vem? – perguntei.

Kangin me olhou e negativou com a cabeça, suspirei e olhei para o aboji que comia sem preocupações.

Levantei da mesa e todos me olharam.

-Vai buscar o seu irmão? – aboji perguntou e negativei com a cabeça.

-Ele não vai vir. – respondi. – Vou levar o jantar pra ele.

-A noiva dele já fez isso. – aboji falou e curvei meus ombros sentando novamente. – Coma a sua parte e o deixe.

Comecei a me servir com desapontamento em meu coração, suspirei profundamente enquanto levava a comida em direção a boca.

-Olha! – ouvi a voz da Luna.

Virei a cabeça para o lado e ela estava em pé segurando a bandeja com a comida intacta.

-Seu irmão é um bruto, não vou ficar me humilhando para ele. – colocou a bandeja ao meu lado na mesa. – Ele não vai comer, disse que não me quer em seu quarto.

Balancei a cabeça, de certa forma me senti bem com isso, olhei para o aboji pedindo permissão, ele assentiu, levantei da mesa e peguei a bandeja.

-Deixa que eu tento falar com ele. – disse enquanto ouvi uma risada sarcástica do Kangin.

-Tente colocar juízo na cabeça do Hyuk. – aboji falou e assenti com a cabeça.

Passei pela Luna saindo da sala de jantar, subi as escadas como sempre fiz quando o Hyuk fazia suas birras por qualquer motivo que fosse e acho que isso nunca mudará.

Parei em frente a porta do seu quarto.

-Hyuk sou eu. – falei e vi uma sombra aproximar rapidamente da porta.

Acabei sorrindo.

-Entra. – ele me puxou olhando para os lados. – Ela não veio com você? – perguntou sobre a Luna e negativei com a cabeça. – Ótimo. – fechou a porta.

Caminhei em direção sua cama, coloquei a bandeja no descanso de aos pés da cama dele, virei meu corpo e o Hyuk estava próximo ao meu corpo, dei um passo para trás e ele segurou minha cintura puxando meu corpo em sua direção, mordi meu lábio sentindo sua boca próxima a minha, começou a caminhar me fazendo andar para trás, jogando em seguia o meu corpo na cama, deitou sobre o meu encaixando sua perna esquerda entre as minhas.

Sua mão acariciou meu rosto enquanto seus olhos percorriam pela minha boca.

-Hyu... – fui calado pelo seu beijou urgente.

Passei meus braços em volta do seu pescoço, abri a boca sentindo sua língua explorar por todos os cantos, passei os dentes levemente em sua língua arrancando um gemido baixo.

Paramos o beijo e trocamos olhares enquanto nossas respirações mantinham-se ofegantes, seu membro rígido encostava no meu, fechei meus olhos e senti seu beijo novamente em minha boca.

Desci meus braços entrando por dentro da sua camisa, apertei suas costas quando senti sua cintura movimentar em cima da minha, soltei um gemido involuntário e senti seu sorriso por isso.

Sua boca desceu mordendo levemente meu queixo, virei os olhos quando sua língua tocou meu pescoço, gemi contido novamente por seus constantes beijos.

-Te quero tanto Donghae. – ouvi sua voz rouca quando puxou minha camisa pela gola e mordendo meu ombro em seguida.

Desci minhas mãos em suas costas entrando pelo cós da sua bermuda, toquei sua bunda e ouvi seu gemido em minha orelha, sua mão subiu pelo meu corpo, ergui os braços ajudando ele a tirar a peça.

Segurei seu rosto.

-Hyung e se alguém ouvir? – perguntei e vi seu sorriso malicioso mordendo seu lábio inferior em seguida.

-Eu queria fazer isso em seu quarto, mas você não deixaria eu entrar. – justificou voltando a beijar meu pescoço.

-Ah! – gemi baixo sentindo sua mordida em meu ombro.

Passei meus dedos em sua cintura.

-Eu não vou aguentar mais Donghae. – sua voz rouca estremecia em meu ouvido. – Preciso ter você.

Sua boca voltou a me beijar, senti sua mão invadindo minha calça e segurando meu membro , arqueei o corpo quando seus estímulos começaram, entrelacei meus dedos em seus cabelos impedindo que sua boca descolasse da minha. Suguei seus lábios de forma voraz e minha cintura movimentava no mesmo ritmo que seus estímulos.

Parei o beijo e levei a cabeça para trás, Hyuk beijou meu queixo no momento em que meus gemidos eram controlados somente pelos meus dentes serrados.

Sua boca desceu pelo meu corpo, passou a língua em meu mamilo sugando me seguida, queria falar, mas não conseguia minha respiração não deixava a voz sair. Hyuk continuou a percorrer seu caminho beijando e mordendo meu corpo, franzi a testa quando sua mão parou com os estímulos, olhei para baixo pensando em protestar quando o vi tirando minha calça de moleton junto com a cueca.

Hyuk ficou em pé livrando-se das suas roupas enquanto me olhava mordendo seu lábio inferior, voltou seu corpo para cima do meu, sua mão estimulava novamente meu membro, arfei alto quando sua língua passou na glande, seu sorriso formou-se notando a tortura que me fazia no momento, passou novamente a língua vendo meu olhar de protesto em seguida. Logo senti sua boca quente e úmida sugando meu membro, levei as mãos a cabeça quando seus estímulos começaram.

Minha voz não saia, estava ofegante demais, meu coração batia acelerado fazendo com que eu sentisse que se este ritmo diminuísse eu iria morrer a qualquer momento.

-Eunhyuk. – arfei sentindo sua língua passar pela extensão.

Mordi meu lábio quando seus estímulos pararam, Hyuk voltou seu corpo para cima do meu beijando minha boca suavemente, consegui sentir seu membro tocando o meu, sua mão caminhou ate minha coxa fazendo com que eu a dobrasse em volta da sua cintura, o mesmo aconteceu com a outra então descobri sua real intensão.

-Hyuk eu não... – fui impedido de falar com seu indicador dentro da minha boca.

-Chupa. – ele falou.

Assenti com a cabeça, segurei sua mão e chupei seu dedo enquanto ele me olhava mordendo o lábio inferior.

Logo sua mão saiu da minha boca trocando de lugar com seus lábios, fechei meus olhos e invadi a boca dele com minha língua. Senti seu indicador tocar a minha entrada fazendo movimentos circulares.

A sensação era entorpecedora, estava adorando ser tocado desta forma por ele, me deixei levar pelos seus estímulos até que eles pararam. Continuei beijando sua boca quando seu corpo curvou-se um pouco e pude sentir seu membro encostar em minha entrada.

Abri meus olhos e parei o beijo. Hyuk mordeu o lábio e soltou lentamente.

-Confia em mim. – falou baixo.

Mesmo com medo assenti com a cabeça, senti sua glande invadindo minha entrada, mordi meu lábio sentindo uma dor misturada com o ecstasy do momento, Hyuk manteve-se parado por um tempo e logo movimentou sua cintura colocando mais um pouco o seu membro. Franzi novamente a testa e fechei meus olhos.

-Quer que eu pare? – ele me perguntou e fiz não com a cabeça. – Então me olha enquanto faço isso.

Abri meus olhos e vi seu sorriso, Hyuk movimentou a cintura colocando todo o seu membro. Meu olhar em sua direção parecia prazeroso para ele, ver minha dor e o meu desejo o fazia ficar excitado, movimentou novamente sua cintura tirando seu membro e estocando devagar novamente, franzi a testa mais uma vez e gemi em protesto com a dor que sentia.

-Donghae, relaxa vai ser prazeroso se você me aceitar. – falou, balancei novamente a minha cabeça respirando profundamente.

Hyuk estocou novamente e aos poucos foi aumentando o ritmo, a dor diminuía dando sua vez ao prazer mordia meus lábios e respirava ofegante trocando olhares de prazer, por um momento vi seus olhos revirarem de desejo voltando a me olhar e isso aumentou minha libido. Mais algumas vezes vi seus olhos se fecharem e seus gemidos contidos, o som das nossas respirações tomavam conta do quarto.

Notei um sorriso em seus lábios, sua boca selou a minha soltando devagar, nos olhamos e vi seu corpo afastar-se do meu.

-Fica de costas para mim. – ele disse.

Acabei me submetendo aos seus caprichos virando meu corpo e deitando de costas para ele, em seguida senti seu corpo por cima do meu, Hyuk subiu com sua mão direita os cabelos da minha nuca, desferiu beijos que arrepiavam meu corpo, suas pernas moveram-se fazendo com que eu abrisse as minhas.

Sua mão esquerda segurou seu membro posicionando em minha entrada estocando de uma só vez.

-Hyuk. – falei baixo próximo ao travesseiro.

-Me deixa amar o seu corpo. – ele falou beijando minha orelha. – Quero te amar por completo.

Sua cintura movimentou e outra estocada me fez gemer, já não conseguia controlar o meu arfar, coloquei a cabeça no travesseiro abafando os gemidos conforme ele entrava em meu corpo. Suas investidas aumentavam e sua respiração ficava mais alta, suas mãos seguraram minha cintura enfiando forte seu membro.

Era excitante ouvir seus gemidos de prazer e seu membro em mim me levaram ao clímax do momento fazendo com que eu gozasse antes dele.

Hyuk investiu mais algumas vezes até que os movimentos foram diminuindo até que seu corpo pesou por cima do meu.

Virei meu corpo ficando de frente com ele, passei meus braços em volta do seu corpo e senti quando os seus envolveram o meu.

-Quero ficar assim para sempre Hae. – falou rouco.

Acabei sorrindo.

-Se ficarmos assim por muito tempo, alguém pode aparecer e descobrir o que aconteceu. – disse vendo seu rosto virar em minha direção.

-Não me importo com isso, desde que você fique ao meu lado. – disse voltando seu rosto para o meu pescoço. – Eu te amo e isso é o que mais importa.

Senti meu coração acelerar com aquela declaração, ouvi sua risada sarcástica.

-Estou ouvindo seu coração acelerado Donghae, é por mim? – falou mordendo em seguida o lóbulo da minha orelha.

Passei os dentes nos lábios e assenti com a cabeça.

-O meu também bate por você desta forma. – beijou meu pescoço.

Soltei um gemido involuntário.

-Donghae e Hyuk? Posso entrar. – ouvimos a voz do aboji.


Notas Finais


Me sai bem nesse limão?

Espero que tenham gostado.

Até o proximo capitulo \o


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