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História Tight Rope - Nunca mais me solte


Escrita por: KimNany

Notas do Autor


Hello Lovers '3' Atualizando a fic com mais um capitulo cheio de ... vou deixar pra vcs julgarem '3'
Nas notas finais as fotos que me inspirei para ser o quarto do Hyuk @_@
Boa leitura

Capítulo 13 - Nunca mais me solte


Fanfic / Fanfiction Tight Rope - Nunca mais me solte

Eunhyuk

-Donghae?

Chamei ouvindo sua respiração pesada enquanto sua cabeça estava em meu peito. Tirei sua franja da testa e coloquei minha mão, senti sua temperatura alta.

-Aish Donghae.

Passei seu braço em volta do meu ombro, segurei sua cintura e levantei seu corpo. Comecei a caminhar com ele em direção ao seu quarto, abri a porta e caminhamos devagar até a sua cama, coloquei ele deitado.

-O que está acontecendo Donghae? – perguntei enquanto cobria o seu corpo com o lençol.

-Acho que estou gripado hyung. – falou baixo virando seu corpo de costas para mim.

Fui até seu closet, peguei um edredon e o cobri, notei que ele tremia um pouco.

“O que faço? Nunca cuidei de alguém doente!’

Fechei as cortinas do quarto, virei meu corpo vendo que o Hae mantinha seus olhos em mim, estava com olheiras profundas, me aproximei dele e ajoelhei ficando a sua frente.

-O que você precisa? – perguntei enquanto ele ainda mantinhas seu olhar fixo em mim.  – Eu nunca cuidei de alguém doente Donghae, preciso de ajuda.

Vi seu sorriso sombreando os lábios, meu coração estava acelerado por ter seu cheiro tão perto de mim e não poder te tocar.

-Estou gripado, não é nada demais. – disse baixo tossindo em seguida. – Nas coisas do Aiden tem remédios pra gripe e antitérmico. – assenti com a cabeça. – Vá até o banheiro dele, tem uma caixa de primeiros socorros na parte de cima do armário e traz pra mim.

Assenti com a cabeça, sai do quarto o mais rápido que consegui, desci as escadas entrando no quarto do Aiden, fui até o banheiro e abri os armários procurando a caixa que o Hae disse, parei em frente ao espelho, foi então que notei que estava usando somente uma boxer preta e algumas marcas no meu peito deixadas pelo Heechul.

-Já pedi pra você não fazer isso. – dei uma risada baixa.

Olhei pro armário de cima e vi a tal caixinha branca, tudo bem, ele deve ter colocado alí pro Aiden não mexer, mais ao lado estavam os remédios contínuos do pequeno, enchi meus pulmões com o ar soltando pesadamente entre os lábios.

“Donghae deve ter sofrido demais por perder a esposa e agora o filho pela mesma doença”

Peguei a caixinha, fui até a cozinha e peguei uma garrafinha com gua, voltei rápido pro quarto do Hae, abri a porta e o vi sentado na cama com a mão direita na cabeça, parecia que estava chorando, cheguei a ver suas lagrimas caindo no edredon.

-Por que você faz isso comigo? – ele dizia baixo.

Fechei a porta, Hae olhou em minha direção limpando o rosto, me aproximei da sua cama.

-Trouxe os remédios. – me sentei ao seu lado na cama.

Entreguei a agua e coloquei a caixinha entre nós dois e procurei entre os remédios algum que indicasse para gripe.

-Deixe que eu pego. – seus dedos pousaram sobre as costas da minha mão.

Mordi meu lábio inferior sentindo seu toque em minha mão, levantei um pouco minha cabeça para olhar seu rosto e ainda havia trilha das lagrimas que ele havia derramado.

“Ele ainda sofre pela Krystal”

Tirei minha mão de dentro da caixa de madeira e pousei em minha perna enquanto olhava seu rosto vermelho.

-Como aconteceu tudo? – perguntei vendo seu olhar em minha direção.

-Aconteceu o que Hyuk? – pegou um comprimido e colocou na boca tomando um pouco da agua em seguida.

-Krystal, como vocês se reencontraram? – perguntei enquanto ele encostava na cabeceira da cama.

Donghae colocou a cabeça na parede olhando para um vazio.

-Encontrei a Krystal por um acaso, entrei em um book café pra estudar um pouco e foi onde a vi. – ele sorriu levemente nos lábios. – Ela pareceu espantada quando me encontrou. – sua mão brincava com o edredom. – Eu também não esperava encontrar alguém conhecido naquele momento.

Balancei a cabeça tentando entender o que aconteceu com ele depois que saiu da Coréia do Sul, passei anos procurando por ele, sofrendo por ele.

-E o casamento, aconteceu rápido? – perguntei olhando pra caixinha aberta.

-O casamento aconteceu por causa do Aiden. – respondeu bocejando. – Krystal cismou que queria me dar um presente, então um dia... – ele fez uma pausa bocejando novamente. – Um dia ela disse que estava gravida e que o bebê era o presente por tudo o que eu fiz na vida dela.

Donghae parecia distante, o sono estava vencendo, seus olhos pareciam cansados.

-Tente dormir Donghae. – vi ele assentir com a cabeça.

Hae deitou seu corpo, peguei a caixinha branca e fechei, fui até seu banheiro, abri um de seus armários e coloquei a caixa com os remédios, encostei na pia do banheiro de costas pro espelho, respirei profundamente sentindo o perfume que o Hae usa, era tão inebriante, tão peculiar saber que o seu cheiro era de certa forma adocicado.

Abri meus olhos fixando no box, levei meu rosto mais para cima vendo que o chuveiro que ele toma seu banho estava totalmente frio, dei alguns passos naquela direção e mudei a temperatura para o quente.

“Ele deve ter pego a gripe por causa dessa agua fria”

Voltei pro quarto olhando para ele enquanto estava com seus olhos fechados, enrolado no edredom, seu celular tocou despertando o seu sono, sai do seu quarto indo para o meu.

Abri meu closet, peguei uma calça jeans preta, uma camisa azul claro, me sentei na cama tentando controlar minha vontade em entrar naquele quarto, coloquei meu celular no e a carteira no bolso da calça, sair é a melhor alternativa pra controlar essa vontade esse desejo que esta em meu corpo.

Parei em frente a porta do seu quarto, bati antes de entrar.

-Donghae eu ... – parei assim que o vi sentado na cama tentando levantar. – Onde vai? – entrei no quarto indo em sua direção.

-Hoje o Aiden tem consulta e o hyung iria leva-lo ao médico, mas aconteceu um imprevisto e o Teuk não pode ir. – disse com a voz cansada.

-Eu posso leva-lo Donghae. – parei a sua frente.

Hae me olhava espantado, talvez não confiasse em mim ou não acreditasse no que eu oferecia.

-Está no contrato em que assinamos, vou dar toda a assistência que o Aiden precisar. – coloquei a mão em seu ombro. – Sou um homem de palavra e cumpro meus acordos.

Donghae pareceu conformado, virou seu corpo assim que desfiz o contato, abriu a gaveta do criado mudo e tirou um cartão de visitas.

-Este é o endereço. – esticou sua mão em minha direção. – Doutor Han Xiang é o medico que cuida do Aiden, essa consulta é importante ele vai entregar alguns resultados e dizer qual a progressão do quadro do Aiden. – peguei o cartão e coloquei no bolso da calça.

-Há que horas esta marcada a consulta. – perguntei enquanto ele me olhava desconfiado.

-As dez horas. – respondeu.

Olhei no relógio e eram nove e dez. – Dá tempo. – disse tirando as chaves do bolso. – E pode confiar vou cuidar do Aiden.

Ele voltou a deitar na cama, cobriu seu corpo enquanto me olhava. – Hyuk, eu nunca deixei de confiar em você, só não entendo suas ações. – disse baixo.

Assenti com a cabeça fazendo um pequeno bico.

-Talvez um dia Donghae você irá entender. – sorri com o canto dos lábios. – Descanse, vou levar o Aiden ao médico e depois o trago pra cá.

Caminhei em direção a porta.

-Eunhyuk, é melhor deixar o Aiden com o Teuk mesmo, estou gripado e uma simples doença como essa pode ser um grande problema pra ele. – Hae me precaveu e assenti com a cabeça

Sai do quarto tentando manter minha sanidade perante ele, Donghae conseguia aguçar meus instintos só com a forma em que me olha.

Enquanto seguia dentro daquele elevador meus pensamentos eram em como me manter longe dele, como fingir que não me importo e que não sinto mais nada.

“Donghae eu não segui com a vida assim como você o fez!”

Entrei em meu carro, desci a capota do F-Type, coloquei o endereço do Teuk no GPS já que a única vez em que fui em seu apartamento foi para buscar o Donghae e o Aiden, ainda assim não entrei no prédio, encontrar com o irmão dele naquele momento não seria apropriado para ambos.

Alguns minutos depois cheguei no prédio, estacionei em frente a entrada, sai do carro indo em direção ao lado do passageiro, encostei na porta assim que vi o Aiden correndo em minha direção.

-Tio Hyuk... tio Hyuk... – ele vinha com os braços abertos.

Abaixei a sua altura abraçando ele em seguida.

-Aigoo, um dia e já sentiu minha falta? – abracei o Aiden assim que ele se jogou em meus braços.

-Sim muita saudade tio Hyuk. – Aiden beijou meu rosto. – Cadê o appa?

Soltei o abraço vendo o Teuk parar a minha frente, mantinha seus braços cruzados enquanto nos olhava.

-Seu appa não pode vir então pediu que eu o levasse no médico. – segurei a mão do Aiden. – Bom dia Teuk.

Ele me olhou arqueando a sobrancelha. – Donghae me ligou e disse que você viria no lugar dele. – assenti com a cabeça enquanto ele falava. – Depois da consulta você pode ficar um pouco mais com o Aiden, por volta de umas quatro da tarde a Sora vai estar em casa, então você pode traze-lo.

-Está certo. – virei meu corpo abrindo a porta do carro. – Vamos não podemos nos atrasar nessa consulta. – coloquei o cinto em volta do corpo do Aiden vendo seu sorriso.

Abaixei o banco dianteiro e fechei a porta, virei meu corpo notando que o Teuk ainda me encarava, coloquei as mãos nos bolsos da calça me aproximando dele.

-Sei que não confia em mim e também não me importo com o que você pensa. – disse enquanto nos encarávamos. –Sente raiva de mim? Não me interessa.

Seus olhos pareciam ter mais raiva de mim do que a poucos minutos.

-Também não me importo com você, nem tão pouco com a sua família mafiosa. – ele suspirou profundamente. – O problema é que o meu irmão ainda tem esse afeto por vocês e juro que se fizer algo errado ou ao menos tentar com eles eu mesmo acabarei com a sua vida.

Dei uma risada baixa, quase debochada. – Você é louco Lee Teuk?

Deu mais alguns passos em minha direção.

-Ainda não, mas posso me tornar o seu pior pesadelo. – ele continuava me ameaçando.

Já era o esperado, Teuk estava sendo super protetor com o Donghae, também pudera, nenhum deles sabiam as minhas intenções em mantê-los próximos a mim.

-Faça como quiser Lee Teuk, agora preciso levar meu sobrinho ao médico. – acenei com os dois dedos na testa em sua direção virando de costas seguindo para o carro.

Coloquei o cinto de segurança e segui em direção ao endereço passado pelo Hae, deixei o som baixo do carro durante o caminho, Aiden parecia eufórico, criança estranha, Aiden é a única no mundo que se anima pra ir ao médico.

Ficou cantarolando baixo enquanto olhava pra um desses livros infantis como se soubesse ler o que estava escrito.

-Aiden, por que gosta tanto de médicos? – perguntei assim que parei no estacionamento do consultório.

Aiden colocou o livro dentro da sua pequena mochila. – Appa disse que pode tirar o bichinho ruim que tem no meu corpo então eu gosto dos médicos. – Aiden sorriu.

“Bichinho ruim? Bem sua cara Donghae!”

Balancei a cabeça saindo do carro, dei a volta tirando o Aiden de dentro do veículo, segurei sua mão enquanto aquele pequeno ser com cabelos escuros e olhos brilhantes praticamente corria me puxando em direção ao consultório.

“Por isso Donghae não engorda, esse pequeno acaba com todas as gorduras do seu corpo”

Dei risada do meu pensamento abrindo a porta de vidro dando passagem para ele, deixei Aiden sentado na sala de espera enquanto fui falar com a recepcionista que havíamos chegado a tempo para a consulta.

Voltei sentando ao lado do pequeno, ainda estava ofegante por causa da pequena corrida.

“Caramba, preciso parar com os cigarros ou o Aiden vai me matar por falta de ar”

Passei a mão em sua cabeça fazendo ele me olhar, um sorriso formou-se em seus lábios, tão fofo quanto o sorriso do Donghae, eles são tão parecidos que as vezes penso que o Hae na verdade não teve um filho e sim um clone.

-Yobuseyo! – atendi meu celular que tocava.

-Filho, estou com saudades. – percebi que falava com a ommeoni. – Você anda ingrato demais meu amor.

Dei um sorriso.

-Estou com saudades também ommeoni. – disse baixo.

Aiden arqueou sua sobrancelha em minha direção demonstrando curiosidade.

-Filho, como está o Donghae? Você não me disse mais nada sobre ele e o meu neto... ah estou com tanta vontade em ver os dois. – ela disse saudosa.

-Estão bem, estou com o Aiden pra uma consulta agora. – disse baixo. – Quer falar com ele?

-Eu posso? Aigoo meu coração acelerou, falar com meu neto. – sua voz estava baixa, parecia prestes a chorar.

Peguei o celular e coloquei no viva voz, peguei o Aiden colocando ele sentado em minhas pernas.

-Você vai falar com a minha ommeoni. – disse ao Aiden vendo ele assentir com a cabeça.

Coloquei o celular a nossa frente e indiquei com a cabeça pra que ele falasse com ela.

-Halmuhnee! – ele chamou minha mãe de avó tão lindamente.

-Aiden, meu amor. – ouvi a voz chorosa da ommeoni. – Quero tanto te conhecer pessoalmente.

-Halmuhnee, o ghomobo Hyuk disse que a senhora cozinha bem e que um dia vai cozinhar pra mim e pro appa, é verdade? – ele perguntou segurando o celular por cima da minha mão.

-É verdade sim meu amor. – ommeoni estava rindo enquanto falava. – Vou preparar um Bibimbap pra você.

-E pro appa também? Ele adora Bibimbap de montão assim – Aiden abriu os braços.

Dei uma risada mais alta por consequência ouvi a risada da ommeoni.

-Pra ele também meu amor, vou preparar pros dois. – ela disse parecendo estar feliz com sua voz mais calma.

-E eu? – perguntei fazendo bico.

Aiden me olhou espantado, colocou a mão em meu rosto e seguida virou em direção ao celular.

-Halmuhnee, pode fazer pro ghomobo Hyuk? – perguntou aflito.

-Claro que sim, a minha joia também irá comer. – ela respondeu e vi a expressão feliz do Aiden me olhando.

-Lee Aiden? – ouvimos a recepcionista chamar.

Olhei em sua direção e assenti com a cabeça.

-Ommeoni precisamos ir. – falei rápido. – Aiden se despede que esta na hora.

-Halmuhnee, até um dia. – ele falou fofo. – Beijos Halmuhnee. – Aiden fez sons de beijos pra minha mãe.

Tirei ele do meu colo, segurei sua mão seguindo em direção ao consultório.

-Aigoo Hyuk, ele é um amor. – ommeoni estava chorando com certeza. – Preciso ver o Hae, tras ele pra mim, por favor?

-Ommeoni, vou tentar, mas não prometo, agora preciso desligar. – disse rápido seguindo pelo corredor.

Nos despedimos, coloquei o celular no bolso quando paramos em frente a sala seis, bati na porta e logo ouvi a voz do médico pedindo para que entrássemos.

Entramos na sala e vi um senhor mais ou menos quarenta e cinco anos, usava óculos de grau, cabelos cheios e ondulados, abaixou um pouco os óculos olhando para o Aiden. O pequeno puxou a cadeira e subiu com uma certa dificuldade sentando-se nela em seguida.

Acabei sorrindo sentando ao lado dele.

-Tudo bem Aiden? – doutor Han.

-Tudo bem.  – o pequeno respondeu.

Comecei a explicar os motivos que me levaram a estar ali no lugar do pai biológico do Aiden, doutor Han acatou ao pedido informando que o Hae havia ligado informando que estaria com o Aiden em seu lugar.

Perguntei mais sobre a Ataxia e dentre as explicações do doutor consegui compreender que a doença age progressivamente, afetando parte do cérebro responsável pela coordenação dificultando coisas simples como andar normalmente.

No Aiden não seria diferente, descobriram por perceberem que ele não conseguiu dar seus primeiros passos normalmente e seus reflexos eram um pouco mais lentos que os de uma criança normal em sua idade e deficiência de vitamina E e B12.

Quando ele completou três anos, Aiden teve uma parada cardiorrespiratória e por isso uma simples gripe como a do Hae pode colocar sua vida em um grande risco.

Os resultados dos últimos exames só indicaram que a doença está estabilizada, Aiden olhava para o doutor tentando entender o que ele dizia.

-Vamos aumentar a dose dos remédios noturnos. – o doutor começou a prescrever. – Ele vai sentir mais sono que o normal, por isso não se preocupem se ele sentir tonturas logo após tomar a medicação antes de dormir ou quando acordar.

Assenti com a cabeça, esses inibidores neurais fariam com que suas coordenações motoras ficassem mais estáveis, por consequência seus rendimentos diários diminuiriam.

“Donghae vai ficar mais triste do que está”

-Agora o pequeno Aiden vai deixar o doutor Han medir sua pressão, ouvir seu coração e o pulmão. – o médico disse enquanto o pequeno parecia animado.

Segurei sua mão e o coloquei sentado na cama, Aiden levantou os braços e sorri tirando sua camisa.

“Mas...”

Fiquei olhando para pequena corrente em seu pescoço, levei minha mão em direção a ela olhando a plaquinha.

“É a corrente que comprei de aniversário pro Donghae”

Vi as iniciais dos nossos nomes gravadas na placa D&E, dei um sorriso contido.

-Appa pediu pra que eu usasse a correntinha dele, falou que é pra dar sorte. – Aiden comentou.

Soltei a corrente e acariciei sua cabeça com um sorriso nos lábios, acariciei a cabeça do Aiden e dei passagem para o doutor Han, ele começou a examinar o Aiden, me encostei na parede cruzando meus braços olhando pra corrente no pescoço do pequeno.

“Isso deve significar algo?”

Tentava acreditar que ele ainda sentia algo por mim, já que deixou algo que dei para a pessoa mais importante pra ele.

...

Levei o Aiden pra almoçar no shopping, compramos alguns jogos novos e prometi a ele não mostrar pro Hae um deles, já que com certeza ele não iria permitir que jogasse algo violento.

Chegamos no apartamento do Teuk as quatro da tarde, entregue conforme prometido aos tios, na volta pra casa passei em um mercado, comprei alguns limões, laranjas, o meu cigarro que não poderia faltar e no final não resisti acabei comprando uma garrafa de tequila.

Meu plano era simples, preparar uma sopa pro Hae comer, fazer um suco bem forte de limão com laranja e cuidar dele pra que curasse logo essa gripe.

Abri a porta do meu apartamento, notei que as luzes da sala estavam acesa, um cheiro de mingau de ostras ou frutos do mar, não identifiquei de imediato.

“Será que ele acordou?”

Entrei na cozinha, deixei as comprar em cima da mesa, peguei  minha garrafa de tequila.

“Vou deixar você em meu quarto!”

Subi as escadas e segui em direção ao quarto do Donghae, parei em frente a porta do seu quarto, coloquei a mão na maçaneta enchendo meus pulmões com ar tentando controlar a minha respiração e a ansiedade que estava sentindo naquele momento.

-Donghae, eu trou...

Parei a fala assim que vi o Donghae em sua cama e saindo do banheiro a Dasom usando uma camisa do Donghae secando os cabelos. Voltei a olhar pro Hae, ele parecia tão espantado quanto eu.

-Me desculpe, voltou outra hora.

Fechei a porta do quarto indo rapidamente para o meu, bati a porta assim que entrei, sentei em minha cama com as costas na cabeceira, joguei os botas no outro lado da cama, estava frustrado, me sentindo o maior idiota da face da terra por ter pensado que ele sentia algo por mim ainda.

-Idiota!

Peguei a garrafa de tequila, tirei a tampa jogando o outro lado do quarto, tomei um gole grande da bebida depositando em seguida a garrafa entre minhas pernas.

-Grande idiota você Lee HyukJae.

Peguei o maço do Lucky Strike que comprei tirando um cigarro, acendi ele em meus lábios, dei uma tragada grande, soltando a fumaça entre os lábios serrados.

Encostei a cabeça na parede fechando os olhos, sinceramente eu quase acreditei que ele ainda sentia algo por mim, apertei mais meus olhos tentando inibir que caíssem as lagrimas formadas encharcando meus cílios. Levei a mão com o cigarro na testa pensando em uma forma para acabar com esse amor, enterrar esse sentimento, seria tão fácil se ele...

Olhei pela janela já estava escuro, levei a garrafa com tequila na boca tomando o ultimo gole do liquido, olhei para a garrafa vazia dando um sorriso irônico.

-Você acabou antes do amor que sinto por ele. – encarei a garrafa. – Você não presta!

Joguei a garrafa vazia na parede vendo seus pedaços despedaçados no chão, olhei pro maço de cigarros e ainda restava a metade.

“Talvez se eu fumar todos posso acabar com esse sentimento”

Bati o maço na mão deixando os cigarros caírem entre minhas pernas e a camisa que eu vestia.

-Hyuk! – ouvi a voz do Donghae em minha porta.

“Babaca!”

Pensei me levantando com dificuldade, olhei pros cigarros em minha cama e no chão.

-Hyuk, o que houve? – ele bateu na porta mais uma vez.

-Ah, não me enche o saco Donghae! – falei me ajoelhando para pegar os cigarros que chutei pra baixo da cama. – Traz mulher pra minha casa e esfrega na minha cara que não sente mais nada por mim. – disse baixo enfiando a mão embaixo da cama.

Vi uma luz entrando por trás de mim, virei meu rosto e o Donghae me olhava tentando entender o que eu fazia.

-O que quer no meu quarto? – perguntei vendo seus olhos percorrerem o cômodo.

-Vá embora Donghae. – gesticulei com a mão enquanto me levantava.

Dei alguns passos em direção ao closet, resolvi sair, ficar naquele apartamento não seria a melhor alternativa.

-Onde pensa que vai? – Donghae segurou minha mão enquanto eu tentava tirar uma camisa. – Você está bêbado HyukJae.

Olhei pra sua mão em meu pulso, em seguida olhei para o seu rosto, virei meu braço colocando a palma da mão no seu tórax e o empurrando. Donghae deu alguns passos para tras, peguei uma camisa limpa, caminhei em direção ao sofá, tirei a camisa que estava vestindo.

-Não vá Hyuk. – ouvi a voz do Donghae atrás de mim. – Você bebeu demais e bebida com direção não combinam.

Virei meu rosto em sua direção dando um sorriso sarcástico. – Desde quando se preocupa com o que eu faço ou deixo de fazer Donghae?

Vi o seu rosto virar em outra direção, não queria me encarar. – Só não quero que você se machuque. – disse baixo.

Caminhei em sua direção, Donghae me olhou dando alguns passos pra trás, passei a língua no meu lábio inferior vendo nossos olhos fixos, só paramos assim que suas costas bateram na porta atrás dele.

Coloquei minha mão direita na porta na mesma altura da sua cabeça, virei meu rosto analisando cada curva dele, mordi meu lábio inferior voltando a encarar seus olhos.

-Vamos fazer o seguinte... – segurei seu queixo levantando seu rosto em minha direção. – Já que não quer que eu saia de casa neste estado vai ter que me dar o que eu encontraria fora daqui.

Hae piscou algumas vezes, abriu a boca tentando falar, mas no final desistiu.

-O... o que você... procura? – me perguntou com a voz baixa.

Dei um sorriso com o canto dos lábios, levei a mão que estava na porta em sua nuca segurando firme os cabelos dele puxando seu rosto em minha direção.

-Vai ser minha puta por essa noite. – disse vendo seus olhos arregalarem.

-Hyuk... isso não pode... ser... – ele falou baixo.

-Quer que eu saia ou fique em casa? – mantive meu olhar no dele. – Já que não se decide eu vou.

Soltei seu queixo e a mão que segurava sua cabeça, virei meu corpo em direção ao sofá dei dois passos para frente e parei ao sentir sua mão em meu pulso esquerdo.

-Tu..do bem Hyuk. – ele falou baixo. – Eu faço o que você quiser.

Virei minha mão pegando seu pulso segurando firme, puxei ele em direção a cama, joguei o Donghae em cima dela, ele afastou seu corpo para trás parando na cabeceira.

Me ajoelhei na cama tirando o cinto da minha calça, seus olhos continuavam fixos nos meus, enrolei o cinto na mão esquerda devagar enquanto me aproximava mais do seu corpo, segurei seus tornozelos puxando seu corpo em minha direção, segurei seus pulsos levando sua mão pra cima da sua cabeça, Donghae virou o rosto quando tentei beijar sua boca.

-Digno de uma puta não me deixando te beijar. – falei com sarcasmo.

Passei a língua em seu pescoço até chegar em sua orelha, mordendo assim o lóbulo soltando.

Prendi seus pulsos com uma das mãos enquanto a outra adentrei sua camisa passei as pontas dos dedos em seu peito descendo até o cóz da sua bermuda, segurei pela barrada da sua camisa subindo até suas mãos, amarrei seus pulsos com a camisa.

Encaixei meu corpo entre suas pernas, movimentei minha cintura fazendo ele sentir meu membro rígido enquanto minha boca marcava seu pescoço com beijos e chupões. Continuei trilhando minha boca em seu corpo, descendo devagar pelo seu tórax até chegar em seu mamilo, coloquei minha boca sugando ele por inteiro, prendi o bico com meus dentes puxando com força.

Escutei seu gemido baixo, olhei para seu rosto e o vi mordendo os lábios, passei a fazer o mesmo com o outro mamilo deixando marcas roxeadas pelo seu corpo.

Fiquei ajoelhado na cama, coloquei as mãos em sua bermuda e a puxei com a cueca, Donghae ainda mantinha seu rosto virado para o lado, mordi meu lábio inferior olhando seu corpo nú, ainda era mais sensual do que eu me lembrava.

Senti meu membro apertar naquela calça, abri o zíper devagar e desci até a altura dos joelhos, segurei meu membro por cima da boxer preta molhada com meu pré gozo.

-Olha como ele está ansioso por você Donghae. – falei vendo ele fechar os olhos.

Sentei na cama tirando a calça e a cueca, voltei a ficar de joelhos caminhando devagar em sua direção até deixar seus ombros entre as minhas pernas, segurei a cabeça dele fazendo me olhar.

-Você vai fazer o que eu mandar. – com a mão livre comecei a estimular meu membro em frente ao seu rosto. – Você disse que será minha puta essa noite então o faça. – coloco meu membro em seus lábios.

Donghae abriu a boca, adentrei meu membro por completo deixei por alguns segundos e tirei, Hae me olhou, dei um sorriso colocando novamente todos em sua boca, levei a outra mão em sua cabeça enquanto movimentava a cintura estocando sua boca.

Passe a gemer entre os dentes sentindo sua boca quente sugando com força meu membro, jogo a cabeça pra trás com o ritmo frenético que ele me chupava.

Tirei meu membro da sua boca levando sua cabeça para trás pra que eu pudesse ter uma visão do seu rosto, sua boca estava avermelhada e molhada, seu olhar era diferente como se desejasse aquilo, me deitei por cima dele beijando sua boca com intensidade. Hae adentrou minha boca com sua língua, sugando meus lábio com veemência, sua perna direita subiu passando em minha cintura, encostei meu corpo no dele sentindo seu membro rígido em minha barriga.

Interrompi o beijo olhando seu rosto, Donghae mantinha seus olhos fechados e sua boca um pouco aberta, aproximei minha boca sugando seu lábio inferior soltando devagar entre os dentes, voltei a olhar seu rosto, Donghae mordia o lábio inferior enquanto me olhava.

Levei minhas mãos para cima soltando a camisa liberando seus braços, suas mãos vieram para o meu rosto puxando novamente para o beijo, soltei alguns gemidos contidos em seus lábios.

“Devo estar sonhando”

Deslizei minhas mãos pelo seu corpo até chegar em suas coxas apertando firme, desci meu corpo passando a língua no dele deixando um caminho com minha saliva até chegar em seu membro, coloquei ele em minha boca ouvindo seu gemido em seguida, suguei devagar olhando para o seu rosto, Hae mantinha seus olhos fixos nos meus mordendo sensualmente seu lábio inferior, passei a língua por toda extensão até chegar em sua glande, chupando e passando os dentes.

-Ah.. Hyuk...- ouvi sua voz rouca.

Sua cintura movimenta devagar estocando seu membro em minha boca, logo o sabor do seu pré gozo espalhou-se por minha língua fazendo com que eu gemesse sentindo seu sabor novamente.

Soltei seu membro, virei seu corpo deixando ele de quatro pra mim, segurei firme sua bunda coloquei meu membro em sua entrada invadindo devagar, olhei para ele vendo suas mãos segurarem firmes as grades da cama, puxei sua cintura em minha direção encaixando todo meu membro, passei a investir forte encaixando todo meu membro, Hae gemia alto me deixando com mais tesão.

-Ah como senti falta disso. – falei desferindo um tapa forte em sua nadega esquerda.

Donghae virou seu rosto em minha direção mordendo seu lábio inferior soltando devagar, começou a movimentar sua cintura contra o meu membro, passei minha mão esquerda pelas suas costas, sua pele continuava tão macia quanto antes.

Deitei seu corpo de frente para mim, coloquei suas pernas em volta da minha cintura, encaixei meu membro em sua entrada, voltei a estocar meu membro olhando seu rosto, beijei sua boca levando minha mão direita na grade da cama empurrando mais fundo meu membro, conforme me movimentava sentia seu membro entre nossos corpos.

Donghae interrompeu o beijo jogando a cabeça para trás gemendo alto enquanto suas mãos apertavam firme minha bunda me puxando mais em sua direção.

Aumentei o ritmo sentindo espasmos no meu corpo, levei a outra mão na grade estocando mais fundo meu membro, Hae voltou a me olhar franzindo a testa enquanto gemíamos alto.

-Hyuk... ah... – ele gemeu quando senti seu gozo em minha barriga.

Empurrei com mais força minha cintura gozando dentro dele, investi mais algumas vezes aproveitando o final da sensação, soltei as grades da cama enfiando meus braços embaixo do seu corpo.

Afundei minha cabeça em seu pescoço dando beijos leves enquanto tentávamos controlar nossas respirações.

Suas mãos subiram em minhas costas apertando o abraço.

-Nunca mais me solte Donghae. – falei ofegante. – Nunca mais me deixe longe de você.

Ele assentiu com a cabeça. – Nunca mais vou me soltar de você e se sentir que isso irá acontecer, agarre-se em mim com todas as suas forças.

Dei um sorriso leve inalando seu cheiro.

-Nunca mais vou te soltar.


Notas Finais




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