História Tinha que ser Você?Imagine Jungkook - "Obrigado?"

“Meu coração amou antes de agora? Essa visão rejeita tal pensamento, pois nunca tinha eu visto a verdadeira beleza antes dessa noite.” – Romeu

JUNGKOOK

 Jin pegou na mão dela e seguiram para fora da mansão.
Olhei para Roger que soltava fumaça pelas ventas.
—Espero que você não cometa nenhuma burrice!—Ele apertou minha garganta com uma mão.
—Ai...
—Isso, chore! Amo vê-lo sofrendo...
—Papai! Não o machuque!—Yang Mi entra na sala e Roger me solta imediatamente.
Passei a mão no meu pescoço e voltei a respirar normalmente.
—Yang Mi? o que faza aqui? Pensei que fosse ficar na Coréia.—Roger a olhou.
—Eu...Eu resolvi vir e te pedir um pequeno favor, papai.—Ela sorriu e passou as mãos nos meus cabelos.—Quero um presentinho...
—Que presente gostaria de ter?—Roger sorriu.
—Jungkook!—Ela sorriu.
—O que?!— Me afastei.
—Quero que Jungkook seja meu namorado de novo!—Ela exigiu.
—Claro, minha filha, ele é todo seu.
—Não! Eu não vou fazer isso!—Exclamei.
—Quer que sua família sofra?—Ameaçou Roger.
—Não...
—Então faça o que mando!

 Ele saiu. Yang Mi veio na minha direção.
—Vamos oficializar nosso namoro no jantar!—Disse ela sorrindo.
—Yang...Nós já tentamos e não deu certo!
—Mas dessa vez vai! Eu tenho certeza!
—Não, não vai! Yang...Você precisa ir a um médico...
—Eu me sinto muito bem! Agora vá se arrumar! Temos um jantar muito especial. Estou louca para ver a carinha da "princesinha".
Ela gargalhou e saiu.

—E agora? Acridita...maninha?—Yang Mi riu.
—Jungkook...—____ me olhou com os olhos vermelhos e cheios de lágrimas.—Eu...esperava mais de você.
 Ela se virou e saiu correndo.
Jin me olhou e disse:
—Eu também esperava mais de você.—Ele se levantou e foi atrás dela...e de novo não fui eu.
—Mano? Por que?—Seolhyun estava com os olhos cheios de lágrimas.—Ela te ama...
—Menina saia daqui!—Yang Mi voziferou.
—Nunca mais grite com minha irmã!—Gritei.
—Filha, nos dê lincença.—Minha mãe pediu para que Seolhyun saisse.
Seolhyun me olhou e saiu.
Depois de alguns segundos meu pai falou:
—Como pode fazer isso com meu filho?! Ele é só um garoto! Tem uma vida pela frente!
Roger riu e disse:
—Em primeiro lugar, abaixe seu tom de voz para falar comigo. E...se minha filhar quer um presentinho...Ela vai ter!—Roger se pôs de pé.—Espero que vocês tenham amor a vida.
 Ele se levantou e saiu. Yang Mi sorriu e disse:
—Então, meu amor, amanhã vou fazer um festa na piscina para meus amigos! Seja bonzinho!
Ela me deu um beijo e saiu. Limpei a boca.
Meu pai me olhou.
—Prometo que daremos um jeito nisso.—Disse ele me abraçando.—Agora...temos que protejer _____.
—Eu não irei deixá-lo encostar um dedo sequer nela!—Falei e meu pai me soltou do abraço.
—Eu também não vou deixar, meu filho. 
—Então vocês vão arriscar a vida por ela?—Minha mãe se levantou.—Ela não passa de um estorvo!
—Ela é o amor da minha vida!—Exclamei.
—Filho! Não seja idiota! Você é bonito, inteligente...vai conseguir qualquer garota que quiser!
—Eu não quero qualquer garota. Eu quero ELA.
—E você terá meu filho.—Meu pai ajeitou meu cabelo.—E você terá.
 Sequei as lágrimas dos meus olhos.
Eu vou te salvar! Nem que eu tenha que morrer para isso.
Eu te amo.

_________

Entrei as pressas no meu quarto, tranquei a porta e me joguei na cama.
Como ele pode fazer isso comigo? E eu? Uma idiota que iria perdoá-lo.!!!
 Enterrei meu rosto no travesseiro, quando ouvi batidas na porta.
—_____! Abra! É o Jin!
—N-Não q-quero f-fa-falar com nin-ninguém...—Gaguejei.
—Por favor! Quero te ver, quero te abraçar, quero cuidar de você. Me deixe entrar!
—Tá. Vol-Volte daqui a-a cinco mi-minutos.—Funguei.
—Okay.

 Respirei fundo e me levantei. Fui para o banheiro e quase rasguei o vestido de tanta raiva que sentia. Joguei os sapatos para lone e entrei de baixo chuveiro. 
Esfreguei meu corpo com muita raiva que fiquei toda marcada e arranhada. Mas nada era pior do que vi hoje. Nada...
 Vesti um short curto e uma blusa bem larga. 
Jin voltou a bater na porta. Abri e olhei, o mesmo também havera tomado banho e segurava dois copos de leite um bandeja de biscoitos. Ele sabe me animar.
—Entra.—Falei.
—Não, não. Vamos para a sacada. Como estar calor, lá passa um vento muito bom.
Assenti e seguimos para a sacada.
A lua estava extremamente linda, o que me fez chorar em silênico. 
Jin havia colocado um colchão do chão, com doi travesseiros e um ursinho cor de rosa.
—Eu comprei esse ursinho hoje a tarde.—Disse ele e pegou na minha mão.
Nos sentamos no colchão.
—Obrigado.—Falei e brinquei com o lacinho que envolvia o pelo do ursinho. 
—Eu sei que você quer chorar, certo?
—Acertou!
 Puxei sua blusa e enterrei meu rosto em seu peito e comecei a chorar.
Meus olhos doíam de tantas lágrimas.
Depois de alguns minutos chorando, Jin disse:
—Se sente melhor?
—Sim...
—Que bom. Agora tome seu leite e coma alguns biscoitos.
—Okay.
Peguei o copo e tomei um gole, seguido de cinco biscoitos.
—Vá com calma!—Jin avisou.—Você ainda não está preparada para comer desse jeito. 
—Estou com fome. 
—Percebi.
 Depois que comi os biscoitos e tomei o leite me deitei e Jin me seguiu. Pus minha cabeça em seu peito e pedi:
—Me conte uma história?
—Claro. Me deixe pensar. "Penélope, o amor que não se cansa de esperar"!

Depois de alguns segundos ele começou:

Penélope foi uma heroina mítica, cuja beleza não era maior que seu caráter e sua conduta. Filha de Icário, um príncipe espartano, Ulisses pediu-a em casamento conquistando-a entre muitos competidores que participaram dos jogos instituídos por seu pai. Porém depois do casamento, quando chegou o momento em que a jovem esposa deveria deixar a casa paterna, seu pai Icário não aceitando a idéia de separar-se da filha, tentou persuadi-la a permanecer ao seu lado e não acompanhar o marido a Itaca. Ulisses deixou que Penélope escolhesse e ela silenciosamente cobriu o rosto com um véu e seguiu o marido. Icário entendeu e mandou construir uma estátua do Pudor onde se havia separado da filha.

Ulisses e Penélope haviam se casado e apenas um ano depois tiveram de separar-se em virtude da partida de Ulisses para a Guerra de Tróia. Enquanto Ulisses guerreava em outras terras e seu destino era desconhecido, o pai de Penélope sugeriu que sua filha se casasse novamente, mas por ser uma mulher apaixonada e fiel ao seu marido, recusou dizendo que o esperaria a volta de Ulisses. 

Durante a longa ausência de Ulisses muitos duvidavam que ele ainda estivesse vivo ou que era improvável que algum dia retornasse. Penélope foi importunada por inúmeros pretendentes, dos quais parecia não poder livrar-se senão escolhendo um deles para esposo. Contudo, Penélope lançou mão de todos os artifícios para ganhar tempo, ainda esperançosa do regresso de Ulisses.

Um de seus artifícios foi o de alegar que estava empenhada em tecer uma tela para o dossel funerário de Laertes, pai de seu marido, comprometendo-se em fazer sua escolha entre os pretendentes quando a obra estivesse pronta. Durante o dia, aos olhos de todos, Penélope trabalhava tecendo; à noite, secretamente desfazia o trabalho feito. E a famosa "Tela de Penélope" passou a ser uma expressão proverbial, para designar qualquer coisa que está sempre sendo feita mas que nunca termina. 

Porém tendo sido descoberta em seu artíficio, ela propôs outra condição ao seu pai. Conhecendo a dureza do arco de Ulisses, ela afirmou que se casaria com o homem que o conseguisse encordoar. Dentre todos os pretendentes, apenas um camponês humilde conseguiu realizar a proeza. Imediatamente este camponês revelou ser Ulisses, disfarçado após seu retorno. Penélope e Ulisses tiveram apenas um filho chamado Telêmaco.

—Gostei.—Falei e Jin riu.
—Você gosta de todas as histórias que ouve.
—Isso é um fato que não posso negar. Quero outra!
—Okay. Vou contar uma da mitologia grega.

Ele pensou e disse:

Uma das lendas mais belas e conhecidas da mitologia grega é a de Eros e Psiquê. O conhecimento geral da lenda se dá pela figura bastante difundida do anjo Eros (ou Cupido). Eros era filho da deusa do amor, Afrodite, um imortal de beleza inigualável.

Já Psiquê, mortal, era uma das três filhas de um rei, todas muito belas, capaz de despertar a admiração de qualquer pessoa, tanto que muitos vinham de longe para apreciá-las. Logo, as duas irmãs de Psiquê casam-se. Apenas a jovem não casa, ainda que seja a mais bela das três, e justamente por isso era a mais temida, já que sua beleza fazia seus pretendentes terem medo. Consultando os oráculos, os pais da jovem entristeceram-se pelo destino da filha, já que foram aconselhados a vestirem-na com trajes de núpcias e colocarem-na num alto de um rochedo para ser desposada por um terrível monstro! Na verdade, tudo fazia parte de um plano da vingativa Afrodite, que sofria de inveja da beleza da moça.

Assim que a jovem foi deixada no alto do rochedo, um vento muito forte, Zéfiro, soprou e a levou pelos ares e ela foi colocado em um vale. Psiquê adormece exausta e quando acorda parece ter sido transportada para um cenário de sonhos, um castelo enorme de mármore e ouro e vozes sussurradas que lhe informavam tudo que precisava. Foi levada aos seus aposentos e logo percebeu que alguém a acompanhava e logo descobriu que era o marido que lhe havia sido predestinado, ele era extremamente carinhoso e a fazia sentir bastante amada, mas ele havia colocado uma condição, que ela não poderia vê-lo, pois se assim o fizesse o perderia para sempre. Psiquê concorda com a condição e permanece com ele. O próprio Eros, que tinha sido encarregado de executar a vingança da mãe, se apaixonara por Psiquê, mas que tem de se manter escondido para evitar a fúria de Afrodite.

Com o passar do tempo, ela se sentia extremamente feliz, porque seu marido era o melhor dos esposos e a fazia sentir o mais profundo amor, mas resolve fazer-lhe um pedido arriscado: o de ir visitar seus pais, mesmo com a advertência dos oráculos e o temor do esposo, ela insiste, até que ele cede.

Da mesma forma que foi transportada até o seu novo lar, Psiquê vai até a casa dos pais. O reencontro gera a felicidade dos pais e a inveja das irmãs, que enchem-na de perguntas sobre o marido, e ela acaba revelando que nunca vira seu rosto. Elas acabam convencendo-na que ela deveria vê-lo e ela se enche de curiosidade.

Quando a noite chega e ela retorna à casa, o coração dela está totalmente tomado pela curiosidade, então ela acende uma vela e procura ver o rosto do marido.

Ela fica totalmente extasiada e encantada pela beleza estonteante do marido oculto, Eros, que teria feito esse pedido para que a esposa se apaixonasse pelo que é e não pela sua beleza. Psiquê ficou tão deslumbrada pela visão do esposo que não percebeu que uma gota da cera da vela pinga no peito do amado e o acorda assustado. Ele, ao ver que ela tinha quebrado a promessa, a abandona.

Sozinha e infeliz, Psiquê começou a vagar pelo mundo. Passando, assim, por vários desafios e sofrimentos impostos por Afrodite como uma vingança por ela ter ferido o seu filho, a jovem luta  tentando recuperar o seu amor, mas acaba entregando-seà morte, caindo num sono profundo. Ao vê-la tão triste e arrependida, Eros, que também sofria com a ausência da amada, implorou a Zeus que tivesse misericórdia deles. Com a concessão de Zeus, Eros usou uma de suas flechas, despertando a amada, transformando-a numa imortal, levando-a para o Olimpo.

A partir daí, Eros e Psiquê nunca mais separaram-se. O mito de Eros (o amor) e Psiquê (a alma) retrata a união entre o amor e a alma.

Em grego "psiquê" significa tanto "borboleta" como "alma". Uma alegoria à imortalidade da alma, simboliza também a alma humana provada por sofrimentos e aprovada, recebendo como prêmio o verdadeiro amor que é eterno.

—Eu estou chorando.—Falei.
—Me perdoe.
—Não, tudo bem! É só que...Será que nunca poderei amar alguém de verdade?
—_____...—Ele se virou para mim.—Eu estou aqui. E já lhe pedi em namoro...Agora você decide.
—Mas...Eu não quero que se sinta a "segunda opção".
—Por você eu seria a "última opção" e eu não me importaria, sendo com que eu ficasse com você no final.
—Jin...
—Me deixe lutar por você, me deixe te amar, me deixe te beijar, me deixe te dar carinho...Me deixe cuidar de você. Prometo que vou dar o meu melhor. Por favor, aceite.
—Jin, eu não estou pronta para isso. Por favor, me entenda.
—É claro!—Ele pegou minha mão e depositou um beijo nela.
 Me ajustei ao seu peito e com um "Obrigado" dormi.

                                                   ***
 No dia seguinte, acordei na minha cama, coberta e abraçada a meu ursinho. Estava um silêncio...Mas quando olhei para o lado dei de cara com Seolhyun sorrindo para mim.
—Bom dia...—Disse ela baixinho.
—Espero que seja.
Ela subiu na cama e se deitou ao meu lado.
—Me perdoe por ontem.—Ela se redimiu.
—Você não teve culpa de nada, só foi enganada como eu.
—Mas ele disse que te ama...
—Eu sei. Mas nem todas as palavras são verdadeiras.
Ficamos em silêncio por alguns minutos. Quando Seolhyun disse:
—Hoje vai ter festa da piscina...
—Festa?
—Sim, a Yang Mi mandou chamar todos os amigos dela para um festa na piscina.
—Humm...—Plano malígno passando pela minha mente.—Seolhyun?
—O que foi?
—Vamos ao Shopping.
—Por que?
—Temos um festa para ir.

                                                 ***

 Seolhyun não poderia ir a festa, pois, ela apenas tinha nove anos. Então eu terei que agir sozinha.
Se vou matar alguém? Não, não. Se vou me vingar? Talvez. 

 O que fui fazer no Shopping? Que eu saiba...Para um festa na piscina, você precisa de um...traje adequado.
Calma! Não pense que eu comprei um mini biquíni ou um fio-dental. Sou um garota de respeito.
 Eu comprei um maiô, vermelho, com as costas nuas e a frente com um decote "V". 
Não era nem um pouco vulgar. Mas eu iria conseguir irritar alguém.

 Vi que vários carros caros estavam entrando no quintal da mansão. Muitos garotos e garotas ricas entravam com seu estilo "Sou dono no mundo". Odeio gente assim.
Esperei meia hora, até que ouvi música e falatórios. 
Chegou o meu momento.
Soltei os cabelos, vesti um short jeans e desci as escadas. Atrás da mansão se encontrava um piscina enorme. Na qual eu não iria, nem em sonho, entrar. Por que? Pelo simples fato de eu não saver nadar.
 De longe pude ver Yang Mi se esfregando em Jungkook Vaca...
Tentei me aproximar, quando uma mão segurou o meu ombro.
—O que pensa que vai fazer?—Perguntou Jin.
—Vou me divertir.
—Com esse maiô? Sabia que você está muito atraente? Olha que ainda esttar de short.
—Não por muito tempo.
—Que?
—Jin, vá trocar de roupa e me encontre na piscina.
—Tem certeza?
—Absoluta.
Ele me olhou por um momento e saiu.
Hora de atacar.
 Me aproximei da piscina, todos estavam dançando, Yang Mi se esfregava em Jungkook como se não houvesse o amanhã.
 Ela beijou ele.
Calma, _____! Respira. Inspira. Respira. Inspira.
 Quando me aproximei mais um pouco, Yang Mi se virou e me olhou —Agora ela fareja como uma cadela.
—O que faz aqui?—Ela perguntou se aproximando de mim e puxando Jungkook junto.
—Ué...—Sorri.— A casa também é minha.
—Quem disse?
—O próprio Roger.
—Eu não vou discutir com você na minha festa.
—Okay. Também não estou afim de estressar!—Contiunei sorrindo.—É pra lá que ficam os boys?—Perguntei apontando para o grupo de garotos perto da churrasqueira.
—O que pensa que vai fazer?—Perguntou Jungkook me fuzilando com o olhar.
—Vou me...divertir.
 Abri o zíper do meu short e revelei meu maiô por completo. Jungkook arregalou os olhos e me fitou boquiaberto.
—Se vista agora!—"Ordenou" ele.
—Não.—Falei e olhei ao meu redor.
Todos os garotos me olhavam. Até que um garoto bronzeado, de cabelos castanhos, sem camisa e sarado se aproxima de mim e diz:
—Agradeço pela visão.
—Eu que agradeço o elogio.—Falei e sorri insinuante.
—Gostaria de comer alguma coisa?
—Claro. 
Ele me puxou pela cintura, quando Jungkook para na nossa frente e olhar para o garoto.
—Solte-a. Agora.—Ameaçou ele.
—Yang mi, seu namoradinho está nervosinho.—Disse o garoto ao meu lado.
—Jungkook! Venha para cá agora!—Ordenou ela.
Ele, com relutância, me olhou e saiu. 
—O que gostaria de comer?—Perguntou o garoto bronzeado.
—Acho que eu quero só um suco.
—Vou buscar.
Ele saiu e um grupo de garotos veio ao meu encontro.
Acho que vou aproveitar bastante essa festa. 
Jin apareceu logo em seguida, eu expliquei que só queria irritar a Yang-vaca ele entendeu tanto, que até entrou na brincadeira.
 Yang Mi veio ao meu encontro com mais algumas garotas —Jungkook ficou observando de longe—, ela me olhou e disse:
—Maiô? Tem tanta vergonha assim do próprio corpo? Acho que está certa.—As garotas riram.
—Nem se eu morasse no país chamado "pornografia", que eu iria usar biquínis como você.—Se aquilo poderia ser chamado de "biquíne", eu só via um linha.
—Não vai nadar?
—Eu não sei.
—E AÍ, GENTE? ESCUTARAM?—Ela gritou.—A BRANQUINHA ADORA NADAR! VAMOS AJUDÁ-LA A SE DIVERTIR?
—O que você vai fazer?
 Quando perguntei isso, senti meu corpo se erguido no alto, por um grupo de garotos. Eles me levaram na direção da piscina.
—Não!—Gritei mais era tarde de mais.
Fui jogada para dentro da piscina. Tentei voltar a superfície mas não consegui. Prendi o máximo de ar, até que não aguentei mais. Respirei. Senti minha garganta arder como fogo, senti meus pulmões encherem. Minha visão ficou negra, mas consegui ver um vútuo, que me pegou pela cintura e me puxou.
Eu não estava totalmente inconsciente. Conseguia escutar. Fui puxada para fora da piscina. Escutei uma voz de veludo dizer:
—_____? Consegue me ouvir? Fale comigo!—Eu ouvia mas não tinha ar para responder.—Abra s olhos, meu amor, me deixe te ver sorrir!
Alguém gritou "Respiração boca-a-boca". 
Em menos de dois segundo senti meus lábios serem conduzidos e a água ser puxada de dentro de mim. 
Vomitei toda a água.
—Ainh...—Gemi.
—Isso! Respire!—Jungkook me olhava preocupado. Respirei e o olhei.—Se sente melhor?
—Sim...
—Jungkook! Venha para cá!—Yang Mi puxou o braço dele fazendo com que ele saísse de cima de mim.
Senti meu corpo ser envolvido e carregado. Olhei para cima e vi Jin, com um olho fechado.
—O que aconteceu?—Perguntei enquanto ele me levava para a mansão.
—Jungkook me deu um soco.
—Por que?
—Pelo simples fato de eu tentar te salvar.
—Sinto muito...Ai...—Toci.
—Tudo bem. Agora vou te levar para o quarto, tome um banho e durma. Você quase morreu.

Ri e toci de novo.

Eu tomei banho e dormi. Dormi muito! Quando eu acordei já era 3:00h da manhã!
Me levantei com relutância. Meus pulmões ainda doíam. Mas nada era pior do que a fome que eu sentia.
Fui para a cozinha, acendi a luz, abri a geladeira, peguei leite e frios. Fiz um sanduìche e mordi com toda a vontade do mundo. Na melhor do que um lanche de madrugada!
Enquanto eu mastigava ums voz me assustou:

—Olhe a serenidade no olhar de alguém que quase morreu afogada.—Jungkook entrou na cozinha e parou na minha frente.
—Você me assustou!—Falei e bebi leite.
—Imagine eu!!! Você é louca? Provocar Yang Mi? E aquele maiô? Não quero que o use nunca mais!
—Pra começar você não manda em mim e para terminar, vai atrás do amor da sua vida! Ela deve estar te procurando.
—Não, ela não está.
—Como sabe?
—Sei porque, o amor da minha vida, está exatamente na minha frente, com um bigodinho de leite!
—Sério?! Nã acredito!—Passei um guardanapo na boca.—Limpou?
—Ainda tem um pouquinho...Deixa que eu limpo.—Ele pegou um guardanapo da minha mão e passou na minha boca, bem devagar.
—Acabou?
—Sim e não.
—Como assim?
—Sim, acabei de te limpar e não, meu amor ainda não acabou e não vai acabar tão cedo.
—Jungkook...
—Shiii...—Ele pôs um dedo nos meu lábios.—Apenas me beije.
 Ele puxou meu pescoço e me beijou. Ávido e apaixonante. Seus lábios esmagavam os meus com força e determinação. Sua mão acaricia minhas costas e as minhas estavam entrelaçadas em seu cabelo. Ele me ergue sobre a mesa, e ficou no meio das minhas pernas. Nem pensei em respirar. Eu queria aquele beijo! O puxei para mim e ele correspondeu. Tirei sua camisa e arranhei suas costas com minhas unhas. Em uma pausa, mordi seu lóbulo, ele me puxou e mordeu meus lábios. Gemi. Com certeza isso iria ficar inchado mais tarde. Ele beijou meu pescoço e parou. Isso mesmo, parou!
Eu queria mais!
Ele sorriu e disse:
—Obrigado. 
Se virou e saiu. Me deixando em cima da mesa, desnorteada e confusa.

                             OBRIGADO???