História Toda sua - Capítulo 14

Paola ainda o encarava assustada, não acreditava que ele tinha dito aquilo, seu coração queria dizer "eu te amo também" e eles viveriam felizes para sempre como as histórias que ela contava para filha antes de dormir mas seu lado racional não deixou ela expressar nenhum sentimento, apenas ficou estática, sem reação.
- Calma eu disse que não vou te cobrar nada - ele passa a mão pelos cabelos da chef - só queria que você soubesse - ele a beija.
Ela o beija de volta, com toda intensividade que podia, como se aquele beijo falasse por ela, deixou sua lingua passear suavemente pelos lábios dele.
Quando eles precisaram de ar ela sorrir suavemente para ele.
- Vamos comer? - ele diz retribuindo o sorriso
- Vamos sim - Ela se levanta e veste a blusa dele, enquanto ele senta e se apóia no sofá a observando.
- Ninguém mandou rasgar meu vestido - ela diz rindo
- Rasgaria toda suas roupas se fosse preciso para te ver nua o tempo todo - ele diz piscando para ela
- Tarado - ela diz apertando os olhos e dando um leve tapa em seus braços - vem me ajudar vem
Ele levanta e veste apenas sua cueca.
Paola já estava na cozinha, dando o último banho de manteiga em seu carré, assando as ultimas batatas quando sentiu ele a abraçar por trás.
- Você fica linda nessa posição sabia - ele disse a puxando mais para perto.
- Desse jeito fica difícil me concentrar - ela diz sorrindo
- Bom saber que eu tiro Paola Carosella do controle - Ele diz baixo em seu ouvido.
- Você nem imagina o quanto - ela sussurra e ele beija seu pescoço.
- Pega o avental ali e vem me ajudar - ela aponta para um canto perto da bancada. Ele obedece e Paola começa a admirá-lo, aquele homem lindo apenas de cueca e avental na sua cozinha, era tudo que ela precisava.
- Vai na geladeira e pega rúcula, tomates e azeite, faça uma salada bem simples - ela dizia firmemente
- Sim chef - ele diz irônico - estou tendo tento nostalgia - Ele pega os ingredientes e começa a preparar a salada enquanto Paola continuava no fogão preparando um molho tão aromático que podia ser sentido por todo apartamento.
Fogaça cortava tomates quando Paola se aproximava com a colher.
- Experimenta - ela diz levando a colher até ele.
Ele experimenta o molho e estava perfeitamente equilibrado.
- Deliciosa como a cozinheira - ele pisca para ela e ela da um selinho em seus lábios.
- Deixa de ser tarado e termina essa salada - ela diz voltando ao fogão.
- Sim chef - Ele diz terminando de cortar os tomates e temperando a rúcula.

Terminado os preparativos se sentaram na mesa, com uma safra de vinho branco para acompanhar, realmente estava acontecendo o que Paola havia dito, estavam brincando de casinha.
- Você cozinha muito bem já pensou em ser cozinheira?  - ele diz descontraído.
- Olha que eu já pensei sim - ela responde sorrindo e tomando um longo gole de vinho.
- Você ficou chateado por que eu não disse que te amava? - ela pergunta, talvez o vinho tenha dado uma coragem a mais.
- Eu não me importo - ele diz - porque palavras não importam, ações sim - ele disse dando uma garfada em seu prato - você preparou esse jantar saboroso pensando em mim, usou o perfume que eu amo, me olha desse jeito, eu não preciso que você diga nada.
Ele levou sua mão de encontro a dela e segurou.
- Eu nunca disse isso para ninguém -  ele continuou - perto de você me transformo em outro homem.
- Você é pessoa incrível - ela responde ainda absorvendo tudo que ele estava falando.
- To falando demais deve ser o vinho - ele diz rindo
- Deve ser - ela responde tomando o resto da taça
Ela levanta e pega os pratos levando para pia e voltando até ele sentando em seu colo.
- Quer sobremesa? - ela pergunta - fiz suflê de chocolate.
- Quero outra sobremesa - ele diz a beijando - lá no seu quarto
- Você é muito guloso sabia - ela disse mordendo o lábio.
- Cada vez que você morde esse lábio eu tenho vontade de comer te todos os jeitos - Ele dizia a olhando profundamente e logo ela solta o dente dos lábios
- Eu adoro quando você fala desse jeito comigo - ela sussurra no ouvido dele -Dejáme loca - ela morde a orelha dele.
Ele levanta a beijando, andam entre beijo dando uma leve parada nas paredes do corredor para intensificarem o beijo.
Chegando no quarto Fogaça joga Paola na cama e cai por cima dela, abrindo os botões da camisa que ela vestia.
- Minha gostosa - ele diz quando se livra da blusa e aperta seu seio esquerdo e abocanha o direito, e chupando o mamilo até endurecer em seguida o morde.
- Ah Henrique - ela geme quando ele desce pela sua barriga, beijando e passando a barba por toda extensão, deixando a pele branca dela num tom avermelhado, chegando no umbigo ele passa a lingua em movimentos circulares a fazendo umedecer só de imaginar ele fazendo aquilo no meio de suas pernas.
Ele desce até seu sexo e a olha, ela estava ansiosa e excitada, seu rosto estava vermelho e seus olhos brilhavam de encontro com o dele, sua ansiedade e desejo eram tanto que ela prende as pernas pelos ombros do tatuado o trazendo até seu sexo, ele abocanha, passando a lingua por toda extensão, deixando sua barba rossar pelos grandes lábios, Paola segurava o lençol da cama e mordia o boca para não gritar.
Ele levanta a cabeça e a olha, a expressão dela de tesão era tudo que ele queria guardar na memória.
Ele se livra da sunga e a penetra com facilidade pôs ela estava muito úmida.
- Você tá sempre ponta - ele dizia em seu ouvido enquanto a penetrava - eu poderia te comer o tempo todo - sua voz estava mais rouca e saia ainda mais sexy.
Paola entrelaçava as pernas pelo tronco dele e cravava as unhas em suas costas, arranhando por cima das tatuagens.
Ele a penetrava com no ritmo da respiração acelerada, os gemidos eram o único som no ambiente.
Paola estava prestes a gozar quando sussurrou.
- Eu te amo - ela diz num gemido, talvez fosse o orgasmo ou o vinho mas aquelas palavras não teriam hora melhor para sair de seus lábios.
Fogaça gozou e selou aquele momento com um beijo carinhoso em seus lábios.
Ele deita do seu lado e ela deite sobre seu peito, nada mais foi dito, ela dormiu com ele acariciando seus cabelos.
Paola despertou com o som da campainha tocando alto, era 8:00 da manhã e ela não esperava ninguém, olhou para o lado e Fogaça dormia tranquilamente, ela levantou e a campainha continuava a tocar, sua cabeça doía
- Exagerou no vinho em Paola - ela falou pra ela mesma e se levantou, vestiu um hobbie e caminhou em direção da porta, a sala ainda tinha peças de roupa jogadas e nem a louça ela havia lavado.
Se aproximou da porta e pelo olho mágico viu o cabelo grisalho de Jason.
- Merda - ela disse baixo.