História Toda sua - Capítulo 18

Paola sai do banheiro ainda se ajeitando e olhando para os lados, um misto de excitação, adrenalina e receio de ser pega passava pela sua corrente sanguínea, sem prestar contar ela esbarra de frente com Ana Paula.

- Olha eu sou baixa mas não invisível - Ana diz rindo enquanto a chef tentava domar o cabelo 

 - Desculpa Aninha - ela dizia ainda se ajeitando. 

- Onde você se meteu? Eu tava louca atrás de ti - ela balançava um copo de suco de laranja.

 - Eu estava no banheiro - Paola aponta para a porta onde Fogaça ainda saia.

 - E em boa companhia né? - Ana da um leve tapa no braço da chef que começava a corar de vergonha - você fica de agarra no banheiro e depois cora de vergonha? Só vc mesmo Pao.

 - Vergonha sim, uma mulher da minha idade fazendo essas coisas - ela colocava os óculos escuros. 

 - Vergonha de ser feliz? Já disse que você tem que aproveitar amiga - Ana responde sorrindo. 

 - Eu terminei com Jason - a chef conta baixo. 

 - SÉRIO? - Ana responde num tom bem notável - então você e o Fogaça saíram dessa de "amigos com benefícios" e finalmente resolveram da um passo adiante? 

 Aquela pergunta fez Paola repensar sua vida, que estava finalmente encaminhada com Jason, mas ela tinha botado tudo a perder e se jogado num "romance" que ela nem sabia se tinha futuro, por um momento ainda se perguntava se tinha feito a coisa certa. 

- Terra chamando Paola - Ana estala os dedos na frente da chef fazendo-a dispertar de seu pequeno devaneio. 

 - Continuamos sendo amigos - ela finalmente responde - mas eu não conseguia mais enganar o Jason, eu o admiro demais pra isso, tava me correndo já. 

 - Entendo - Ana da um beijo na bochecha da chef - Segue seu coração amiga. 

 Ana era chamada por um grupo de pessoas e corre para atendê-los.

 "Segue seu coração" as palavras martelavam em sua mente quando ela resolveu da um mergulho, as pessoas estavam todas ocupadas com bebidas e comidas que a piscina mesmo estava vazia, ela resolveu então entrar, deixar a água banhar seu corpo. 

 Fogaça estava do outro lado conversando com uns diretores quando viu Paola retirar a tanga, os óculos e o chapéu. Logo chamou atenção de todos os homens da roda de Fogaça. 

 - Uma chef dessa na minha vida, podia gritar comigo a vontade - o mais baixo comenta e logo Fogaça para de admirar Paola e olha para o homem. 

 - Cê é loko - ele grita - pode tirando o olho.

 - Que isso Henrique? Calma - ele responde - Só estava elogiando, não pode mais?

 - Não - o chef logo corta - se eu ouvir esse tipo de comentário de novo vai se ver comigo. Ouviu?

 - Tá foi mal ai mano - o homem da os ombros. 

 Fogaça pega duas taças de champanhe e senta na beira da piscina enquanto Paola ainda nadava. 

 - Você ta fazendo sucesso - ele diz quando ela se aproxima e pega uma das taças. 

 - Oi? - ela diz levando a taça aos lábios

 - Os caras não param de te olhar - Fogaça tentava disfarçar o ciúme mas estava explícito.

 - E? - ela o olha bebendo mais um gole da taça - nem notei. 

 Fogaça entra na piscina também ficando de frente pra Paola.

 - Você é louco não fica tão perto vai que alguém tira uma foto, imagina o que uma foto nossa numa piscina o que não ia causar - ela diz se afastando um pouco. 

 - Tenho que ficar perto pra mostrar pra todos que você é minha - ele se aproxima mais dela.

 - Sou? - ela pergunta ironicamente - não sabia disso.

 - É sim - ele se aproxima mais - vamos da um showzinho pra esse pessoal chato?

 Paola aproxima sua face da de Henrique, olhava penetrantemente para seus lábios e depois para seus olhos, que brilhavam de encontro ao dela, quando seus lábios estavam quase colados, Paola leva a mão por baixo dágua e joga na face de Fogaça. 

 - Porra Paola - ele resmungava enquanto ela gargalhava, ele revidou tacando uma mão de água na chef, que não demorou pra revidar de volta e nesse clima passaram o resto do dia.

 (...)

 Já era a noite quando Paola entrava no seu apartamento na ponta do pé para não acordar sua filha, que naquela hora já dormia profundamente. As mãos fortes de Fogaça apertava sua cintura e os lábios dele estavam no pescoço da chef. 

 - Você invade minha casa, meu camarim, minha vida - ela dizia sussurrando - já falaram que você é muito espaçoso?

 - Único lugar que eu quero entrar agora - ele morde o pescoço dela - é dentro de você.

 - Amanhã a gente grava cedo - ela diz acariciando o braço do tatuado que estava envolto na cintura dela. 

- Vai me expulsar? - ele passava a barba por toda extensão do pescoço da chef. 

- Você joga baixo sabia? - ela diz fechando os olhos quando ele a vira e beija seus lábios, devorando cada pedaço, sugando sua língua. 

 - Vou deixar você ficar aqui porque eu sou uma pessoa muito boa - ela diz sorrindo entre os beijos dele.

 - Você é realmente muito boa - ele diz apertando a nádega da chef.

 - Cafajeste - ela bate no ombro dele e eles caminham aos beijos para o quarto, parando no corredor para se livrar da blusa do tatuado. 

 Chegando no quarto Fogaça deita Paola de bruços e começa a desamarrar o biquini que a chef ainda vestia com o dente, passando a barba e língua por toda extensão das costas da chef, descendo até sua nádega e depois subindo novamente. Ele afasta os cabelos da chef e sussurra em seu ouvido.

 - Eu nunca vou me cansar do seu gosto - em seguida morde a orelha da chef que fecha os olhos e geme baixo. 

Apoiado pelos próprios joelhos ele vira a chef de frente que o olha mordendo os lábios, e como uma criança que abre um presente de natal ele se livra da tanga e da calcinha do biquíni da chef, se apoia no meio das pernas dela, que as coloca nos ombros do chef. Ele passa as mãos por ambas as coxas dela, apertando cada vez que passava. 

 - Você fica linda assim - ele diz a olhando nos olhos - queria te foder de todas as formas.

 - Queria? - ela diz mordendo o lábio - e porque não fode? 

 Aquelas palavras tiveram outra reação em Fogaça, como um felino faminto que agarra sua presa, ele abocanhou o sexo da chef, sugando o clitóris dela com força.

 - Isso Henrique - ela gemeu e segurou com a mão direita o lençol e com a esquerda a cabeça do chef, suas pernas trancadas entre o pescoço dele o prendiam ali contra seu sexo. 

 Ele passou a lingua pelos lábios, chegando em sua entrada, ele penetrou a língua fazendo movimentos circulares. - Ai que delícia Fogaça - ela dizia quando ele girava mais forte a língua dentro dela, logo voltou a atenção ao clitóris que pulsava no ritmo de seu coração, ele passa a lingua e depois mordisca levemente fazendo ela gemer mais alto e segurar as duas mãos no colchão. Ele então coloca seu membro para fora que já estava doendo dentro do short e a penetra, as pernas dela cruzam o tronco to chef. Ele segurou as mãos dela por cima da cabeça as prendendo pelo pulso.

 - Você é toda minha - ele dizia penetrando e a olhando nos olhos.

 - Toda sua - ela respondeu olhando nos olhos dele também.

 As entocadas foram tomando mais profundidade, ficando mais rápidas e os gemidos e suor foram o que tomavam conta do local.

 - Olha pra mim quando gozar pra mim - ele dizia entocando mais fundo nela 

 Ela o olhava profundamente enquanto gemia coisas em espanhol que ele não entendia, e nem precisava, o corpo dela dizia que ela estava chegando ao orgasmo, e a linguagem do corpo dela ele entendia perfeitamente. 

Ele sentiu a abertura dela se estreitar no seu membro e gemeu, enfiou mais fundo e sentiu ela gozar em seus braços, olhando em seus olhos, duas entocadas a mais e Fogaça também gozou deitando no lado da chef.

 - O que você vai fazer depois da gravação amanhã - Ele pergunta quando ela deita em seu peitoral.

 - Vou pro arturito - ela responde passando a mão no peitoral dele.

-Amanhã tem show da oitão lá no cão veio - ele diz passando a mão pelos cachos dela - queria que você me visse cantar. 

 Paola olha para ele e faz uma careta. 

- Vou pensar no seu caso - ela responde - sua música não faz muito meu estilo. 

 - Pensa com carinho? - ele faz charme.

 - Vou pensar. E como no mais puro clichê ela adormeceu nos braços dele.