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História Todo por Ti - Ela vai ficar bem


Escrita por: Lanarsampaio

Notas do Autor


Oi gente!!!! Tem mais um capítulo pra vocês, espero que gostem...
Boa leitura!!

Capítulo 4 - Ela vai ficar bem


Pov Dulce

Dulce não esperou Annie estacionar o carro e já foi descendo do mesmo e entrando correndo no hospital.

Dulce: Cadê a Manuela?

Ela não tinha prestado atenção em nada, e só queria saber como seu pacotinho estava, porém, ao olhar o estado em que Maite se encontrava se espantou, não que ela não soubesse o que ia ver, mais o que sua mente imaginou não chegou nem perto do que ela estava vendo na sua frente. Maite estava com a cabeça baixa sendo apoiada pelas mãos, não seria nem preciso dizer como estava seu estado emocional pois o que Dulce estava vendo era o suficiente para saber que sua amiga estava se sentindo pior do que qualquer paciente em com uma doença terminal. Se aproximando o mais suave possível, a ruiva se abaixou à altura da amiga e acariciou seus cabelos afastando lentamente seus braços para poder olhar seu rosto, embora Dulce soubesse como estava, queria e precisava dizer umas coisas para a amiga para que a mesma não se sentisse mal.

Dulce: May..... disse suavemente- May, não fica assim! Não foi sua culpa!

Dulce não soube o que aconteceu, apenas sentiu a morena se sacudir e cair no choro novamente, seus olhos já estavam inchados e vermelhos e sua afeição era de quem estava sofrendo uma dor profunda. Tentando amenizar o sofrimento que sua amiga estava passando, Dulce se levantou e a abraçou, e sentiu a retribuição do abraço alguns segundos depois, quando a morena se sentiu à vontade para fazer tal coisa.

Maite: Me desculpa Dulce- Disse aos prantos no ouvido dela- Me desculpa, foi minha culpa isso ter acontecido, me desculpa, Dulce, por favor!

Dulce: Não se preocupa, May, essas coisas acontecem! A Manu vai ficar bem! Disse numa tentativa de acalma-la e de se acalmar também.

Quando se separaram do abraço, May ainda continuava chorando e não olhava para o rosto de Dulce, e aquilo já estava incomodando a ruiva, mais a mesma não ousava dizer nada para que a May não se sentisse pior do que já estava. Só depois de tudo isso, era como a Dulce definia o momento, foi que se deu conta de que a Annie e um rapaz observava tudo.

Dulce: Você que é o Christian? Perguntou para o rapaz

Christian: Sim! Muito prazer, Dulce! Embora o momento não seja dos melhores.

Eles trocaram um olhar de “sinto muito por isso” e o Chris fez sinal para que a ruiva o acompanhasse para contar o que tinha acontecido, Dulce olhou para Annie pedindo para que a mesma ficasse com a May e não tocasse no assunto e foi ao encontro do Christian saber o que aconteceu.

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Pov Ucker

Manuela não dava sinais de que acordaria e isso não era um bom. Normalmente quando uma criança desmaia, ela acorda bem mais rápido que uma pessoa adulta, mais a Manuela ainda não havia despertado e isso estava preocupando profundamente o Christopher.

Ucker continuou dando ordens para que as enfermeiras para que elas continuassem tentando acordar a menina enquanto ele trabalhava retirando os ferrões que estavam no braço da garotinha. A princípio, Ucker achou estranho o fato da mesma ter uma reação tão forte a picada da abelha, mais ao retirar os ferrões entendeu porque o choque anafilático dela tinha sido tão forte e rápido, Manuela havia esmagado as abelhas como se elas fossem mosquitos, e, ao fazer isso, “ativou” o veneno, fazendo com que entrasse mais rápido para o seu organismo. Para que o efeito do veneno passasse mais rápido, Ucker aplicou mais 0,5 mm de Cetirizina, enfaixou o seu braço, para que a menina não mexesse caso acordasse e a colocou no oxigênio e mandou as enfermeiras continuarem tentando acorda-la, com o pouco de sangue que tinha retirado dela, ele levaria para fazer exames para saber se ela estava realmente bem, ele também falaria com outro pediatra para saber o que poderia fazer por causa do desmaio longo da menina e por fim, avisaria a mulher que o Chris estava acompanhando sobre o estado da Manuela.

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Pov Dulce

Dulce ouviu atentamente tudo o que Christian lhe contou, e sobre como estava o estado da Maite desde de que tinha tirado a menina da casa da árvore, e a ruiva agradeceu mentalmente pela May ter achado alguém como o Christian para ajuda-la. Ela agradeceu ao Chris por ter ajudado a sua amiga e disse que se ele quisesse poderia ir para casa, o que ele negou, pois disse que tinha ficado preocupado tanto pela menina quanto pela Maite, eles voltaram para onde May estava sentada e encontraram a morena ainda chorando, só que dessa vez, no ombro da Annie. Prontamente o Christian se ofereceu para trocar de lugar com a loira, quando a mesma fez sinal para a Dulce de que precisava falar com ela.

Annie: Dul, a May não está nada bem- disse em tom de preocupação- Ela não para de dizer que é culpa dela, estou começando a ficar com medo de que ela tenha mais um recaída daquela. Disse olhando para Dulce com os olhos cheios de lagrimas.

Dulce: Leve ela para casa, dê a ela um chá de camomila e faça ela dormir. Disse- E se precisar de alguma coisa ou se ela fizer qualquer coisa, me ligue imediatamente, não queremos que ela tenha mais uma das suas recaídas de novo.

Annie concordou e elas voltaram para onde a morena estava sentada, agora, ela já não chorava, mais seu semblante estava abatido e seu corpo estava cansado, e, pelo que Dulce pode notar, sua mente ia e voltava naquele dia o qual ela chama de “ DIA DA SOMBRAS”. Com muito custo, os três conseguira convencer a morena a ir pra casa, já que a mesma teimava dizendo que só iria depois que o médico viesse dizer como estava sua pequenina, Dulce teve que prometer ligar assim que o Dr° dissesse como ela estava e quando a Manuela iria voltar para casa. Dulce observou a Annie e o Chris levarem a May ate o carro dela, onde o rapaz entregou as chaves para a loira que deu a partida no carro saindo do hospital.

O coração de Dulce estava apertado, pois a mesma sabia do histórico terrível da Maite, e o que ela menos precisava nessa hora era de uma morena descontrolada e se matando aos poucos, e ainda tinha sua filha, que segundo Christian, o Dr° Ucker ainda não tinha vindo falar nada sobre o estado dela, o que já estava matando a Dulce de preocupação e a levando ao quase desespero. Com o coração dividido, Dulce rezava para que as duas, ou melhor, a três coisas mais preciosas da sua vida não ficassem na pior, pois parte do seu coração de mãe estava quase pirando por conta da demora de noticias e a parte de amiga, estava muito, mais muito preocupada com suas amigas, pois a Annie não teria forças suficiente para aguentar a May tendo outra recaída novamente. O coração de Dulce gelou, quando um médico caminhou em sua direção.

Ucker: Você é a mãe da Manuela?

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Pov Ucker

Alguns minutos depois que ucker saiu para falar com o Dr° Oliver, uma enfermeira apareceu dizendo que a menina tinha acordado e estava chamando por alguém chamada Tia May, entregando as amostras de sangue para o hematologista, para que o mesmo analisasse a amostra que ele tinha em mãos, Ucker correu para o quarto e encontrou uma garotinha com olhos um tanto arregalados, em pé encima da cama e brigando com uma das enfermeiras.

Manuela: Mais eu tenho que ver a tia May- disse olhando seria para a enfermeira- Ela tem que saber que eu tô bem. Tira essa coisa do meu braço. Disse se referindo ao soro.

Ucker achou graça da forma que a menina falava com a enfermeira, ele nunca tinha ouvido uma garotinha falar parecendo uma adulta e com tamanha superioridade, “a mãe dela deve falar igualzinho” pensou e se apressou a tentar quietar aquela alminha destemida.

Ucker: Que bom que você acordou, Manuela!

Manuela: Como você sabe meu nome?­ Perguntou se virando para Ucker- Eu não te disse meu nome! Falou com as mãozinhas na cintura.

Ucker: Eu sei seu nome porque sua mãe falou. Disse

Manuela: Minha mãe?!  Perguntou.­ Eu não vim com minha mãe!

Ucker: Não?! Foi a vez dele perguntar. E quem é aquela mulher que estava com você?

Manuela: Aquela é minha tia May! Explicou- Eu estava com ela no parque quando o mosquitinho amarelo e preto me picou! Disse- Você vai me levar para ver minha tia May? Perguntou com os olhinhos enchendo de água- Por favorzinho! Ela tem que me ver pra saber que eu tô bem! Pediu mais calma, juntando as mãozinhas.

Ucker sorriu com a atitude da garotinha, ele foi ate ela e pediu para ver seu braço o que estava enfaixado , e se certificou de que o mesmo já estava mais desinchado, ela ainda usava o oxigênio para respirar, mas, se Ucker retirasse, ela poderia respirar tranquilamente sem o mesmo, e quanto ao soro, ela ainda teria que ficar com ele para poder se hidratar mais um pouco e saiu dizendo para a mesma que ia chamar a sua tia May para vê-la.

Christopher deixou a sala que a Manuela estava e foi em direção a sala de espera, a procura da mulher morena, que provavelmente seria a tia May, mas, ao passar as portas brancas que separam as consultórios da sala de espera, ele não encontrou a mulher morena nem o Christian e sim uma ruiva, com olhos e afeições muito parecidas com as da Manuela, e, se não fosse pela cor do cabelo, diria que a Manuela era a cópia perfeita dela, ele caminhou em sua direção e mesmo sem precisar, pergunto apenas para ter certeza.

Ucker: Você é a mãe da Manuela?

A ruiva se levantou de imediato olhando dentro dos olhos de Ucker e pedindo silenciosamente que o mesmo lhe desse uma notícia boa.

Dulce: Sou sim! Respondeu tentando sorrir- Meu nome é Dulce, Dulce Maria! Como está a Manuela Dr°?! Perguntou se referindo a seu nome

Ucker: Ucker, Dr° Ucker! Falou olhando hipnotizado pelo olhar penetrante que a ruiva dava para ele- Olha Dulce.. começou se recompondo- tenho que dizer que sua garotinha nos deu um belo susto- ele viu seus olhos se arregalarem- Mais agora ela está bem, e está chamando pela tia May.

Ucker viu a Dulce suspirar aliviada e sorrir, seus olhos abriram e fecharam e sua fisionomia mudou de preocupada para aliviada, como se tivesse tirado um peso das suas costas.

Dulce: Eu posso vê-la, Dr° Ucker? Perguntou

Ucker: Mais é claro, Dulce. Respondeu sorrindo- Ela realmente precisa ver alguém ou vai sair correndo daquele quarto.

Os dois sorriam ante o comentário dele, e Ucker a acompanhou ate a recepção onde recebeu um crachá que dizia “acompanhante” e a guiou ate onde estava a Manuela, ignorando o fato de ter prestando atenção em como sua língua falava suavemente o nome de Dulce, e como o sorriso que ela deu o afetara.

Ambos pararam na porta do quarto onde estava a Manuela e ouviram a menina falando com uma das enfermeiras, até que Ucker abriu a porta e disse:

Ucker: Olha quem veio te ver!

Manuela: Mamãe!!!!!!!


Notas Finais


Obrigada por ler!!!! Até o próximo capitulo!!!
Beijinhos *-*


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