História Todo tipo de amor... (HashiMada - TobiIzu) - Capítulo 12

– Obito, não tenho tempo para explicar. Vamos, Franck. – Madara iria sair, mas Obito segurou seu braço.

– Da última vez que eu o vi... Ele estava... Tão bem...

– Obito, não tenho tempo.

– Eu sei, mas...

– Conseguimos uma informação sobre Izuna Uchiha. – Um policial apareceu com alguns papéis na mão.

– Quais?? – Os três rapazes disseram em uníssono.

– Hum... Izuna Uchiha não estava no shopping dos Senjus e nem na casa deles. Aliás, não havia ninguém na casa dos Senjus.

– O que? Ninguém? Mas era pro Tobirama estar lá já que ele não saiu junto com Hashirama! – Madara disse tentando não pensar no pior até que...

– Não Mada. O Tobirama estava com eles. Ele até me derrubou e o Izuna me ajudou. – No momento em que Madara ouviu essas palavras, ele finalmente percebeu “Tobirama fez alguma coisa com Izuna.”

– Temos que ir agora até Tobirama! Agora! Onde você viu eles, Obito?

– N-no shopping perto da casa dos Uchihas, mas acho que eles não devem mais estar lá... – Madara puxou Franck e Obito para um carro branco; carro do Franck. – Madara... Eles não devem...

– Eu sei. – Madara empurrou Obito para dentro do carro e então se sentou no lugar do passageiro. – Vem logo, Franck. – Franck se sentou no lugar do motorista e ligou o carro enquanto Madara ligava o GPS. – Eu sei que eles provavelmente já saíram de lá, mas as pessoas de lá devem ter alguma informação. Seja empregados ou clientes. Deve ter alguém sabendo de alguma coisa. – Ao terminar de falar, o carro começou a andar.

– E então, pra onde vamos Mada? – Franck perguntou abrindo um sorriso por se lembrar dos velhos tempos. Obito estava surpreso por Madara ter pensado tão rápido.

– Aqui. – Madara disse mostrando o GPS para Franck.

– Ok! Se segurem. – Franck começou a dirigir na velocidade da luz. Não parecia que Madara teria dificuldades em se segurar, já Obito... o coitado estava indo de um lado pro outro.

   Chegando lá não obiteram nenhuma informação útil, apenas que um grupo de quatro jovens passou por ali. Mas Madara não desistiu, ele continuou perguntando para as pessoas, ele estava tão insistente que os seguranças de lá tiveram que colocar ele pra fora. Obito e Franck ainda estavam dentro do shopping perguntando discretamente para as pessoas lá dentro. Como Madara não aguentava esperar, ele começou a perguntar para as pessoas que passavam na rua, até mesmo moradores de rua ele incomodou! Qualquer um que visse Madara naquele estado pensaria que ele não tem vergonha na cara, mas seus amigos e familiares próximos podiam ver que ele estava desesperado para encontrar seu irmão. Madara já estava perdendo as esperanças quando um menino de mais ou menos 8 a 10 anos apareceu perguntando se Madara estava procurando Izuna Uchiha.

– Sim! Você sabe onde ele está?? – Madara perguntou aliviado, porém passou pela sua cabeça ‘como uma criança saberia?!’ mas ele deixou isso pra lá, ele só queria achar Izuna o mais rápido possível e até mesmo do impossível!

   Izuna vagava por aquela rua, esperando encontrar alguma alma de bom coração para dizê-lo onde fica seu bairro. Ele realmente não conhecia este lugar, quanto mais ele andava, mais ele tinha essa certeza e mais a dor de sua cintura pra baixo aumentava. “Aquele desgraçado...!” Izuna amaldiçoava Tobirama a cada passo, ou seja, o albino já deveria estar até morto! “Desgraçado, desgraçado, desgraçado! Eu te odeio! Seu filho da puta! Idiota! Morra!!” Pela primeira vez, Izuna estava com uma aura realmente sombria até que ele lembrou do que seu irmão havia dito: ‘Tome cuidado. Volte pra casa às 2:00 no máximo! Se não você nunca mais sai!’ Neste momento ele desejou a morte. Madara devia estar muito puto com ele! Izuna finalmente percebeu que não havia ninguém naquele lugar. Nem era cedo, então por que não havia pessoas ali? No instante que ele estava pensando nisso, um carro branco apareceu e parou bem na frente dele. Izuna até achou que iria ser atropelado só pra completar a sua desgraça!

– Izuna! – Uma voz conhecida. Era a voz de Madara! Madara saiu do carro num pulo indo em direção ao seu irmão. – O que diabos você está fazendo aqui?! – Izuna fechou os olhos pensando que Madara iria xingá-lo até a morte, mas o que ele não esperava, era um abraço. – Você... Faz ideia do quanto eu fiquei preocupado...? – A voz de Madara estava tremula, parecia que ele estava se segurando para não chorar.

 – Me desculpa, me desculpa... A culpa é toda minha! – Izuna não conseguiu se segurar como Madara, já deixando lágrimas caírem pelo seu rosto. Vendo seu irmão chorar, Madara também não conteve suas lágrimas.

– Não, não é culpa sua Izuna... – Izuna ainda não havia contado o que aconteceu, mas Madara sentia que alguma coisa estava errada. Obito e Franck se juntaram ao abraço e todos ficaram chorando feito uns bebês.

– Nem parece que eu sou a criança aqui! – O menino que antes tinha falado com Madara, saiu do carro balançando a cabeça em reprovação. – Eu já ajudei você, Izuna. Agora estamos quites. – Todos olharam confuso para o menino, principalmente Izuna. – Você não deve se lembrar porque estava bêbado, mas você me ajudou a achar minha mãe aquela noite. Você gritou bem alto pelo nome dela. Quase te expulsaram, mas eu achei ela por sua causa! Então obrigado! E até mais. – O menino saiu correndo em direção ao hotel que Izuna estava.

– Espera! Você não quer que te levemos até a sua casa? – Madara perguntou um pouco preocupado de deixar uma criança sozinha.

– Não, obrigado. Minha casa é está aqui. – Ele abriu um portão marrom. – Então, adeus. Obrigado pela carona!

– Obrigado, pirralho! – Madara disse abrindo um sorriso deslumbrante que deixou todos sem graça até mesmo Izuna! – O que foi gente? Vamos, vamos logo! – Madara puxou Izuna e o abraçou. – Vamos voltar pra casa.