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História Todos em Gintama Precisam de um Psicólogo. - Mirou no Samurai Honrado, Acertou na Mãe Protetora


Escrita por: LysRomero

Notas do Autor


E cá estamos nós com mais um capítulo sobre a mente ligeiramente perturbada de mais um personagem
O escolhido de hoje! Megane!
Aproveitem meus jovens!
(Só relembrando, as artes usadas não me pertencem! Se conhecerem os verdadeiros donos, digam e lhes darei o crédito devido. Pq os cara merece, fala sério)

Capítulo 6 - Mirou no Samurai Honrado, Acertou na Mãe Protetora


Fanfic / Fanfiction Todos em Gintama Precisam de um Psicólogo. - Mirou no Samurai Honrado, Acertou na Mãe Protetora

Gratidão era a palavra que soava pelo seus lábios e na ponta de sua língua.

Era interessante andar próximo àquelas pessoas. Eles eram diferentes de tudo que ele já vira, escândalosos de uma forma rara de ser ver, espontâneos, impulsivos e até imprudentes, não costumavam ser muito honestos e nem justos, além de mais uma multidão de defeitos que ele conhecia bem até demais, porém, apesar dos pesares, mesmo com tanto para se falar contra eles, os dois idiotas o atraiam tal qual um ímã atrai um pequeno prego.

Algo neles o chamava com uma voz nada doce e ao mesmo tempo gentil.

Talvez isso não tenha sentido, mas sinceramente, nada a respeito deles fazia sentido.

Eram malucos da cabeça aos pés.

O fizeram passar por situações que nunca, nem em seus sonhos mais delirantes, imaginou que poderia viver.

E ele era estupidamente grato a eles por isso.

Tão grato e feliz por ter eles que seu peito doía ao pensar.

Era algo que ele não esperava sentir.

O peito doía com uma tranquilidade diferente quando estavam juntos, mesmo que contra os piores inimigos.

E o peito doía ainda mais, quase que insuportavelmente, quando estavam distantes, mesmo que vivesse em meio a paz.

Era difícil explicar e ainda mais difícil entender, mas era assim.

Apesar disso, no passado, ele se sentia deslocado.

Depois de tantos anos ele admitia que houvera essa época, em que ele olhava para seus maiores amigos, sua família, e se sentia um verdadeiro intruso.

Como quem não deveria fazer parte deles, um fardo, uma presença indesejada.

Eles eram fortes, afinal. Muito fortes, carregavam mundos em suas costas. Agiam com uma confiança e determinação, além da teimosia, que chegava a ser invejável.

Ele os via derrubando hordas dos piores inimigos quase sem enforço.

Ele era um mero ser humano.

Nem isso, pois seu chefe também era.

Talvez ele fosse um simples óculos.

Ele sentia como se apenas ficasse orbitando eles, como um mero satélite que não tinha função real. Não havia vida dentro dele, nem calor.

Ele não era como uma imensa estrela incandescente que banhava a todos com sua luz e seu calor.

Nem um agradável planeta onde a vida existia e se desenvolvia, onde havia paz.

Era um satélite natural, sem graça, feito de rocha e só.

"Não sou necessário".

Ele realmente pensou e então, na época, se afastou um pouco, inventou uma doença e ficou em casa.

Estava se sentindo verdadeiramente doente, apesar de ser uma farsa.

Era um sentimento realmente horrível, ele se lembra.

Porém, por uma imensa sorte, ele tinha uma irmã que o amava como uma mãe.

Primeiro ela lhe socou e quebrou duas paredes da casa, depois segurou seu rosto com uma delicadeza que chegava a ser dolorosa.

"Sabe o que aconteceria com a Terra se a Lua simplesmente sumisse? Já imaginou como as mares ficariam desordenadas? Como a noite seria escura?"

Ele se calou.

"Sabe por quê você fica atrás deles quando estão lutando? Pois eles conhecem suas aberturas e confia em você para os guardar. No final, você sabe, sempre os mais fortes percebem as aberturas e sempre é você que os derruba".

De fato.

"Você, menino idiota, é o que mantém a ordem na vida daqueles idiotas. Sem você, eles não sabem como agir, você é o cérebro daquele corpo disfuncional e sem o cérebro, o resto do corpo não funciona!".

Ah.

"E você é tão forte quanto eles, sabia? Não espere ter a força física de um Yato nem a precisão de um samurai nasceu segurando uma espada. Você vai ficar forte do mesmo jeito, mas paciência. Já não está mais forte do que há um ano atrás?"

Estava, e muito.

Ele era a merda de um menino inseguro.

Ao final desse discurso motivacional, sua irmã suspirou fundo e olhou dentro dos seus olhos.

"Shin, eles carregam um fardo que nós temos sorte de não carregar, é muito pesado. Eles são crianças ainda. Eles falham e não aguentam o peso. E nesses momentos, mesmo que ninguém saiba disso, você pega o mundo deles nas palmas das suas mãos e os deixa descansar, mesmo que por segundos. Você é a força que carrega o fardo deles".

.

Na manhã seguinte, com um olho roxo, ele entrou na casa.

E foi abraçado por dois enormes elefantes chorosos.

"Pachi! Você demorou, você demorou! Não tem comida, não tem trabalho, não tem dinheiro!"

"Patsuan! A casa parece um lixão, eu tenho fome e não aguento passar mais um minuto com essa pirralha!".

Os dois começaram a discutir.

Ele suspirou e sorriu.

Ele era basicamente uma mãe.

E era grato por isso também.


Notas Finais


É isto...
Não sei se ficou bom mesmo, mas é o que temos para hoje
Para meus amados leitores eu digo: se cuidem! Vocês já estão carecas de saber, mas lavem as mãos sempre, evitem lugares muito lotados se possível e qualquer coisa, procurem o posto de saúde mais próximo.
Cuidem-se!
Aah! E, se tiverem, aceito sugestões para os próximos capítulos (tô meio que num bloqueio criativo)


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