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História T.O.F.A.W Series: Green Rogue (-paralisado por enquanto-) - Vinhas enegrecidas


Escrita por: Caio_Fabio

Notas do Autor


Este é o primeiro capítulo do novo arco. Green terá mais interações em combater com alguns membros da guilda Raven'Light.

Espero que gostem.

Capítulo 12 - Vinhas enegrecidas


 

Sábado, 06:00 – desfiladeiro norte, trilha para as vinhas negras.

É um dia seco com um céu tomado de nuvens pálidas e fortes vendavais de poeira, dezenas de carruagens e carroças-de-transportes tinham dificuldades em avançar para o desfiladeiro, não com um surgimento de bandidos ou um monstro incoveniente, mas pelos corcéis a hesitar em prosseguir; pois pareciam pressentir uma temível sina, como se seus instintos gritassem, clamassem que seus senhores os permitam ir direção oposta, acreditando ser sua última aventura.

Era uma lenta e entediante viagem, cada um distraiar-se de sua maneira. Júlia fechará seus olhos para relembrar de suas jurar e dias de treino; Green lia outra obra de sua autora favorita (magna Magali), um romance de terror chamado: a foice da estrada vermelha. Apesar de fascinado, ele se divertia mais em teorizar sobre o fim. Miranda era de certa forma simples, algumas vezes assobiava uma bela canção élfica ou fazia origamis que aprendeu com um membro da guilda.

Ainda sim, ela não gostava daquele clima pesado. Sentia como se estivesse num enterro. Cada um centrado no próprio canto, ela queria ouvir a voz deles, conversar com sua velha amiga ou saber algo sobre o misterioso ladino. Pensado numa maneira de puxar assunto, ela dá um cutucão de leve na amiga, que gemeu surpresa, e a indagou acenando:

— Alô! Terra chamando a cabeça-de-fósforo. — um apelido dado em razão a seus cabelos ruivos e temperamento.

— Ha! Está mais para um vulcão! — provocou Green.

— Calado gnomo. — retrucou, dirigiu-se a sua companheira e murmurou: — Mira! Já disse para não chamar-me destes apelidos durante as missões.

Ela recebeu um olhar de canto alegre da elfa, que cobre o lábios com o mindinho e a provoca após um curto riso.

— Mas és alguém tão adorável! Não é de se dúvida que Nexus ame aperta estas bochechas tão atarracada.

— Não diga está coisas. — virou a face em negação, mas para esconder o constrangimento.

— Olha só! Ao que parece a cabeça de fósforo tem alguém especial esperando-lhe em casa. — indagou num tom provocativo, Júlia o ignorou e ele mantém seu sorriso irônico. — Está bem! — escorou no acolchoado, prestes a cochilar. — Não diga que não tentei dá o primeiro-passo.

— Não pense que esta teimosa é grosseira assim por natureza, ela apenas fica muito centrada em missões. Além, é claro, de senti saudades dos braços de seu cavaleiro-arcano!

— Miranda! — deu um leve soco no ombro dela — Não fique contando minhas intimidades a este… Ladino! — engrossou sua voz num murmuro— E se ele usar esta informação para algo.

— Ela tem razão, eu sou uma víbora sem precedentes! Eu posso começa a escorrer meu veneno no ouvido dos outros.

— Então se for assim eu seria um escorpião, ferroando minhas fofocas pelos cantos.

De maneira involuntária, Green riu alegre junto a agradável risada de Miranda. Já estranhando a própria atitude, se conteve e escorou-se com os braços e pernas cruzadas. Franziu seu cenho, fez uma cara amarrada e disse:

— Apenas aproveitemos desta curta paz momentânea, não temos total certeza do que enfrentaremos a seguir.

Ela assentiu e encerrou a conversa com um curto riso, permanecendo em silêncio durante a curta viagem. A carruagem parou abruptamente. Os três saem de dentro do transporte e vêem os soldados já organizando o acampamento, pondo sal negro e pedra arcanas ao redor do local e das cabanas.

— Finalmente chegamos! — disse Júlia, virou para Miranda e deu-lhe uma ordem: — Miranda, faça a análise do ambiente!

— Sim senhora! — saltou grandes altura até ter visão de todo ambientes a sua frente, caindo próxima a companheira, a notificou: — encontrei o local, há vinhas de quase 5 andares ao norte. Apesar de minha visão obstruída, pude ver uma trilha que leva até o vilarejo.

— Alguma pessoa? — Miranda fechou seus olhos relembrando e negou — Bom! Parece que teremos de ir para lá, Green! Eu quero que… Ei! Volte aqui!

Green desce o declive sem ligar para as chamadas dela. Miranda, com as mãos nas costas e meneando levemente a cintura, a provocou:

— Ele não está no nosso time!

— Eu sei! — berrou aborrecida e correu atrás de Green.

Após descerem o declive e passa do por alguns pedregulhos, elas acham o ladino agachado no chão. Indo a seu lado, notaram ele pingando alguns liguídos em raízes  cortadas. Terminado de averiguar, seguiu caminho direção a floresta, onde Júlia já interveio parando na sua frente.

— Opa! Opa! Opa! O quê foi aquilo?

— Estava analizado o terreno. Vendo se ela não demonstrar estímulo a qualquer dano em específico. A última coisa que preciso é começa um incêndio que só vai deixa-lá mais forte.

— Permitar-me tira esta dúvida, como uma planta pode se beneficiar com fogo? — perguntou Miranda, com uma sobrancelha erguida e a mão na cintura.

O ladino poderia apenas ignorá-las e seguir em frente, mas acaba por ter uma postura mais complacente com a doce elfa e respondeu, usando um punhados de terra na palma da mão.

— Ver isto? Terra vulcânica, a alguns quilômetros daqui, indicado pela geografia que estudei, há um vulcão ativo. As plantas que crescem próximas a ela são da classificação: Vulcanos! Já que a fumaça vulcânica bloqueia o sol, o quê descartei em razão deste país de merda, elas adaptaram-se a usar magma e fogo no lugar de luz solar.

— Fascinante! Jamais pensara que haveria este tipo de vegetação sem o auxílio de magia.

— Eu acho o contrário. — disse como se fosse irrelevante  e pôs seus frascos na bolsa.— Adapte-se ou morra! Já dizia um Centauro chamado Charles Darwin!

— Ah, eu ouvir falar neste homem! Que idiota, dizer que nós viemos do macaco! — disse em deboche!

— Ao menos vocês são comparados a um animal adorável, não entendi a ligação de elfos, orc's e fadas. Criaturas asquerosas. Nós fomos criados pelos espíritos da natureza. Agraciados com…

— É, é, cada um tem a própria opinião de onde veio! Mas não comecemos uma discussão sobre, este é um tópico para outro momento. O que eu já devia ter dito  a princípio é que é seguro entrar. Mas evitem incomoda as vinhas, há garantia que as amostras que peguei não tivessem tantos nervos. — logo ele pensa em Darvin, pende sua fazer em desânimo e pensa: —. O pobre bastado deve está num manicômio agora, dizer que os minotauros são descente de ovelhas e centaruos de cabras. Se parece um cavalo então é um cavalo. Ele morrerá sozinho,  sabendo que nunca deixará seu nome na história.

— Fiquem juntos, irei aumentar seus Status e atributos! — ela ajoelhou-se e proferiu sua "jura" a eles, suas palavras carregadas de fé e bravura os fez sentir fortes e revigorados, além de uma barreira de luz os cerca. — Pronto, aumentei suas defesas a danos físicos, além é claro que os primeiros golpes são ignorados.

— Que Elisa lhe abençoe Júlia! — agradeceu a elfa.

— Nada mal paladina, vamos ver se isso aguenta uma decaptação ou empalamento. Por que se for para suportar uns tapas é inútil. — ironizou descrente.

— Só não seja distraído, mas se você continua a duvidar com sua ironia, eu ajudarei a testa isso com todo o prazer! — disse com os olhos fechados e mantendo sorriso meigo.

— Não obrigado! — respondeu imediatamente e adentrou na floresta, se esgueirando por entre as vinhas.

— Nos vermos lá dentro! — disse miranda com sorriso de canto e saltou lá dentro como uma acobrata.

Júlia apenas bufou, sacou suas lâminas gêmeas e abriu caminho com espadadas.

 

***

 

Adentrado na florestas, eles seguem pela trilha fragmentada e raízes, evitando toca nos predegulhos emaranhados por vinhas a pingar um liguido avermelhado. Miranda, consternada, ver as árvores a seu redor com pouca aflição: madeiras negras e contorcidas a proverem frutas inchadas e podres.

Percebendo o desconforto na companheira, Júlia a inquire:

— Você está bem Mira?

— Hã? A sim, claro!

— Não se distraia, pode parece perigo a qualquer momento. — disse Green.

— Entendo, é apenas, me sinto um pouco melancólica quando vejo uma floresta assim. É coisa de elfo! — ela deu um sorriso sem graça enquanto fita as árvores e pensa: — É como se elas estivessem gritando em agonia, implorando serem reduzida as cinzas.

Então Green e Miranda escutam barulhos suspeitos nos arbustos. Já com os arcos empunhadas, eles passam por Júlia e disparam flechas, sendo que as da elfa não tinham o intuito de matar, pois as duas que atirou tinham uma corda. As de Green foram evitadas quando, "seja o que for", saltou, mas não pôde evitar as de Miranda que se enrroscando sobre seu corpo.

— Aí! Merda! Porra! Cacete! —  bradou uma voz familiar que se chocou contra um galho, um pedregulho, outro predegulho menor e caiu num arbusto espinhento.

Os três vão ao local da queda e separam as folhas. Ao descobrirem a identidade daquele a espreita, eles a encararam com olhares franzidos.

— Oi gente! — disse Chelsea, sorrindo dolorida enquanto se debate  como um peixe. — Poderiam me solta? Acho que cair em erva-daninha.

Os três olham de canto a ela e a soltam. Liberta, ela bate suas roupas, põe as mãos na cintura e questiona:

— Pessoal, o quê fazem aqui?

— Chelsea! Você deveria estar cuidando da biblioteca! O quê faz aqui? — questionou Júlia, de braços cruzados.

— Vocês a conhecem? — questionou Green.

— Claro. Ela é a maga de nosso grupo, bom, quase. — disse Miranda, a mostrar certa dúvida.

— Como assim quase? Ela é ou não é?

— Ah, eu explico. Eu amo se a que faz um monólogo durante conversas, por isso me chamam de "senhora expositiva". De fato sou a maga da Raven'Light. Entretanto, sou inadequada a auxiliar com feitiços. Na verdade sou horrível, péssima! — ela dirige sua atenção a Júlia e a indaga sorrindo: — Por que eu estou no time mesmo?

— Bom, apesar dela não saber conjurar quase nem um feitiço… 

— Ei, eu sou um atributalista! Posso melhorar os status físicos e resistência… — ela parou em silencioso alguns segundos e disse. — Oh, eu esquecir… Nah! Sou ruim para buffar os outros! Heh-heh… Heh… Hum…

— Ela nos ajuda com o quê pode, nos dando informação que já salvou nossas vidas várias vezes.

— Ainda acho que poderia ser de melhor apoio no campo.

— Nada disso! — negou Miranda. — Desculpe Chelsea, mas magos tem uma resistência a danos físicos muito baixa. Um mero soco fraco pode ser fatal a você…

— Hum, me parece familiar. — pensou Green.

— … É melhor para todos se você nos auxiliar em segurança mesmo.

— Né! Uma vez rata de livro, sempre uma rata de livro. — disse com um sorriso desanimado.

— Eu não quis dizer isso.

— Do que está falando? Adoro isso, enquanto não trabalho no campo, eu me fortaleço intelectualmente. — disse num hiperativo sorriso.

— Isso não explicar porque você está aqui! — Indagou Júlia.

— Bem… Eu posso ter… Talvez… Ah, que se dane, eu seguir vocês na cara dura. Eu raramente saio, não poderia perder a chance de registrar uma possível espécie de planta consciente. Imagine o quê eu pode…

— É isso! Vamos volta para o acampamento e te deixar lá, onde é seguro. — ordenou Júlia, puxando a orelha de Chelsea.

— Au! Au! Pare!

— Vocês vêem?

— Ela é problema seu! — disse Green, já indo em frente.

— Juli, eu irei com ele, volte o quanto antes. Deixaria um rastro de pedras luminosas. Qualquer sinal de perigo eu usarei o sinalizador-flecha.

— Que a luz a proteja Mira!  — assentiu, pôs Chelsea no ombro e a carregou, ignorando ela bufando nevorsa.

 

***

 

O tempo passou, mesmo não reconhecendo nem um barulho a esconder ameaça, a floresta estava cingida pelo silêncio desconcertante. O canto das aves, o coachar dos sapos e até uma singela brisa… nada. Não há um som além das próprias respirações, e desejando romper esse incômodo, Green deu o primeiro passo para uma conversa e disse:

— Então, há algo que queira papear?

Miranda não escondeu sua surpresa e felicidade, achava aquela pessoa intrigante, e sua atitude agradável.

— Senhor Green! Imaginei ser um tanto recluso, acreditava que você se manteria em silêncio. — disse após um pequeno sorriso.

Com um olhar indiferente, ele responder:

— Bom, você não é arrogante como sua líder e sua educação não chega ao ponto de me enjoar como a "Garota-Gômodo". Quer conversar ou não?

— O quê deseja saber?

— Porque uma elfa estaria nesta cidade tão religiosa? Pensava que vocês eram contra religião.

— Este é um pensamento um tanto errôneo. Sim, nós elfos, não somos praticantes de qualquer religião; mas a razão disso é por que temos uma ligação com os espíritos da natureza, onde todos são tratados com respeito, tantos os bons quanto os maus. Mas e o senhor? Devo supor que o deus do ladino seja o rei amarelo ou da força Orion.

Deu um breve riso debochado nela e a corrigiu num tom grosseiro.

— Garota, vou ser direto com você. Não entrego meu destino e sorte a ninguém. — logo murmura perturbado — E porque rezaria a Deuses que justificam meu extermínio e fazem os humanos os bebêzinhos com o rabo virado para a lua?

Ela ouvira suas palavras, mas por senti certa armagura em seu tom de voz, pendeu sua face e demonstra certa simpatia.

— Bom! Compreendo, os deuses sempre aparentam preferir aos humanos como soberanos de todos. Até os espíritos sentem grande injustiça e desafeto disto.

— É… — começou a corta as vinhas negras a sua frente. — Humanos são um porre. Bando de arrogantes que se superestimam, que pensam que cagam ouro.

— Não quis dizer isso! — foi a seu lado e o ajudou. — Nem todo humano é ruim. Eu mesma sou amiga de muitos. Como Júlia. — ela corou ao proferir seu nome e sorrir alegre ao pensar nela. — Somos amigas desde de a infância, e ela nunca demonstrou se acha melhor do que eu. Com ela eu me sinto igual.

Green e Miranda atravessam a mata e continuam a caminha num terreno precário, próximo a um rio de lodo. Ele a ver com certa estranhesa e indaga:

— Isso não faz sentido, ela então teria uns 300 anos. — comentou surpreso.

— Está sendo equivocado outra vez senhor Green. — disse num tom agradável. — Eu sou uma descente de elfos e homens. Mesmo que minha aparência e atributos físicos sejam élficos, minha expectativas de vida é no máximo uns 157 anos. Eu possuo 19 anos.

— Oh! Lamento. Deve ser chato morrer tão Jovem, claro que para uma elfa.

— Eu não lamento, na verdade sou grata por viver pouco. Conheci muitos elfos-anciões, que não julgavam-me por minha raça, que sempre diziam a mim que a longa vida é algo deprimente, que são forçados a ver o mundo morrer e todos que amam virar poeira. — seus olhos pendem e se desanimam — Eu prefiro uma vida curta e alegre do que ser uma imortal a padecer eternamente. Não desejo viver um mundo sem aquela pessoa. — murmurou.

Ele estanhou a maneira dela falar, mas preferiu não indagá-la sobre. Achava incomun alguém tão calma e educada sendo liderada por alguém tão brava.

— Como uma garota como você acabou com aquela resmungona, sendo educado em dizer isso claro.

— Meu clã foi abandonado pelos elfos e fomos capturados e vendidos pelos humanos, quando a igreja me acolheu. A princípio eu senti medo, uma mestiça num local onde somente humanos são dignos do céu. Mas foi quando conhecir Júlia. Sua gentileza me deu coragem a continuar.

— Entendi; mas isso me parece um tanto pessoal garota. Não deveria guarda para si própria?

— E isso é importante por quê? — indagou de maneira leviana. — Talvez a anos atrás, nos tempos imemoriais de sol, as pessoas quando sofriam assim preferiam guarda. Mas hoje, isso é rotineiro. Comum. Qual a razão de guarda algo tão habitual? Fica mantendo rancor, seja das pessoas, da igreja, apenas vai te consumir.

Green concordava com certas coisas ditas por ela, com exerção da última, na qual retrucou:

— Você está enganada sobre uma coisa. De esquecer o rancor. Não garota, jamais esqueça o mal que te cometeram, isto seria apenas ignorar sua estigma. O quê você deve fazer é que todos paguem.

Pouco recauta, ela responde:

— Júlia pode está julgando-o prematuramente; mas ela está certa de algo. O senhor guarda segredos sombrios.

O ladino a encarou irritado. Quando estava a retrucar, fez um sinal para manterem-se em silêncio. Com as armas empunhadas, eles andam agachados por entre os arbustos e acham um vilarejo destruído, com casas atravessadas por grandes raízes e ruas infestadas de árvores-negras, com um fungo lilás impreguinado.

Próximos um do outro, cobrindo seus pontos expostos, reparam em certas coisas a destacarem-se: os animais mortos com raízes presos em seus crânios e manúbrios; carroças no alto das copas das árvores, como se elas tivessem brotadas acima delas; por fim, a atenção deles foi focada na grande árvore negra, que atravessou o teto da prefeitura, Green reparou que muitas vinhas eram vermelhas e pulsavam, pondo seu ouvido no chão, ele escutou batimentos e ficou perplexo.

— Sério isso?

— O quê foi? 

— Não tenho certeza, deixe-me checar! — ele tirou uma agulha do bolso, deu um ínfimo furo na vinha e encostou na língua, após averiguar, cuspiu e responde. — É sangue humano e animal.

— Oh meu deus! — cobriu sua boca pasma. — será que todos…

— Provavelmente! Mas a verdadeira questão é porque está árvore é a única com essas vinhas. — ele foi até a porta rachada e a derrubou.

Adentrado o local, havia pouca iluminação de lamparinas caídas. Eles seguiram as vinhas e as pulsações que se tornavam mais constantes. Chegado finalmente ao local,  acharam uma espécie de casulo envolvido por uma camada de néctar petrificada. Miranda parou e aproximou-se, tentando ver atravéz dela e se horrorizou ao ver o que há lá dentro.

— Por Elisa! Isto é hediondo. Mórbido. — deu um profundo suspiro.

— O quê foi elfa? — ele a empurrou e viu, apesar de conter seu espanto, ficou devidamente intrigado — Isso vai causa muitos problemas. Temos de destruir isso!

— Não! — na hora recebeu olhar de reprovação.

Antes que pudessem discutir sobre "aquilo", escutaram o ar sendo atravessado e se jogaram para o lado. Viram que espinhos foram disparados contra eles. Outra vez o mesmo som e eles esquivam. Percebendo que estavam cercados e não conseguiam achar quem ou o que está fazendo isso, decidem sair do prédio, Green foi até uma coluna ao lado da entrada e, com ajuda da Elfa, derrubou frente a entrada.

— Que maravilha! — Ironizou. — Eu podia ter matado o alvo se você não tivesse me interrompido. O quê deu em você!?

— Você… Não entenderia. — franziu seu senhor ao ladino que retrucou com um rosnado.

Grunidos abafados começam a surgir, de dentro das casas e do solo, surgem criaturas humanóides feitas de algas e lodo; tendo os corpos compostos de madeira e musgo. A face envolta de raízes esguias e cogumelos; suas mãos são longos braços esguios, emaranhados com espinhos, e seus pés são um punhado de raízes. As bestas repentinamente surgiram aos montes, cercando-os, e batendo seus braços com violência no ar como se fossem chicotes.

Já percebendo que entrariam num combate, eles empunham suas armas. Green seus revólveres, se pôs atrás de uma cobertura de solo duro, Miranda empunhou seu arco e subiu no telhado da prefeitura, onde teve uma boa visão.

— Fogo! — exclama o ladino, disparando na cabeça de um deles, deixando um grande rombo.

Ainda que tenha trago grande dano, percebeu sua cabeça se regenerar e revelando um crânio humano com olhos esbugalhados de uma lesma. 

— Merda! Eles tem fator regeneração. — sacou suas lâminas embebidas com a poção de Luca! — Me cubra!

Saltando a mureta, atacou as criaturas, cortando suas pernas, deixando na área afetada uma espuma cinza que inibe a regeneração. Rindo exaltado, ele fatiou a todos como ervas daninhas. Alguns sem pernas, se arrastam até ele e tem seus crânios perfurados pelas lâminas.

— Elfa! Se não quer que eu te deixe, me ajude!

— Sim! — ela começa a se concentrar e evoca um dom da natureza. — X-Ray! Detection of rupture! — com dois dedos sobre sua testa, ela fecha seus olhos e consegue ver atravéz das criaturas, notou sobre seus corpos áreas vermelhas e mirou nelas com sua flecha —. Não há como esconder fraquezas de mim!

Os disparos acertam os locais destacardos, e destroem os nervos centrais, fazendo as criaturas colapsarem com os corpos secos e duros. Um ataque de vinhas, vindo pelas costas  do ladino, são  facilmente  evitadas e contra-atacas com um corte em diagonal no peito do agressor. Green possuía total vantagens contra as criaturas, seu pequeno tamanho e agilidade evitavam que qualquer um tivesse chance de tocá-lo, e junto aos dedos leves e olhar preciso da elfa, o quê foi uma grande multidão de homens-alga, foi reduzida a um punhado de mato seco e sujo de espuma cinza.

A elfa, estalando seus dedos doloridos, foi ao lado do ladino, parabenizando seu trabalho em equipe.

— Magnífico senhor Green, e obrigado por aquela bala, eu estava muito imersa no campo a minha frente que nem reparei neles atras… O quê está fazendo? — perguntou, pois ele estava revistando os cadáveres.

— Procurando algo útil para vender, hum! Estes espinhos são ótimos para soqueiras e também descobrindo o quê é isso, caso eu os enfrente em missões futuras. — eles os colocou dentro de sua bolsa. — Elfa, tem algum registro dessas coisas na flora élfica?

— Não! Nada aqui ou ali dentro é algo que eu conheça, deve ser uma nova forma de vida, provável que tenha sofrido mutação. — olhou de canto e cruzou seus braços perturbada. — É assustador. Como algo assim pode existir.

— Bom, já acabamos com estas coisas. Até que foi fácil, agora vamos queimar está… — ele parou ao notar algo. — está ouvindo isso?

 

***

 

Júlia, foi célere pela floresta logo que notara uma luz piscante da flecha-de-sinalização. Agouros perpetuaram sua mente a latejar em preocupações sobre o possa ter ocorrido com sua amiga. Chegado ao local, ela encontrou Green escorado numa rocha e gemendo de dor, e viu a seu lado Miranda, caida de bruços.

Ela ajoelhou-se frente dela e a pôs em seus braços, gritou a seu nome, tentando alcançá-la. Quando tocou sua face, seus olhos ficaram fixos ao ver sangue entre seus dedos. Ela tirou seus fios loiros da frente e viu seu estado: seus olhos estamos vermelhos, sua boca espumando e sangue escorria dos ouvidos, ela a pôs deitada com cuidado e se dirigiu ao ladino.

O segurou pelo cangote e exigiu-lhe respostas.

— Ladino! Responda-me, o quê ouve com Miranda! Fale! — exclamou enfurecida.

Não importa o quanto ela tente fala com Green, tudo que ele consegue escutar é um chiado agudo e escruciante. Com o pouco esforço que consegue ter, ele aponta para o prédio central da aldeia. Ela o largou e contornou sua face para trás e surpreendeu-se com o quê estava lá.

A sua frente há somente destroços envolta de uma grande rosa negra com espinhos vermelhos a seu redor, sobre seu centro há um imenso casulos de néctar a jorra um liguido viscoso e fervente. Ela percebe, aquilo está a ponto de eclodir. Seja o quê está prestes a surgir, ela não tem escolha se não derrotá-lo e proteger seus companheira feridos.

Com suas lâminas gêmeas empunhadas, ela as fincou sobre o solo e proferiu sua jurar enquanto o solo estremecia.

— A fé é minha armadura, a luz o meu escudo. Minha bravura é a armadura e meu espírito meu coração. Enquanto houve aquele que se ergue, 1000 anos de luta continuará a existir! One Sword Divine! — tirando suas lâminas do solo, ela une seus gumes e as torna numa lâmina única envolta de uma camada brilhante e estática de luz.

Finalmentes o casulo explode, cercando toda a cidade com uma densa névoa. Um silêncio cingiu o local até ele ser rompido pelo choro gutural. Os olhos de Júlia surpreenderam-se pela aparição de uma grande silhueta de 4 metros de uma criatura bípede.

A névoa se dissipar e gradativamente revelar a besta. Júlia sentiu diversas sensações a cada parte revelada. Ao ver seu jeito obeso e cambaleante, ela sentiu desconforto; de seu corpo de madeira, envolto de fungos, musgo e algas ela desejou corça a todos seu corpo; aquele membros deformados que pareciam a fusão de vinhas, músculos e ossos era agoniante. Por fim, o quê considerou mais mórbido e escruciante, a besta tinha a face de um recém nascido de três olhos cinzas dilatados no centro da face e uma boca rasgada de orelha-a-orelha com dezenas de raízes saindo de sua boca como se fossem língua birfucada de serpente.

A sua frente há uma atrocidade nascida do ventre da mãe natureza. O defensor das selvas contra qualquer ser vivo. Seu adversário é o bastardos da terra. Um Gomesh! Uma existência mórbida a gargalhar perante a paladina.

Com espírito inabalável, e crendo em si própria, ela aponta sua lâmina a besta e profere.

— Venha a mim demônio! O farei implorar que retorne ao inferno!


Notas Finais


Espero que tenham gostado, comentem.


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