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História Together By Chance 1 Temporada REBOOT - Uniões De Infância Duram Para Sempre?


Escrita por: MFMorningstar

Notas do Autor


Olá!! Mais um capítulo.
Espero que gostem.

Boa Leitura!!!

Capítulo 7 - Uniões De Infância Duram Para Sempre?


P.O.V Maria Fernanda

Estava entrando loja por loja com minha amiga, Denise. Eu até havia pensado em chamar a Laura, mas ela não é muito de sair, então por que não fazer umas comprinhas com a Dê, né? Acho que, tirando o fato dela ser uma baita fofoqueira, somos muito parecidas. Somos extrovertidas, alegres e maluconas. Além do mais, ela é muito legal.

— Olha essa blusinha!! – Exclama Denise segurando uma blusinha que era deveras muito linda, num tom carmesim com detalhes brilhosos maravilhosos.

— Se você não provar, eu provo! – Digo brincando e ela ri.

— Já volto. – Diz ela correndo para um dos provadores da loja.

Realmente, provar roupas e fazer compras, é uma bela terapia. E não apenas isso, já que com a companhia da Denise tudo fica ainda mais divertido. Ela me ajuda nas escolhas e eu a ajudo, afinal, temos ótimos gostos para escolhermos roupas.

~~~~~*~~~~~

— Ai gatz, valeu por me trazer até aqui. – Alega Denise.

Havíamos ido até o refeitório do shopping. Como estava bem quente, estávamos na fila para pegar um sorvetinho.

— Me vê um sorvete de morango com flocos. – Peço para a atendente assim que chega a nossa vez.

— E eu quero um sorvete de pistache com morango. – Pede Denise.

Depois que recebemos e pagamos nossos respectivos sorvetes, nos dirigimos até uma mesa, para sentarmos e continuarmos conversando. Tanto a ruiva, quanto eu, colocamos nossas sacolas de compras em cima da mesa, até que não havíamos comprado tanto, só haviam cinco sacolas minhas e cinco delas.

— Sabe, depois que a Carmem viu aquele Castiel, a garota não para de correr atrás dele. Até parece que se esqueceu de mim. Só lembra de mim quando ela quer um favor, nossa amizade está decaindo. – Confessa a garota, tomando seu sorvete. – Eu odeio quando as pessoas se esquecem das amizades!

— Eu também, amiga. – Concordo tomando o meu sorvete também. – Até parece que um simples namoro é mais importante que uma amizade.

— Não nego o fato de que aquele cara é um gatinho, e alguns outros da galera também! – Afirma Denise. – Mas ainda assim, não entendo porque ela não desencana dele. O garoto não está nem aí para ela.

— Aí é triste. Ela devia se valorizar mais e parar de correr atrás dele daquele jeito que ela faz. – Digo lembrando a maneira como a Carmem parece vidrada no garoto. Era até obsessivo.

— Exatamente. E falando em bofe gostosão! – Denise puxa um binóculo de sua bolsa para espiar alguns caras fortões na fila do sanduiche.

— Eita, Dê! Você não possui jeito mesmo. – Rio da ruiva.

Desvio minha atenção dela para a entrada do refeitório, o que me faz perceber que havia um cara vindo em nossa direção. Era DC, não achava que ele frequentava shoppings, mas confesso que isso foi uma bela surpresa...

O garoto usava uma regata preta que valorizava seus braços/bíceps, além disso, uma calça preta com um cinto que possuía correntes de metal, e calçava coturnos de couro preto. Ele estava realmente muito gostoso.

— Oi DC, tudo bem? – Pergunto, mandando uma piscada para ele, assim que o mesmo estava próximo da gente. – Senta aqui!

DC puxa a cadeira perto da minha, logo se sentando nela, mas não como nós, ele havia sentado com a parte do acento para a frente. Realmente essa posição o deixou terrivelmente sexy, com aquele estilo de “mandão”.

— O que a maluquinha está fazendo? – Pergunta ele se referindo a Denise que havia se desligado de tudo a volta, focando só nos bofes.

— Observando alguns homens na fila para comprar comida. – Respondo rindo.

— Essa daí, não toma jeito mesmo ein. – Diz DC, revirando os olhos, com um sorriso que estava achando graça, mesmo achando que aquilo era uma besteira. – Desde criança, ela é assim.

— Imagino, mas ela tem razão... Alguns garotos merecem ser admirados. – Digo olhando profundamente nos olhos dele.

— Então também possui um binóculo? – Pergunta DC arqueando uma sobrancelha e eu rio.

— Não, né! Seu bobo! – Digo com um sorriso. Depois de alguns segundos, resolvo perguntar: – Mas então, você já está melhor?

— Fala da Mônica? – Seus olhos permanecem nos meus o tempo todo. – Na verdade, não durou nem uma hora a minha "bad". – Afirma, dando de ombros. – Se não é para ser, não será. Bola para frente, né?

— Gosto do seu jeito de pensar. – Digo com um sorriso.

Ele possui olhos tão lindos... Eu juro que se eu não tivesse ao menos um pingo de juízo, agarraria ele agora mesmo!!! Calma, Maria! Respira. Você está se exaltando demais, menina. Se mantenha controlada, linda.

— Acho que a maioria dos meninos que levam tocos, ficam todos no quarto, chorando ou tentando arranjar uma maneira de reconquistar a garota. Já você, está aqui, tranquilo.

— Sempre fui "independente". Não entendo o motivo de ficar mal só por causa de alguém. Existem milhões de pessoas no mundo, não só aquela pessoa. Pra mim, ficar deprimido tanto tempo por causa de alguém é besteira.

Esse garoto...

— Incrível como você consegue ser sensual até falando. – Sussurro e logo percebo o que acabara de dizer. Desvio meus olhos dos dele, buscando achar algo que eu pudesse ser salva, alguma coisa para disfarçar.

— O quê? – Pergunta ele confuso.

— Eu disse que meu sorvete acabou e eu quero mais um. – Coço a nuca, me levantando em direção ao quiosque de sorvete. – Quer mais um Dê?

— Não, gatz! – Me responde brevemente a garota sem tirar o foco na procura dos gatinhos.

— Vou pegar um também. – Fala DC, se levantando.

Impulsivamente acabo colocando meus braços nos dele, mas como o mesmo pareceu nem ter se importado, continuei o trajeto para o quiosque de braços dados.

Ai, que homem! Eu tenho que me controlar..., mas, será mesmo que estou sendo apressada? Vai ver ele esteja afim também e... Pensa direito, Maria! Ele acabou de sair de um relacionamento, se de o respeito e espera ele dar algum sinal!

P.O.V João Santos

Desde criança, sempre adorei animes e desenhos, como Cavaleiros do Zodíaco, Dragon Ball, Bakugan, Ben 10 e outros. Sempre pensei, quando criança, que algum dia eu ia soltar “poderezinhos”, sendo assim, vivia tentando, obviamente sem nenhum sucesso, mas, do nada, aprendo que posso explodir coisas, levitar com a força do pensamento, voar, etc. Parece que isso é um sonho de infância que ocorreu seis anos depois.

Porém, admito que acho estranho, será que esses poderes podem estar relacionados com os sonhos que possuo? Bem, talvez esteja, mas não quero pensar nisso por agora.

~~~~~*~~~~~

Depois de ficar umas três horas brincando e descobrindo meus novos poderes, em casa, resolvi sair e procurar algum amigo para conversar. A Melissa havia ido para a casa da Rosalya, meus pais não estavam, a última coisa que eu gostaria de fazer, era ficar sozinho em casa. Odeio ficar sozinho! Mesmo admitindo que foi bom testar as novas habilidades, sem que ninguém visse.

Estava usando uma camisa branca de manga comprida e uma calça jeans preta. Mesmo que a temperatura estivesse em 24ºC, resolvi sair assim mesmo. Sempre senti muito frio, mesmo quando a temperatura não está tão baixa assim.

Ando pelas ruas e vejo que tudo estava normal, menos pelo fato de que a Mônica parecia triste. Resolvo ir falar com ela, mas será que estou fazendo isso certo? Ah, como já dizia o velho deitado (sim, velho deitado, afinal, meu pai que vivia falando isso): “quem não arrisca, não petisca”.

— Oi. – Digo em tom suave, me sentando ao lado dela. – Você está bem?

— Tudo sim. É besteira, João. – Ela fala, dando um soco leve em meu braço.

— Não, não está. – Afirmo, olhando em seus olhos. – O que aconteceu de verdade?

— Já disse que é besteira, garoto! Deixa quieto.

— Você pode parecer o quão durona quiser, mas sei que ninguém é de ferro! Vamos lá, não vou desistir até você me contar o que houve.

Ela ainda mostrou resistência no começo, mas depois acabou cedendo. Mônica me relata tudo o que sentia, tudo o que a galera, ou melhor dizendo, alguns, diziam sobre ela.

A bela garota a minha frente disse que havia acabado de ouvir alguns meninos falando pelas costas dela, dizendo que ela tinha virado uma piriguete qualquer, pois ficava com qualquer um, só para não ficar sozinha, que ela só podia estar com medo de ficar “encalhada”.

— Deixa esses caras, Mô. Eles são uns idiotas! – Digo olhando para o Titi e o Jeremias, que passavam a nossa direita. – Quem são eles para te julgarem? Aliás, ninguém possui o direito de julgar ninguém!

— Mas, de certa forma..., eles estão certos. – Retruca a garota, abaixando a cabeça. – Eu não paro em um relacionamento, e quando estou em um, sempre tem algo no meu parceiro que não me agrada. Talvez seja por minha culpa que estou aqui..., sozinha nesse estado.

— Bobinha. Não tem nada de errado você querer namorar alguém. Se nenhum dos seus namoros deu certo, é por causa que você não encontrou a pessoa certa.

— Você... acha?

— Mas é óbvio! – Afirmo, segurando suas mãos. – Se você fosse uma piriguete, você estaria usando umas roupas vulgares, se jogando no primeiro que você visse, mas não, você não está. Saiba que, o fato de você ter medo de ficar sozinha não é nada grave, pois qualquer ser humano, por mais orgulhoso que seja, não gosta de ficar sozinho.

— Obrigada por me ouvir, seu lindo. – Ela me abraça e acaba me deixando corado que nem um camarão.

Maldita timidez!

— Não foi nada. – Digo coçando a nuca. – Agora, vira para lá e tape os olhos.

— Por quê?

— Tenho uma surpresa para ti. Agora vire.

— Está bem. Amo surpresas! – Ela vira animada e tapa os olhos.

Confirmo se ela não tenta espiar, e após ter certeza que não, materializo em uma fração de segundos uma caixa de bombons em formato de coração.

— Pode olhar. – Ela vira, e vejo um sorriso enorme e alegre aparecer em seu rosto. Esses poderes foram me dado por Deus, só pode! – Toma, é pra você.

— Nossa João, é lindo... – Ela fala pegando a caixa completamente surpresa e sem palavras. – Eu nem sei o que dizer...

— Não foi nada. É só uma lembrancinha. – Digo coçando a nuca e corando mais uma vez. Sempre faço isso quando nervoso. – Gostou?

Mônica vem em minha direção e me dá um selinho básico, mas foi o suficiente para me deixar com as pernas trêmulas.

— Amei! Vou comer agorinha mesmo. Valeu por tudo, lindo!

Vejo Mônica correr em direção a sua casa, me deixando sozinho. Minha vontade é de sair voando pelos ares de tanta felicidade, mas só fico levitando a alguns centímetros do chão.

É clichê? De fato, é, mas fazer o quê? Acho que sou um baita crianção por ser tão tímido e me animar tanto por um simples selinho, que nem deve ter segundas intenções.

P.O.V Castiel Salvatore

Aquele momento em que fui com a Monique buscar as coisas dela na casa da tia, não me saiu da cabeça. Aquela mulher foi tão escrota que quase perdi meu controle! Todas aquelas palavras que ela disse..., a Mo não merece nada disso!

“Você realmente é como sua mãe. Só sabe usar esse rabo para dar e aí ficar com o cara. Tomara que quando você engravidar, ele te deixe, assim você para de ser tão trouxa e acreditar nessas histórias!”

“Eu não devia ter aceitado te deixar morar comigo! Vadia que nem você deveria é ficar sem teto onde morar.”

“Para que pegar esses trapos? Você só vai parar de quatro para ele.”

“Seu pai realmente te criou para ser uma vadia manipuladora!”

Foram tantas frases que depois de ter tirado a Mo daquele lugar horrível, ela estava tão estranha, tão... triste. Desde aquele dia ela apenas sorri falsamente..., ou será que ela sempre sorriu falso, mas enganava a todos? Eu não entendo como alguém pode ter a vida tão ferrada! Eu quero ajudá-la e estou tentando, mas ela não me deixa chegar perto. Eu dou um passo para encontro dela e ela recua uns dez.

Sua atitude é como um vidro me cortando. Eu sei que não é culpa dela estar me magoando e me afastando..., pois quando olho em seus olhos tudo o que eu vejo é medo e tristeza.

Eu não gosto de vê-la assim! Eu não quero vê-la assim...

— Licença? – Pergunta Monique corada em minha frente.

— Claro. – Sussurro e ela senta do meu lado no banco perto da árvore da escola.

— Sei que sou difícil de lidar..., sei que sou chata e teimosa..., sei tudo o que eu sou. – Sussurra depois de um tempo quieta. – Mas, por favor..., tenta entender... – Diz ela revirando os olhos tentando não chorar. – Nada, nunca deu certo na minha vida..., e você não é o cara mais certo do mundo. Sei que em algum momento entraremos em caminhos perigosos, e não quero me machucar mais..., não quero sofrer.

— Você não vai sofrer, porra! – Exclamo irritado quase fora de mim. – Eu quero te fazer feliz! Sei que sou um cara péssimo. Sei que você merece coisa melhor. Mas porra! Eu te amo, e quero te fazer feliz nem que isso me faça parar no inferno! – Lanço as palavras e ela ri.

Bipolar ela? Imagina.

— Desculpa, mas é que eu tive um sonho que você falava mais ou menos essas palavras para um cara sobre mim. Não lembro quem, mas você disse. – Confessa e eu arqueio uma sobrancelha maliciando.

— Estava sonhando comigo? – Pergunto e ela ri mais ainda, e que risada formidável...

— Sim, mas não me lembro do resto. Parecia que você estava pronto para me perder e disse aquilo para que eu não sumisse. Loucura! Eu sei. – Confessa ainda rindo e eu sorrio.

— Loucura ou não, cada palavra que você diz me interessa bem mais que mil guitarras. – Digo e ela volta a rir.

— Exagerado! Guitarras são melhores. – Diz e eu rio.

Que garota doidinha.

— Só nunca mais fale essas coisas. Nós dois sabemos que não adianta quais as circunstancias que forem, estaremos juntos. Vamos apenas pensar em nós, nossos planos e na nossa felicidade. Chega de problemas, okay? – Falo e ela concorda.

— Agora estamos juntos? – Pergunta ela confusa.

— Sim, não está me vendo do seu lado? – Brinco e ela ri me dando um soco no braço.

— Eu quis dizer... – A interrompo antes dela completar a frase.

— Namorando? Sim, estamos. – Digo dando de ombros e ela ri.

— Você nem pediu! – Exclama e eu rio.

— Não preciso! Eu sei qual é a sua resposta. – Falo sorrindo, ela balança a cabeça levemente com um sorriso lindo no rosto.

De repente, o celular dela toca, cortando nosso momento. Ela o pega para ver quem era, logo percebo que seu sorriso desaparece e eu percebo que uma expressão preocupada estava estampada em seu rosto. Olho para ela e ela para mim, os olhos dela estavam arregalados o que me deixou extremamente preocupado.

— O chefe da máfia quer falar comigo. – Diz ela com a voz fraca, e eu fico sem saber o que fazer, o que dizer.

— Eu vou com você! – Digo por fim, depois que meus pensamentos se organizaram.

A loira fica com um olhar distante. Tento não demonstrar minha preocupação com o que poderia vir a acontecer, apenas para deixá-la mais calma, mas não adianta muito..., aquilo estava lhe angustiando... e muito.

P.O.V Cascão Araújo

— Mas amor... – Tento falar, mas acabo sendo interrompido pelos gritos da Cascuda.

Ela realmente não sabe mais falar civilizadamente?

— Nada de "mas", Cássio!!!! – Quando a Cascuda me chama pelo meu nome real, é sinal que ela está realmente furiosa, ainda mais com a hiper alteração de voz. – Como você não pode sair comigo numa tarde de sábado???

Cascuda tinha vindo em minha casa rapidamente após termos uma conversa pelo telefone. Se super-heróis realmente existissem, eu diria que ela é mais ou menos uma versão feminina do Flash, pois ela havia chegado rapidamente.

— Cascuda, eu já tinha marcado de sair com a Maga e com o careca pra ir no shopping hoje. – Falo coçando a cabeça. – Eu não sabia que você tinha mais planos para a gente hoje.

— Não tem essa! Eu sou sua namorada e exijo prioridades! Você nunca tira um tempo para mim e sempre prefere estar com seus amigos do que com sua própria namorada. – Alega ela, eu fico completamente surpreso e confuso, aquilo não era nada verdadeiro.

— Como é que é?! Ontem passamos o dia I-N-T-E-I-R-O juntos fazendo o que você quis fazer. Eu não opinei em nada, fomos aonde você quis ir e tu me diz que não tenho tempo para nosso relacionamento?! – Após falar isso, Cascuda permanece em silencio por um tempo, depois ela retorna a esbracejar.

— O dia de ontem foi um em cem dias, quase que uma exceção à regra!! – Ela aponta o dedo para mim e logo continua: – Ou pensa que não percebo que praticamente toda vez que tenho planos para passarmos o dia juntos, você tem um compromisso que quase sempre são seus amigos, inclusive sua "best friend" Magali?!

— Do que você está falando?! Está ficando louca?! Eu tento dividir o tempo que tenho entre meus amigos e você, mas não tento priorizar ninguém para nenhum dos lados acabar se magoando. Amo vocês de maneira diferentes, será que você não entende isso?!

— "Todo mundo, menos você". Esta frase não te lembra nada? – Pergunta ela e eu arqueio uma sobrancelha.

— Hm?!

Repentinamente lembro que tinha pronunciado essa frase quando a turma e eu estávamos lutando contra o senhor Samir, e a Magali estava prestes a morrer a cair de um penhasco. Mas...

— Isso mesmo, Cascão. Você pronunciou essas palavras quando a Magali estava em perigo a algum tempo atrás. Que bela preocupação você tem com ela né? – Insinua com os braços cruzados.

— Como você pode ser tão egoísta?! – Grito esmurrando a parede. – A Magali estava em perigo ali! P-E-R-I-G-O! Compreende a gravidade? Acho que não, né?!

— Mas... – Tenta se justificar, mas eu a interrompo antes de que prossiga pronunciando qualquer outra palavra.

— Nada de "mas", Cascuda!!! – Grito completamente irritado. – Você queria que eu ficasse indiferente a uma amiga em perigo? Sabe o que isso mostra? Mostra que mesmo nosso relacionamento sendo de anos, não te fez me conhecer em nada!!!

— Amor, desculpa se... – Tenta dizer, mas logo percebo um fato...

— Espera um momento... Como você sabe que a Magali estava em perigo naquela ocasião? Como sabe exatamente o que eu havia falado? – Sem pestanejar, olho firmemente a corrente que ela havia me dado escrito meu nome “Cássio”, percebo que havia um pequeno ponto na letra "i". – Então quer dizer que você vigia todas as minhas conversas desse modo?! Sua falta de confiança é tanta que você me persegue com gravadores?! Qual o seu problema? – Grito enraivecido. Arranco aquela corrente com tudo fazendo-a arrebentar completamente.

— Cascão, eu p-posso explicar... – Cascuda vem em minha direção, mas a evito partindo a outro lado – Eu só fiz isso para te proteger, lindinho...

— Acabou, Cascuda. – Falo friamente. – Não temos mais nada!

— Não diz isso... Nós nos amamos... – Tenta ela, mas aquilo estava me fazendo perder o resto de controle que eu tinha.

— Como espera que eu queira ficar com você sabendo que estava me vigiando? Sabendo que você é uma maluca possessiva?! – Grito. – Você não é ninguém para fazer isso comigo!

— Eu sou sua namorada! Tenho que te proteger daquela oferecida da Magali, que tem namorado, mas ainda quer você para ela. – Diz Cascuda me fazendo ficar com mais ódio ainda.

— Cala a sua boca! Antes de falar um “a” da Magali, é melhor pensar bem. Por que uma coisa eu te digo. Ela é incrível e sempre me compreendeu, diferente de você, que paga de namorada, mas quer desconfiar de tudo e proibir tudo! – Ela fica calada por um segundo.

— Você vai ver! Somos perfeitos um para o outro! Você não pode terminar comigo desse modo. – Diz ela, mas antes que eu pudesse negar qualquer possível “esperança” de reatamento vindo dela, ela sai correndo.

Eu nunca pensei que a Cascuda fosse tão possessiva e maluca...

Mas pelo visto..., as aparências enganam...

Você pode viver uma vida toda com a pessoa, ao seu lado, mas na realidade, você nunca vai conseguir conhece-la completamente.

Sempre vai haver algo escondido...

E foi exatamente isso, que eu acabo de perceber.


Notas Finais


O que acharam?
Até o próximo!


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