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História Together By Chance 1 Temporada - The Law Of The Universe


Escrita por: MFMorningstar

Notas do Autor


Olá, mais um, esse escrito pelo João.

Boa Leitura!!!

Capítulo 55 - The Law Of The Universe


P.O.V Jessica Fernandes

Estou aqui jogando meus games de ação, como de costume. Em relação ao que ocorreu após o acampamento, toda a turma tem ficado bastante ansiosa e tensa. Não vejo o João e a Monique a algum tempo. Apesar de não ser amiga próxima de nenhum dos dois, eu sinto falta de ambos. Acho que sou muito detalhista, não posso ver nada "fora de ordem", mesmo que isso não me afete de qualquer forma.

— Jéssica!!

Ouço uma voz grave gritando por mim na frente de casa. Vejo quem era e descubro que é Cebola. Já faz algum tempo que não nos falamos, e por incrível que pareça, ele era a pessoa que eu era mais próxima entre todas que conheci neste ano.

— Cebola, que saudades! – Digo isso, o dando um forte abraço após atendê-lo na porta.

— Saudades? Nos vimos no acampamento por uma semana.

— Eu sei, mas você nem me deu atenção, até parece que não me conhecia – Digo isso dando risadas.

— Ah, desculpa, é que estava acontecendo tanta coisa…

Na verdade, nem estava ligando muito. Sei que ele ainda gostava dessa tal Mônica e já percebi que ele estava tentando até tempos atrás algo comigo, mas me fiz de sonsa.

— Relaxa baby, estava brincando. Enfim, vamos entrando. Tô jogando Casa do Mal 3.

— SÉRIO? ESSE JOGO AINDA ESTÁ EM DOIS DIAS DE LANÇAMENTO E VOCÊ JÁ TEM?

— Meu pai é dono de uma loja de games, logo consegui esse jogo rapidinho.

— Eu quero ver, me mostre!!! Me mostre!! – Cebola parecia uma criança me balançando e correndo para o meu quarto. Esse garoto é uma figura.

~~~~~*~~~~~

— Você é incrível! Zerou o jogo todo em três horas, jamais vi algo assim!!

De fato, o jogo era difícil, mas já sabia algumas manhas do game por causa das edições anteriores.

— O jogo não é tão complicado. Se você conhecer bem as edições anteriores, se dá bem nesse aí também.

— Legal. Mas… er…

Percebo em sua face uma cara um pouco preocupada.

— O que foi?

— Ele se aproxima de mim de forma simples, porém exótica. Pega minhas mãos com carinho e seus olhos castanhos encaram o meu rosto. Não deixo de ficar constrangida.

— Jéssica, quer ficar comigo??

Sua pergunta me pega de surpresa. Eu não pensei que o Cebola ainda pensasse em mim.

— Como assim?

Sua boca se aproxima da minha e percebo que ele vai me beijar. Poderia escapar, mas deixo ele me dominar. Seu beijo e suave, gostoso, tranquilo. Ainda sentada, o abraço e sigo o seu ritmo. Faz tempo que não beijava assim, algo tão simples, porém quente e excitante. Sua boca se separa da minha após alguns segundos.

— E aí, gostou? - Diz ele em meu ouvido, cochichando.

Fico sem resposta. Não queria dizer que gostei, mas também não curto mentir.

— Até que não é nada mal, seu noob. (Noob: pessoa que é novata em jogos de videogame)

Rimos um pouco e voltamos a nos beijar, dessa vez, com mais fervor. Estava tendo um ótimo fim de tarde.

P.O.V Do Contra Fagundes

Admito que estava ainda um pouco mal de ver a Mônica com o João, mas estava mais chateado de ver como a turma estava reagindo aos acontecimentos e de ver a própria Mônica em estado de choque, estando isolada do pessoal nesses últimos tempos. Alguns estavam a favor que ela continuasse a ser próxima do João (eu incluso) e alguns queriam que ela se afastasse de vez dele.

— DC, my Love!!

Viro rapidamente e volto a realidade quando vejo Maria Fernanda correndo até mim e me dando um forte abraço. Estamos ficando e percebi que ela é uma menina bem divertida e legal.

— Não precisa sair gritando por aí que sou seu amor, né Maria? Isso é vexamico.

— "Vexamico"? Que raio de palavra é essa?

— Uma que existe no meu vocabulário pessoal.

Ela começa a gargalhar sem motivo. Eu tenho um jeito próprio para falar. Essa era uma das 157 palavras que uso que não existe no português oficial.

— Enfim amore, tenho um servicinho para você.

— O que é? – Digo receoso. – Tenho medo dos servicinhos que você me manda fazer. Dá última vez você me faz andar daqui até o bairro da Mangabeira carregando cinco sacolas de roupas.

— Calma, você não disse que gosta de fazer coisas diferentes? Então. Relaxa que isso não vai ser nada pesado

~~~~~*~~~~~

— VOCÊ TÁ DE BRINCADEIRA COM MINHA CARA?

— Relaxa fofo, você tá linda… digo, lindo!!

Maria tinha me levado ao shopping e me fez usar um vestido azul florido! Junto com um salto que me fazia ficar mais alto que Michael Jordan.

— Esse é o pior mico que já paguei na vida!!! – Digo me exaltando.

— Ei, não esqueça que você topou esse desafio! E que eu não te obriguei a nada.

De fato, ela tinha razão. Quando chegamos aqui, ela me desafiou a provar algumas roupas que ficariam boas nela. E como esse era um desafio que ia contra o que a maioria dos homens aceitaria sem receber nenhum tostão, aceitei. O que a gente não faz para manter nossa reputação viva, não é mesmo?

— Só não entendi o motivo de você me fazer pagar esse mico ainda.

— Sabe, eu estou com preguiça de ficar trocando e trocando roupas como se não houvesse amanhã, e como você tem o mesmo tamanho e estereótipo que eu tenho, resolvi fazer de você meu "espelho".

Tenho que admitir que ela tem uma mente brilhante para alguém que parece até meio avoada às vezes.

~~~~~*~~~~~

Era seis horas da tarde quando saímos do shopping. Apesar de ter rasgado três vestidos, caído inúmeras vezes andando de salto alto e ainda estar com a cara toda melada de batom e rímel, eu estou feliz de ter cumprido um desafio.

— Obrigada por ter sido minha cobaia hoje, fofinho. Realmente você é o best.

— Tudo para manter o fluxo. – Digo com as mãos nos bolsos. – Mas até que foi divertido. Aprendi que vocês mulheres passam por várias coisas só para ficarem arrumadas.

Rimos um pouco e nos encaramos por alguns segundos. Era hora de voltarmos para casa, já estava muito tarde.

— Até amanhã. – Digo olhando em seus olhos castanhos .

Ela me dá um abraço e em seguida, nos beijamos fervorosamente, como se fosse a nossa primeira vez, e, de fato, é. Apesar de já estarmos ficando a algum tempo, sempre fui meio conservado quando o assunto é beijo. Mas enfim, como ela beija bem! Forte, imponente, mas ao mesmo tempo, bom e nada pegajoso.

P.O.V Xaveco Lorota Diniz

E cá estamos nós ouvindo as variadas fofocas da Denise. Após começarmos a namorar, eu tenho sido a caixa de segredos dela, e, diga-se de passagem, da galera toda. Já era 40 minutos só ouvindo e ouvindo casos da turma. Alguns até interessantes e outros bem chatinhos. O mais legal é que não ficamos nunca sem ter nada para conversar.

Olho para o lado enquanto Denise fala, e vejo uma figura loira entrando em um bar. Não existe dúvidas. Era a Monique.

— Denise!

— Ai, Xavequinho. Eu estava no meio do babado da Carmen da Esquina e…

— Esquece isso. A Monique entrou bem naquele bar.

— Quem é Monique? A virilha?

— Andarilha, Denise. Vamos lá falar com ela. Castiel está bem baqueado depois que ela desapareceu do pessoal.

Entramos no bar e vemos Monique tomando um copo de bebida, que parecia vodka. A cumprimentamos e conversamos um pouco. Ela parece um pouco tímida no início. Até normal, pois nem eu nem a Dê éramos próximos dela no fim das contas.

~~~~~*~~~~~

— Então quer dizer que até a força da Mônica é inútil contra você por virtude desse poder? Nossa! Deve ser legal ser uma prisilha.

— DENISE!!! – Essa menina só me faz passar vergonha, meu Deus.

— É andarilha, Denise. – Diz ela enquanto dá algumas risadas. – E sim, minha maior função é proteger a mim mesmo e a pessoa que sou destinada.

— Agora entendo a razão do João não ter sido morto naquela hora pelo Ângelo.

— Peraí, quer dizer que você é do inferno que nem o João?

— Não. Andarilhos são neutros nesse quesito. Não somos anjos ou demônios, não temos um lado especifico, ajudamos o que nos convém.

— E quanto o Castiel? Vocês se separaram mesmo? – Diz Denise, toda curiosa.

— Me afastei dele. Não sei o que vai acontecer. Talvez anjos ou até mesmo demônios tentem me matar daqui em diante. Por isso que afastei ele do perigo. Apesar dos meus poderes serem fortes, não sei quão poderosos os inimigos podem chegar a ser. Podem serem até superiores a mim, e assim posso não conseguir protegê-lo.

— Monique… você…

— Estou indo, obrigada pela conversa.

Monique se distancia e sai pela mesma porta que entrou. Sua feição quando falamos do Castiel mudou um pouco. Parece que tudo isso está sendo muito difícil para ela.

P.O.V Monique Lockwood

Estou com um turbilhão de sentimentos aflorando em meu ser. Um pouco de medo pelo João, tristeza pelo Castiel, e também alegria, pois pude ressurgir totalmente. Chego na casa alugada que peguei depois de sair da casa do Castiel, e deito um pouco em minha cama. Medito para mim mesma.

— O que será que vai acontecer daqui em diante?

— Quer saber mesmo?

Uma figura sinistra, carregando uma foice e que exalava um cheiro de sangue humano e carne podre, surge. Sua presença que para alguns era fascinante, para outros era assustadora. Já, para mim, era algo totalmente indiferente.

— Dona Morte, será que não respeita a privacidade alheia?

— Não pude deixar de ouvir seu questionamento, Andarilha. – Diz ela se aproximando. – Por que não tenta ver o futuro? Sabe que pode ver o futuro de quem está ligada, não é?

— Isso me deixa muito desgastada, e não quero ser levada por você por um tempo. – Digo rindo. De fato, ela está certa. Eu posso ver o futuro do João ou do Castiel, em dia e horas totalmente específicos.

— Acho que é bom você tentar. Não posso lhe mostrar o que vai ocorrer, mas te aconselho a averiguar o que está em jogo.

Fixo um pouco em seu olhar vazio e decido entrar em meditação sem falar uma palavra. Me sento no chão e fecho meus olhos. Logo sinto meu corpo levitar e eu entrar em estado de clarividência.

“Terror.

Sangue.

Guerras.

Torturas.

O mundo está em caos.

Demônios lutando contra anjos nos cinco continentes do planeta. Países desenvolvidos como Estados Unidos, Inglaterra, Japão, totalmente destruídos. Nem as guerras mundiais causaram tanto sofrimento a humanidade quanto o que se vive agora.

'Não me mate!!! Socorro!!!'

O que se vê são seres das trevas devorando humanos. Seus membros superiores são perfurados a mãos limpas, causando aos humanos tipos de sofrimentos nunca jamais vistos. Eram como se víssemos as hienas comendo vivas as suas presas.

'Vocês fiquem aqui, turma! Essa batalha não é para vocês se meterem!'!

'Ângelo, me deixe te ajudar! Juntos podemos derrotar todos esses demônios'

'Arcanjo Gabriel, quem diria. Parece que continuaremos nossa batalha que houve gerações atrás'

'ME COLOCAREM NUM CORPO DE UM HUMANO FOI SEU MAIOR ERRO, AGORA TODA A HUMANIDADE ESTÁ FADADA AO SOFRIMENTO NA VIDA E PÓS-MORTE'

'A culpa é minha'

'Mônica!!!!!!!'”

Abro meus olhos e caio no chão, totalmente desgastada.

— Esse é o futuro que te espera se as coisas continuarem dessa forma, Andarilha.

— Não, eu não vou deixar.

— O futuro está em suas mãos…


Notas Finais


Até Amanhã!!!


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