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História Together we won't die! (Park Jimin) (EM REVISÃO) - Bad dream


Escrita por: cultureyg , filtrojm e iamagic

Notas do Autor


Oii Cactos, boa leitura 🌵💕

- purple. 🌸

Capítulo 2 - Bad dream


Uma lágrima involuntária sai, logo após um pano com um cheiro muito forte vem de encontro com minhas narinas, acabo por desmaiar.

Acordo sem saber o porque da dor de cabeça, tento sair mas percebo que estou presa à um lugar, que parece uma cama.

— Já acordou amor? - Diz com a voz carregada de sarcasmo.

— Me tira daqui, AGORA! - Grito, e por esse motivo recebo um tapa bem forte em minha face.

— CALA A BOCA VADIA! - Ele grita mais alto que eu - Apesar de que, esse quarto tem isolamento acústico, então não faz diferença mesmo. Sabe, esse era o cômodo favorito da sua mãe - Ele solta um sorriso totalmente sádico e provocador para mim.

Eu não acredito que esse monstro disse isso, começo a me debater afim de me soltar. Ele então segura minha perna e se aproxima, começa a rasgar minha roupa, e chega cada vez mais perto.

— Por favor, PARA! - Gritava de desespero, mas ele pôs sua mão em minha boca. Então comecei a chorar, e aquelas foram as lágrimas nas quais nunca pensei que soltaria, por aquele motivo e principalmente por quem cometeria.

Forço meus olhos para se fecharem, estava torcendo para que fosse um pesadelo. Então, começa a sessão de tortura.


(...)


Abro meus olhos com dificuldade, assim que dou por mim percebo onde estou e cenas daquela maldita noite vem à tona, me sinto o ser mais desprezível e nojento do universo.

 Agora, já solta das cordas que me amarraram da noite anterior, me enrolo no primeiro lençol que vejo, me levanto com muita dificuldade e ando lentamente até  a porta, tento acelerar o passo mas sou impedida por conta da grande dor que sinto, ao tentar abrir, a mesma estava trancada. Entro em pânico por não saber o que fazer, viro de costas e me deparo com uma pequena janela, na qual está meio coberta por uma cortina branca. Corro em direção a mesma, ignorando completamente a dor que  sinto em minha região íntima. Não me importando com o tamanho da janela ou o que vai acontecer, eu só quero sair desse lugar.

Subo em cima da cama e faço de tudo para alcançar a parte inferior da janela para tentar abri-la, mas, assim que consigo, ouço a porta sendo destrancada, apresso-me para que conseguir fugir. Logo em seguida sinto suas mãos me puxando.

— Não, por favor! - Começo a gritar, chorar e me debater simultaneamente, em completo  desespero.

O homem que está em minha frente abaixa a cabeça e logo sou surpreendida por um abraço.

— Me desculpe minha filha - Diz o homem a minha frente em prantos - Me desculpe pelas minhas atitudes, eu estava fora de mim. A perda da sua mãe foi um iceberg na minha vida, ela sempre foi a mulher da minha vida, e eu sinto muita falta dela. 

Assim que ele termina seu discurso de "arrependimento", se ajoelha ao meus pés e diz repetidas vezes a palavra "desculpa".

 Não, eu não acredito e nem vou acreditar  em nenhuma de palavra que sai desse asqueroso, mas preciso fingir até pensar em algo melhor para sair daqui.

— Tudo bem, levante-se. - Digo totalmente  sem emoções no tom de voz.

— Você me perdoa? 

— Sim - Minha boca proferia ssas palavras, enquanto minha mente estava um turbilhão de pensamentos e meu coração estava dilacerado com o que havia acontecido. Eu preciso pensar o que vou fazer, e para isso não posso me rebelar contra esse completo doente.

 — O que você acha de sairmos hoje, para ir a casa de sua avó e passarmos o fim de semana lá? - Não acredito que ele vai agir como se nada tivesse acontecido.

— Esse fim de semana não. - Olhava fixamente para o chão, porém com a voz firme.

 — Bom, tudo bem. Sairei hoje e voltarei no início da semana. 

Apenas confirmo com a cabeça.

— Vamos tomar café?

— Estou sem fome - Digo totalmente fria

 — Ok! Após o café de manhã estarei indo para sua vó. 

Não digo nada, apenas o espero sair do quarto. Assim que ele sai, espero uns instantes e saio também indo em direção ao  banheiro. Não contenho minhas lágrimas e embarco em um choro sem fim. 

Adentro no box e logo o chuveiro deixando minhas lágrimas se mesclarem com água quente. Perco a noção do tempo enquanto minha mente é perturbada por turbilhões de pensamentos. Deixo que se passe o tempo, o que eu mais quero é que uma súbita dor invada meu peito e me leve seja lá pra onde for. 

Passando-se alguns longos minutos ou horas, não  sei ao certo, decido deixar o box e retornar para o meu quarto, visto a primeira coisa na qual acho e decido me deitar.

"Eu não quero que as pessoas saibam o que aconteceu comigo!"

A tempos atrás eu pintava minhas unhas de preto quando sofria por situações runis. Sim, parece a coisa mais ridícula e sem noção do mundo. Mas sempre quando sofro, eu não me corto. Marcas por mais escondidas que sejam uma hora ou outra alguém verá e me abarrotará de perguntas. Agora, pintando as unhas ninguém nunca saberá o motivo. Logo, não irão te julgar e nem te condenar. Porque ultimamente a última coisa que as pessoas querem é ajudar.

Ando em direção ao meu armário e abro a parte superior, pego minha maletinha de unha e retorno para minha cama. Abro e então começo a fazer minha unha. Minutos após termino de fazê-las, e decido ir dormir porque recebi uma intimação por parte da minha escola para participar de uma reunião.

Com minhas unhas já secas, me cubro, apago as luzes e tento dormir.


No dia seguinte, 6h AM


 Não consigo dormir por conta dos pesadelos constantes, desisto de tentar dormir e então vou fazer minha higiene matinal. Assim que termino desço para assistir alguma coisa ou apenas esperar que as horas se passem, dedilho meus dedos sobre o controle remoto afim de lembrar algum canal no qual tenho costume de assistir, porém é em vão. Continuo minha busca por qualquer programa que venha a chamar minha atenção, até que paro em um programa chamado "Knowing Bros" que eu costumava assistir com minha mãe em suas horas vagas. 

Durante o programa lembro-me de minha mãe.

 Flashback on:

 — Menina, você viu o meu novo OTP?
— Não, qual?
— O Kim Heechul e a Park Mi Sun. 
— Mentira? O meu também. 
 — Ela apareceu no programa de ontem. 
— Sério? Onde eu estava que não vi?

Flashback off.

 Quando dou por mim, percebo que estou chorando feito uma criança. Respiro fundo e caminho em direção ao banheiro para lavar meu rosto. Lavo, mas não gera nenhum resultado porque memórias do pior dia da minha vida vem a tona. Começo a soluçar e fecho meus punhos com toda força que tenho e acabo por machucar minha palma, para que o ferimento feche mais rápido abro a gaveta com a outra mão e pego o álcool 70 e coloco sobre minha palma.

Espero um pouco e retorno para o sofá, troco de canal e começo a assistir um dorama qualquer que acaba por se iniciar, o nome do dorama é "Romance is a bonus book" e por incrível que pareça consigo me distrair.

Algumas horas depois, o alarme do meu celular toca

"Reunião da escola" aparece na minha tela de bloqueio.


Desligo o alarme e vou para o banheiro do meu quarto. Adentro ao box e tento não pensar em todas as coisas que me aconteceram durante esse mês. Demoro, pois espero apresentar minha melhor máscara, não quero que as pessoas saibam o que me aconteceu.

Saio do banheiro e vou para o meu closet, escolho uma roupa confortável e bonita, penteio meu cabelo e passo uma base para disfarçar o sinal de todas as minhas noites mau dormidas. Me olho no espelho para saber se estou apresentável, pego meu celular e então saio de casa. Decido ir andando para pensar em oque fazer para sair daquela casa, eu não suporto dividir o mesmo teto com aquele monstro. Apresso meus passos pois já estava quase no horário que marquei com a diretora e a orientadora pedagógicada. 

Em poucos minutos chego em frente a escola e adentro indo em direção a sala da diretora, ao chegar lá bato e espero até que seja concedida a minha entrada. Assim que ouço o "pode entrarvindo dela abro a porta.

— Olá, bom dia! - Sorrio sem mostrar os dentes.

— Olá querida, bom dia! - Sra Seulgi diz animada 

— Olá querida, quanto tempo. - Sra Jennie também se pronuncia.


Sra. Seulgi e Sra. Jennie fazem parte da diretoria da escola, elas são as melhores pessoas da instituição, sempre dando conselhos e nos orientando. Elas tem fama de serem a melhor dupla dinâmica dentre todas as escolas, duas mulheres totalmente empoderadas conseguiram movimentar essa instituição praticamente sozinhas, e hoje em dia administram uma das melhores escolas de Seoul. 

 — Bom, soubemos de sua perda e lamentamos muito. - Diz com certo receio.

— Sim, queremos te dar ajudar a restabelecer sua estabilidade emocional. - Sra Jennie completa.

— Eu agradeço.

— Então, você ficou muito tempo fora da escola e nós estendemos. Mas, você precisa retornar as suas atividades anteriores, te demos um período prolongado de "férias" - Ela fez as aspas - Mas, não podemos mais - Disse com pesar - Você sempre foi o maior destaque dessa instituição, sempre trazendo prêmios de vôlei para cá. Sem contar que as finais dos estaduais de vôlei já estão se aproximando. Você sempre sonhou com isso, lembra?

Por um instante lembro-me de ter comentado com a Sr° Seulgi sobre isso. 

Flashback on:
— Sra. Seulgi, Sra. Seulgi! - Grito quando finalmente a acho nos corredores e corro ao seu encontro.
— Olá meu amor, calma. Assim você vai acabar atropelando alguém.
— Me desculpe! - Faço a saudação para ela, e tento recuperar o fôlego que perdi em minha corrida - Nós passamos para as classificatórias - Digo animada e a abraço.
— Oh, meus parabéns. Eu já esperava isso de vocês. Vocês são ótimos, e se esforçaram bastante para isso. - Diz orgulhosa.
— Muito obrigada pelo apoio.... 
Flashback off.


Uma lágrima solitária cai involuntariamente ao lembrar do meu sonho em participar das finais.

— Eu tinha me esquecido. Ainda tenho tempo para treinar? - Digo esperançosa.

 — Claro que sim! As finais começam daqui a dois meses. Mas, para você competir terá que retornar à escola e procurar os professores para colocar seus conteúdos em dia, ver se você não perdeu nenhuma prova ou teste e é claro, reencontrar seus amigos, todos eles sentem sua falta. Okay?

— Eu aceito - Sorrio de forma sincera para ela, coisa essa que eu já havia desaprendido a fazer.

— Nos vemos na segunda. Ah, e a partir da próxima semana você terá acompanhamento da Jennie. E sempre que quiser estarei aqui. 

— Eu realmente agradeço por tudo.

— Não precisa agradecer.

— Está dispensada, até a próxima semana. - Ela sorri para mim.

Levanto-me, faço a saudação para ambas e retorno para casa. Na volta para casa decido tomar um sorvete de morango e retorno ao meu caminho.

Chegando em casa vou direto tomar um banho, pois meu dia será cheio de vários nadas para fazer.




Notas Finais


Nos perdoe por qualquer erro ortográfico e até o próximo capítulo.

Beijos, amo vocês.

- purple. 🌻


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