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História Tokyo Ghoul - Monster - Queen of Hearts


Escrita por: DeWsty

Notas do Autor


Só leiam.

Capítulo 28 - Queen of Hearts


Fanfic / Fanfiction Tokyo Ghoul - Monster - Queen of Hearts

                      Enfim recuperando a poltrona roubada, Marude da início a reunião.

 

 

 

 

                                 (...)

 

 

 

                        TG - Monster

 

                     Queen of Hearts

 

A noite encontrava-se sombria naquela madrugada, não longe da parte urbana da cidade, um casal de namorados apaixonados um pelo o outro passeavam alegremente pelo o parque logradouro que situava-se em zonas classes C de Tokyo. Os jovens se divertiam em um balanço artificial amarrado ao guincho em umas das árvores ali próximas. Com a lua cheia os iluminando e os ruídos barulhentos dos grilos na escuridão. Parecia ser um clima perfeito para os dois, uma vez que se encontravam em um encontro.

- Takashi-kun não tão rápido, se não vou cai do balanço...!

- Não se preocupe Yumi-chan, confia em mim, seu namorado tem tudo sobre controle. – Profere o garoto com um sorriso otimista –

A adolescente estava com pavor de cair de cara no chão do parque, ao tempo que seu namorado a empurrava consistentemente no brinquedo. Porém depois de alguns segundos sufocando-se, percebeu que o mesmo nem a empurrava mais, de olhadela para trás constata que o par havia desaparecido do local. Cogitou de ser uma brincadeira do mesmo a princípio.

- Onde você está? Não é hora de ficar brincando de esconde-esconde bobinho. – Falou a garota procurando o parceiro –

Contudo só depois de alguns segundos prévios foi capaz de ouvir uns pingos de "água" chocando ao chão, supôs primeiramente que fosse chuva, entretanto não sentia nada vindo do céu aquela noite. Posteriormente a adolescente buscou de onde estava caindo o líquido. E notou uma peculiaridade incomum entre as folhas e galhos da árvore de onde estava amarrado o balanço, a garota chegou mais perto e vislumbrou uma das cenas mais horripilantes que vira em sua vida. Seu namorado estava morto de cabeça para baixo gotejando sangue através de sua boca recém comida e estraçalhada, e seu coração jaz havia sido arrancado do peito. A jovem surtou em gritos escandalosos e imediatamente correu ao máximo que pode para fora daquele parque, em desespero a menina puxou o seu Smartphone e logo na tela inicial já tentou ligar para a 911.

Porém momentos antes disso, formas de tentáculos humanóides preencheram os seus pés e tornozelos, a trazendo de volta ao parque em frente a uma figura que estava rindo desvairadamente da adolescente. Uma mulher deslumbrante que trajava uma roupa bem charmosa de veludo branco.

 - É engraçado como eles sempre tentam fugir. – Zombou a Ghoul de cabelos purpúreos analisando o rosto da vítima –

Ás costas dela encontrava-se outra mulher, aparentemente um pouco mais nova do que a outra, todavia no mesmo grau de beleza. Portando uma jaqueta lilás que ressaltava seu cabelo tênue com um corte focalizando-se somente no seu olho direito. A mesma se dispôs a abrir a boca.

- Quanto tempo vai demorar com isso Kamishiro? Não quero perder o dia todo nesses seus joguinhos doentios. – Exclama a adolescente mal-humorada –

- Pff... Vejo que não mudou nada Kirishima-san. Até na hora da morte temos que ter delicadeza. – Falou a Ghoul com seu Kagune Rinkaku arrancando dolorosamente a perna da sua refeição – Perdeu os bons modos foi?

A rosada após o desmembramento deu uma delicada mordida na perna da humana, como se tivesse comendo um prato gourmet. Quem sabe a mesma tinha pegado a mania anômala de saborear os pratos com mais peculiaridade depois que começou a andar com Tsukiyama meses atrás.

Porem a vítima não pode aguentar por muito mais tempo e desmaiou na grama do parque por perda de seu líquido vermelho. Em consequência de não ter mais ninguém na alameda para socorrê-la provavelmente iria falecer logo.

- A, já morreu? Que tédio... não deu nem pra sobremesa essa aqui. – Reclamou Rize jogando o corpo junto ao outro cadáver, como dois lindos namorados, pensou – Afinal de contas, porquê me seguiu até aqui Kirishima-san? Não tem coisas melhores para se preocupar?

- Tsc... você acha que eu tô aqui por vontade própria? – Cuspiu Touka de volta com o tom grosseiro de sempre – Yomo me obrigou a te vigiar até que se recupere do tipo de "coma" que estava. Não sei o por qual da surpresa.

- Hum... entendo. Então você é tipo minha babá temporária daqui em diante. Que agradável. Vou ter alguém para segurar minhas compras no shopping agora.

A Ghoul lilás retaliou mostrando o dedo do meio. Touka não era nenhum pouco bem-educada com a ternura.

- Não se ache tanto só porquê voltou a ativa. Vadia. Ninguém sentiu sua falta, por mim você poderia apodrecer no inferno de onde saiu.

- Que cínico da sua parte, afinal de contas se não fosse seus amigos da Anteiku eu não estaria aqui hoje. Tenho que os agradecer pessoalmente da próxima vez que os vê-los. – Revidou a rosada ironicamente do insulto da blasfêmia – Morrer é chato, não acha? Agora a vida, é repleta de felicidade e harmonia com diversos pratos suculentos para experimentar. E de falar em comida, aonde está o meu namorado no momento? A última vez que o vi estava atravessando o seu estômago com minha Kagune, iria ser uma pena se ele morresse antes de eu saborear pela última vez aquela sua carne estupenda.

A estudante franziu furiosamente a sobrancelhas quanto ao comentário de Rize a Kaneki. Tudo que ele passou desde que se tornou um Ghoul foi graças a ganância maliciosa de sua ex namorada, a garota não o merecia nem um pouco, pensou Touka.

- Grrr... Você não faz ideia do estrago que fez desde que foi aprisionada por Kanou, não é? Permita-me explicar então. – Revela a adolescente dando às costas – Venha. Vou esclarecer as coisas no decorrer da vinda a casa de Yomo.

De acordo com a fala da Ghoul, as duas garotas saíram do parque se encaminhando a casa de Renji, que se localizava-se em construções fantasmas do vigésimo distrito. Um ótimo lugar para a espécies deles morarem em meio ao mundo caótico dos humanos no Japão e entre outras nações.

                               –//–

- No último dois meses ocorreram inúmeros ataques antropófagos a moradores de classe C e B em Tokyo, mais exatamente centralizado no vigésimo e décimo terceiro distrito. – Relata Amon lendo uma pasta de arquivos – Com a assistência de nossos especialistas na divisão de laboratório do 1° Distrito, podemos analisar que as marcas das partes danificadas das vítimas se trata de um Ghoul Rinkaku. Ghoul esse que nós já distinguimos anteriormente cometendo demasiados homicídios excêntricos, como: Desmembramento de corpos humanos, clavículas erraticamente arrancadas, bocas e narizes despedaçados e por último e mais extravagante, seus corações foram retirados dos torsos com o intuito de comê-los, tal como se fosse uma maçã arrancada da macieira.

- Hmph... interessante. Essa é a mesma Ghoul que desapareceu alguns meses atrás perto do vigésimo distrito, não é? – Questiona Marude fumando um cigarro dentro do próprio escritório – Binge Eater, né mesmo? A comilona do décimo primeiro distrito antes da Aogiri o invadir. O que a fez a voltar tão repentinamente...? Me pergunto. O que acha disso Koori?

- Bom, na teoria ela poderia estar se precavendo da CCG chegar cada vez mais próximo dela, ou alguém dentro da sua roda de amigos tenha a avisado para se prevenir de nós. Não sei ao certo, são muitas poucas testemunhas para formar uma hipótese exata sobre esse caso. Além do mais estamos ocupados se preparando para a operação do décimo primeiro distrito, não temos tempo para resolver casos individuais de cada setor de Tokyo, vamos deixar isso nas mãos dos Ranks inferiores por enquanto. – Falou o classe especial associado passivo –

Hairu Ihei que também comparecia na reunião, ficou deverás interessada no caso da Binge Eater, uma Ghoul com o aprecio em corações era demasiado incomum lá na Alemanha. A investigadora de cabelos Pink tinha uma intensa obsessão em promoções e aumentos de salários quando estava na CCG, com o propósito de que um dia o seu mestre e mentor, Arima Kishou, pudesse a elogiar verdadeiramente pelo o seu trabalho bem-feito. Era o sonho dela ser reconhecida por Arima, porém, isso era bem difícil dada as circunstâncias que o Deus da Morte da CCG não elogiava ninguém facilmente dentro do serviço. Tinha que conquistar essa tarefa.

- Deixando a obrigação para o dia de amanhã, não é Koori? Devíamos aniquilar essa Ghoul o quanto antes para que ela não faça mais nenhum mal aos cidadãos de Tokyo. – Declama a Rank 1 tentando disfarçar o fato que só queria uma promoção –

Ui olhou de relance desconfiado de sua colega, a conhecia o suficiente para saber suas verdadeiras intenções quanto a Binge Eater. Contudo não tinha proveito em estragar seus planos, portanto deixou fazer o que quisesse.

- Okay... não sei o porquê do interesse mais vou deixar esse caso nas suas mãos daqui em diante, depois que a operação contra as forças da Aogiri estiver concluída, vossa mercê assume esse trabalho, tá feliz? – Respondeu Ui retoricamente –

A Dove Pink deu um pequeno pulo "Urru" de vitória, fazendo Suzuya ficar com um pouco de inveja de ela ter pegado uma tarefa de que ele estava planejando aderir depois que subisse um pouco de nível. Os Rank 3 da CCG geralmente eram como aprendizes e iniciantes do emprego, não podiam entrar em batalhas perigosas e muito menos pegar casos de Ghouls Rank S como a Binge Eater. Isso deixava o menino gradativamente mais ambicioso. Nem ao menos tinha uma Quinque própria, pensou.

- Shinohara-san, você não pode pegar esse encargo para que eu possa eliminar a Binge Eater? – Murmurou Juuzou puxando um pouco da manga do terno do seu superior –

- Não sei Juuzou... esses investigadores provenientes da Alemanha são barra-pesada, e você entrou no departamento de comissão faz pouco tempo. – Responde o classe especial – Faz bem deixar isso para os profissionais.

- Tsc... só porquê eu sou um Rank 3. Que injustiça... – Sibilou o garoto albino estalando a língua – Shinohara observando o comportamento do rapaz ficou com penitência e deu uma mimadinha no mesmo.

- Haha. Não se preocupe, na missão do décimo primeiro distrito vai haver muitos Ghouls para você "colher" sua respectiva Quinque. E se sair relativamente bem na operação vai ganhar uma chance de ser promovido a Rank 2, aí sim vai poder pegar várias missões de níveis mais elevados.

O jovem Dove mirim ficou entusiasmado com a notícia, finalmente ia ter a chance de obter sua tão aguardada Quinque. Para cada investigador, seu instrumento de combate era uma coisa especial dentro do seu trabalho, por isso davam nomes as armas, como exemplo; IXA e Narukami de Arima. Suzuya ainda não pensará num nome, mas quando o momento chegasse e a tivesse em plenas mãos, com certeza iria surgir alguma idéia na cabeça.

- Prosseguindo com as informações... – Tossiu um pouco Amon – A Aogiri vem recrutando diversos membros entre os meses de agosto, setembro e outubro, se fôssemos estabilizar tudo isso em uma quantia, ficaria entre a quantidade de 700 e 500 integrantes novos e contemporâneos por mês. A área do décimo primeiro e segundo distrito já foi desabitadas por segurança aos civis, mas não temos segurança que o nono e também o décimo sejam expandidos a essa clausura.

- Nessa situação extrema, em que até a mídia social está protestando contra a Comissão, o chefe de escritório, Tsuneyoshi Washuu, reprogramou a data da operação do décimo primeiro distrito, de 15 de janeiro inicialmente, para 20 de dezembro de agora em diante. A CCG vai aglomerar todos os investigadores do 1° distrito ao vigésimo para um ataque frontal ao esconderijo da Aogiri. Os Rank 3 e 2 vão permanecer nos prédios públicos como suporte, porém alguns foram escolhidos pessoalmente pelo o presidente a apoiar na missão. – Relata Koutarou olhando de relance para Juuzou –

- E por fim... o objetivo principal da operação é entrar e aniquilar totalmente o Rei de um Olho e seus líderes. Se matarmos o chefe da alcatéia primeiro, os demais vão desistir e se render a Cochlea. Assim dando mais um passo a um mundo próspero com a inexistência dos Ghouls em Tokyo.

- Sem Ghouls em Tokyo? Vocês querem o que, me despedir do meu amado emprego? – Pensou o classe especial Marude já botando o seu fumo nas cinzas do cigarro –

 Hum... então finalmente a guerra vai começar.

 

 

 

 

 

 

                                 (...)

 

 

 

 

 

 

        05 de Dezembro, 19:30 da noite.

                       Casa de Yomo

 

A cafeteria Anteiku havia sublinhado uma discreta reunião com os demais elementos associados ao vigésimo e décimo terceiro distrito, com a finalidade de discutir o paradeiro de Yoshimura e os preocupantes movimentos da Aogiri Tree em relação aos distritos vizinhos. O cenário era pavoroso nos setores de Tokyo, nunca tinha sido visto antes uma tamanha enxovia igual a organização terrorista gerava na capital do país. Distritos haviam sido evacuados, protestos da mídia contra a Comissão de Contador Ghoul, e pânicos dos pedestres em vínculos das criaturas canibais. Algo urgente tinha que ser feito, senão o sistema só tinha a deteriorar.

Na sala de estar da casa-container de Renji encontrava-se o mesmo em companhia de Irimi, Koma, Nishio e Touka representando o vigésimo distrito na ausência do gerente da cafeteria. Exercendo os líderes do décimo terceiro distrito, localizava-se Ono, Itori e Uta sentados no sofá do domicílio. A medida que os Ghouls alfas dialogavam sobre o que fazer quanto as circunstâncias dos seus cargos, o garçom n°¹ da Anteiku os serviam algumas xícaras de café para acalmar o estresse.

- Isso é um absurdo! Não acredito que deixaram aqueles indomesticados da Aogiri por as mãos no meu querido Kanekichi-kun! – Exclama Itori frustada já aceitando uma xícara de café de Koma – Logo o one-eyed... que irresponsabilidade.

      - Ei, ei! A culpa não é só nossa, se aquele gerente idiota não tivesse vendido o Kaneki a preço de esmola não estaríamos nessa situação para começar. – Refutou Nishio resoluto –

- Tenha mais consideração com os seus superiores Nishio-kun... estarmos aqui para conversarmos sobre o paradeiro de Yoshimura-san não julgar suas decisões. – Adverte Kaya Irimi casca-grossa –

- Quanto a localização atual do gerente não tenho muitas notícias agradáveis, ordenei uma pequena equipe rastrear algum tipo de vestígio do mesmo na Ilha Rue, todavia só encontramos fragmentos dos corpos dos afiliados da Aogiri jogados ao chão dos laboratórios do cientista Akihiro Kanou. – Informa Ono atencioso – A hipótese mais racional sobre esse evento, é que Yoshimura tenha sido raptado pela a organização com o intuito de examinar o seu corpo Kakuja. O que não faria tanta coerência assim, dado a informação que o Dr. Kanou faleceu.

- Não existe só o Kanou de cientista na CCG, eventualmente eles devem ter dado um jeito de investigar os corpos dos Ghouls sem a ajuda dos profissionais. – Supõe Yomo com o raciocínio perspicaz – Eu tentei adquirir alguma informação de utilidade das irmãs gêmeas ao arrastar dos meses, contudo elas se negaram a abrir o bico. Ainda devem estar ligadas emocionalmente ao Doutor como pai.

  - Compreendo. Os meus associados do décimo terceiro distrito informaram que a Aogiri tem em quantidade numérica de 3.000 soldados ao total. São mais componentes ativos do que um dia sonhou em ter. Porém apenas 1/3 desses integrantes participam do esconderijo principal contemporâneamente. – Relata Uta introspectivo – No entanto... uma investida direta é ainda muito audaciosa para nós. Temos que esperar o momento certo para agir, em um grupo pequeno de preferência.

- De acordo. A CCG mês passado anunciou a data da sua operação versus a Aogiri, 20 de dezembro a partir dessa quinzena. Com esse conhecimento, daqui a 15 dias vamos nos infiltrar no décimo primeiro distrito com o propósito de resgatar o gerente antes que seja tarde demais. Vamos usar a CCG como retardamento da Aogiri, e depois sair de fininho com o Yoshimura-san sem chamar qualquer atenção indesejada. 9 pessoas devem bastar nessa tarefa, quem for o primeiro a se voluntariar que levante a mão. – Declara Kaya já levantando o braço firmemente –

Touka e Renji em seguida levantaram o braço depois de Irimi, queriam ver o gerente de novo tanto quanto a garçonete. O garçom da Anteiku da mesma forma compartilhava esse raciocínio, contudo Kaya o adverteu dizendo que alguém teria que cuidar de Hinami enquanto estavam fora, e esse alguém era ele. A pré-adolescente Ghoul ainda era a responsabilidade n°¹ da cafeteria desde que seus pais foram mortos pelos os Doves.

- Bom... eu ainda sou muito jovem para morrer, então eu passo dessa vez. – Proferiu Itori se safando do compromisso –

Ono e Uta ao contrário da atuação da parceira, se ergueram diante da petição. Yoshimura também como um amigo proximo, era um Ghoul muito respeitado até fora do vigésimo distrito. Nishiki por outro lado da moeda demorou um tempo para levantar o braço, tinha entrado na Anteiku faz pouco tempo e não partilhava muita afeição pelo o gerente como os outros sócios da cafeteria. Contudo num pensamento melodramático pensou que aquilo seria o melhor a se fazer, a reverência o que sua namorada jaz falecida iria pensar ao seu respeito. Afinal, tinha entrado na Anteiku em consequência dela.

- Em conclusão da petição... temos somente 6 candidatados ao total, vamos precisar de mai–

Irimi foi interrompida por uma porta se abrindo no banheiro do domicílio, era Rize que tinha terminado de tomar banho. A rosada de cabelos purpúreos era um tipo de “hóspede” na casa de Renji em conjunto de Touka enquanto as duas não encontravam um local melhor para habitar. A Ghoul trajava apenas duas toalhas, uma na cintura pregada aos seios adjunto a outra enrolada na cabeça, enxugando os seus cachos violáceos recém molhados.

- Ooh! Me desculpem... não sabia que tinha visita hoje. – Diz a rosada um pouco ruborizada dos demais vendo ela seminua na sala –

Não surgiu muito efeito aos visitantes vendo que estavam em uma reunião séria no momento. Só Itori que criou um escândalo depois de tantos meses sem ver Rize.

- Kamishiro-san!? Que saudades amiga! – Esbraveja a Ghoul já agarrando a distante BFF – Você não me disse que estava aqui, se tivesse dito eu tinha vindo mais cedo!

A mulher de cabelos escarlate estava a abraçando tão forte que quase fez a toalha que se encontrava na cintura de Rize cair, no entanto a Ghoul se precaveu desfazendo o enlaço das duas momentos prévios. Iria ser muito constrangedor se aquela toalha caísse naquele instante.

      - Itori-san, não precisa desse alvoroço todo, eu teria ligado pra você mais cedo ou mais tarde... – Alega a Ghoul já se recuperando do pequeno incômodo – Mas... afinal de contas, o que vocês estão fazendo aqui? 

- Bobinha... estarmos aqui com a função de discutir o paradeiro de Yoshimura-san. Pensamos que ele pode ter sido sequestrado pelas as tropas da Aogiri na operação da Ilha Rue, ou algo assim – Revela Itori na maior tranquilidade do mundo – E advinha só? Já estamos preparando uma missão de resgate, estilo naquele filme, os pequenos espiões.

  - Forças da Aogiri, né? – Pensou Rize em um pequeno devaneio – Isso pode ser interessante...

Renji já estava pra dar um sermão na parceira dizendo que não devia revelar os seus planos tão abertamente, contudo foi atrapalhado previamente pela a Ghoul de cabelos róseos.

- Eu também quero ir. – Disse a rosada na total serenidade – Eu fiquei pensando... vai ser uma ótima oportunidade de eu rever o meu prezado papai depois de tanto tempo sem vê-lo. Uma reunião em família nunca cai mal, né?

Na realidade, o plano da Binge Eater por trás dos panos era reencontrar finalmente o seu recém ex namorado em meio ao exército da organização terrorista. Desde que Touka a contou o que aconteceu durante o tempo que esteve fora do espetáculo, a Ghoul ficou vibrada no quanto Kaneki poderia estar apetitoso sendo um meio-ghoul artificial criado em laboratório. A sua carne quando humano era rica em carboidratos e vitaminas C, imagina mesclar tudo isso com os seus órgãos Ghouls? Era o cúmulo da malícia dentro da mente de Rize. Tinha que provar essa carne com os próprios dentes senão quisesse enlouquecer.

 - Pff... essa pervertida só quer se deliciar com o novo corpo dele... – Ponderou Touka com uma pitada de ciúmes – Hmph... dia vinte de dezembro, não é? O aniversário de Kaneki...

                                 –//–

        15 de dezembro, 21:53 da noite.

                 Esconderijo da Aogiri

 

Num pequeno edifício em contíguo das construções velhas e decrépitas do refúgio da organização terrorista de Ghouls, localizava-se um garoto que apresentava possuir uns 19 anos ao todo, acorrentado de mãos aos pés em correntes CRC (anti-ghouls) confinado em uma cadeira jaz engelhada pelo o tempo.

O jovem tinha uma aparência um tanto grisalha com cabelos brancos em conjunto de escassas estrias negras que desapareciam nos seus cachos albugíneos durante os ciclos dos dias fulminantes do mesmo. A roupa não era muito cativante, trajava apenas um short níveo que anteriormente era uma calça, em anexo de uma camisa preta rasgada que ficava até um pouco folgada no garoto. A sala que o rapaz abrangia era simples, paredes de gessos normais, teto não muito atraente e um amplo e largo corredor aberto. Todavia, o que a ressaltava realmente era o salão com a cerâmica xadrez de preto e branco, que espelhava o cabelo e roupas do jovem.

Do lado de fora da câmara não se dava para escutar muita coisa relevante, porém no lado de dentro dava-se para ouvir em alto e bom som, os diminutivos versos excêntricos como;

 

                      “A dor é sua amiga

  Você sabe qual é a melhor coisa sobre a dor?

A dor significa que você ainda não está   morto.

                 Mortos não sentem dor."

 

No flanco dessas locuções maníacas do garoto havia dois baldes em seus lados, o primeiro carregava um acervo de pilhas de seus dedões de aquiles entre outros tendão dos seus pés. O segundo por outro lado era mais bem mais grotesco, múltiplos de seus órgãos sexuais masculinos sucubiam dentro da caçamba enquanto o seu pênis recém retirado por um alicate regenerava novamente para amanhã ser arrancando de novo. O cheiro de sangue, morte e malícia por ali reinavam.

Entretanto, em meio aos devaneios e fantasias do rapaz, uma exíguo sombra aparece diante do portão do salão. A sua fisionomia era igual ao de uma adolescente de 15 anos que mal crescerá o suficiente para ir ao parque de diversões sozinha. Porém diferente do que aparentava, a figura trajava um sobretudo roxo em conjunto de ataduras que cobriam todo o seu corpo. Como uma fantasia de Halloween, pensou.

- Kaneki-kun. Você parece bem diferente da última vez que nos encontramos. – Previne a garota com um sorriso simpático – Eu fiquei interessada em saber...

 

                  Como foi no inferno?

 

                               END


Notas Finais


Finalmente depois de um ano de fic eu cheguei na parte que eu mais estava aguardando, nem preciso citar o porquê. ↑↑

Se preparem pois o próximo capítulo com certeza vai ser o melhor que vou escrever e consequentemente o melhor da Fanfic, por isso pode levar um tempinho aí, tipo duas semanas ou mais. No entanto vai valer a pena, prometo :)

Próximo capítulo: Graciosidade de Deus


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