1. Spirit Fanfics >
  2. Tomb Raider: A Queda da Rainha >
  3. O Preço da Realeza

História Tomb Raider: A Queda da Rainha - O Preço da Realeza


Escrita por: TheAnakronism

Capítulo 7 - O Preço da Realeza


...𝐎𝐬 𝐫𝐮𝐦𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐬𝐮𝐢𝐜𝐢𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐥𝐞𝐨𝐩𝐚𝐭𝐫𝐚, 𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐀𝐩𝐨𝐥𝐥𝐨𝐝𝐨𝐫𝐮𝐬 𝐞 𝐂𝐞𝐬𝐚𝐫𝐢𝐨 𝐟𝐢𝐧𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜𝐡𝐞𝐠𝐚𝐦 𝐚 𝐀𝐧𝐭𝐨𝐧𝐢𝐨. Estas afirmações acabam abalando ainda mais o romano que se esconde em um vilarejo perto do palácio de Cleópatra, tendo certeza da morte de sua amada, ele pegou uma corda que havia em seu cinto, lançando em volta de uma viga de madeira no teto do casebre que se escondia, criando uma forca para si, erguendo sobre uma cadeira, observa a corda aos prontos.

— Cleópatra, meu amor por ti sempre me acompanhará. Irei até você no Duat, onde poderemos viver para sempre longe da selvageria, dos ataques de víboras que sempre desejavam tomar nossas terras, que Anubis aguarde minha presença e me ofereça o que mais anseei: o teu amor.

Com a fala, ali, sozinho ele salta da cadeira. O estralo do osso de seu pescoço era estridente no interior da construção e aos poucos, dentre as lágrimas e as lutas de suas pernas suspensas no ar em tentar se salvar sua vida ia-se pouco a pouco. Ali, em casebre abandonado e enforcado, morria um dos maiores generais de Roma e sua morte não vinha de espada ou de luta, apenas de um amor. O amor matava mais um novamente.

⚠️ FAVOR OUVIR A TRILHA: https://youtu.be/KtX1r0SzxlI

(...) A notícia do suicídio de Antônio levou dois dias para chegar até Cleópatra que não saia por nada de sua tumba, assim, a invasão de Otaviano e suas forças se tornava muito fácil. No interior, já com a notícia, Cleópatra exigiu que suas servas saíssem em busca de algo bem específico: uma áspide, uma vibora famosa por seu veneno. Esse pedido de início era recusado pelas servas, sabendo que plano de sua rainha, mas então, começam a ouvir o som de arrombamento da tumba no exterior. Otaviano havia a achado. As servas correm para as extremidades da tumba, onde as cobras eram alocadas como as armadilhas para invasores, afinal, seu veneno era super letal, apenas um corte era o necessário para matar um elefante.

As batidas na porta de mármore eram acompanhadas de trincos que sinalizavam a imenente entrada já perto de acontecer. Cleópatra se deitava em seu sarcófago, seu traje de Isis costratava o dourado junto das sombras do local, as servas retornavam com um frasco do veneno em mãos, entregando-o para a rainha que encava com um sorriso muito diferente, mais humano.

— Sabem, minhas fiéis... - iniciou Cleópatra sem forçar tom majestoso ou imponente. — Sempre desejei trono, glorias, mas me dei conta que nunca valeu a pena. A confiança vinha por meio do medo e do que eu poderia fazer, nenhum rei pode ser rei de algo por medo. O medo incita a raiva, que incita a revolta. A ambição me tomou e se tornou minha ruína, hoje vocês não são minhas servas, são minhas amigas e estão livres, podem ir... antes de que Otaviano tirem a vida de vocês também, chega de mortes. Apenas uma última.

— Não iremos a lugar nenhum, Cleópatra. - respondem as servas em conjunto. — Nunca foi servidão, iremos juntas ao Duat, onde teremos o encontro com Anúbis, que Rá nos perdoe...

Uma adaga de ouro saiu do traje de Cleópatra, era feita dos pedaços do ouro que criavam as asas de Isis no corpo da mulher. a ponta era molhada no ácido veneno, apenas o cheiro era abalável e deixam as três tontas. A outrora rainha, pegava a adaga e passava as lâminas em seus pulsos, o sangue que descia das artérias abertas e levando a sua vida embora, manchava o ouro da roupa vislumbrante da soberana egípcia. As servas libertam as cobras que prontamente as atacavam brutalmente em picadas e estrangulando seus pescoços.

Não demorou muito para o mármore ser estourado e Otaviano adentrar na tumba e se assustar com a passagem de dezenas de cobras no local, por sorte as proteções de suas sandálias não permitiam a proximidade dos répteis, que apenas seguiam os corredores do palácio. Adentrando finalmente, se enfurece ao ver Cleópatra morta, incrédulo com a cena observa que uma das servas ainda estava viva por hora, ele, por sua vez se aproxima aos poucos e se senta na beirada do túmulo de Cleópatra, observando a adaga.

— Isso valeu a pena? - pergunta Otaviano direcioando a fala para a serva, sem tirar os olhos da adaga. — Toda essa guerra e sangue derramado para que?

— Deveria... saber, romano. - respondia fraca, já quase inconsciente. — Não existe honra na guerra, mas ela soube mostrar que a honra na morte sempre é a forma mais gloriosa, mais apropriada para uma rainha e é o grande ato da Rainha do Nilo, você perdeu... você....

A serva cai sobre o sangue da rainha, deixando Otaviano incrédulo sem qualquer reação a não ser gritar alto de raiva e sair da tumba ao ver que Rá ficavam irritado com a morte da faraó, começando um anormal tremor e derrubar o teto de mármore do local e fazendo o Nilo se elevar violentamente, Adentrando na costa da cidade, afundando aos poucos o palácio. Otaviana corre às pressas abandonando as armas e itens pesados, indo até seu navio que o esperava. Aos poucos, observava o fim da dinastia Ptolemaica com o ato de afundamento do Palácio de Isis, Agrippa assim como todos viam o ato de Rá ser destrutivo e das ondas enorme deixaram os leves barcos romanos muito agitados, mas sendo fáceis de se manobras escapam facilmente de serem destruídos.

— Acabou, Agripa... vamos para Roma. - indagou Otaviano ao ir até seu convés.

Com o comando, a frota dá a volta e segue em direção ao Senado Romano, deixando Egito sob a ira de Rá e a queda de ultima faraó do Egito antigo, que usou da sensualidade e de sua inteligência para manipular dois dos maiores generais de Roma para ter seu trono e ser a Rainha mais próspera que todo o Egito já viu. Essa é a história de Cleópatra e é assim... que ela acaba.

(...)

𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗱𝗲 𝗱𝗼𝗶𝘀 𝗺𝗶𝗹 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗻𝗼 𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗼, 𝗗𝗶𝗮𝘀 𝗔𝘁𝘂𝗮𝗶𝘀.

...Um veículo 4x4 percorre uma estrada de areia no território do Egito, um home dirige em uma velocidade moderada, no banco ao lado, Lara estava a ler as anotações de seu pai sobre Cleópatra, onde ali dizia o destino da Adaga de Isis, o que a deixava com um sorriso no rosto de guardar o livro em sua mochila.

— Posso saber porque o sorriso bobo? - questinou o motorista. — Mais de anos e ninguém nunca achou a rainha do Egito. Porque acha que vai conseguir?

— Porque eu cheguei muito longe... e eu não vou voltar para trás, agora é matar... ou morrer.

Enquanto dirige, Lara percebe estar sendo perseguida por mais dois carros e, então encara o braço do motorista podendo ver, nitidamente a tatuagem de uma pirâmides, o símbolo da Trindade. Sua mão vai até o revólver em seu coldre, mas, ela observa um desfiladeiro mais a frente e muda de ideias. Com a destra, acerta um soco no nariz do homem e bate forte sua cabeça na direção do carro, deixando inconsciente, tirando o cinto de segurança, ela virou a direção toda para o lado contrário ao desfiladeiro e abre a porta, rolando de forma violenta até o local, tentando tirar seus machados de escalada.

O carro, desgovernado começa a capotar se aproximando de Lara que ficava agarrada na beirada do desfiladeiro, mas com a chegada do veículo agora em chamas, ela solta e começa uma queda desenfrada batendo seu corpo contra as pedras e alguns cactos, até chegar ao final, em um pequeno Oásis. Neste local, Lara chega ensanguentada e desacordada, onde uma mulher de cabelos negros se aproxima de si, vestida em uma calça jeans e uma jaqueta avermelhada manchada por tanto tempo de sol, segurando-a firme e escondendo-a no interior de seu acampamento, longe de qualquer suspeita. Ao ver que os carros da Trindade passavam direto sem saber onde Croft estava, a mulher misteriosa retira sua cobertura de pano no rosto e sorri encarando a água, buscando controlar a energia bioelétrica em suas mãos.

— Finalmente.... A Lendária Lara Croft chegou.

" APRESENTADO: EMMY ROSSUM COMO JESSICA DREW"

" Lara Croft retornará em A Queda de Tomb Raider"



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...