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História Too Fast, Too Slow - Capítulo 1


Escrita por: WonHoseok0

Notas do Autor


Acho que vão ser dois capítulos. Posto o segundo amanhã. Se der vontade eu levo a história pra frente, senão é só um imagine mesmo.
Desculpem os erros, eu tô com sono.

Capítulo 1 - Capítulo 1


Caminhavamos em dois pequenos grupos, quem costumávamos chamar de "Rabo do Sr. Ri" e que viviam grudados nele, gerente geral da nossa filial, para conseguirem uma promoção ou até um aumento de salário.

Como de costume, as quintas-feiras eram sagradas, nosso horário de ir ao bar juntos, e estávamos lá, há alguns metros do nosso bar preferido. Cutuquei o braço da Sujin.

- Você percebeu que o Hoseok está um pouco distante de você esses dias? 

- Sim, achei que fosse a única a perceber isso, e vem me incomodando um pouco - observei ele de longe, entre o grupo Rabos do Sr. Ri e nosso pequeno aglomerado de meros funcionários.

 

O Sr. Ri abriu a porta, e todos foram para a mesma mesa de sempre, já pedindo garrafas de soju e panceta para grelhar.

- Já estamos indo! - uma funcionária gritou da cozinha. Eles já sabiam o que nós pedíamos, então sempre deixavam preparado. As porções foram sendo entregues.

- Quero agradecer pela nova meta batida! - Ri comentou entre aplausos - Graças à vocês, dedicados e exímios funcionários! - aplausos e gritos foram ouvidos - E hoje a bebida é por minha conta! - O som da gritaria era espantoso, mas Hoseok deixava sorrisos fracos em meio a multidão eufórica.

 

~~

 

Em meio aos gritos abafados e conversas enroladas devido ao álcool, me levantei e fui até ao banheiro, não queria passar dos limites hoje, pois amanhã ainda haveria trabalho. Enquanto jogava água no meu rosto observava meu reflexo no espelho, as bochechas levemente rosadas pelo álcool e um batom a ser retocado.

Ao voltar para a mesa, vi que Hoseok estava começando a se soltar, amigos há alguns anos, nunca tinha visto ele passar dos limites em alguma comemoração, sempre muito discreto e tranquilo. Suas bochechas atingiram um tom rosa que destacava seus olhos negros e seus cabelos também no mesmo tom brilhante, ele era realmente muito charmoso, as roupas se encaixavam perfeitamente em seu corpo largo e esculpido. Acreditava que ele usava blusas de malha com gola para deixar todos babando em seu físico. Seu sobretudo creme contrastava com o preto da blusa, aquele homem parecia em perfeita harmonia com o universo. Ele não sabia, mas desde o momento em que ele pisou naquela empresa, meu coração palpitou um pouco mais, porém nada havia passado de uma amizade.

 

Momentos depois vi Hoseok virar o décimo copo de soju, puro. Alguma coisa estava errada. Aos nossos anos de amizade ele nunca havia passado do quinto, e aquilo me preocupou um pouco.

Me levantei e fui até o lugar em que ele estava, tocando levemente seu ombro.

- Tá tudo bem? - ele suspirou baixo e levantou o olhar para mim - Vi que você deu uma leve exagerada. Acho que está na hora de ir para casa, não?

- Por favor, hoje foi um dia ruim, acho que quis descontar na bebida.

Ele se levantou e nos despedimos do pessoal. Costumávamos voltar juntos, pois morávamos no mesmo prédio.

- O quê aconteceu com você? Esteve cabisbaixo durante o dia e agora quase passa dos limites - falei baixinho.

- Meu coração dói - ele falou enrolando um pouco a língua - Sempre doeu, mas hoje foi pior. - ele se apoiava no meu braço para seguir em linha reta.

- Bom, não tive muitos relacionamentos, mas acho que uma coisa posso te dizer. Se a pessoa não quer, não adianta insistir. Até pode, mas se insistir muito, acaba dando errado. - Ele riu baixinho enquanto encarava seus pés dando passadas curtas.

Passamos o resto do caminho em silêncio, os dez minutos de caminhada para casa não pareciam tão longos, mas hoje levou uma eternidade.

Entramos no saguão e entramos no elevador. Ele se aproximou e encostou a cabeça no meu ombro.

- Acho que terei uma ressaca amanhã - arrastando a última palavra - preciso de uma xícara de chá bem quente. Quer me acompanhar? - Acenei com a cabeça positivamente enquanto ele encarava seu reflexo no espelho. O elevador apitou e se abriu.

Ele desbloqueou a porta e entrei devagar, deixando meus sapatos na entrada e calçando os chinelos que estavam lá. Hoseok se dirigiu até a cozinha enquanto se desfazia do sobretudo, largando-o no sofá.

- Não é novidade pra você este lugar. Pode pegar o açúcar aí do lado? - ele apontou para o armário e eu levei até ele o pote.

Me encostei na pia e o observei colocando a água para ferver com algumas colheradas de açúcar. Andei até a janela e observei a paisagem, perdida em alguns pensamentos, e senti um ar quente em minha nuca, o arrepio foi instantâneo que fiquei em choque. Paralisei e prendi a respiração por alguns segundos.

- E se... Eu nem havia começado a insistir? - ele assoprou meu pescoço com seu hálito quente cheirando álcool com chá de camomila.

Apenas virei meu rosto. O que estava acontecendo?

Ele olhou para a mão dele, que segurava outra xícara de chá, e estendeu em minha direção.

- Talvez seja errado, ou eu tenha criado alguns sentimentos idiotas - ele sussurrou em meu ouvido - Esses pensamentos me invadem todos os dias, e ver você chegando no escritório com suas roupas discretas, porém inconfundíveis, seu perfume de flores, me deixam... - ele inspirou forte - de pau duro. - ele virou e voltou andando para a cozinha.

Abruptamente me virei e fiquei encarando suas costas. Eu só poderia estar sonhando. Jamais vira aquele comportamento vindo dele tampouco logo após exagerar na bebida. Talvez fosse a minha oportunidade, foder sem compromisso. Eu sabia que meu corpo precisava dos toques dele, havia fantasiado muito com aquele dia, e desde então sinto um formigamento no abdômen quando o vejo. Andei até a cozinha.

- Talvez - engoli - possamos resolver isso - coloquei as duas mãos em seus bolsos laterais, provocando, deixando leves toques quentes em sua coxa. Encostei minha cabeça em suas costas costas largas e inalei aquele típico perfume masculino, porém leve e suave. Ele ia me enlouquecer.

 

Ele se virou e encarou meus olhos, e então minha boca, se aproximando levemente, deixando beijos calmos e lentos, ele realmente estava empenhado em me deixar apaixonada por ele. Ele me empurrava aos poucos para a parede, ele não tinha pressa, e eu já estava excitada apenas com a abordagem dele na janela, mas quem ditava as regras era ele, e inconscientemente meu corpo sabia e aceitava aquela submissão.

Ele parou os beijos e me encarou, eu ja estava um pouco ofegante tentando controlar meu ritmo, encostou seu nariz no meu e desceu suas mãos para os meus seios, tudo muito devagar, ele sabia como provocar. Ele parecia brincar com meus peitos por cima da blusa, e sentir sua respiração quente próxima a mim, me deixava curiosa. Ele se atreveu a puxar minha camiseta, que estava presa na calça, e um arrepio gelado percorreu meu abdômen. Ele subiu as mãos e adentrou meu sutiã, e eu suspirei leve sentindo o toque dos seus dedos frios em meus mamilos. Ele brincou e acariciou por um longo tempo, eu já estava impaciente com a demora, era só um sexo casual, se beijar fortemente, transar e cair fora, mas ele insistia em brincar com meu corpo como alguém despreocupado com o tempo. 

Agarrei sua nuca e puxei para um beijo quente, rápido e tentador, meu corpo implorava para ser tocado em outras partes. Ele me levantou e me carregou até o quarto, e me colocou na cama, se afastou e riu:

- Você não parece gostar de brincar.

- Gosto, porém eu quero trepar, agora. A noite é longa, a gente pode brincar depois, agora eu só quero sexo, intenso, com gemidos altos e nossos corpos se chocando - pareci um pouco agitada, pois a presença daquele homem me deixava louca de tesão.

- Você vai ter isso, - ele abriu o guarda roupa pegando uma algema que parecia ser fofinha, e eu ri baixinho - mas primeiro, eu quero ver você implorar.


Notas Finais


Amanhã tem mais. Boa p*nheta pra vcs, hard stans.


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