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História Tormento - Lavando a alma


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


Como eu disse, um capítulo light hoje para vocês. SIM, HOJE. Porque amanhã é feriado e eu não ando pegando no computador enquanto estou em casa, por motivo de não me estressar!
Por isso acabo escrevendo esse horário, pq na empresa eu sou gerente e mando ninguém me incomodar. PORTANTO... melhor aqui, do que em casa! Espero que gostem e para aquelas que SEMPRE me perguntam, quando os fãs saberiam que elas estão vivas, só tenho uma coisa a dizer... EM BREVE!

Um beijo gigante em cada uma de vocês :***

PS: Eu ando sem muito tempo para reler os capítulos, então IGNOREM peloamordedeus, erros gramaticais! Assim que possível, volto a reler direitinho.

Capítulo 32 - Lavando a alma


Os ruídos da discussão entre Ellen e Sarah parecia chamar a atenção e elas mesmas resolveram acabar com aquilo. As cantoras se entreolharam e tentaram deixar pra lá. Precisavam ser rápidas naquele instante. Camila olhou para Lauren com imensa ternura, ergueu sua mão e tocou o rosto da garota, arrastando-a para a nuca, ao que puxou-a em sua direção, colando seus lábios aos dela. O beijo em nenhum momento foi tranquilo ou doce, foi desesperado. Suas bocas se abriram deixando que suas línguas dançassem juntas. A respiração tornou-se imediatamente ofegante, enquanto suas mãos percorriam seus corpos em uma descoberta agoniada.

Camila arrancou a camisa de Lauren, quase rasgando. O corpo da garota, ainda que sujo e descuidado, ainda expunha formas dignas de inveja. Apressou-se em direção ao seu shorte, desabotoou-o e desceu o pano até o chão, tirando seu calçado, jogando longe. Lauren ficou ali, sua pele clara, suave, apenas de peças íntimas. Camila sentiu a garganta secar e um palpitar violento entre suas pernas. Como jamais havia notado tamanho desejo que sentia por Lauren? Como jamais percebera os sinais de seu corpo ao ver o da garota? Lauren sorriu diante a expressão desejosa de Camila, levou suas mãos ao sutiã, tirando-o lentamente, enquanto os olhos castanhos fixavam em seu corpo quase nu. Deixou o sutiã cair ao chão, expondo os seus firmes. Logo levou as mãos a calcinha, descendo-a com cuidado, enquanto seus olhos se mantinham encarando o rosto de Camila.

A latina estava estática encarando-a sem saber o que fazer. Lauren aproximou-se dela e começou a despi-la com delicadeza, enquanto seu rosto, visivelmente provocante, atiçava Camila. Não demorou muito até que ambas estivessem completamente nuas, coisa que daquela forma, ainda não havia acontecido. O envolvimento que tiveram até então fora bem discreto, agora tinham uma chance diferente. Lauren puxou Camila pela mão até o box do banheiro, ligou o chuveiro vendo a água cair fria. Ambas entraram embaixo da cascata de água e deixaram-na percorrer seus corpos.

Lauren alcançou um pequeno sabonete, moveu-o entre as mãos até criar espuma e levou ao corpo de Camila, espalhando-o pelo seu corpo. A garota arrepiou-se ao sentir as mãos suaves de Lauren sobre seu corpo. A mão da cantora percorreu o pescoço, os ombros e os braços. Migrando para a barriga, subindo delicadamente ao tórax e pousando demoradamente nos seios da garota, que imediatamente gemeu. Lauren sentiu-a tremer momentaneamente, segurou com a outra mão o quadril, fixando-a próxima ao seu corpo e colando seus lábios aos dela.

Camila era uma garota bastante delicada, ao mesmo tempo sedenta. Seu corpo por mais frágil que parecesse, se entregava de forma curiosa. Ela se permitia e abria sua alma para Lauren. O corpo, agora quase limpo, ainda que com hematomas, agora parecia um pouco mais “normal”. Esquecera-se completamente naqueles minutos, onde estavam e a situação a qual se encontravam.

- Eu quero - a voz de Camila soou rouca, quase inaudível.

Lauren ergueu os olhos e encarou-a. O que ela quis dizer com aquilo? Talvez fosse melhor perguntar, mas aqueles lábios entreabertos, a respiração ofegante e a visão da água percorrendo seu corpo a impediram. Não foi necessário, pois a latina pegou a mão direita de Lauren cuidadosamente e desceu-a até o centro entre suas pernas. A garota de imensos olhos claros estremeceu, prendeu a respiração por alguns segundos e logo sentiu o sangue percorrer a mão com mais pressa, palpitando. Tocou com cuidado, explorando cada parte. Camila gemia, fechou os olhos e a respiração tornou-se cada vez mais rápida. A garota ergueu o braço, apoiando-se nos ombros de Lauren. Moveu mais rapidamente, a cada tremor de seu corpo, pressionava ou aliviava mais. Um suave gemido, baixo, alertou a chegada do ponto de Camila. Lauren imediatamente acelerou ainda mais os movimentos, permitindo-a entregar-se.

Após seu corpo por inteiro estremecer, Lauren acolheu Camila com força entre os braços, abraçando-a com carinho. A garota ficou um tempo aninhada em seus braços antes de olhá-la com ternura. Lauren sorriu em resposta ao olhar tão doce de Camila.

- Eu queria muito que esse momento durasse pra sempre - disse com a voz rouca.

- Ele pode durar, amor.

Uma batida na porta tirou as garotas daquele momento de paz. Imediatamente seus corações como um só, dispararam. Ambas sentiram uma o coração da outra.

- Meninas, apressem-se, precisamos ir - a voz de Ellen disparou.

As duas terminaram o banho rapidamente, sentindo-se então renovadas. Nunca acreditariam que um dia um banho seria uma das melhores coisas que poderiam sentir na vida. Vestiram suas roupas novamente, o que era algo extremamente ruim, tendo em vista que estavam tão limpas. Ellen e Sarah fizeram o mesmo, tomaram um banho, vestiram-se e logo estavam arrumando as coisas para partir.

- O que faremos? - perguntou Lauren

Ellen escrevia alguma coisa em um papel, enquanto Sarah terminava de colocar algumas coisas na mochila. Estavam bastante concentradas e não perceberam a pergunta de Lauren. Ellen dobrou o papel e prendeu-o abaixo do criado mudo ao lado da cama. Sabiam que a mulher buscou ajuda e talvez conseguissem.

- Lauren e Camila sigam Ellen, eu vou atrás dando guarda.

As garotas obedeceram. Ellen colocou o corpo pra fora, estendendo a mão para que não a seguissem ainda. Não havia ninguém na parte externa do quarto, foi quando acenou para que a seguissem. Havia uma pequena vegetação aberta ao lado da pousada, entraram rapidamente, correndo para a parte que se fechava mais onde as pessoas não tinham o costume de passar. Sarah fechou a porta com a chave dentro, checou a área e saiu disparada atrás das outras. Não demorou muito para alcançá-las e olhando para trás tiveram certeza que saíram a tempo. O ruído de um motor de carro aproximou-se, todas deitaram-se no chão com receio de conseguirem ser vistas. O veículo atravessou a estrada como um jato e então parou na pousada.

O coração de Sarah acelerou fortemente, sabiam que alguém viria. A velha não seria tão burra de acreditar que aquelas mulheres não estavam fazendo algo de muito errado. Dois homens desceram do carro e correram em direção ao quarto onde elas estavam. Lauren sentiu uma tontura percorrer sua mente, o medo do caso de algo dar errado lhe tomou conta. Eram muitas pessoas contra apenas 4 mulheres, sendo que duas não tinham o menor preparo para lidar com aquele tipo de situação.

Os homens invadiram o quarto sem prévio aviso ou até mesmo tentativa de enrolar. Simplesmente ergueram suas pernas grossas e chutaram a porta sem piedade alguma. Permaneceram cerca de dez minutos dentro do lugar e saíram com expressões furiosas. A senhora aproximou-se dos dois com uma expressão visivelmente apreensiva. Não conseguiam ouvir o que diziam, mas certamente os homens reclamavam com a mulher.

Não demorou muito para que voltassem ao carro e disparassem no sentido contrário aos que as mulheres seguiriam. Quando a senhora, ainda olhando aos redores, desistiu de procurar, voltou a primeira entrada, desaparecendo em seu interior, as quatro se ergueram e começaram a andar.

Os passos apressados, sem nem pensar muito. Tinham que seguir adiante, fugir o mais depressa que pudessem. Sabiam que qualquer lugar seria arriscado, não havia muito o que ser feito. A esperança agora era que Gabriel as resgatasse e por isso faria o que tinha que ser feito.

Após cerca de duas horas de caminhada, próximo a um pequeno posto policial abandonado, ao qual Ellen e Sarah já sabiam existir, todas estancaram o passo e ficaram a uma distância considerável do local. Em seguida, Sarah abriu a lona e colocou no chão, enquanto Ellen recolhia a maior quantidade possível de galhos e folhas. Teriam que fazer um esconderijo suficiente para mantê-las seguras durante o dia e a noite.

- Vamos ficar aqui? - Lauren perguntou.

- É a melhor solução que temos, Lauren - Sarah respondeu juntando as folhagens que Ellen trazia.

- Mas aqui? Por que não andamos mais?

- Porque seremos resgatadas aqui! - Ellen respondeu com firmeza.



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