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História Touch - Touch


Escrita por: Danpple

Notas do Autor


Falei que tinha uma daejae prontinha, não falei? Espero que gostem pessoal
Na real eu ia fazer apenas uma one-shot com esse plot, mas achei que ia ficar muito vago então acabou virando uma short-fic
Porém só vai ter no máximo 4 cap.
E sobre afefobia em si... gente eu não sei muito sobre
Na verdade o plot foi sugestão de uma amiga minha, eu curti e decidi escrever
Então juntei um pouco o que eu sabia sobre um dorama que eu assisti onde um dos personagens principais tem fobia de toques com mais uma pesquisada básica no google e virou isso ai
Também não vale esquecer que fobias e doenças variam a forma como afetam cada um
Sem falar que isso aqui é fictício também né, vamo aliviar pro meu lado
Beijinho na boca e daejae otp no coração
falous

Capítulo 1 - Touch


O sol já havia nascido brilhoso e quente quando certo moreno finalmente se viu acordado, esfregando os olhos de sono. Tinha esquecido de fechar as cortinas na noite anterior e por isso já estava desperto tão cedo. A mínima luz que fosse era mais do que suficiente para acordar Youngjae, e isso às vezes podia ser irritante.

O rapaz levantou o mais devagar o possível. A sensação de deixar sua cama quentinha e macia num inverno rigoroso como aquele não lhe agradava, mas como já sabia que voltar a dormir depois de desperto era uma missão praticamente impossível para si, optou por calçar suas pantufas amarelas e caminhar em direção à cozinha.

Encontrou no pequeno cômodo sua mãe já acordada e em frente ao fogão. Provavelmente cozinhando mais uma das deliciosas tortas que só ela mesma sabia fazer. A favorita de Youngjae era a de limão, gostava do sabor cítrico em contraste com a massa açucarada, principalmente em dias frios como aquele.

-Jae, já acordado? - a voz da senhora há poucos metros de distância lhe chamou a atenção. A mãe do rapaz o encarava um tanto quanto surpresa com sua presença ali, seu filho definitivamente não era o tipo de pessoa que acordava cedo, muito pelo contrário.

O coreano esfregou os olhos mais uma vez antes de abrir um pequeno sorriso. Realmente, qualquer um ficaria surpreso ao vê-lo acordado nesse horário.

-Esqueci de fechar as cortinas ontem, não consigo dormir com o sol batendo na minha cara. - explicou.

-Bom, já que já está acordado mesmo, por que não busca duas caixas de leite ali na esquina? Usei a última para fazer a massa.

Concordou com a cabeça já saindo em direção ao próprio quarto novamente. Precisava de um banho para acordar de vez.

 

                      대재

 

Youngjae passou pelo portão de casa com o celular na mão, mandou duas mensagens de texto para um amigo quem trabalhava na padaria onde estava indo. Queria ser rápido, de preferência encontrar com o jovem segurando as duas caixas de leite do lado de fora do local. Tinha o dinheiro exato contado no bolso, era só pagar e ir embora.

Soltou um muxoxo ao se ver em frente à panificadora sem Jongup ali, não queria entrar no estabelecimento, mas segurou seu descontentamento ao perceber que o local estava bem mais vazio do que o normal. Não era todo mundo que estava acordado ás 6:30 da manhã, pensou consigo.

Entrou na padaria desviando de um homem parado na entrada com um cigarro em mãos. Se viu prendendo a respiração ao passar perigosamente perto do indivíduo. Revirou os olhos irritado consigo mesmo, tinha que parar com aquilo.

-Ei, hyung! - escutou alguém lhe chamar do outro lado do balcão. Jongup o encarava com as duas caixas de leite numa sacola. - Desculpe, só vi sua mensagem agora.

Youngjae se aproximou com um pequeno sorriso no rosto. Jongup era um garoto doce que tinha conhecido ali mesmo, consequência da frequência com a qual aparecia ali para comprar qualquer coisa.

-Não quer deixar o dinheiro comigo? - seu dongsaeng perguntou confuso ao ver o amigo pegar a sacola em mãos e se direcionar ao caixa. Não fazia parte da rotina do mais velho. Na verdade, era a primeira vez que via seu hyung realmente entrar ali.

-Sem problemas Jongup, vou pagar aqui rapidinho.

O moreno caminhou calmamente até a pequena fila em frente ao caixa para pagar a compra. Seus olhos percorriam o pequeno local calmamente enquanto seus dedos tamborilavam um ritmo qualquer em sua própria coxa. Estava oficialmente num ambiente público e fechado, era um recorde.

Imaginou o sorriso que sua mãe abriria para si ao contar que entrara pela primeira vez na padaria qual os dois usavam para comprar alguns itens para casa já faziam anos. Provavelmente ficaria muito orgulhosa.

Observou o fundo da padaria onde uma maior quantidade de pessoas estavam concentradas. Claro, ninguém pegaria uma mesa no lado de fora nesse frio. Apesar de que dentro da padaria em si estava um tanto quanto quente, já que tudo estava fechado. Com esse pensamento em mente o coreano deslizou a pesada blusa de frio que estava vestindo de seu corpo, ficando apenas com a blusa de botões que tinha por baixo.

O sininho da porta tocou lhe chamando a atenção quando um pequeno grupo de pessoas entrou no local, entre eles um garoto alto de cabelos numa cor vermelho vibrante. Realmente chamativo. Mas não permaneceu olhando por muito tempo já que logo a fila já estava andando novamente.

Seus pensamentos voavam longe quando fora interrompido por certa movimentação ao seu lado, e antes que pudesse sequer perceber o que estava acontecendo fora surpreendido por uma enorme quantidade de café quente contra si.

-Ah! - O Yoo gritou esganiçado com a sensação do líquido queimando sua pele. Cambaleou para trás involuntariamente tentando decidir o que fazer com suas mãos trêmulas. O impulso de passar as mãos pela área queimando crescia em si, por outro lado seu cérebro dizia que essa não era a melhor ideia.

-Meu Deus do céu! Me desculpe, ai meu De- Jongup! Ajude aqui, pega um saco de gelo. - ouviu alguém praticamente berrar com uma proximidade que lhe assustava.

Tudo piorou quando a mesma pessoa prendeu uma mão em seu ombro e outra em seu pulso, tentando de alguma forma ajudar. O menor podia sentir lágrimas embaçarem sua visão e molharem seu rosto. Era informação demais.

Youngjae não conteu um grito quando sentiu mais braços se agarrando a si. Seu estômago dava voltas e podia jurar que iria vomitar ali mesmo, principalmente com a intensidade na qual soluçava. Não sabia como informar àquelas pessoas de que os toques de forma alguma iriam ajudar, na verdade só estavam tornando tudo pior. O corpo inteiro do menor tremia e este nem percebeu quando tropeçou nos própios pés e acabou no chão da padaria.  

Ouvia a si mesmo proferir de forma involuntária “não me toque”, e o que o frustrava ainda mais era que nenhuma das pessoas lhe tocando parecia entender o recado, já que ainda podia sentir com pavor as mãos agarradas em si junto com a ardência na área do seu peito.

Seu coração batia totalmente descompassado e sabia que se a situação continuasse naquela intensidade logo perderia seus sentidos. Seu corpo não era nem de longe resistente, principalmente se fosse contra seu maior medo, toques.

O bochechudo deixou com que sua cabeça tombasse para trás praticamente desistindo de tentar sair daquilo. Era demais para si. Mas antes que desmaiasse de vez sentiu uma mudança na atmosfera. Observou as pessoas se afastarem de si com uma sensação de alívio. Parecia que tudo se passava em câmera lenta, e de um momento para o outro já não ouvia mais nada no ambiente. Como se tivesse parado no tempo. Como se tivesse perdido todos seus sentidos.

Manteve o semblante confuso no rosto quando de repente um garoto ultrapassou o amontoado de pessoas ao seu redor e se agachou ao seu lado com um saco de gelo na mão direita. Seus cabelos eram castanhos e tinha uma expressão terna no rosto, que imediatamente passou uma sensação calma por todo o corpo do moreno.

Youngjae prendeu sua atenção nos olhos do garoto à sua frente que não desgrudaram de si nem por um momento. Parecia hipnotisado. Percorreu o olhar pelas sombrancelhas definidas do outro, pelos olhos que lhe transmitiam uma sensação estranhamente relaxante, até que parou nos lábios, grossos e convidativos. Demorou um tempo até perceber que o castanho falava consigo, sua boca se mexia e o Yoo seguiu o movimento a fim de decifrar o que o estranho ao seu lado estava tentando proferir a si. “Você está bem?”

O mais novo balançou a cabeça lentamente, confirmando a pergunta do outro mesmo sem devidamente processá-la. Estava bem? Acho que sim. Estava bem agora, apesar de que as coisas ainda pareciam passar de forma incrivelmente devagar. Seu peito não ardia na mesma intensidade de antes, apenas um latejar tinha permanecido. Seu corpo inteiro estava mole, dormente, e sentia as lágrimas secarem em sua bochecha. A adrenalina tinha se esvaído de seu organismo.

Os primeiros botões de sua blusa foram desabotoados e o saco de gelo que o castanho tinha na mão direita, agora envolto de um pano, foi depositado na área de seu peito machucada pelo contato com o café quente.

-Eu me chamo Daehyun, Jung Daehyun. E você? - ouviu o outro perguntar. Sentiu sua audição voltando aos poucos, podia escutar a movimentação da padaria e cochichos que juntos ficavam um tanto quanto altos, mas sua atenção estava totalmente direcionada ao rapaz que mantinha o olhar alternando entre seus olhos e a mão pressionando o gelo contra sua pele. Sua voz era doce.

-Youngjae. - respondeu baixinho. Ainda sem conseguir raciocinar direito.

Daehyun sorriu para si, e o moreno se amaldiçoou mentalmente por sentir seu coração acelerar com o ato. Parecia que sua cabeça tinha finalmente voltado ao normal, conseguia ver e ouvir tudo com clareza. Fungou e dirigiu seu olhar para a pessoa logo atrás do castanho ao seu lado. Jongup o encarava com um semblante surpreso e apreensivo. Primeiramente achou que o mais novo o encarava dessa forma por conta de toda a situação que tinha ocorrido ali, mas ao sentir um comichão engraçado em sua mão direita soube que o motivo era outro. Daehyun fazia uma carícia gentil em sua mão enquanto a segurava, com a outra posicionava o gelo envolto de um pano onde o café tinha sido acidentalmente despejado em si, consequentemente alguns dedos acabavam por encostar na pele despida de seu peito.

Yongjae sentiu sua respiração voltar a se desregular com a sensação do toque do outro, estava surpreso e incrédulo, mas não tinha a sensação de enjôo e desespero que toques em geral causavam em si.

O mais novo se desvencilhou do outro e se ergueu do chão num pulo. Seus olhos estavam arregalados e sua respiração ficava cada vez mais acelerada. Estava ansioso e confuso, a única coisa que Jae queria no momento era o conforto da sua cama quentinha. Nunca deveria ter saído de casa. Amaldiçoou o sol e a si mesmo por não ter fechado a droga da cortina na noite anterior. Amaldiçoou a massa da torta que sua mãe fazia por ter usado a última caixa de leite. E por último amaldiçoou aquele garoto por causar essas sensações estranhas em si.

-Hey, está tudo bem! - o estranho que agora o observava com certa distância murmurou calmo. De uma forma ou de outra Daehyun sabia que aquele rapaz assustado à sua frente precisava de espaço, mas ao mesmo tempo sentia uma enorme necessidade de cortar a distância entre os dois e abraçá-lo. Porém não o fez.

-Não, não, não! - o bochechudo proferiu mais à si mesmo do que para o outro jovem ali. Percebeu que seu coração voltava a acelerar e suas mãos já tremiam. E sem dizer nem mais uma palavra saiu apressado em direção à saída. Cambaleou uma ou duas vezes e nem percebeu ter trombado com Daehyun no caminho.

Yoo Youngjae tinha afefobia, e de alguma forma aquele estranho da padaria ultrapassou todos os limites que seu medo por toques impunha à si, sem causar danos, muito pelo contrário, o moreno havia se sentido estranhamente confortável com o contato da pele de Daehyun contra a sua. E isso o assustava, muito.

 

                      대재

 

Daehyun estava um tanto quanto confuso. Ao entrar naquela padaria para comprar uma caixa de suco não esperava que o amigo que o acompanhava fosse trombar num desconhecido e derrubar café no mesmo, causando toda aquela situação.

Quando seus olhos se fixaram naquele garoto moreno com a pele extremamente branca sentiu como se caso uma bomba explodisse ao seu lado, não notaria. Primeiramente achou que o desespero do rapaz fosse por conta da temperatura do líquido que Himchan havia derrubado em si, mas quando uma série de pessoas surgiu ao redor do pequeno e seguraram seus braços para tentar ajudá-lo soube que havia algo a mais.

A angústia que o olhar do jovem transmitia junto à lágrimas fazia com que Daehyun tivesse vontade de tirá-lo dali e levá-lo para sua casa, protegê-lo do mundo. Não entendia muito bem o motivo do sofrimento daquele desconhecido mexer tanto consigo mas apenas queria que acabasse. E com isso em mente desfez a rodinha que se formava ao redor do outro, afastando um a um do jovem no chão.

Não tinha certeza do que fazer, mas se agachar em frente ao menor e pegar uma de suas mãos, iniciando uma carícia, pareceu certo. Já que a respiração do jovem pareceu se acalmar e seus olhos se fixaram nos do castanho. Poderia enrubescer com a intensidade com a qual aquele desconhecido o encarava, parecendo observar cada pedacinho do seu ser, se não estivesse tão preocupado com a mão gelada que tremia sobre a sua.

Youngjae, descobriu ser seu nome. Combinava com ele, pensou. Não havia entendido muito bem o que tinha levado o jovem a se desesperar daquela forma, mas também não era hora de perguntar. Em sua cabeça o que importava no momento era manter aquela expressão serena no rosto do moreno e tentar diminuir a ardência da pele queimada pelo café com aquele saco de gelo. Aquele pedaço vermelho de seu peito em contraste com a pele branca parecia simplesmente errado. Youngjae parecia muito puro para se machucar.

Sentiu que havia falhado com o outro quando ele voltou a ficar nervoso e se levantou. Daehyun manteve distância de Youngjae mesmo com o enorme impulso de abraçá-lo que o dominava. Tinha medo de qual poderia ser a reação do rapaz.

Quando o moreno saiu do estabelecimento, trombando em si antes, Daehyun fez menção de ir atrás mas fora impedido por uma mão o segurando pelo pulso.

-Jongup o conhece, vai acompanhá-lo até em casa, não se preocupe. - Himchan disse a si referindo-se ao namorado que trabalha na padaria. Mas aquilo não tranquilizou o castanho nem um pouco, queria ver com os próprios olhos Youngjae calmo e na segurança da própria casa, mesmo que não o conhecesse.

Se virou para o amigo e fez menção de dizer algo, mas foi interrompido pelo de cabelos vermelhos.

-Uppie disse que ele tem fobia de toques, geralmente ele nunca entra aqui porque é fechado e mais fácil de acabar esbarrando em alguém. Mas hoje estava mais vazio, então ele achou que não tinha problema em entrar e comprar o que queria.

Conseguia captar o tom culpado do amigo, queria poder dizer que tinha sido um acidente e a culpa não era sua, mas de certa forma se sentia culpado também. Mas mais do que isso estava confuso. Havia tocado no jovem. Não. Havia acalmado o outro com uma carícia em sua mão, como se tranquiliza alguém que tem fobia de toques, tocando neste?

-O que ele veio comprar? - Daehyun perguntou.

-Leite, duas caixinhas de leite.

Desviou seu olhar para a sacola no chão ao lado de onde Youngjae estava antes. Duas caixas de leite amassadas estavam dentro. Sua expressão se suavizou e voltou sua atenção ao Himchan.

-Tenho uma ideia.

 

                      대재

 

Youngjae optou por não contar à mãe sobre o ocorrido na padaria, por isso entrou em casa e foi direto para o quarto, ignorando os chamados de sua mãe da cozinha, e só saiu de lá depois de tomar seu segundo banho no dia. Sabia qual seria a reação da mulher e no momento só queria esquecer o que tinha acontecido, coisa que se via mais do que difícil para o coreano, já que Daehyun não deixava sua cabeça.

O moreno tinha desenvolvido afefobia na infância, trauma de perseguições que sofria no colégio, até o momento em que o grupo de garotos de quem estava sempre tentando fugir o encurralou num beco qualquer. Youngjae passou por coisas inimagináveis naquele dia, ainda possuía cicatrizes que insistiam em o lembrar do que tinha sofrido no passado.

Desde então qualquer toque ou contato direto a si havia se tornado um pesadelo. Seu estômago dava voltas e um desespero desproporcional tomava seu corpo com o menor encostar de dedos. No início chorava sozinho em seu quarto, sentindo falta do calor dos abraços da própria mãe que agora não conseguia suportar. Mas depois de anos sem contato com alguém, apenas alguns acidentes aqui ou lá, acabou se acostumando.

Então é compreensível a confusão do jovem ao receber um contato tão íntimo quanto uma carícia e nem perceber, ou pior, se sentir confortável com. Até ontem Youngjae engolia em seco e tentava controlar o tremor que tomava seu corpo ao trombar em alguém acidentalmente. Hoje um estranho tocou a pele despida de seu peito e, admitindo ou não, tinha até gostado. Sua cabeça rodava em dúvidas.

-Youngjae, estou saindo! - sua mãe gritou da sala. Contou para a mais velha que tivera que ficar numa fila enorme no estabelecimento, e que no final o leite havia acabado. Uma desculpa rápida por ter demorado tanto e ainda voltado de mãos vazias.

Se sentiu culpado por mentir para a outra, principalmente quando a mulher abriu um sorriso e comemorou. “Você entrou na padaria e ficou na fila? Jae, estou orgulhosa!” Não era uma total mentira, afinal.

Ouviu a porta da frente bater e suspirou alto, ainda com aquele desconhecido na cabeça. Sua cabeça já começava a doer e por isso resolveu deitar no sofá e assistir qualquer besteira que estivesse passando na televisão para esquecer sobre o assunto.

Pegou seu celular do bolso e passou o dedo pelos aplicativos. Talvez devesse checar suas redes sociais? Ou ler alguma coisa ao invés de assistir tv? Bufou, um sentimento de frustração começava a surgir em si. Estava entediado.

Se levantando do sofá em direção à cozinha para pegar algo para comer, levou um susto com a campainha. Revirou os olhos em divertimento ao pensar em sua mãe voltando para pegar algo que esqueceu. Tentou adivinhar o que seria dessa vez.

Rodou a chave e abriu a porta com um pequeno sorriso no rosto, este que deu lugar à uma expressão surpresa ao constatar que não era sua mãe ali.

Daehyun observava o outro do lado de fora da casa um tanto quanto receoso. Tinha em mãos uma sacola com duas caixas de leite amassadas.

-Oi, eu trouxe leite. - disse simplista e estendeu a mão que segurava a sacola na direção do moreno a sua frente. Youngjae o encarava espantado e confuso, expressão essa que Daehyun caracterizou como fofa. O jovem em si era fofo, chegou a conclusão.

O mais novo encarou o outro do lado de fora de sua casa sem dizer nem uma palavra por longos segundos. Era verdade que desde que saíra apressado da padaria o castanho a sua frente não tinha deixado seus pensamentos por um instante, mas não esperava vê-lo novamente tão cedo. Parte de si, na verdade, queria encontrar aquele rapaz que o tocara tão carinhosamente o mais rápido o possível. E outra desejava não vê-lo nunca mais. Mas definitivamente não tinha passado pela sua cabeça que o chamado Daehyun fosse aparecer batendo em sua porta algumas horas depois.

-Tudo bem, eu prometo manter distância. - Daehyun proferiu com um sorriso brincalhão ao ver a apreensão do moreno encostado na porta.

Youngjae balançou a cabeça como que acordando de um transe. Anotou mentalmente que talvez aquilo não fosse o tipo de coisa para se dizer sorrindo ou em tom de brincadeira, mas o outro não parecia ligar muito para isso.

O bochechudo quis bater a própria cabeça contra a parede ao constatar que a ideia de ter Daehyun o tocando não lhe embrulhava o estômago ou o fazia tremer como toques em geral faziam. Podia até deixá-lo nervoso, mas sua fobia não era o motivo. E com o lado que ansiava para ter mais da presença daquele desconhecido falando mais alto, Youngjae deu um passo ao lado, deixando espaço para o rapaz entrar na casa. E em menos de segundos o castanho estava dentro do local, desviando a atenção de si para olhar em volta.

 


Notas Finais


eeeee
finalmente postei um daejae
COMO EU VENERO ESSE COUPLE MEU DEUS DO CÉU
NÃO TOCA NO MEU DAEJAE
AAAA
Espero q tenham curtido gnt, próximo cap. n deve demorar pra sair não
beijão





bixo daejae é mais real doq eu


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