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História Touch My Body (SasuHina) - VIII - Touch My Body (1-2)


Escrita por: Ewellein-

Notas do Autor


Oioioie <3
Esse capítulo poderia ter sido lançado antes, mas eu acabei escrevendo mais do que deveria enquanto adiantava os próximos e esqueci de corrigi-lo e_e Acabei ontem, quase duas da madrugada.
Mais uma vez, eu agradeço imensamente pelo carinho de vocês com a Touch, de verdade. É emocionante vê-los tão em sintonia com ela.
Ela se tornou a minha história favorita, e eu fico muito realizada quando leio cada comentário que vocês deixam <3
Obrigada pelos 106 favoritos e pelos quase 60 comentários <3 Todos vocês estão no meu coração <3

-- ALERTA +18: Gente, esse capítulo tem hentai. Na verdade, ele é quase todo voltado pra isso, então, quem não gosta, mil perdões, mas eu precisava colocar, precisava mesmo. Sasuke e Hinata mereciam isso, hahahaha. E eu também -v- (Já adiantando que não será o único).
-- Eu não sei escrever hentai. Sou horrível pra detalhar as coisas e fica sempre muito bizarro x_x
-- É bem provável que a história passe de 10 capítulos, o que eu julguei ser quase impossível no início, então teremos por volta de 12 ou 13 <3

Nos vemos nas notas finais \o
Boa leitura \o

Capítulo 9 - VIII - Touch My Body (1-2)


Fanfic / Fanfiction Touch My Body (SasuHina) - VIII - Touch My Body (1-2)

Touch My Body

Capítulo 08 ~ Touch My Body [1/2]

 

— Eu vou tomar um banho rápido, Ten-chan… — Pausou rapidamente. — E, depois, vou vê-lo.

A Hyuuga assistiu a ex-Mitsashi concordar com a cabeça e correu para o guarda-roupas com um ar de satisfação estampado no rosto. Preferiu manter os problemas com Naruto e o seu pedido de demissão em sigilo. Contaria depois. Naquela hora, ela só desejava esquecer aquilo tudo e pular nos braços do Uchiha.

~ x ~

Observando a carta à distância, Sasuke não parecia disposto a lê-la e nem ele compreendia o porquê. Recordava-se da confusão causada no prédio da editora, mas se preocupava mesmo com o que ele não se lembrava. Não gostava nem de imaginar que, talvez, tivesse deixado Hinata com problemas.

No armário organizado propriamente para os remédios, ele buscou mais uma das suas pílulas controladas. Já não as utilizava há um bom tempo, mas, naquele único dia carregado de emoções, aquela já era a segunda. Ainda sentia a sensação ruim dos pesadelos recém vividos, e ela sempre ia embora no final. Quando aquilo acabaria?

~ x ~

Nervosa, era assim que Hinata estava. Pela primeira vez, o visitaria e pensar na possibilidade a fazia tremer. Beliscou algo leve na geladeira apreciando a companhia de Tenten e, depois, tomou um banho rápido.

Por mais que não desse o braço a torcer, a Hyuuga não conseguiu não se produzir para ele. Espalhou um hidratante levemente adocicado sobre a pele e borrifou um pouco de perfume, que ela sabia que o agradaria, no pescoço e nos pulsos, esfregando-os um no outro.

Vestiu uma lingerie vinho simples, rendada, e, por cima, colocou um vestido decotado claro, justo no busto e larguinho nos quadris, um tanto acima dos joelhos, fechado por um zíper cumprido entre os seios. Usava uma bolsa branca, discreta, apenas para a carteira e o celular e, nos pés, calçava uma sandália de saltos razoáveis que combinava perfeitamente bem com o look. Não usaria maquilhagem, apenas um batom avermelhado nos lábios.

Pronta, ela soltou os cabelos molhados e saiu do quarto, deslumbrante. Tenten a olhou da cabeça aos pés e abriu um sorrisinho cínico com a certeza de que, hoje, Hinata não voltaria para casa… O Uchiha não a deixaria voltar. Embora não fosse a sua intenção, os seus pensamentos ficaram nítidos e a cunhada, ao percebê-los, corou no mesmo instante.

— Ten-chan, não pense bobagens! — Envergonhada, a morena argumentou: — Eu só vou conversar com ele e…

— Amiga, você é linda! — cortou-a antes que ela concluísse. — É o Sasuke, quem você sempre esperou! Permita-se!

A Hyuuga compreendeu o recado… Ela já pretendia fazê-lo desde o início.

~ x ~

Já pronto para dormir, Sasuke cruzou todo o apartamento descalço à medida que secava os cabelos com uma toalha branca. Havia tomado uma ducha rápida e trajava um conjunto simples de camisa branca com mangas e uma calça comprida cinza. Já passava das nove da noite e o rapaz não tinha intenção alguma de sair.

Antes que ele apagasse as luzes da sala, o som da campainha tocou e o Uchiha, mesmo estranhando uma visita tarde da noite, direcionou-se pelo corredor até a porta ainda esfregando a toalha na parte de trás dos cabelos, o que os deixava ainda mais arrepiados. Curvou-se um pouco para enxergar através do olho mágico e se surpreendeu com quem o esperava.

— Hina? — Ele abriu a porta imediatamente. — O que aconteceu? — Hinata estava linda, havia notado, mas, naquela hora, ele se preocupava mais com as pálpebras inchadas dela. — Entra.

A Hyuuga, com um pequeno sorriso, adentrou o apartamento experimentando o aroma vindo, muito provavelmente, do sabonete ou do shampoo que ele usara há pouco. O coração se aqueceu no peito… O cheiro dele funcionava como um calmante natural.

O moreno passou por ela, após chavear a porta e se livrar da toalha, e a pegou pela mão com a intenção de guiá-la até a sala. Parou de frente para a moça, a circulando pela cintura com o braço livre, e deu um breve beijo na outra que ele ainda mantinha presa, unida à dele.

— O que houve? — ele perguntou, preocupado.

— Está sozinho? — Quis saber. Talvez Sakura ainda estivesse lá.

— Ela já foi. — afirmou antes de continuar: — Agora, me diga, o que a fez chorar assim?

— Eu… — Fez uma breve pausa buscando forças para prosseguir. — Eu li o manuscrito.

Por conta da notícia tão repentina e inesperada, o coração do Uchiha acelerou depressa. As íris negras, um tanto chocadas, encaravam as exóticas dela sem ação e o rapaz só conseguiu reagir quando a moça levou a mão ao rosto dele, o acarinhando na bochecha.

— Quem te…?

— Sakura-san. — respondeu tranquila. — Ela me alertou sobre tudo, inclusive sobre o manuscrito.

O apartamento fora tomado pelo silêncio. Sasuke tinha muito a dizer, mas as palavras lhe faltavam. Por tantos anos, havia esperado ansiosamente pelo momento em que ela descobrisse tudo e, agora que isso se realizava, ele não fazia a mínima idéia de como abordar o assunto.

— Hina… — murmurou o nome dela, incerto. — Você já sabe de tudo… E…

— E está tudo bem. — Recebeu um olhar surpreso do parceiro. — Está tudo bem, Sasu-kun.

— Como estaria? — replicou. — O que eu fiz…

— O que você fez depois não conta? — Um sorriso doce se desenhou nos lábios avermelhados. — Escreveu a Touch pra mim, não foi?

Sasuke assentiu e, sinceramente, nunca confessaria isso a outra pessoa, exceto a ela. A verdade era que tudo que fizera, depois da separação deles, fora para ela e por ela. E, sabe, tinha valido a pena. Se o resultado final fosse revê-la, ele passaria por tudo mais uma vez.

— Eu… amo você. — Ela se declarou repentinamente. — Mais do que antes. — Queria deixar claro que o perdoava, e ele entendeu isso. — Muito mais, Sasuke.

Como se quisesse acalmá-lo, o pobre coração machucado do Uchiha deu sinais de que o passado ficaria no passado e o presente deveria ser vivido. Em choque, escutá-la se declarar era melhor do que qualquer prêmio, qualquer troféu.

— Então, fique… — Engoliu em seco e o seu pedido soou como uma súplica. — Fique comigo, Hina.

Hinata balançou a cabeça positiva e Sasuke fechou os olhos brevemente. Foi abrindo-os à medida que o seu rosto ficava mais próximo da curvatura do pescoço feminino. De cabeça baixa e o olhar fixo no piso, ele apoiou a testa nela, e a moça, amorosa, o envolveu em um abraço confortante.

Ele a circulou com força e o aroma delicado dela invadiu as suas narinas. Vê-la tão próxima e tão recíproca fez com que uma enorme vontade de chorar caísse sobre ele, mas não choraria. Não agora. Talvez depois, sozinho.

— Fico o tempo que quiser, Sasu-kun.

Tinha como não se apaixonar por ela?

Ele soltou um suspiro de puro alívio. Tais palavras lhe traziam a sua velha segurança de volta e transformavam em zero qualquer chance deles se separarem outra vez. Depois de se refazer emocionalmente, ele tomou uma pequena distância para olhá-la, apreciando as bochechas rosadas e os lábios pintados que o seduziam de maneira absurda.

Sem graça, Hinata desviou o olhar e o seu rosto avermelhou um pouco mais, arrancando uma risadinha debochada do namorado. Ele a segurou pelo queixo e ergueu a sua face, a obrigando a olhá-lo nos olhos, e, numa preliminar, roçou os lábios nos dela antes de tomá-los. Um beijo apaixonado e totalmente diferente dos anteriores se iniciou. Não existia peso, nem mágoa, nem culpa.

Sasuke resvalou a mão do queixo até a nuca da jovem, onde a pegou com firmeza, deliciando-se com a sensibilidade gostosa que o seu corpo exibia, provocado pelos toques suaves dela que subiam até os seus cabelos e se emaranhavam pelos fios negros, úmidos.

Com a língua, o rapaz contornou os lábios tentadores da moça depois de mordiscar o inferior e puxá-lo para ele. Mudou a posição, inclinando a cabeça para o outro lado, e colou-se mais nela, atento ao seu volume que começava a aparecer. Aumentou a intensidade, introduzindo a língua na boca da Hyuuga que, arrebatada, permitiu que sons sutis escapassem e já apresentava a respiração desregulada.

Ele explorou cada espaço com calma e esbanjando sensualidade, o que a fez arder por dentro. O polegar acarinhou-a na cintura fina enquanto Hinata descia as mãos pelos ombros, escorregando-as pelos braços até colocá-las por dentro da camisa do Uchiha. As unhas pontiagudas o arranharam nas costas nuas e ele arfou de imediato.

Hinata atentou-se à pulsação de Sasuke, que parecia aumentar a cada instante, e sentiu o próprio corpo correspondê-lo. Uma quentura a invadiu e ela suspirou, chamando a atenção do moreno, que chupou a língua dela, provocante, e posicionou as mãos nos quadris largos.

Apertou a carne macia com vigor a pressionando contra a sua rigidez de maneira que ela pudesse aproveitá-lo com facilidade. Era intencional, ele queria mostrá-la o quanto a desejava e o poder que ela exercia sobre ele. A Hyuuga tremeu nos braços do jovem que adorou vê-la tão entregue.

Afastou os lábios dos avermelhados e, de súbito, voltou ao pescoço alvo. O cheiro do hidratante, do perfume… O cheiro dela o deixava louco. Mordiscou-a na pele permitindo que as marcas leves dos chupões, que ele dava entre uma mordida e outra, ficassem no local. Ainda não a marcaria para valer, ainda.

Dando alguns passos para trás, ele carregou a Hyuuga consigo. Como num aviso de que o limite havia chegado, Sasuke sentiu o estofado do sofá espaçoso e confortável tocá-lo nas panturrilhas. Acomodou-se nele e assistiu a mulher subir alguns dedos do vestido e repousar sobre o seu colo, passando uma perna de cada lado.

Ele a segurou pelas coxas e a trouxe mais para cima, encaixando-a sobre a calça latejante. O atrito entre a pulsação e a intimidade, ainda coberta, o fez suspirar pesado contra a orelha delicada, a arrepiando por completo. Embolou a mão direita nos cabelos azulados, como um nó, e uniu os seus lábios nos dela ciente de que todo e qualquer resquício do seu lado bom moço havia ido embora.

— Rebole. — O Uchiha ordenou em meio ao beijo e, depois de interrompê-lo, um ar luxurioso formou-se em seu rosto. — Quero ver o quão molhada você pode ficar, Hina. — O timbre saiu lascivo e sério.

O uso do apelido naquela frase provocativa soou inesperadamente sensual… Tão sensual que o corpo da Hyuuga reagiu com vibrações e ele, atiçado por vê-la tão instável, usou das mãos para guiá-la nos quadris sobre o seu volume ávido. Quando Hinata passou a fazê-lo por conta própria, no ritmo ditado por ele, o moreno apoiou a cabeça no estofado imerso no prazer que lhe era proporcionado.

Ainda em movimento, a jovem o beijou por toda a extensão do pescoço enquanto segurou na barra inferior da camisa de Sasuke, levantando-a. Ele arrumou a postura e esticou os braços para que ela a tirasse, e a Hyuuga pôde vislumbrar o peitoral masculino de perto. As mãos atrevidas exploraram a pele desnuda e pálida, arranhando o local com as unhas, e ele, que apenas se deliciava com as expressões instigantes dela, soltou um gemido rouco.

Sorrateiro, o moreno escorregou os dedos pela parte interna das coxas grossas num toque suave. Ansiosa pelos próximos movimentos, Hinata permaneceu encarando a mão grande, atenta ao que viria, sentindo a boca secar. Estimulado, os dedos rodearam toda a zona prazerosa dela, ainda escondida pela calcinha, com suspense. Aproximava-se a enchendo de esperança e se afastava depois.

Quando o rapaz percebeu a inquietação dela, a malícia ficou nítida no seu rosto.

— Gosta, Hina? Você quer mais? — Provocada, a mulher assentiu e ele balançou a cabeça em recusa. — Eu quero ouvi-la.

— Eu… quero… — Completamente entregue, ela sussurrou sem forças e o seu corpo inteiro tremeu quando um dos dedos dele escorregou, acidentalmente, pela calcinha molhada.

— Então, peça. — Apertou-a na carne arrancando um gemido dela. — Peça e terá o que quer.

Maldito sedutor!

Hinata viu a fraqueza apoderar-se do seu corpo por inteiro. Sasuke ainda era o mesmo. Ele sempre apreciou joguinhos como aquele, e ela, definitivamente, apreciava ainda mais a maneira como ele os jogava.

— Me… toque, Sasuke. — Ele arqueou uma das sobrancelhas ouvindo o pedido trêmulo e mordeu o lábio inferior, esperando que ela concluísse: — Por favor. — A Hyuuga completou, manhosa, e ele latejou mais.

Pegou-a pelos cabelos com firmeza e ela soltou alguns murmúrios desejosos. Conhecia bem aquele lado rude do Uchiha e ele não poderia ter escolhido um melhor momento para sê-lo. A mão cobiçosa capturou o zíper, descendo-o até o limite, e os seios fartos quase saltaram para fora do vestido.

Aproveitando-se da visão completa do sutiã rendado vinho, ele molhou os próprios lábios com a língua e desferiu um chupão forte no local, deixando uma marca que ficaria ali por alguns dias. Tentado pelos bicos dos seios durinhos, que pareciam convidá-lo para um contato direto, o rapaz abocanhou o esquerdo. Mordiscou-o com cuidado por cima da renda e ela ofegou, agarrando-se nos cabelos negros, os esmagando por excitação. Um pecado.

Beijou-a por toda a área e arrastou a língua pelo caminho, permitindo que os rastros sutis da sua saliva fossem apagados pela própria respiração quente dele, o que fez todos os pêlos dela se arrepiarem. A Hyuuga se manteve em silêncio deliciando-se e ele, atento às expressões da moça, resolveu levar em consideração o pedido anterior dela.

Os dedos exploradores moveram-se pelo delicioso trajeto entre as coxas até que atingissem a calcinha rendada, e o Uchiha viu a sua excitação subir alguns níveis quando a imaginou sem aquele vestido. Hinata afastou as pernas, abrindo-as mais, oferecendo-se, e tal ato o atiçou. Vê-la abrir as pernas para ele o incendiava por dentro.

A boca salivou, faminta, e ele, tomado pelo tesão, afastou o tecido molhado, depositando dois dedos na carne fogosa. Movimentou-os de maneira circular sobre o clitóris assistindo a Hyuuga tremular por inteira e melar-se ainda mais.

— Ahn… Sasu…

Com os batimentos cardíacos acelerados, ela soltou um gemido sôfrego acompanhado pelo nome dele e o Uchiha franziu o cenho certo de que a Hyuuga queria destruí-lo. O sangue borbulhou nas veias, o coração bateu forte, a sua rigidez tornou-se mais impaciente, como se tivesse vida própria, e ele se viu desesperado para possuí-la o quanto antes.

Buscando concentrar-se apenas em masturbá-la, ele levou as suas íris escuras de encontro ao rosto dela com a certeza de que não se arrependeria. Observá-la enquanto tinha os lábios entreabertos, as bochechas rosadas e os olhos fechados, se desmanchando em prazer, era inexplicável e muito, mas muito excitante.

— Não faça essa expressão… — censurou-a, arfante e rouco, carregado de desejo. — Ou você só sairá daqui amanhã, se sair. — O moreno roçou os lábios na orelha dela e chupou o lóbulo.

Ela abriu os olhos… As íris claras ofuscadas pela paixão cruzaram com as dele, escuras, ansiosas, desejosas.

— Acha que eu pretendo ir embora hoje? — A resposta dela veio como outra pergunta direta, ladina.

Um sorriso de canto, sacana, apareceu nos lábios do Uchiha. De qualquer forma, ele não a deixaria ir mesmo.

— Vamos resolver isso, então. — ele disse, sugestivo.

Posicionou as mãos nas coxas robustas, mentalmente contou até três e, sem qualquer aviso, pôs-se de pé com ela nos braços. A moça soltou um gritinho de espanto se agarrando nele por conta da altura e do medo repentino de cair, enlaçando as pernas na cintura do rapaz. A aproximação dos corpos era tão gostosa que ela não se conteve e o beijou.

Um beijo diferente, repleto de tesão, de vontade, com muito desejo. As línguas moviam-se depressa, com ardor, e enroscavam-se de forma instigante. O Uchiha abriu os olhos por poucos segundos, sem interromper o momento, e continuou o percurso com ela até o quarto. Chutou a porta entreaberta com o pé esquerdo e adentrou o cômodo.

Clara, espaçosa, confortável, luxuosa, assim era a suíte que Sasuke alugava no hotel. Ele apoiou o joelho na enorme cama e a deitou com cuidado. Os cabelos azulados espalharam-se pelo lençol branco sedoso e ele enxergou-se como o homem mais sortudo do mundo por tê-la.

De pé e sem quebrar o contato visual, Sasuke livrou-se da calça e segurou na ponta do vestido já aberto, puxando-o até retirá-lo. A Hyuuga avermelhou instantaneamente quando a sua lingerie fora totalmente exposta e o moreno, que a devorava com os olhos, sentiu, em total anseio, cada latejar.

Entre dizer o quanto ela estava gostosa e terminar de se despir, o Uchiha optou pelos dois, mas cada um ao seu tempo. Retirou a cueca, expondo o seu pênis ereto, e Hinata quase explodiu. Ela escondeu o rosto nas mãos e ele sorriu minúsculo, charmoso.

— Como se nunca tivesse me visto nu. — Ele deu de ombros à medida que a livrava das sandálias de salto.

— Eu vi, mas faz muito tempo… — Com vergonha, ela se defendeu e completou: — Você… cresceu.

Ele gargalhou um tanto orgulhoso por culpa daquele comentário tão sincero e Hinata só pareceu se dar conta do que havia falado depois. Já com os calçados femininos pelo chão, o rapaz engatinhou por cima dela.

— Sexy! — Traçou um caminho de beijos que iniciou pela coxa esquerda, subiu pela barriga e parou no pescoço. — Como você está… — Fez uma pausa repentina para lamber o lóbulo feminino. — sexy.

Hinata sorriu satisfeita sentindo os corpos unidos e desceu uma das mãos pela barriga dele, até que alcançasse o membro descoberto que implorava por atenção. Delicada, ela tocou a carne pulsante de surpresa e o parceiro não pôde conter o grunhido que prendia na garganta há certo tempo.

— Droga! — rosnou antes de fechar os olhos e apertar os lábios.

Por mais que os dedos da Hyuuga se molhassem com o líquido transparente que ele expelia por culpa da excitação, ela continuou o massageando se deliciando com a pulsação e com os gemidos roucos que Sasuke soltava sem pudor. As mãos pesadas, ágeis, passaram pelas costas dela e soltaram o feixe do sutiã, retirando-o da moça.

Ele segurou os seios nus e os abocanhou, um de cada vez, roçando a língua, sugando-os e circulando os mamilos rígidos. Ela interrompeu o toque íntimo e, arfante, pousou as mãos nos cabelos dele, se contorcendo de prazer. Sasuke ainda se lembrava muito bem do que ela gostava.

O Uchiha permaneceu a torturando por mais alguns segundos e, aos poucos, os lábios foram descendo pela pele que fervia. Os beijos exploraram a barriga e passaram, superficialmente, pela última peça que ela vestia, fazendo-a estremecer. Segurou-a nas laterais e a puxou até que a retirasse completamente.

Estudou-a decorando cada pedaço daquele corpo delicioso e Hinata enrubesceu, buscando, em vão, esconder-se no lençol. Sasuke nunca havia a visto nua por mais que tivessem namorado por um bom tempo. Os contatos íntimos e as brincadeiras entre os dois eram frequentes, no entanto, na época, a moça não se sentia à vontade para algo além. Vê-la daquele jeito, tantos anos depois, lhe trazia uma nostalgia deleitável.

Ela enxergou e sentiu a ternura nítida, clara, nas íris escuras. Não sabia o que o Uchiha pensava, mas tinha consciência de que a envolvia. A Hyuuga mostrou um sorriso tímido, com as bochechas avermelhadas, e o moreno piscou rapidamente para ela e sorriu. Um sorriso lindo, de canto, que disparou o seu coração apaixonado.

A expressão no rosto dele suavizou e o rapaz se esticou até a gaveta da escrivaninha buscando um preservativo. Rápido, ele se desfez da embalagem, deixando-a cair pelo chão mesmo, e cobriu o pênis com facilidade.

Cuidadoso, ele engatinhou mais uma vez por cima dela, repousando o corpo sobre o de Hinata, atentando-se a conter o próprio peso. Capturou uma das mãos dela, enlaçando os dedos em um gesto carinhoso, e deslizou a outra pela franja azulada. A morena, que acompanhava toda a delicadeza dele para com ela, concluiu que Sasuke era, definitivamente, o homem da sua vida, e sempre seria.

As pérolas, marejadas, adquiriram um brilho diferente, e ele a tocou no rosto, acariciando-a com extrema ternura e paciência. O clima, antes ardente, transformou-se em algo mais doce e totalmente romântico.

— E, seis anos depois, estamos assim… — O Uchiha comentou percebendo que o próprio corpo tremia pelo nervosismo.

— O dia de hoje já é um dos mais lindos da minha vida. — confessou fitando as íris escuras, carinhosas. — Eu nunca te esqueci, Sasu.

Por mais que Hinata tentasse controlar, uma lágrima involuntária escorreu pelo seu rosto e ela sorriu, iluminada, para ele, como no dia do festival. O Uchiha viu o coração acelerar, mais uma vez em tantas naquela única noite, e apenas manteve o sorriso nos lábios. Ajeitou-se no meio das pernas dela e aparou a lágrima recém escorrida.

— Eu amo você. — ele se declarou firme, mesmo que o seu tom tenha saído rouco e falho.

Mais lágrimas escorreram pelo rosto dela e Sasuke apenas a observava com o desejo de guardar, para sempre, aquele momento nas suas recordações. Ela era adorável, perfeita. Cortou a distância e a beijou enquanto encaixava-se na entrada. Empurrou-se para dentro, buscando invadí-la, porém a moça se encolheu nos seus braços e ele não deslizou como deveria.

— Hina, você…? — Confuso, ele interrompeu o beijo.

— Eu disse que nunca te esqueci. — repetiu com o canto dos olhos ainda molhados.

Os olhos negros se arregalaram com a descoberta recente e saber daquilo lhe trazia a sensação de ter sido ouvido pelos deuses. Jamais engoliria, por ser ciumento mesmo, a idéia de outro tocá-la tão intimamente. Não gostava nem de pensar naquela possibilidade.

— Meu amor, se tivesse me avisado, eu teria ido com mais calma. — explicou, sincero, acompanhando o balançar em negação dela.

— Não era necessário. — Inclinou-se na direção do parceiro. — Você está sendo maravilhoso. — Puxou-o para mais um beijo.

Ele a abraçou com mais força e um tom sensual foi dado ao beijo por Sasuke, que diminuiu a velocidade aproveitando-se mais do roçar dos lábios e do toque das línguas. A sua intenção era mostrá-la que deveria se manter tranquila, que ela comandaria a situação, embora a idéia dele ser o mais experiente o deixasse com mais vontade possuí-la logo.

Apertou-a mais nos braços intensificando o enroscar das línguas ao mesmo tempo que descia uma da mãos até a intimidade da moça. Com o auxílio dos dedos, o moreno a estimulou, escutando-a gemer contra os seus lábios e respirar pesado. Certo de que não suportaria mais, ele acertou-se, roçando a glande na entrada numa preliminar, e passou a introduzir-se nela, devagar.

Hinata abriu os olhos por conta da dor e automaticamente, em defesa, fechou as pernas nele. Sasuke interrompeu o movimento paciente e sorriu calmo, compreensivo e reconfortante. Eles tinham todo o tempo do mundo, e foi justamente essa a mensagem que ela leu no rosto dele. Pouco tempo depois, a Hyuuga parecia mais confiante quanto àquela dor inicial e moveu a cabeça para que o companheiro continuasse. Ele o fez, e empurrou de uma vez só.

Um desconforto imediato surgiu no mesmo instante em que o Uchiha a invadiu. A dor súbita do rompimento do hímen a fez cravar as unhas, com força, nas costas do moreno que se manteve parado, dentro dela, beijando-a por toda a face. Ela buscou acostumar-se com aquela ardência, mas era bem incômoda.

— Não queria machucá-la. — justificou-se lamentoso. — Eu deveria ter sido mais cuidadoso.

— Está tudo bem… — Mesmo que doesse, ela sorriu. — Aguente parado um pouco mais aí.

Focado nela, Sasuke concordou e voltou a distribuir beijos carinhosos pelo rosto dela, aguardando até que ela se sentisse melhor. Passado pouco tempo, a moça gesticulou para que ele prosseguisse e um lento processo de vai e vem foi iniciado pelo rapaz, que se manteve atento a ela. Observou cada traço do rosto delicado enquanto movia-se de maneira contida.

Para a Hyuuga, aquilo soava muito diferente, um misto de sensações que nunca havia experimentado antes. Estar conectada com Sasuke era simplesmente maravilhoso… Tão maravilhoso ao ponto dela, com o passar dos minutos, já não se importar mais com o incômodo no meio das suas pernas. Incontrolável e ansioso, o seu corpo ia de encontro ao dele desejando recebê-lo inteiramente, cada vez mais fundo.

O ritmo começou a ser, gradativamente, aumentado pelo Uchiha e o som dos gemidos já poderia ser escutado com facilidade. Ele voltou os lábios nos dela, beijando-a com paixão, à medida que sentia as unhas dela deixando um rastro na sua pele. Desta vez, era ela quem parecia querer marcá-lo, e ele adorou aquilo.

Vê-la submissa daquela maneira, gemendo em meio ao beijo e rasgando a sua pele de tesão era uma sensação absurda, incontestável. Tornar-se um só, com ela, era a melhor experiência que já tivera na vida. Invadiu-a mais fundo, sentindo as paredes estreitas o apertarem, o que só aumentava o seu problema na questão do autocontrole.

Estocou-a mais uma, duas, três e ela apertou os olhos assim como os seus lábios escaparam dos do moreno. A Hyuuga afundou a cabeça contra o colchão macio e uma das suas mãos capturou o lençol branco apertando-o com força. Pelo jeito, a questão do autocontrole não era um problema apenas para ele.

— Como você é apertada, Hina… — Com a respiração descompassada, ele murmurou na orelha dela, insinuante.

— Não diga essas coisas… — Ofegante, ela o repreendeu e ele apenas sorriu, travesso.

— Deliciosa… — Rouco, ele continuou. Sasuke sabia que, por mais contida que Hinata fosse, ela adorava quando ele a tratava como um pecado encarnado. Até quando ela aguentaria? — Incrivelmente apertada e deliciosa.

Ela gemeu mais alto e ele pulsou, desenfreado, em resposta. Desejando mais, o rapaz se afastou um pouco, sem sair de dentro dela, e ficou de joelhos entre as pernas femininas, apoiando-se nas próprias panturrilhas. Pegou-a pelos quadris e a trouxe para cima, deixando as nádegas dela apoiadas sobre as suas coxas, encaixando-a. Voltou a estocá-la com mais força e um tanto mais rude por culpa do frenesi.

Graças ao vai e vem, os seios fartos balançavam quase que numa dança erótica e os olhares, nublados pelo prazer, encontraram-se mais uma vez. Ele esboçou um sorriso mínimo, de canto, ainda envolto no deleite que era deslizar dentro dela, e a moça sentiu a excitação atingir o seu ápice quando vislumbrou aquele homem sexy à sua frente tomado pela volúpia, com os cabelos grudados na testa, o suor escorrendo pelo peito desnudo, arfando e gemendo.

O rosto ruborizou mais, tudo nela tremeu e o Sasuke soube que estava próximo assim como ela. Os dedos a pressionaram com ímpeto, marcando-a nas nádegas e nos quadris, e ele ordenou, rouco:

— Goza, Hina. — Um ar safado desenhou-se em sua face antes dele finalizar: — Goza pra mim.

As paredes internas dela contraíram-se mais uma vez, mas agora era diferente, muito mais intenso e quente. O coração da Hyuuga acelerou, a respiração dela pesou ainda mais e ela se viu sem o controle do próprio corpo. Agarrou-se no lençol e gemeu mais alto perdendo-se naquela imensidão de prazer causada pelo seu primeiro orgasmo.

Vitorioso e com o ego inflado, Sasuke se deixou levar ciente de que não duraria mais uma estocada inteira. Esgotado, ele deixou um ruído fraco escapar e se desfez na proteção. A pulsação veio descontrolada e o Uchiha se ajeitou rapidamente para cair por cima dela, sentindo os espasmos pelo corpo.

Mesmo exausta, Hinata o recebeu e o envolveu em um abraço amoroso. O rapaz aninhou-se no pequeno corpo também molhado de suor certo de que, agora, eles poderiam, finalmente, refazer as suas vidas, um ao lado do outro.

 

Continua…


Notas Finais


Desde já desculpa por essa coisa, gente hahahahaaha
Tentei fazer algo leve e mais romântico, embora eu sempre imagine o Sasuke sendo um tanto rude, desculpa UAHSUAHSUA
Espero que tenha sido, pelo menos, agradável :v

Críticas, sugestões são sempre bem vindas <3
Deixem seus comentários :B Quero muito saber o que vocês acharam <3
Alguém tem algo em mente sobre como as coisas vão se desenrolar daqui pra frente? <3

Beijos <3
Até o próximo <3


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