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História Tout Pour Vous (hiatus) - Tudo por você


Escrita por: MelGumela_GDN

Notas do Autor


Olaaa cogumelinhos do meu core!!!!

sim, eu não posto faz quase um mês...

Bem... Eu fiquei sem internet por duas semanas e um dia, sim eu contei (Mel sobreviveu esse tempo via 3g. Obrigada criadores do 3G). Ela voltou dia 10, ontem. Eu acordo tipo onze da manha e minha escola começa meio dia e cinquenta (1° ano é mo bad, só tem de tarde na minha cidade)... Pois é gente, eu acordo tarde para caralho. MAS FELIZMENTE, isso acabou, finalmente entrei de feras nessa bagaça. Mas voltando à história, ai eu voltei da aula e dormi, tipo, dormi mesmo, do tipo que só acordei hoje meio dia. Ai hoje como eu não tive aula, eu fiquei jogando Lolzinho, ai eu lembrei que não tinha postado o cap e aqui estou.

Eu fiz esse cap antes de acabar minha net, estava até com dia marcado ;-;
Mas ok. Eu dei uma revisada de leves, então se tiver sem sentido algumas coisas não me culpem.


Acho que é só isso, vejo vocês lá em baixo.

Capítulo 10 - Tudo por você


~Adrien~

O que eu posso dizer desses últimos tempos. Félix está dormindo na casa do mestre Fú, junto com a Bridgette e o resto do grupo dele. Meu pai aparentemente não lembra de muita coisa enquanto era Hawk Moth, e está tentando ser um pai mais presente. Segundo ele, ele perdeu muito tempo da minha vida e da de Félix e não quer perder mais. O que até que está sendo legal, ele já até foi em um dos meus campeonatos de esgrima que teve esta semana. Claro que ele não pode passar o tempo todo comigo, ele tem uma empresa para gerenciar e eu entendo isso.

Então, no momento enquanto ele está fora, eu estou jogando Super Smash Bros com o Plagg, e por incrível que pareça, ele que está ganhando. Pois é, eu estou perdendo no vídeo game para o Plagg, um gato voador com mais que seis mil anos de idade.

Meu celular vibra e, eu paro de prestar atenção um segundo na tela da TV para poder olhar a mensagem recebida.

-Hey, Adrien. A Mari saiu do hospital agora. Ela disse que é para passarmos na casa dela mais tarde.

-OK, Alya. Ela está bem?

-Por ela, ela está bem, mas segundo o médico ainda tem que ficar alguns dias em casa de repouso. Mas como eu conheço a minha amiga, repouso é o que ela não vai querer.

-Pois é. Não duvido nada que quando ela for pegar a Tikki, ela saia por ai pulando em prédios e se jogando da torre Eiffel.

-Falando em Tikki. Alguma notícia?

-Segundo o Plagg, a Tikki vai estar no quarto da Mari quando ela chegar na casa dela.

-Ok, eu aviso para ela.

-Tchau.

Fico feliz que ela esteja melhor, muito feliz. Eu tenho quase certeza que eu não vou poder sair a noite, mas nada que Chat Noir não resolva. Acho que fora isso está tudo bem. Ouço aquele barulho quando você perde em algum jogo, e me viro para a televisão. Plagg me jogou fora da arena enquanto eu conversava com a Alya.

-Ei, isso é injusto. Eu estava conversando. – Pego o controle novamente me viro para mais um round.

-Não está escrito nas regras que não pode derrubar as pessoas enquanto elas não estiverem olhando, então está valendo. – Ele me mostra a língua e eu reviro os olhos.

-Tanto faz, Plagg. – A nossa atenção se volta para a nova rodada que começou. – Só para avisar nós vamos à Mari hoje. Ela saiu do hospital e marcou com o pessoal de todos irem lá. – Falei sem tirar o olho da TV. Sim somos meio viciados.

-Ok. – Respondeu o mesmo da mesma maneira, sem nem tirar os olhos da TV. – Desde que você me de Camembert, você pode fazer o que quiser.

 

~-~-~-~-~-~

 

-Você sabe que temos que ir, não é? – Perguntei olhando para o Kwami a minha frente que ainda não tinha terminado seu queijo. – Já deve estar todo mundo lá Plagg, só falta à gente.

-Talvez se você parasse de me apressar eu conseguiria ir mais rápido, não trabalho bem sob pressão. – Respondeu o mesmo comendo mais devagar. Ele estava fazendo aquilo para me provocar, e eu sabia. Duas pessoas podem jogar esse jogo, Plagg.

-Sabe, quanto mais tempo você demorar, menos tempo você vai ter para ver a Tikki. Não vamos ficar lá a noite toda, amanhã eu tenho ensaio fotográfico. – Falei me jogando na cama, Plagg logo se tratou de vir voando em minha direção terminando de comer o queijo.

-Terminei, vamos? Vamos? Vamos?! Você está demorando muito. – Ele disse animado. Apenas dei uma pequena risadinha e me levantei logo.

-Você é tão manipulável sabia? – Falei e ele logo fez uma cara de emburrado. Neguei com a cabeça. – Plagg, mostrar as garras. – Me transformei e logo sai do meu quarto.

Fui correndo pelos telhados e tentando ser o menos visível possível, e até que minha roupa ajuda nisso. Era noite de Lua Nova, ou exato, o céu estava maravilhoso. A casa da Marinette não era tão longe da minha, o caminho mais rápido era atravessando Champ-de-Mars, mas por lá sempre tem muita gente, e no momento ser visto não estava nos meus planos.

Avisto a casa da Marinette e vou para a varanda em direção a clarabóia que dá acesso ao seu quarto. Dou dois toques no vidro, educação em primeiro lugar, vai saber se tem algo que eu não possa ver. A Marinette logo abriu e eu entrei, caindo em cima da sua cama.

-Bonsoir Purrincesse. – Fiz uma reverência em sua direção, que apenas deu um risinho em resposta. – Mademoiselles. – Disse ao notar Alya e Chloé. Alya estava olhando maliciosa para Mari, que fingia que não estava vendo nada. Chloé segurava um risinho enquanto olhava a cena acontecer.

-Vai descer ou vai ficar ai em cima? – Marinette falou enquanto descia a escada e seguia em direção a um puff em que ela sentou. Dei um risinho de canto e comecei a descer a escada enquanto me destransformava. A primeira coisa que eu ouço é a voz irritante do Plagg reclamando sobre alguma coisa, e em seguida as meninas que fizeram um ‘awn’ ao verem o pequeno Kwami.

-Adrien eu estou com fome, no momento eu não estou ligando e você está na casa de fulano. – Plagg começou a reclamar voando em volta de mim e olhando onde a gente tava, eu só revirei os olhos enquanto esperava ele parar de falar. – Aqui tem comida? Isso daqui é de comer? – Ele tentou morder uma das almofadas do divã, mas segurei-o antes dele conseguir fazer qualquer coisa. Parece que estou ganhando a aposta.

-Plagg, desse jeito parece que eu não te alimento faz anos, sendo que eu te dei comida antes de sairmos de casa. – Eu o soltei e ele apenas cruzou os braços e murmurou algumas coisas, provavelmente xingamentos.

-Meninas, acho que vocês se lembram do Plagg, meu kwami nada conveniente. – Ele continuou sem dizer nada e de cara emburrada. – E me desculpem a infantilidade dele, ele pode ter mais de seis mil anos de idade, mas age como uma criancinha de três anos.

-Como você consegue ficar bravo com ele, Adrien? – Alya perguntou. – Ele é uma graça.

-Ele só está com fome. – Disse Mari. – Plagg eu tenho alguns cookies aqui, você quer?

-Doces é mais coisa da T-Tikki. Você não teria queijo por ai, teria? - Plagg desfez a cara emburrada e os braços cruzados, e voou perto da Marinette, que riu baixo. Ele corou ao falar ‘Tikki’ ou foi impressão minha?

-De como você gostaria? – Ela perguntou enquanto ele sentava na palma da sua mão. – Cheesecake? Soufflé de queijo? Pão de queijo com caramelo? Camembert assado com peras? Talvez uma simples fatia de queijo prato? – Eu juro que eu vi os olhos do Plagg brilharem mais a cada palavra que ela dizia. – Tem mais alguns tipos que eu não me lembro agora, é só descer na padaria e pedir para a Tikki pegar qual você quer, ela sabe onde fica. A Póllen e a Trixx estão lá embaixo também. Qualquer coisa, ou dúvida, é só me chamar, ok? – Ele concordou rapidamente com a cabeça. – Ah, e toma cuidado, meus pais estão na sala. – Ele concordou novamente e voou em minha direção.

-Adrien. Você tem que se casar com ela! – Eu não consigo ver as outras, mas eu posso ouvir a Alya tentando segurar a risada. Eu provavelmente devo estou muito, mas muito mesmo, vermelho no momento. O Plagg por outro lado apenas deu um gritinho animado, e fino, e atravessou o alçapão.

Assim que o Kwami sumiu da vista de todos a Alya não segurou mais a risada. Ela aprecia que estava morrendo de tanto rir, a Chloé por outro lado estava mais rindo da Alya se debatendo do que por qualquer outra coisa. Marinette estava vermelha e tentava esconder o rosto entre as mão, fofa.

-Eu adorei esse Kwami! – Alya disse assim que se acalmou, não que ela estivesse totalmente bem, mas ela estava melhor.

-Fica vinte e quatro horas com ele que você provavelmente muda de opinião. – Rolei os olhos e fui em direção as meninas.

A Chloé estava deitada no divã com uma revista em sua barriga, supostamente ela deveria estar lendo antes de eu chegar. Alya tinha puxado a cadeira de rodinhas do computador para o meio do quarto, e estava sentada nela enquanto girava em alguns momentos. Marinette continuava sentada no mesmo puff de antes com as pernas cruzadas, e com o seu caderninho de desenho entre elas. Eu peguei uma almofada do divã, que por uma acaso a Chloé reclamou da ação, e me sentei no chão mesmo.

-Então, voltando aos assuntos importantes. – Chloé começou. – Nós vamos ter que devolver os Kwamis? Eu só estou com a Póllen

-Eu acho mais provável que fiquemos com eles. – Respondeu Alya – O mestre Fú disse que tem pessoas piores que o Hawk Moth que estejam por vir. Nunca se sabe quando dá uma louca nas pessoas e elas decidem atacar.

-Podemos ir amanhã então falar com o mestre sobre esse assunto? E também sobre se vamos continuar a ter os treinos ou não. – Perguntei olhando para as três. – E antes de qualquer coisa. Você não vai, Marinette.

-O que!? Que injustiça! – ela começou reclamar. É claro que ela iria querer ir, mas como já foi dito para ela no hospital, ela tem que ficar em repouso. – Eu tenho o direito de ir também.

-Claro, Mari. Mas o médico disse para você ficar em repouso. – respondi as reclamações.  – E até onde eu sei, repouso não significa você sair pulando de prédios em prédios por aí.

-Mas... Mas... – Ela fez uma cara emburrada e cruzou os braços. Vemos aqui uma cópia autêntica do Plagg quando quer alguma coisa. – Você parece a Tikki. – Ela murmurou essa última parte, mas foi alto o bastante para eu conseguir ouvir.

-Mas eles estão certos, Marinette. – A Chloé disse se ajeitando no divã, ficando sentada. – É melhor ficar em repouso. Você não quer voltar para o hospital tão cedo, quer? – Ela não disse nada, mas negou com a cabeça enquanto ainda continuava com o mini cosplay do Plagg. – Ótimo. Então problema resolvido.

-Amanhã depois da escola? – Perguntei me lembrando que infelizmente amanhã tinha escola.

-Pode ser. – Alya respondeu e Chloé apenas assentiu. Marinette ainda estava de cara emburrada, mas agora ela desenhava algo no caderno não prestando atenção a nossa conversa, ou fingindo que não está prestando atenção. O que eu acho mais provável a segunda opção. – Alguém fez o dever da professora Mendeleiev? É para entregar amanhã.

-Tinha dever?! – Chloé perguntou meio histérica batendo no divã com as duas mãos de cada lado da perna.

-Só o de matemática. O de ciências eu não entendi. – Respondi a pergunta da Alya.

-Tinha DOIS deveres?!? – Chloé perguntou um pouco mais alto. Não tinha como descrever ela no momento, ela estava bem... Ahn... Desequilibrada? É acho que é essa a palavra. Eu só vi a revista que estava na sua mão indo parar do outro lado do quarto. Marinette levantou os olhos e deu um risinho, mas assim que percebeu que eu estava olhando para ela voltou com a cara emburrada, e com os olhos de volta para o caderno de desenho. – Alya, amor da minha vida... Você sabe que eu te amo né?

-Pega amanhã na entrada comigo. – Alya revirou os olhos, mas cedeu a emprestar o caderno para a loira.

-Mas a aula dela são as duas primeiras aulas. Não vai dar tempo de copiar tudo.

-Ou é isso ou não tem caderno. - A Alya olhou para a Chloé de um jeito meio desafiador.

-Ta... – Chloé respondeu se rendendo. – Obrigada de qualquer forma.

-É sempre um prazer ajudar os necessitados. – Alya disse colocando drama de mais na frase, fazendo assim com que ríssemos um pouco.

-Quem diria. Vocês duas se dando bem, essa é uma coisa que não se vê muito por aí.  – Eu disse provocando as duas. Vi de canto de olho a Mari abaixar o caderno e olhar para nós três, provavelmente esperanto alguma briga acontecer. Que coisa feia, Marinette.

-E quem diria que Adrien Agreste, modelo, esgrimista, filho do maior estilista de Paris. Seria Chat Noir, um super herói, com cantadas e piadas horríveis, e se possível flertes piores ainda. Isso não se vê todo dia, pessoal. – Alya respondeu da forma mais irônica possível. Marinette começou a rir junto com Chloé enquanto Alya olhava para mim de forma desafiadora.

-Isso doeu no fundo da minha pobre alma, Alya Césaire. – Disse colocando a mão direita sob o coração.

-Ownt, o gatinho está triste? – Chloé também entrou na provocação depois que parou de rir. – Quer um petisco? Ou talvez você prefira um carinho atrás da orelha?

-Eu odeio vocês. Isso é bullying com minha pessoa. – Respondi as duas meninas, que pareciam que estavam ali para fazer da minha vida um inferno daqui em diante. E claro Marinette era aquele tipo de pessoa que gostava de ver o circo pegar fogo.

Ficamos conversando por mais um tempo, em que a maior parte dele eu fui zoado, mas isso a gente releva. O celular da Chloé apita, ela logo o pega e responde uma mensagem, pelo menos eu acho que é isso.

-Então pessoas que eu amo, o bullying com o Adrien está legal, mas meu pai já disse que está muito tarde e que é para eu voltar para casa. – Chloé comentou mostrando a mensagem que o pai dela acabou de enviar, aproveitei e vi que já eram nove e meia da noite. – Ele disse que vai mandar o motorista vir me buscar. Vai querer carona, Alya?

-Claro, eu vou avisar meus pais que estou indo para casa, espera um pouco. – Alya respondeu e foi para o outro lado do quarto ligar para os pais dela. Não demorou muito para Alya voltar já que ela só foi avisar eles mesmo de que estava voltando.

-Chloé, seu motorista chegou! – Foi possível ouvir Sabine gritando lá da sala. Chloé logo se apressou em pegar suas coisas e Alya também já que iria junto. Marinette se levantou do puff e acompanhou-as até lá em baixo. Realmente vai ser difícil fazer essa menina ficar em repouso.

Não demorou muito para o Plagg aparecer com a Tikki ao seu lado. Os dois conversavam animadamente sobre álbum assunto que eu não prestei atenção. Eles são uma graça juntos.

Creio eu que para os dois terem subido, as outras duas já devem ter ido embora. E para não terem trazido nada com eles, provavelmente comeram muita coisa.

Enquanto Marinette não voltava, eu fiquei mexendo no celular, olhando as mensagens e conferindo as redes sociais. Não é como se ela fosse demorar um século a ponto de eu ficar entediado. Como a Chloé não está mais aqui, eu me dou o privilégio de sentar no divã. Ficar na mesma posição durante muito tempo dói.

Marinette não demorou muito para aparecer, ela abriu o alçapão e logo subiu para o quarto com uma bandeja, onde continha vários doces da padaria e dois copos de leite quente.

-Vamos na varanda? Acho que tem menos perigo dos meus pais te verem se estivermos lá em cima. – Ela perguntou enquanto colocava a bandeja na mesa do computador. Assenti com a cabeça e ela deu um sorrisinho de lado. – Bom, vai subindo com as coisas. Eu vou trocar de roupa, disse aos meus pais que iria dormir... Não come toda a comida, deixa um pouco para mim.

-Não prometo nada, as coisas que seus pais fazem na padaria são maravilhosas. – Disse brincando enquanto pegava a bandeja e subia para a varanda. Liguei algumas luzes coloridas que tinha ali e coloquei a bandeja em cima de uma mesa de chá.

Como eu já disse mais cedo, o céu está maravilhoso. É tão bom quando está em Lua Nova e você consegue ver as constelações. Eu não sei achar todas, mas pelo menos as principais eu consigo localizar facilmente.

Pego uma das canecas com chocolate quente e fico apoiado na grade olhando o céu e às vezes o movimento lá embaixo. Paris é uma cidade tão linda, mas raramente eu consigo pegar um tempo e realmente apreciar a cidade.

-Boo! – Dou um pequeno pulo de susto para o lado, e claro Marinette rui da minha cara. Ela usava um pijama bem simples, uma camiseta branca com bolinhas rosa claro, uma calça da mesma cor das bolinhas e pantufas cinza no pé. Ela também estava com uma manta cinza jogada por cima dos ombros. Não estava frio, mas também não estava aquele calor de verão, é compreensível a manta. – No que estava pensando? – Ela perguntou se aproximando e ficando ao meu lado, percebi que ela pegou a outra caneca com chocolate quente.

-Pensando que nós passamos tempo de mais lutando com vilões e, não apreciamos Paris como ela realmente é. Movimentada, luminosa, algo muito bonito de se ver. – Respondi me escorando mais na grade.

-Te entendo. – Dito isso, nós ficamos em silêncio. Não era um silêncio desconfortável de quem não tem assunto, diferente disso, era um daqueles silêncios que palavras não eram necessárias.

-Então, como é que você está se sentindo depois de toda essa confusão? – Perguntei depois de uns minutos. Tomei o resto do meu chocolate, que infelizmente já estava gelado.

-Como assim?

-Ah, você sabe. As identidades foram reveladas, claro que não foi da maneira que eu esperava. – Disse a última frase mais baixo, mas acho que ela ouviu já que deu uma risadinha. – Nenhum super vilão apareceu até agora, o que me preocupa um pouco. Meu pai sendo o Hawk Moth. Essas coisas.

-Bom, realmente eu não revelei minha identidade como eu queria, mas acho que nenhum de nós, não é? – Apenas assenti com a cabeça. – Amanhã vocês vão falar com o Mestre Fú sobre a aparição de vilões, ou assim espero. E a parte do seu pai ser o Hawk Moth realmente me pegou de surpresa.

-Pois é, eu também. Eu nunca suspeitaria dele, ele foi o meu herói de infância. – Suspirei. Por mais que ele seja assim hoje em dia, quando eu era criança ele sempre brincava comigo e com a mamãe, o Félix nunca foi de brincar com a gente e tals, ele preferia ficar lendo dentro de casa. – Ver que ele era o vilão que combatíamos quase todos os dias é um pouco deprimente.

-Mas ele não se lembra de muitas coisas, né? – Marinette perguntou tentando se mostrar o mais positiva possível.

-Segundo ele, não. Mas vai saber, talvez ele apenas esteja mentindo para não ter que conviver com o que aconteceu. Pelo menos ele está tentando mudar.

-Isso é bom, eu acho. – Ela chegou mais perto e passou uma parte da manta que estava usando pelas minhas costas. – talvez ele tenha visto o tipo de pessoa que era, e agora quer fazer diferente.

-É, talvez sim. – Não que eu não ache que ele queira realmente mudar, ou sendo pessimista. Mas é difícil pensar de outra maneira. – E a gente?

-O que tem? – Ela perguntou virando a cabeça em minha direção.

-Como nós ficamos, Mari? – Arrumei minha pergunta, e olhei para ela de volta. Ela corou um pouco, e eu dei um sorriso de lado.

-B-bom, eu não sei. – Ela desviou o olhar, virando de volta para frente a olhar para a Torre Eiffel. – Não sei se nós podemos realmente ficar juntos, você pode se decepcionar. – Ela abaixou o olhar. Do que ela está falando? Decepcionar? Com ela? Acho impossível. – Sabe, eu não sou a mesma pessoa por baixo da máscara, e você sabe disso. Você me conhece, Adrien. Por baixo daquela máscara eu sou uma pessoa diferente. Eu sou apenas a Marinette. – Ela voltou o olhar para mim, era um olhar triste, como se ela se auto-repreendesse. Não demorou muito e ela começou a olhar para os pés. – Sou apenas essa desastrada e atrapalhada garota, eu sou diferente da Ladybug, não somos a mesma pessoa. E até onde eu sei você gosta dela, não de mim.

-Eu nunca me decepcionaria com você. Muito diferente, eu estarei aqui por você até nos seus piores momentos. – Apoiei minha mão nos seus ombros. Ela pode não acreditar em nenhuma palavra, mas é a mais pura verdade. Ela voltou a olhar para mim, continha a mesma insegurança e auto-repreensão de antes.– E por mais que isso esteja ficando clichê, eu não posso negar, eu faria tudo por você. Por mais que você não ache, você e a Ladybug são a mesma pessoa, a máscara é apenas um detalhe. Eu já vi muita personalidade de Ladybug em Marinette, e vice-versa. E é verdade, eu gosto muito da Ladybug. – Vi ela desviar o olhar, mas a fiz voltar a olhar para mim. – Mas sabe, um dos meus maiores sonhos era que Ladybug e Marinette fossem a mesma pessoa, já que eu me apaixonei pelas suas duas personalidades. – Mari abriu um sorriso, um sorriso verdadeiro. Eu sorri junto com ela, e coloquei uma mecha solta de seu cabelo atrás da orelha. – Apenas diga se você também ama esse gatinho do mesmo jeito.

-Você é muito idiota. – Ela disse e me deu um selinho.

- Mas é o seu idiota.

-Para com essas frases clichês que fica melhor, Adrien. Não combina com você. – Ela pressionou a ponta do meu nariz e riu baixo enquanto ia pegar algum doce na bandeja. – Aliás, você fica muito bem de couro.

-Muito obrigado, My Lady.

Ficamos assim, comendo os doces que ela trouxe e se divertindo. Infelizmente eu tive que ir embora um tempo depois, já era tarde e alguém provavelmente notaria minha saída. Mas não posso negar que foi um bom dia. Agora eu tenho é mais me preocupar com o que vamos falar com o mestre, é realmente triste pensar que talvez eu possa ficar sem o Plagg. Ele pode ser chato, mas eu não sei se consigo ver minha vida sem essa bolinha de pelos irritante.

 


Notas Finais


Relou!

Comentem o que acharam, sério, comentem mesmo, eu gosto de interagir com vocês.
Favoritem se gostaram.

Vejo vocês no próximo cap, e se nada der essa será semana que vem.

Byee


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