1. Spirit Fanfics >
  2. Towards Eternity >
  3. Senti dor em ter saudade...

História Towards Eternity - Senti dor em ter saudade...


Escrita por: Pifranco

Notas do Autor


Boa noite pessoas!!!

Enforquei uma aula na facul e cá estou a aproveitar o tempo para postar um dos capítulos dessa fanfic amargurada!!!

Tá bem dolorido esse também, porque muitas coisas acontecem e os sentimentos vão ficando cada vez mais confusos...


Deem uma olhadinha nas notas finais, por favor ~.*

Sem mais,
Boa leitura!!!

Capítulo 18 - Senti dor em ter saudade...


Fanfic / Fanfiction Towards Eternity - Senti dor em ter saudade...

 

Kagome sentia-se ansiosa, os últimos três dias foram difíceis até mesmo para que a Miko dormisse, tamanha era a sua empolgação para encontrar algo em Mausi, algo que ela não podia explicar, pois apenas o sentia. Estranhamente, Sesshoumaru partilhava da mesma estranha euforia, mas era de um jeito ruim, como se o que ele fosse ver logo adiante fosse algo desagradável aos seus olhos. Neste estranho confronto de sentimentos opostos, ambos se complementavam. Ela trazendo ânimo para que continuassem, e ele tomando-lhe a consciência de que não havia pressa em desvendar de uma vez o que nos é desconhecido.

            Nayeli não disfarçava sua ira e ciúmes, mesmo ciente de que nunca seria dona de tamanha partilha de sentimentos com ele, sabendo também, que cada célula daquele ser albino, pulsava e pedia pela Miko do futuro como se sentisse absurda fome da sua presença, era como se uma parte dele estivesse dentro dela, e a mesma, fosse um fragmento importante do seu próprio coração. Morreria se a perdesse… O que eles sentiam vinha se manifestando de forma intensa nos últimos tempos, afinal, eles desconheciam o próprio propósito que partilhavam na existência presente. Tudo o que vinha acontecendo, era uma artimanha do universo e eles estavam alheios aos mandos e desmandos do Cosmos acolhedor, que gerenciava a todos os seres místicos. Kagome era humana, mas era herdeira da força vital da deusa Kwan Yin, e isso fazia dela uma criatura mágica e especial de forma que as Eras e o tempo se curvaram diante sua guardiã por direito.

— Veja… — a Miko apontou com sua mão delicada, a cidade espanhola de Sevilha, Espanha. Ao longe, eles observavam o ajuntado de residências naquele acumulado de pessoas e edificações.

— Perto. — Sesshoumaru pronunciou a única palavra, agitado em seu interior enquanto sustentava a aparência serena.

            Os mais jovens que seguiam mais afastados, ergueram as cabeças na direção indicada pela sacerdotisa, e diversas reações percebia-se nos youkais. Shippou agitava-se por saber que logo veria Mausi, no fundo, o coração do youkai raposa havia sido capturado pela beleza da princesa do Oeste. Raijin, dolorido em sua alma, sentia-se nervoso a ponto de partilhar de uma sensação de aflição intensa, essa, que era palpável para a jovem Emi, que suspirava a cada passo que se aproximavam da presença da criatura a qual vieram encontrar.

            O vento era morno e oscilava as pétalas dos cravos vermelhos, do vasto campo sanguíneo ao qual o grupo atravessava rumo à cidade já próxima, em um último silêncio cortante. Antes de adentra a cidade, Sesshoumaru indicou aos outros youkais que ocultassem a aparência deles, onde as listras e símbolos de clãs de cada um, foram sumindo conforme se concentravam. Os odores eram intensos, as cores marcantes e os ruídos enervantes. Eram carroças e coches puxadas por cavalos, batendo suas rodas de madeira com força pelas pedras que formavam as ruas estreitas da cidade espanhola. Comerciantes trocando seus bens por dinheiro, ou até mesmo por outras mercadorias que eram de seu interesse, diversos tipos de alimentos sendo preparados de qualquer maneira, sem higiene alguma no pequeno centro. A maresia da cidade costeira também mesclava-se às demais fragrâncias estranhas daquela região, a ponto de Sesshoumaru sentir-se enjoado, pois seu olfato era extremamente apurado, causando imenso desconforto ao Dai-Youkai.

— Sesshoumaru? — Kagome notou nele o incômodo, pela expressão irritada no rosto muito pálido.

— Este lugar é infernal… Como Mausi suporta viver aqui? — foi ríspido, não com ela, mas para demonstrar seu grau de indignação.

— Ela não está aqui, é mais adiante — ela sorriu compreensiva, afagando a face do youkai. — Vamos, não é perto daqui.

            Ele assentiu, e com um movimento com a cabeça, indicou ao restante do grupo que eles deveriam prosseguir com a caminhada, visto que ali, não poderiam sair voando, pois chamaram muito mais a atenção. Eles já estavam sendo o cento das atenções, além das vestimentas orientais, os traços delicados e perfeitos despertavam os mais diversos tipos de olhares, desde admiração à cobiça desenfreada. Sesshoumaru embasbacava homens e mulheres, ele era muito diferente e bonito, o que acontecia também com Raijin e Shippou, além de que, os cabelos muito longos e lisos eram atração diversificada para aquele povo, os platinados dos Inu-youkais, e os rubros do raposa. Emi se adiantou a enlaçar seu braço com o de sua mãe, e elas também eram observadas como bonecas em vitrines, o que deixava a jovem princesa do Leste, ansiosa e temerosa.

— Minha musume… Se acalme, sim? — Kagome pediu amorosa, afagando a mão da filha, qe segurava fortemente seu kimono. — Eles nunca viram criaturas tão belas…

— Como pode dizer que é isso, hahaue? — a jovem de cabelos curtos questionou, mordendo seu lábio inferior.

— Ora, os cabelos, as roupas, nossos traços japoneses… Tudo isso é estranho à maioria dessas pessoas. — explicou paciente, percebendo sua filha relaxar aos poucos.

— Digamos que… Hum, as caras fechadas deles também é um alerta, não? — indicou os três youkais machos que vinham logo atrás delas, seu olhar cruzou rapidamente com o de Raijin.

— Evidentemente. — Kagome sorriu, e eles continuaram a andar.

            A caminhada durou cera de mais de uma hora, quando o agrupamento guiado por Kagome, parou frente à portões brancos, feitos de ferro fundido, cujas torções no metal formavam flores em seus eixos. A Miko soube imediatamente que aquele era o local ao qual estavam procurando. O casarão era nobre, pintado em um tom de amarelo chamativo, aliás, todas as cores daquele povo eram intensas.

            A sacerdotisa sentiu intensa felicidade ao vislumbrar uma Mausi sorridente, que ostentava um lindo e inchado ventre de gestante. Mausi sentiu tanta alegria ao perceber o cheiro de sua família, que saiu apressada do seu quarto, vestindo apenas um robe alaranjado por cima da camisola branca, chegando aos portões com a chave para o imenso cadeado de bronze que prendia a grande corrente envolta no fecho dos portões.

            O inesperado ocorreu, quando a Hime do Oeste jogou-se sobre Kagome, a abraçando e beijando sua face repetidas vezes, cumprimento muito comum na Espanha. Nenhuma delas compreendia a situação, mas Sesshoumaru era sagaz, percebendo de pronto de onde a forte presença de Inuyasha se manifestava. Do ventre de sua filha. Ali entendeu o sentido absoluto do Karma, e como a vida pode ser incisiva em corrigir nossos erros quando somos injustos e cruéis. O cheiro forte de seu meio-irmão falecido se desprendia de sua primogênita, e estava mais do que óbvio que Inuyasha reencarnara o mais rápido e mais próximo o possível da antiga família. Seu orgulho estava muito ferido, e a dor de reencontrar seu rival de forma a nunca poder odiá-lo, o levaram à mais profunda tristeza, e nem mesmo a felicidade em ver sua filha viva e saudável conseguiu mascarar seus sentimentos. O Lorde do Oeste respirou fundo, sofrendo até pelo que nunca fez em toda a sua vida, porém, seu natural espírito principesco o imbuiu de um falso estado de calmaria, onde ele se aproximou de sua cria já adulta, lançando de um meio sorriso em seus lábios finos.

— Chichiue… — Mausi murmurou, seus olhos prateados imersos em lágrimas grossas que não se cansavam de brotar.

— Venha, minha pequena Hime. — inclinou sua cabeça para o lado, e abriu um pouco os braços para receber o abraço que ele sabia que ela o daria.

            Os outros ficaram apenas observando a jovem youkai lançar-se aos braços do genitor, soluçando em prantos, molhando o kimono nobre dele com seu choro, o apertando mais e mais em seus braços graciosos.

            Um pouco mais afastados, Kagome e seus filhos observavam atentos e emocionados àquele reencontro tão intenso, e a Miko não conseguia entender porque sentia tanta tristeza em seu amado youkai, apesar de a postura dele dizer o contrário, mas ela era sensível e o conhecia melhor do que ninguém, não havia como enganá-la. Nayeli permaneceu afastada, ela sabia que a filha tinha um elo muito mais forte com o pai do que com ela, e apesar de feliz e aliviada por encontrá-la tão bem, ainda mantinha-se distante, como se isso enfatizasse seu desagrado ao ver sua cria prenha de um filhote hanyou.

            Shippou estava dilacerado… No fundo, o youkai raposa nutria um tênue interesse na filha do Lorde do Oeste, e vê-la naquele estado denotava que ela pertencia a alguém. Emi suspirou e revirou os olhos enquanto mirava as reações do ruivo apaixonado, e em seu interior ficara contente por ele ter sentido o que ela sentia em relação à ele… Os olhos dourados de Emi moveram-se sozinhos na direção de Raijin, que mantinha-se tranquilo, era como se ne ligasse para o que estava acontecendo. Então, os pares de olhos dourados se encontraram. Raijin engoliu em seco, e Emi entreabriu os lábios… Estavam se desejando ali, frente à família, era como se eles conversassem de forma silenciosa e ali ela percebesse, que ele não queria Mausi e ela não quisesse Shippou… Mas como lidar com esse amor, quando ele é destinado a alguém que você jamais deveria cogitar ambicionar seus carinhos?

 

∞∞∞∞∞∞∞ Eternity ∞∞∞∞∞∞∞

 


Notas Finais


Pessoal, esse é o link de uma outra fanfic que eu escrevo, da categoria Kingsman – Serviço Secreto, e eu adoraria vê-los por lá também… Para quem aprecia romances com homens mais velhos, é uma boa pedida!

https://www.spiritfanfics.com/historia/kingsman--a-ordem-dos-juizes-10555868


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...