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História Bad Romance - Pregnancy


Escrita por: dearrcandy

Capítulo 11 - Pregnancy


Fechou o armário e suspirou apaixonada. Ultimamente, tinha conseguido a atenção total do namorado. Comprou no dia anterior mais duas lingeries para usar com Luka. Luka continuava o mesmo, a tratava com frieza e ignorância publicamente e com "amor" entre quatro paredes.

Dois messes tinha se passado desde a transa louca entre Mari e Luka, as doze rodadas fez-lo parar de dar encima das garotas do colégio, pelo menos por alguns dias. Adrien na semana passada tinha viajado junto a Alya, Chloé e Nino, passaram o final de semana em Nice, aproveitaram a praia e conheceram varias pessoas por lá. Marinette se sentiu triste ao ver as fotos o perfil de Adrien e Chloé, já que o casal (Alya e Nino) a bloqueou em todas as redes sociais e aplicativos de mensagens possíveis

Depois de algum tempo relevou, não precisava deles. Enquanto tivesse Luka, não precisava de nada e nem ninguém. Sorriu ao ver Luka conversando apenas com a irmã e longe de qualquer vadiazinha sem vergonha.

Na semana passada também descobrira com o que Anarka e Mikhail trabalhava. Juleika tinha a contado sem nenhuma paciência ou desculpa plausível, após o pai aparecer do nada em frente ao ferro-velho com o clichê macacão laranja e um sorriso maldoso.

Anarka era responsável pela fabricação e traficagem de drogas no andar inferior, qual ela nem sabia da existência. Mikhail era o responsável pelas armas, roubos e vendas de drogas e afins. Quando Juleika contou para ela sobre os reais trabalhos dos pais, Mari ligou todos os pontos e a unica pergunta que teve tempo de fazer era o porque deles receberem encomendas de drogas sendo que eles fabricavam. Ju apenas respondeu que eles revendiam os fabricados por pessoas desconhecidas do mercado e vendia para as grandes, também vendia para alguns idiotas do Françoise, um dos compradores fieis e antigos do colégio era Ivan, Nathanael e Marc

Se surpreendeu pelo nome de Nath e Marc estiverem no meio, mas depois entendeu o do porque deles serem tão criativos e alternativos. Não que eles não fossem criativos normalmente mas... ela não sabia explicar

Saiu da ala com três livros nos braços, olhou para os ex amigos agrupados em um canto alegres, rindo de alguma coisa, talvez... Dela? Revirou os olhos, bufou e continuo a pequena caminhada até a biblioteca. Adrien de longe conseguiu ver ela subir as escadas até a biblioteca, deu uma desculpa esfarrapada para os colegas e subiu correndo atrás dela. Viu ela pegar um livro em uma das estantes, sentar-se numa das cadeiras em uma mesa afastada de todos. Se esgueirou lentamente até o lado dela, sem ela ver

Mari olhou para o lado e se assustou ao ver loiro ao seu lado, revirou os olhos, juntou os livros e levantou. Adrien bufou e foi atrás da mestiça

-- Posso saber, por que você está me perseguindo?

-- Advinha!

-- Fala logo, Adrien!

-- Eu quero saber de você!

Há duas semanas, Marinette decidiu que iria voltar a falar com Adrien, mesmo que fosse as escondidas. Eram melhores amigos, se entendiam e ambos estavam cansados de estarem um longe do outro, decidiram que iriam conversar as escondidas. Na maioria das vezes se encontravam  na biblioteca pois era um dos poucos lugares onde Luka nem passava por perto, talvez fosse pela sua preguiça intensa de estudar e ler

-- Eu estou bem, Adrien se é isso que quer saber. -- abriu o livro e começou a leitura

-- O Luka te bateu novamente?

-- Bateu. Bateu na minha bunda e entrou com força -- falou em um tom perverso

As bochechas de Adrien coraram e Marinette riu apertando a bochecha do amigo. Marinette ao longe viu novamente a ruiva que andava com Adrien, dessa vez com um sorriso maldoso encostada em uma das estantes de livro, olhava para eles com superioridade. Mari franziu o cenho, estranhando o olhar e sorriso da garota

-- Que foi?

-- Aquela tal de Lila, a sua amiguinha -- semicerrou os olhos em direção a ruiva que riu, girou nos calcanhares e saiu rebolando -- Ela estava olhando pra gente de um jeito muito estranho

-- Ela não é minha amiga

-- Não interessa -- meneou a cabeça -- Ela estava olhando pra gente com um olhar superior. Nojenta! -- franziu a boca com nojo, desviou o olhar para o loiro do lado e sorriu sem mostrar os dentes -- Deixarmos aquela vaca no lugar dela, o inferno. Me conta, como a Alya está?

-- Normal. Ela sente sua falta, mesmo não querendo admitir.

-- Até parece, a Chloé já deve ter tomado meu lugar. -- proferiu em um tom triste e baixou a cabeça

Adrien segurou o queixo dela com afeto e levantou a cabeça dela, com a outra mão segurou a mão dela que estava encima da mesa

-- Ninguém nunca vai tomar seu lugar. -- acariciou a mão dela -- Não importa o que você faça, vamos continuar te amando -- sorriu de canto

-- Você me ama? -- perguntou com um sorriso doce e apaixonado

Adrien assentiu. Os olhos dos dois se mantinham focado um no outro, sorriram e suspiraram apaixonados. Se aproximaram, a mão de Marinette foi direto para o ombro do loiro e a mão dele para a nuca dela, as bocas entreabertas indicavam que estavam prestes a se beijar

Se separam assim que escutaram a mão batendo forte na mesa em que estavam sentados, ambos pularam e se assustaram pelo susto

-- Então é isso que você faz aqui? -- olhou para ela, de cima pra baixo -- Estudar que não era, uma burra que nem você não deve nem saber ler

-- Escuta aqui, seu.. -- se levantou em impeto, apontando o dedo na cara de Luka

Marinette segurou o braço dele e levantou rapidamente, sentiu a cabeça doer e girar, se segurou na mesa

-- Você tá bem? -- perguntou preocupado, segurou a mão dela até que ela se sentisse melhor. Mari assentiu com um meio sorriso

-- Luka, não estava acontecendo nada aqui!

-- NADA? VOCÊ ACHA QUE EU SOU CEGO, MARINETTE? -- Vociferou com raiva, a orientadora que estava por perto pediu silêncio

-- VAI SE FUDER, VELHA! -- a mulher chocada virou nos calcanhares e saiu direção a diretoria -- Eu vi vocês dois juntinhos, estavam quase se beijando!

-- Não íamos nos beijar! -- falou ainda tonta

-- Conta outra, vadia!

-- Não chama ela assim! -- falou irritado mas baixo, baixo o suficiente para somente eles escutarem. Continuava de olho em Marinette

-- Eu chamo essa vadia como eu quiser, ela é minha!

-- A Mari não é nenhum objeto pra ser sua! -- a raiva aumentava cada vez que Luka abria aquela vala que ele chamava de boca

-- Ela é um objeto. Meu objeto de prazer! -- o sorriso perverso adornou o rosto e fez com que a raiva de Adrien apenas crescer -- Sabia que a buceta dela é apertadinha? Uma delicia de meter dentro! O gozo dela é docinho como Chantilly. A boca dela é magica, o oral dela leva qualquer um para o paraíso. Você deveria experimentar... -- fingiu se de desentendido -- ...mas ela é minha! 

Adrien estava prestes a ir pra cima de Luka, só não foi porque Marinette segurou o braço dele. As bochechas vermelhas e o sorriso ladino fez ele ficar mais chocado com a lerdeza e falta de amor próprio da amiga, saiu dali, se tivesse dignidade não se envolveria em uma briga por alguém que nem se importava de ser menosprezada e de ter sua intimidade exposta publicamente

Luka foi chamado pelo diretor e Marinette o acompanhou

{...}

A suspensão foi rasgada e jogada no lixo, logo após ser recebida. Três dias de suspensão, não fez a minima diferença para Luka e muito menos para os pais que ficaram felizes, daquele jeito o filho poderia trabalhar sem que uma assistente social aparecesse de repente na porta deles

Marinette continuava tonta, há poucos minutos atrás tinha vomitado todo o almoço e quase o próprio estomago. Se preocupou, não era do fetiche dela vomitar muito. Talvez fosse o excesso de Cup Noodles, lembrou que tinha que comprar seu almoço e lanche, já que Anarka e Juleika assim que ela pisou no ferro-velho disseram-na que ela teria que cozinhar e comprar a própria comida pois ninguém ali iria a alimentar, a não ser que fosse sexualmente

Os pais desde que começara essa loucura de morar em um ferro-velho, transferiram trezentos euros por mês para a garota não morrer de fome. Agradecia os pais mentalmente por esse dinheiro e também por Luka nunca ter descoberto ou ligado os pontos para saber de onde ela tirava o dinheiro que pagava as comidas e lanches que comprava, imaginava o que  namorado diria caso soubesse da existência do dinheiro. A confiança que ele depositava nela seria perdida, mas também se ela contasse para ele, morreria de fome.

Meneou a cabeça e procurou um casaco para vestir encima da regata, achou a jaqueta que tinha recebido de Gina no seu ultimo aniversario, sorriu com a lembrança e vestiu. Guardou o celular no bolso traseiro da calça jeans e saiu

Entrou no mercearia ao lado e procurou pelo seus amados Cup Noodles, achou os de seus sabores favoritos, enquanto colocava eles na cestinha azul de alças plasticas, viu ao fundo uma garota de aproximadamente treze anos pegando timidamente alguns absorventes na prateleira alguns palmos a frente. Sorriu lembrando de sua primeira menstruação e de como ela e Adrien tinham se assustado com a quantidade de sangue no lençol da cama do loiro

Há sete anos atrás...

Ambos, Marinette e Adrien, continham onze anos. Eram viciados por filmes de princesas e odiavam filmes de terror. Felix, primo mais velho do garoto, tinha sido infelizmente convidado para passar a semana com eles em Marselha. Amava o primo quando ele não estava pregando peças nele e na amiga. Então pediram para que os pais pegassem a televisão do quarto do primo e colocasse no quarto deles

Felix era apaixonado por filmes de ação, terror e mistério que envolviam muito sangue, Adrien não se dava bem com sangue como todos sabiam. Sempre desmaiava quando conseguia de alguma forma ver uma gota de sangue. Em todas as vezes que isso acontecia, Marinette ria, achava drama do amigo, um frama muito engraçado

Toda vez que aquilo acontecia, ela se lembrava de quando Adrien desmaiou encima do prato de pizza achando que o Ketchup era sangue. Lembrou que a risada dela tinha sido tão estrondosa que fez um dos garçons novos se assustar e derrubar tudo

Estavam sentados na cima de Adrien pois a de Marinette estava bagunçada com as roupas da garota jogadas encima. O balde de pipoca cheio de manteiga derretida fazia Cinderela II ficar mais emocionante. Marinette sentiu algo gelado entre as pernas, pensou ter sido xixi, imagine a vergonha que passaria quando levantasse e o amigo visse ela toda molhada. Bateu fraco na testa e meneou a cabeça, pensando como sairia dali sem que ele percebesse

Adrien estava com toda a atenção na pipoca e no filme, tanta que nem viu quando a azulada ao lado levantou lentamente da cama

-- AAAHH!! -- apenas aquele grito tinha o feito tirar a atenção do filme, gritou junto sem perceber

-- O que foi? -- perguntou assutado e com os olhos arrebentados

-- TEM SANGUE SAINDO DA MINHA PERNA!

-- SANGUE? -- se sentiu tonto e balançou a cabeça pra tentar evitar desmaiar -- Ai, minha cabecinha! -- colocou as mãos em cada lado da cabeça

-- SOCORRO, EU TÔ SANGRANDO! -- vociferou pulando e balançando as mãos em desespero

A porta se abriu com força por Sabine e Emilie, que estavam mais do que preocupados

-- O que houve, filhinha? -- Sabine se ajoelhou em frente a filha assutada

-- TÁ SAINDO SANGUE DA MINHA PERNA -- Mari paralisou e abriu totalmente a boca e olhos -- TÁ SAINDO SANGUE DA MINHA PEPITA!

Sabine riu pela expressão da filha, logo depois tampou os ouvidos quando amba das crianças gritaram ao mesmo tempo. Adrien caiu desmaiado na cama

Sabine pediu desculpas para Emi e Gabriel pelos gritos da garota, ensinou a ela pacientemente como colocar um absorvente e o que estava acontecendo com ela, aos poucos ela entendia. Marinette voltou com vergonha depois de tomar banho, recebeu ajuda de sua mãe pra guardar as roupas, se deitou na cama e desligaram a televisão. Adrien se esgueirou até a cama da garota, se abaixou e cutucou ela até ela se virar

-- Vo-você ain-ainda está sangrando? -- perguntou com as bochechas vermelhinhas, Mari assentiu -- O que sua mãe fez com você?

-- Me colocou uma fralda pequena e... -- entortou a boca e mexeu no absorvente -- É desconfortável!

Sorriram um pro outro e dormiram.

Atualmente...

Riu baixinho com a lembrança. Andou até a prateleira e jogou alguns na cesta

Franziu as sobrancelhas ao se lembrar que nos últimos messes, não tinha menstruado. Se preocupou mas lembrou que tinham usado camisinha, mas se estivesse gravida poderia estar doente. Nunca torceu tanto para estar gravida como naquele momento. Procurou pela mercearia algum teste rápido de farmácia, pegou um dos mais caros e jogou na cestinha. Pagou com pressa todos os produtos que tinham na cestinha, ajudou a empacotar tudo na sacolinha de plastico e saiu as pressas

Guardou os Cup Noddles e as barrinhas energéticas no armário destinado apenas a ela, guardou os energéticos e as latinhas de Coca-cola na gaveta da geladeira, correu para o banheiro mais próximo e abriu a sacolinha encima da pia onde havia três testes, decidiu que testaria um deles agora e outro na manhã seguinte

{....}

Os olhos de Marinette lacrimejaram assim que passaram os cinco minutinhos que o teste pedia. As duas tirinhas respondia a pergunta dela de mais cedo, sim ela estava gravida. Se perguntava como aquilo tinha acontecido se Luka usava camisinha em todas as vezes que transavam, só se a camisinha estourasse mas era impossível, olhou a validade antes de colocar no lugar estrategio.

Lembrou-se que os pacotinhos ainda estavam no lixo do quarto dela, levantou rapidamente se sentiu um pouca tonta. Subiu na pressa até o quarto e desvirou o lixo, pegou todos os preservativos e jogou todo o resto no lixo novamente. O nojo nem chegava perto ao desespero de saber a verdade sobre a tal gravidez

Olhou no fundo de todos preservativos, eram as mesmas datas, as datas nas quais ela não lembrava de ter visto antes

-- Mas era dois mil e vinte!

"07\2016"


Notas Finais


Entregue e em uma horário qualquer porque eu não durmo!
A minha cabeça tá latejando mas e a vida!!

Estou autorizada de matar a Mari e o Luka???


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