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História Track Love - I'm in love


Escrita por: acciodramione

Capítulo 11 - I'm in love


POV Hermione

Eu e Draco entramos no banheiro, ele me colocou no chão e levou suas mãos até o meu rosto, envolvi os meus braços em seu pescoço e nos beijamos.

Desde aquele dia que Draco me salvou das garras de Bellatrix Lestrange, eu percebi que ele não era mais o mesmo, que ele tinha mudado e amadurecido. Se a Hermione do passado me visse agora, aos beijos com Draco, ela não iria aguentar, iria fazer um escândalo enorme.

Quando eu era pequena, eu odiava muito Draco, para mim ele era uma doninha insuportável, e ele também me odiava. Na hora em que ele me salvou, eu não acreditei que era ele mesmo, não acreditei que a pessoa que tempos atrás estava desejando a minha morte, me salvou da morte, era algo tão inacreditável.

A partir dai, foi tudo tão diferente, criei uma relação boa com Draco, e até fui para cama com ele. Viramos muito mais que amigos e hoje em dia ele me faz sentir protegida.

Draco mudou para melhor, e acredito que eu também. Quando estou com ele, me sinto protegida, me sinto segura, como se um avada kedavra não fosse me matar, como se um crucio não fosse me torturar.

Nossa amizade colorida, é como se fosse um namoro, mas... Eu ando tão confusa ultimamente, poucos meses atrás eu era completamente apaixonada por Rony, e agora...

Eu não sei exatamante o que eu sinto por ele e o que está acontecendo comigo, só sei que quero ele ao meu lado todo momento, todo segundo. Se acontecer algo com ele eu morro, o pior de tudo é que eu não sei se isso é amor.

O que eu senti por Rony foi algo muito forte, mas não chega nem perto do que estou sentindo agora por Draco, quando ele me beija o meu coração acelera, quando ele toca em mim, a calmeza se espalha por todo o meu corpo, quando ele me abraça, sinto que nada pode nos deter. Se for amor que estou sentindo por Draco, nunca vamos poder ter nada, ele só parece gostar de mim como amiga, o que é triste.

Voltei a realidade assim que Draco e eu paramos de nos beijar, ele colocou suas mãos em minha cintura e distribuiu no meu pescoço. Coloquei uma mão em seu ombro enquanto a outra acariciava os seus lindos cabelos loiros. Draco parou de beijar o meu pescoço e eu tirei a sua blusa, apreciei por alguns segundos o seu tanquinho e voltamos a nos beijar, era um beijo cheio de desejo.

Draco tirou o meu vestido rosa e depois tirou o meu sutiã, me deixando apenas de calcinha. Ele apreciou os meus seios por alguns segundos e depois começou a abocanhar um enquanto brincava com outro, baguncei os seus cabelos.

Me ajoelhei e tirei a sua calça, o deixando apenas de cueca box preta que mostrava muito bem a sua ereção. Tirei a cueca box e massageei o seu membro, depois o coloquei em minha boca fazendo movimentos de vai e vem, enquanto ele gemia o meu nome, minutos depois ele gozou.

Draco tirou a minha calcinha e me colocou em cima do balcão do banheiro com mármore, abri minhas pernas e ele abocanhou minha intimidade.

- Draco – gemi o seu nome

Ele me penetrou com os dois dedos e eu gozei.

- Draco, por favor. – pedi

Draco entendeu o meu pedido, me levantei do balcão e Draco me penetrou com o seu membro, eu gemia de puro prazer, aquilo era muito bom, fazer sexo com Draco era muito bom.

 

Acordei com um pequeno barulho no quarto e vi Draco arrumando suas malas, cocei os meus olhos e olhei para ele sem entender nada. Draco parou de arrumar as malas e sentou do meu lado da cama um pouco sério, ele pegou na minha mão e tomou fôlego para falar.

- O ministério localizou os seus pais, eles estão na Austrália e... – ele suspirou – Eu sei que vai ser difícil pra você, mas o ministério pediu para que "conhecêssemos" os seus pais, sabe. Eles pediram para você não contar nada sobre ser filha deles, apenas faça uma amizade com eles, para ver se te conhecem de algum lugar ou algo assim, disseram que isso ajudará na hora de tentarem retirar o obliviate.

Nesse momento os batimentos do meu coração aceleraram, eu ia rever os meus pais, mas não da forma que eu esperava, ia rever eles sem eles nem saberem quem eu sou.

- É tudo tão estranho... Ter que conversar com os meus pais quando eles nem sabem quem sou eu.

- Eu sei, vai ser difícil, mas eu vou estar do seu lado.

"Eu vou estar do seu lado" Essas 6 palavras serviram como uma enorme proteção, o que ele disse fez a coragem tomar conta do meu corpo. Afirmei com a cabeça e o abracei.

Draco acariciou os meus cabelos, nesse exato momento Narcisa entrou no quarto e não deixou de esconder um enorme sorriso quando viu que estávamos abraçados, eu e Draco paramos de nos abraçar e eu tentei não corar de vergonha.

- Me desculpem, eu devia ter batido. – ela disse alegre

- Tudo bem mãe, estávamos... conversando. – disse Draco que parecia estar com vergonha, assim como eu.

- Draco, pode nos dar licença, preciso ter uma conversa com a Hermione, de mulher para mulher. 

Nesse momento, os batimentos do meu coração aceleraram mais ainda, como se a qualquer momento o meu coração fosse pular pela boca.

- Vai. – eu disse a Draco em voz baixa, ele se levantou na cama mas parou antes de fechar a porta.

- Se ela for falar de gravidez ou casamento, grita e sai correndo! – disse Draco, ele fechou a porta e me virei para Narcisa.

- Gravidez? Casamento? – perguntei sem entender nada – Como assim?

- Nada não, esquece. – Narcisa pegou na minha mão – Eu vim te agradecer, Draco durante a guerra e até antes era muito fechado, não contava nada do que sentia, e hoje em dia ele está mais solto, mais alegre graças a você.

Nessa hora, senti uma honra enorme.

- Eu não fiz nada. – dei um sorriso sincero – Draco mudou porque quis – ri pelo nariz –, eu não fiz absolutamente nada.

- Fez sim, o ajudou, e eu sei muito bem que você está apaixonada pelo meu filho, não adianta negar.

Corei, eu abria a boca e fechava, não sabia o que dizer.

- Sim, eu sei que você é apaixonada por ele, saiba que ele também é apaixonado por você, pelo olhar dele eu sei muito bem o que está sentindo, e ele está apaixonado por você. Fico feliz que Draco tenha encontrado uma pessoa tão boa quanto você. 

Sorri, a mãe de Draco era uma pessoa muito boa e educada, ela me acolheu em sua casa como se eu fosse uma filha.

- Já os seus pais... Vai dar tudo certo.

Eu não sabia mais o que dizer, ela tinha me deixado completamente sem palavras, apenas a abracei, será que ela estava falando sério quando disse que Draco era apaixonado por mim? Ou ela se confundiu e pensou errado?

- Obrigada. – dei um sorriso sincero, senti os meus olhos marejarem e logo enxuguei as lágrimas que caíam do meu rosto.

Narcisa saiu do quarto feliz e em seguida Draco entrou.

- O que ela disse? – o loiro perguntou com uma cara curiosa

- Me deu umas dicas de como tratar os meus pais, vamos? 

Draco pegou as malas e levou até mim, ele pegou na minha mão e em algumas malas, eu também peguei em algumas malas.

- Vamos – assim que ele disse, aparatamos na frente de um hotel trouxa na Austrália, Draco fez a reserva e fomos para o nosso quarto, assim que chegamos, colocamos as malas no chão.

- Você sabe onde os meus pais estão? – perguntei em tom baixo e um pouco triste, pois pensei novamente como será a conversa com os meus pais, que nem se lembram de sua filha, que no caso sou eu.

- Sim, o ministério deu todas as instruções.

- Instruções do que? 

- Disseram que horas eles vão para cada lugar e... – Draco olhou para o relógio em seu pulso – Nessa hora eles devem estar no restaurante que o ministério disse. – Draco pegou uma foto do seu bolso, olhou por alguns segundos, pegou na minha mão e aparatamos em um restaurante muito chique.

- Draco, é esse o restaurante em que eles est... – parei de dizer, pois na mesma hora que olhei para frente, vi os meus pais em uma mesa, almoçando muito felizes, nesse momento tudo ao meu redor parecia ter parado.

- Hermione. – Draco me acordou, meus olhos marejaram e eu comecei a chorar, Draco enxugou minhas lágrimas e me abraçou. – Você precisa ser forte agora.

Paramos e nos abraçar e eu afirmei com a cabeça, Draco pegou na minha mão e andamos em direção da mesa deles, a cada vez que eu chegava mais perto de lá os batimentos do meu coração acelerava mais e mais.

- Oi. – disse Draco para os meus pais – Desculpa incomodar vocês, mas... É que é a nossa primeira vez aqui em Sydney e gostaríamos de perguntar se vocês sabem de alguma sorveteria próxima daqui.

- Tem uma de lado do hotel aqui da esquina. - meu pai disse para Draco, de repente, ele e minha mãe olharam para mim na mesma hora e eu apertei a mão de Draco.

- Te conheço de algum lugar? O seu rosto não me é estranho... Qual seu nome?

Respirei fundo e lembrei das palavras de Draco "Você precisa ser forte agora."

- É... Acho que você deve ter me visto andando pela rua ou algo assim, por isso lembrou do meu rosto, o meu nome é Hermione. – estendi o meu braço para minha mãe e fizemos um aperto de mão.

- Hermione... Nome muito bonito, se eu tivesse uma filha, ela iria se chamar Hermione. 

Assim que minha mãe disse, segurei para não chorar.

- Qual o nome de vocês? O meu é Draco, Draco Malfoy. - Draco fez um aperto de mão com minha mãe e meu pai

- O meu é Jenna Granger.

- E o meu é Oliver Granger.

- Muito prazer - disse Draco

- Perdão, mas... Vocês são namorados? – minha mãe perguntou e eu e Draco nos olhamos, sem saber o que responder.

- Sim. – disse Draco a minha mãe

- Vocês formam um casal muito bonito. – o meu pai disse e eu corei

- O-obrigada. – dei um sorriso triste.

- Sentem por favor. – minha mãe pediu e eu e Draco assentimos, sentamos na frente deles.

- Por que está triste Hermione? 

- É que vo... – suspirei – Os meus pais não se lembram de mim.

- Amnésia? – minha mãe perguntou triste.

- Sim. – disse Draco – Hermione sente muita falta de seus pais, eles não se lembram delas.

- Sinto muito. – disse meu pai.

- Tudo bem, obrigada.  – respondi triste.

- Bom, precisamos ir, foi um enorme prazer conhecer vocês e até a próxima. – disse Draco, nós dois nos levantamos e fizemos um aperto de mão com os meus pais, assim que saí do restaurante comecei a chorar. – Por favor, não chora. – Draco me abraçou – Você foi muito bem.

- De que adianta se eles não lembram de mim? Não lembram de quem eu sou!

- Sua mãe disse que te conhecia de algum lugar... Isso já deve ajudar muito na hora de desfazer o obliviate.

- O que eu vou dizer para os meus pais se desfazerem o obliviate? "Oi pais, então, me desculpem por ter jogado um feitiço fazendo com que vocês não se lembrem de mim mais." – falei e voltei a chorar.

- O ministério vai explicar tudo a eles, agora vem, vamos procurar algum restaurante para almoçar. – disse Draco, ele me deu um selinho e pegou na minha mão.

Coloquei minha cabeça em seu ombro e fomos em busca de algum restaurante.

Conversar com os meus pais doeu em mim. Conversar com as pessoas que me criaram e cuidaram de mim por anos, e agora nem se lembram mais de mim, é muito triste, a minha vontade enorme era de chorar e contar tudo para eles. Com certeza eles achariam que eu era uma louca.

Eu amo tanto os meus pais, mas eu tive que fazer aquilo para o bem deles, não queria ver eles sofrendo, não queria ver eles sendo torturados... Eu só queria os meus pais de volta, com a memória recuperada, nada mais que isso.

Draco do meu lado era a única coisa que me fazia ter esperanças, ter fé de que o obliviate será desfeito e tudo irá voltar ao normal, ele me dava forças.
 



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