História Traços de um Destino - Prologue

– Rápido pequena! – Ele pegou a menor no colo e correu para dentro do matagal que havia em volta do casarão – Precisamos tirar você logo daqui, eles vão te obrigar a coisas horríveis. Já vi isso acontecer com minha mãe!

– Oppa... – A menor reclamou do agito da corrida – Eu estou ficando enjoada...

– Aguente firme, Moon... – Ele parou bruscamente atrás de uma enorme árvore, que se iluminava apenas pela luz do luar – O oppa promete que vai te proteger com a vida dele. – Sorriu e acariciou as bochechas da menor.

– Oppa, você não pode! – Ela protestou – Além do oppa ser ômega, quem vai cuidar da TKX47?

– Seu nome não é TKX47... É Sora, ok? Moon Sora! – Murmurou se abaixando, ficando bem próximo da menina. – Ficarei bem, – Sorriu – Seu oppa sabe se cuidar, sabe disso não sabe? – A garotinha confirmou e o maior retirou um colar que usava – Olhe, você deve usar esse colar para sempre, – Sorriu e o colocou na menor, era um J de prata com pequenos detalhes em ouro – Se estiver usando esse colar vou poder te reconhecer mais tarde...

– J de Jimin? – A menor sorriu olhando o garoto que assentiu – Então eu vou usar... – Ela olhava para o colar sorrindo grande o suficiente para que desse para ver nitidamente suas covinhas.

– Espero que seu irmão entenda e possa me perdoar pelo que estou fazendo. – Jimin murmurou lembrando-se do Alfa que residia na casa, cedo ou tarde teria que enfrentá-lo – Agora fique aqui, não me siga! Fique aqui até ao anoitecer de amanhã. – Ele apontou um caminho – Se você seguir por ali vai ver que tem uma casinha, me espere lá!

– Jimin vem me buscar depois? – Jimin olhou a garota e sorriu triste, mas assentiu, mesmo não tendo certeza.

– Sempre vou voltar para você pequena... – Murmurou a abraçando – Ah! E antes que eu me esqueça... – Riu e sentiu algo quente escorrer por suas bochechas – Eu aceito...

– Aceita? – Ela estava confusa – Aceita o que?

– Já se esqueceu do que me pediu? – Riu se afastando e olhando a garotinha profundamente nos olhos – Aceito me casar com você!

– De verdadezinha? – a garotinha sorriu, porém por pouco tempo – Está triste por aceitar se casar comigo? – Jimin negou e sussurrou um “É de felicidade”, tirando mais um sorriso da garota. – Hm... hm... – A garota olhava para o chão até achar um pequeno cipó – Sua mão... – Jimin estendeu sua mão direita – A outra! A do coração... – Ele riu e estendeu a outra, a garotinha, então, amarrou o cipó que tinha achado no dedo anelar de Jimin – Pronto, agora você é só meu... meu marido Jimin!

– Apenas seu... – Jimin sorriu, mas logo seu sorriso foi quebrado com um barulho vindo da parte não iluminada – Vá logo... Não posso ficar mais tempo...

– Mas tenho que...

– Vá, por favor... Prometo lhe achar depois... – Empurrou a garota mais para dentro do matagal até conseguir escondê-la entre a densa e mal iluminada mata.

Jimin foi cauteloso ao tomar um caminho diferente. Pelo menos achava isso...

– Onde está minha irmã? – Uma voz rouca ecoou pela mata, era a voz de um Alfa raivoso, Jimin parou e se encolheu – Onde a colocou, Jimin?

– Não vou deixar você fazer mal a ela também! Já não bastou minha mãe, Namjoon?

– Ótimo! Então terei que ser cruel com você até me falar onde ela está! – Namjoon murmurava se aproximando ainda mais – Seu corpo pode me divertir por algum tempo...

۩

Uma semana depois...

Kim TaeHyung

Eu estava saindo da casa do Yoongi após nós termos tentado finalizar o trabalho de ciências, o qual não foi feito. Havia ficado por lá mais ou menos por quatro a seis horas, e não finalizamos a porcaria do trabalho, por quê? Hoseok chegou alguns minutos depois de mim. Geral se enfurnou no quarto do Yoongi para jogar e quando estava quase anoitecendo percebemos que tinha um maravilhoso trabalho esperando pela gente, ou por mim... Yoongi e Hoseok continuaram no quarto enquanto eu fazia o trabalho, sozinho! Eu ia terminar a porcaria do trabalho se não começasse a escutar gemidos vindos do quarto de Yoongi.

“Suugaaa”.

Ai que situação... Sai da minha cabeça... Sai...

Deixei um bilhete na geladeira, peguei o trabalho e fui embora.

Comecei a andar pouco mais rápido que o normal por conta do horário. Nada é seguro para um ômega sem marca depois das nove horas da noite, mas algo me chamou a atenção, eu vi uma menininha correr mancando para um beco e logo em seguida alguns caras a seguindo.

“Será que estão atacando uma ômega naquele beco de novo?”

Eu até iria para a casa se minha curiosidade não fosse maior, segui para o beco lentamente e tentei ver o que acontecia. Os caras que a seguiam estavam mantendo certa distância da mesma, senti os pelos do meu corpo eriçarem apenas por ter chegado perto dali.

“Alfa... lúpus? Um daqueles caras é um alfa lúpus?”

Levei uma das mãos na boca e comecei a morder a pele do indicador, precisava tirar aquela menininha de lá, mas com tantos alfas assim... Eu tinha que tentar mesmo assim.

– Ei! – Os homens se viraram para mim, todos tinham o rosto coberto e os olhos avermelhados, engoli seco e apontei um por um – D-deixem-na em paz! – Tinha gaguejado tantas vezes em “Deixem-na” que não sabia mais se tinha medo ou vergonha.

– Ei ômega... Mete-te na tua vida, ok? – Um deles disse – Isso aqui é negócio para alfas. Então vá espalhar esses feromônios impregnados de medo em outro lugar!

– Não vou deixar que machuquem essa ôme-... – Fitei bem a garota encolhida no canto e senti novamente meu corpo arrepiar – Alfa?

– Lúpus... – Vi os olhos de um se fecharem – Renderia um belo dinheiro se ela não tivesse tanto controle sobre nós... – Murmurou – Porém, mesmo assim, vamos levá-la.

– Ou matá-la... – Ouvi uma gargalhada.

Ao ouvir isso, a garota arregalou aqueles olhinhos, que antes estavam cheios de medo, e se levantou. Ela caminhava lentamente enquanto todos nós recuávamos, ela estava possessa, liberava em extremo feromônios de raiva e ódio, mas de algum jeito não me sentia muito afetado por aquilo. Não me perguntem o por que.

Os olhos da pequena garotinha estavam puro vermelho sangue, eu olhava atentamente cada passo que ela dava. Não consegui ficar muito tempo lá e corri. Corri o mais rápido que eu podia, parei apenas depois de ver que já estava longe o suficiente da pequena.

“E ela? Mesmo sendo uma alfa lúpus ela ainda é uma criança... Que merda Taehyung!”

Mesmo contra gosto de 50% do meu cérebro, voltei para aquele beco. Olhei para os corpos que tinham sido desmembrados, meu estômago revirou ao ver órgãos, sangue e ossos espalhados por todos os lugares, mas contive a vontade de pôr os meus para fora ao sentir os feromônios de medo de uma garotinha que estava chorando compulsivamente no canto daquele lugar.

Ela me fitou e então percebi que os olhos dela tinham voltado à cor normal, eram negros como a noite, as bochechas rechonchudas estavam molhadas pelas lágrimas e sangue, assim como a pele levemente bronzeada, suas roupas estavam rasgadas e manchadas.

– E-eu... – Ela tentava dizer algo, mas eu apenas me curvei e a peguei no colo.

– Calma pequena... Vou cuidar de você.

۩

– TAEHYUNG, VOCÊ FEZ O QUE?! – Afastei o telefone do meu ouvido – LEVOU UMA MINI ALFA LÚPUS ASSASSINA PRA SUA CASA?! – Escutei um suspirar – Ela é uma alfa lúpus... ALFA LÚPUS! – Escutei coisas caindo – Estou indo aí.

– Ei! Kookie, nã-... – Escutei o telefone ser desligado – Não precisa vir... – Suspirei – Ai meu pai. Por que contei para ele?

Joguei o celular na cama e voltei para o banheiro, estava dando banho na garotinha, a me ver ela sorriu abertamente, como se esperasse por mim. Retribui o sorriso e me aproximei da banheira agachando ao lado na mesma e olhei para a menor.

– Já está acabando? – Ela assentiu – É o quarto banho, se sente mais limpinha? – Ela deu de ombros e passou a mão nos cabelos negros levemente cacheados – Não lavou o cabelo? – Ela negou e fez careta, ri – E por quê? – Ela apertou os olhos e os esfregou de leve – Sono? – Assentiu e fez um bico – Infelizmente teremos que lavar eles. – Levantei-me pegando o shampoo – Esse é meu favorito. – Riu – Tem um cheirinho de limão... – Ri e despejei um pouco do líquido em minhas mãos e espalhei pelos cabelos da garotinha, esfreguei de leve vendo a espuma ganhar uma cor avermelhada – É... Teremos que lavar mais algumas vezes.

Lavei o cabelo da alfa por mais duas ou três vezes, enxaguei com todo o cuidado possível. Por um momento parei e pensei se era desse modo que se cuidava de um filho, se fosse, queria ser pai/mãe logo.

Assim que terminei de dar banho na menor, a enrolei numa toalha e a deixei no banheiro para que ela se sentisse a vontade para se secar, fui até meu guarda roupa e verifiquei peça por peça das roupas que eu tinha, então cheguei uma conclusão. Não tem roupa para ela. Devia ter pensado nisso no caminho pra minha casa. Suspirei.

– A forma agora é personalizar algo para ela... – Disse olhando algumas blusas que eu raramente usava e acabei pegando uma blusa social preta. – Acho que vai dar pra alguma coisa.

Peguei uma caixinha de costura que eu tinha, que logicamente era para emergências do tipo perda de um botão, elástico que afrouxou, essas coisas, e vi o que eu tinha para poder fazer algo para a garotinha. A menina entrou no quarto e subiu na minha cama com um pouco de dificuldade, ela ainda estava enrolada na toalha e parecia um pacotinho, ri para ela e a mesma me retribuiu ele três vezes maior.

Cortei a blusa até poder caber nela, fiz uma manga mais curta e usei os retalhos para fazer uma roupa debaixo, peguei outra blusa, dessa vez branca, e acabei por fazer uma saia. Tudo com base ao que eu aprendi no YouTube passo a passo.

– Ei pequena, fiz isso para você. – Ela olhou com a carinha de quem não havia gostado, mas fez um esforço para sorrir – Sei que esta horrível, – Concordou – mas é o que tem até amanhã. Não pode ficar assim... Nua... – fui até ela e entreguei a roupa – Vou esperar no banheiro. – Ela sorriu e eu fui para o banheiro, não demorou muito para que eu escutasse uma batida na porta, abri e vi a coisa mais fofa do mundo – A roupa está hilária, mas você está tão lindinha... Diria que era uma omegazinha. – Ela olhou pro chão, parecia envergonhada – Olha, eu sei que é chato, mas só eu quem falo aqui e até onde eu me lembro você não é muda! Então, por que não fala?

– Você não fez nenhuma pergunta criativa o suficiente na qual eu tinha que usar mais que um sim ou não para te responder. – Ela deu de ombros e eu a olhei meio encabulado com a resposta.

– O-ok... – Cocei a nuca – Bem, vamos tentar novamente. – Ela sorriu e assentiu – Meu nome é Taehyung, tenho quinze anos e sou emancipado dos meus pais... Até onde eu sei eu sou um ômega então não se preocupe que não vou te agarrar nem nada. Sou um estudante do ensino médio que está atolado até a alma de trabalho escolar! Se não fosse a porcaria do Yoongi transando com a outra porcaria do Hoseok o trabalho tinha sido finalizado e eu poderia terminar o meu trabalho de matemática rapidamente, fora que...

– Oppa, – A fitei – O que é Yoongi transando com a outra porcaria do Hoseok?

– É... – Escutei a campainha tocar – Depois eu te explico, mas até o momento... É uma bosta!

–Então quer dizer que o cocô do TaeTae tem nome? – Eu seguia para a sala e ela vinha atrás de mim.

– QUE? – Parei antes de abrir a porta – De onde você tirou isso? – Ela me ignorou e olhava atentamente para a porta, soltou um leve rosnado e eu encolhi, me aproximei lentamente da porta.

– Alfa! – Ela murmurou e eu abri revelando o Jeon, que também estava esquisito.

Eles pareciam que já estavam se vendo através da porta, porque quando a abri, eles estavam se encarando. Olhavam profundamente um para o outro, como se estivesse esperando o ataque do adversário.

– Er... – Me pus na frente dos dois – Oi Kookie. – Ele parecia ter acordado de uma hipnose e sorriu para mim. – Disse que não precisava vir, vê se não desliga o telefone na minha cara na próxima vez!

– Hyung, eu tinha que vir... – Reparei em malas na sua mão e o fitei assustado – A-ah. Isso são algumas roupas infantis femininas que tinha lá em casa... Minha mãe disse que eu podia trazer, eram da minha prima, mas ela cresceu então...

– Obrigado! Só que, – Apontei tudo – Todas elas são?

– Claro que não hyung! – Ele me empurrou para o lado e entrou. – Resolvi passar alguns meses com você, só até a Lúpus se acostumar!

– Jeon! – Ele olhou para mim e sorriu. – O nome dela não é Lúpus!

– Qual é então?

– Moon Sora! – Saiu como um rosnado e tanto Jeon quanto eu encolhemos. Nunca havia visto um alfa tão vulnerável, o rosnado de um alfa lúpus é três vezes mais autoritário que a de um alfa comum – Guarde bem meu nome, Jeon! - Ela se virou e saiu.

Eu e o Jeon nos olhamos.

– Eu vou ficar... – Disse Jungkook.

۩

Já havia se passado quase um ano desde que Kookie veio morar comigo e nesse tempo, Sora não trocava muitas palavras nem comigo, nem com ele. Ela respondia poucas coisas de maneira fria demais.

– Sora, quando é seu aniversário? – Sorri para a garota que apenas me levantou o olhar.

– Foi há duas semanas... – Murmurou ela se retirando da sala.

Comecei a reparar mais na garotinha, foi quando eu notei que ela tinha um colar que jamais tirava, ela apenas me disse que era de alguém muito importante.

Mais três anos se passaram, foi quando Sora decidiu se aproximar mais de mim e de Jeon, sorri com isso, finalmente pude conhecer mais um pouco sobre a menininha. Agora ela sorria abertamente, notei que ela tinha covinhas fofas demais e quis ver isso sempre, me fazendo virar um palhaço de primeira.

Sora agora parecia feliz... Depois de quatro anos, a menina agora completava seus quinze anos e tivemos que comemorar. Acabei chamando apenas meus colegas da escola para a festa, Yoongi e Hoseok... Só!

Quando eu os apresentei para Sora, ela fez questão de lembrar algo que eu havia esquecido... Algo como “o que é Yoongi transando com a outra porcaria do Hoseok?” e ela acabou perguntando para o Yoongi, a pessoa mais contraindicada para explicar o que era isso... O que aconteceu? Bem, aconteceu que a historia que o Yoongi contou pra garota me rendeu umas duas horas de destraumatização! Prometo não deixar de responder nenhuma outra pergunta feita por ela.

Todos acabaram se divertindo demais, e fiquei feliz com isso. Já fazia um bom tempo que eu queria me aproximar daquela pequena, mesmo que ainda se mantivesse fechada para algumas coisas. Ela ia contar na hora certa, sabia disso!

– Bem... Vou precisar de ajuda com a limpeza da cozinha. Yoongi e Hoseok venham! – Hoseok concordou e rapidamente seguiu para a cozinha.

– Ué? Por que eu? – Yoongi fingiu estar encabulado.

– Não quero ficar mais duas horas tentando tirar da cabeça dela sobre sua invenção de Kama sutra para ômegas, betas e alfas do mesmo sexo, onde terão posições inspiradas em desenhos animados! –Jungkook riu. – Poxa Yoongi! Posição do ursinho Pooh? Tudo bem ter essas ideias malucas, mas compartilhar com uma criança e quinze anos?!

– Foi sem querer... Saiu sem querer. E outra, é culpa sua se ela é tão inocente assim... tá? – abri a boca num grande ‘O’ – E mais, já me desculpei e prometi ser escravo dela quando ela fizer 18 anos...

– Sexual? – Cruzei os braços

– OK! Estou indo para a cozinha... mais que merda! – Kookie e Sora dispararam a rir, olhei para eles e sorri, logo depois os vi trocarem olhares sorrindo e fui pra cozinha.

۩

Jeon Jungkook

– Então... – Olhei para Sora que parecia querer quebrar o silêncio que tinha se instalado logo após a saída do pessoal. – Você e o Tae estão namorando? – A garotinha murmurou para mim enquanto acariciava os cabelos da boneca que eu havia lhe dado de presente.

– Não... – Sorri nervoso, me sentia meio intimidado tanto pela pergunta quanto pelo tom de voz da garota. – Nós ainda somos amigos... – Tinha que confessar, sentia uma atração pelo Taehyung há muito tempo, mas nada o fazia perceber o quanto eu gostava dele, Tae era lerdo demais. – Apenas amigos... Por enquanto.

– Acho que sua frase está errada... – Ela me fitou e senti um frio correr pela minha espinha, ela havia rosnado de leve. – Não é “nós ainda somos apenas amigos”, é “nós sempre seremos apenas amigos”! – Rosnei de leve me aproximando dela. – Ele será MEU ômega, Jeon!

– Sempre soube que você estava alimentando algo pelo Tae, mas ele não sente nada por você... A não ser afeto! – Rosnei e ela riu.

– Pelo menos afeto é alguma coisa, Jeon! – Engoli seco. – Nunca gostei de você, desde o primeiro dia em que te vi. Você tem o mesmo cheiro dele, apenas isso te faz não merecer o Tae!

– Não pense que eu entregarei o Taehyung para você, Sora! - Ela rosnou e eu me encolhi de leve. – Mesmo que seja uma lúpus, não vou deixar que você tome ele de mim!

– Não duvide de mim Jeon... – Ela sorriu ao ver que eu havia encolhido na presença dela. – Tenho onze anos, mas não sou tola! Taehyung será apenas e unicamente meu, carregará minha marca com ele. É uma promessa.

Eu não sabia como me sentir, eu estava sendo nitidamente ameaçado por uma garota que tinha acabado de completar onze anos de idade e ela já estava confiante demais, não podia deixar aquela menininha achar que eu me sentia vulnerável a ela.

– Ótimo, tente pegá-lo de mim. Porém, não fique achando que ele vai escolher você. A cada dia que você vive com ele serão meses comigo... Eu o arrancarei de você quando mais precisar, Moon Sora!

Agora se inicia uma guerra

Sora uma Lúpus e Jimin um Mártir Ômega

Jeon um Consternado Alfa e Taehyung um Ômega

E ele... Aquele que tem controle sobre toda a história.