Sentei-me a mesa e ele fez o mesmo ficando de frente pra mim. Pegamos nossas objeções e com a luz das velas começamos a ler uma a uma!
- Eu não quero que ninguém saiba isso é apenas entre mim e você! – comecei e ele apenas concordou.
Após alguns minutos nós já sabíamos o que gostávamos e o que não gostávamos na cama e, deixei bem claro que por trás nada entra!
- E o mais importante, não vai haver sentimento algum!
- Apenas... Prazer! – ele completou com um sorriso malicioso no rosto.
Jay se levantou e apagou as velas nos deixando no escuro. Senti sua boca em meu pescoço e me arrepiei toda. Sua mão percorreu meu braço e entrelaçou minha mão, ele me levantou e suas mãos foram para minha cintura e meu corpo foi erguido e colocado encima da mesa.
Abri minhas pernas para que Jay se posicionasse entre elas e assim ele o fez. Seus lábios tomaram o meu com fúria e suas mãos já percorriam todo o meu corpo.
Enlacei minhas pernas em sua cintura e ainda me beijando ele nos levou até o sofá e nos sentamos no mesmo. A luz do poste ultrapassava a janela e nos fornecia uma luz fraca, o suficiente para ver Jay com uma box cinza da Calvin Klein.
Jay puxou minha cintura e sentei em seu colo, o beijei e senti suas mãos desfazerem o feixe de meu sutiã e logo que o retirou por completo seus lábios vieram de encontro à meus seios o mordiscando.
Joguei a cabeça pra trás gemendo ao sentir Jay sugando em de meus mamilos e acariciando o outro com delicadeza. Suas mãos ágeis aproximaram mais nossos corpos e sua palma ficou posicionada em minhas costas.
Enlacei meus dedos em seus cabelos e trilhei beijos de seu maxilar até seu pescoço sentindo seu corpo se arrepiar de leve. Sorri maroto e Jay pegou em meu bumbum o apertando, fazendo nossas intimidades ainda cobertas se tocaram e senti seu membro semi-excitado embaixo de mim.
Levantei-me e peguei a mão de Jay e nos levei até o quarto de hóspedes, afinal de acordo com nosso contrato, não é permitido transar fora do quarto antes das 23h. As meninas têm acesso a casa, mas não vem depois das 23h e ainda eram 22h30min!
O joguei na cama e fui ao seu encontro engatinhando sobre o colchão. Alcancei sua boca e o maior mordeu meu lábio o puxando com os dentes e os sugou logo passando a mão em seu pescoço e aprofundando o beijo. Suas mãos brincavam com meus seios e sua língua percorreu os mesmos lambendo meus mamilos rijos.
Engatinhei pra trás vendo um sorriso malicioso em seus lábios. Beijei sua barriga e cheguei a sua cueca já louca pra retirá-la. Jay ergueu um pouco seu corpo e me entregou uma camisinha já aberta.
Livrei-me de sua linda cueca e observei com um sorriso no rosto seu membro excitado. Coloquei seu membro entre meus seios e comecei a masturbá-lo com os mesmos e Jay caiu sobre o colchão gemendo.
Com movimentos de sobe e desce seu membro hora ou outra encostava-se a meus lábios e já com a camisinha na boca vesti seu membro todo de uma fez fazendo Jay gemer satisfeito e senti um leve incomodo na garganta.
Jay ergueu-se se sentado na cama e após alguns segundos em que o masturbava, ele segurou meu cabelo e começou a ditar os movimentos conforme sua vontade.
Mais uma chupada profunda e ele retirou seu membro de minha boca puxando meu cabelo com delicadeza e tocando meus lábios com urgência.
Logo eu estava deitada e Jay por cima me deixava arrepiada ao tocar meu corpo com seus lábios.
Ergui minha cintura o ajudando a retirar minha calcinha que deslizou por minhas pernas rapidamente e sem aviso seu pênis invadiu meu intimo.
Arqueei minhas costas puxando o ar com os dentes e me deliciando com aquela sensação. A sensação de estar nos braços de Jay, de sermos um só!
Suas estocadas me levavam ao delírio e seu cheio me deixava totalmente embriagada.
- Aaah Jay! – gemi ao senti-lo ir mais fundo.
Seus lábios calaram meus gemidos enquanto flexionava meus joelhos e ele ia mais fundo e forte, mas não era suficiente. Gemi contra seus lábios e seus movimentos iam cada vez mais rápidos, entrando e saindo freneticamente, me deixando louca!
Atingi meu limite sentindo o meu corpo tremer e, Jay agora movia lentamente me provocando e me deixando excitada novamente! Ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, mas até então ele não havia chegado ao seu limite.
Subi encima de Jay e seu membro excitado tocava minha entrada.
Encostei a cabeça de seu pênis em minha vagina e rebolei lentamente o fazendo gemer. Fui rebolando e penetrando seu membro aos poucos e me deliciando ao ouvir seus gemidos roucos em meu ouvido.
Seu membro agora pulsava e comecei a quicar no mesmo preenchendo meu intimo. Jay segurou minha cintura com força e me ajudava a ir cada vez mais fundo.
Minutos de prazer se passavam e Jay atingiu seu limite junto a mim.
Cai ofegante sobre seu peitoral forte e as mãos do maior afagaram meus cabelos com delicadeza.
Sai de cima se seu corpo e me deitei a seu lado. Ele me encarava como se quisesse pedir algo, mas como trato é trato, concordamos em não dormirmos juntos.
Não sei quanto tempo, mas me perdi em seus olhos. Eu não conseguia parar de olhá-los, era como se eles me transmitissem proteção, como se ao momento em que eu parasse de olhar o meu mundo desmoronaria.
Jay piscou seqüencialmente e se levantou sacudindo a cabeça e seguindo para fora do quarto.
Respirei fundo e me virei fitando o teto. Por um momento senti um vazio e para afastar esse sentimento fui para o banheiro e tomei um banho rápido, segui para meu quarto e vesti uma lingerie qualquer. O vento invadia meu quarto e acabei colocando uma camiseta grande e larga e, me deitei em minha cama e em pouco tempo já não conseguia manter meus olhos abertos.
“Um homem alto e forte se aproximava da pequena garotinha, a mesma que chorava na calçada Já se passava milhares de pensamentos em minha cabeça, será que ele vai seqüestrá-la?
Ele se aproximou dela e, ela esboçou um grande sorriso e seus pequenos braços cercaram a cintura do maior. “Ele a pegou no colo e lhe deu um beijo na bochecha, mas quando a garotinha abriu seus olhos, um enorme monstro estava atrás de seu pai com uma faca na mão e...”
Levantei-me num sobressalto e tentava ao máximo normalizar minha respiração. Com certa pressa e medo sai de meu quarto e desci as escadas seguindo pra cozinha.
Abri a geladeira e peguei uma caixa de leite e logo a frente um copo. Sentei-me à mesa colocando as coisas encima da mesma e sem mais delongas enchi o copo como o leite gelado e tomei o primeiro copo quase sem respirar.
Coloquei o copo sobre a mesa com certa força e meus olhos arderam ao ver a claridade da luz sendo acesa.
- O que está fazendo aqui há essa hora? – perguntou Jay com uma voz de sono.
Pelo menos alguém dorme nessa casa!
- Porque você está tão tremula Nick?
Eu não havia percebido, mas minhas pareciam não ter controle, assim como meu corpo.
- Eu to com frio. – menti sussurrando num tom quase inaudível.
Jay tirou a blusa que vestia e a colocou sobre meus ombros.
Enchi meu copo novamente e ofereci pra Jay que recusou e em poucos segundos o liquido atravessou minha garganta. Abaixei a cabeça e funguei algumas vezes tirando algumas lagrimas traidoras de meu rosto.
- O que foi? Huum? – perguntou Jay afagando meus cabelos e encostando minha cabeça em seu abdômen.
Calma Nicole você não precisa chorar por isso! Já sonhei coisas piores e já não sou mais criança pra ficar chorando.
- Nada! – manti minha voz firme para convencê-lo.
- Mesmo? – insistiu.
- Sim. O encarei e forcei um sorriso. – Só estou sem sono.
Tomei mais um copo de leite e me levantei me afastando de Jay e guardando o leite.
- Quer conversar?
Parece que eu não o convenci.
- Não. Vou pra cama. Amanhã vou acordar renovada.
Ele sorriu e me perdi no mesmo. Jay tinha os dentes mais perfeitos que já havia visto, nem mesmo os de Guilherme eram tão bonitos. Os lábios de Jay tinham o formato mais perfeito; seu rosto era digno de uma escultura, uma obra de arte!
Acabei sorrindo ao ver seu lindo rosto tão próximo ao meu. Eu poderia ficar horas o observando e nunca me cansaria.
- Vem, você precisa dormir!
- Sim eu pre... Eii me põem no chão! – Jay me pegou no colo e começou a subir as escadas. – Eu to falando serio!
Ele nem se importou com os tapas que lhe dei no ombro e continuou a subir.
- Jay, por favor, para de ser chato! – ele nem se importou. – Jay! – gritei.
Ele me colocou no chão assim que chegou a porta de meu quarto, o olhei brava e ele sorria como um bobo. Aproximou-se de meu corpo e rapidamente me deu um selar e foi para seu quarto.
Com os olhos levemente arregalados permaneci parada.
- Babaca! – sussurrei e entrei em meu quarto.
Mais uma semana de trabalho duro. A maquete só precisava de mais alguns retoques e após seu termino só precisaria fazer um slide e pronto!
Já estava e Jay estava fazendo alguma gororoba para comermos.
- De novo isso?
Olhei para o sanduíche com desprezo, já não agüentava mais come-lo, uma semana era o meu limite!
- Então o quer comer?
- A pergunta não é essa queridinho! O que você sabe cozinhar?
- Queridinho? Sério isso?
- Não foi isso que eu perguntei.
Jay até sabia fazer algumas coisas, mas nada melhor do que a comida da Ana. Dá-me água na boca só de pensar!
- Liga pra algum restaurante, sei lá!
- Ta bom!
Liguei em um restaurante japonês e pedi algumas coisas que ele deve gostar de comer. Ele deve sentir saudades de lá – e da comida também – eu mesma não sobreviveria sem arroz e feijão, sair da cidade natal deve ser ruim!
Sentimos-nos no sofá e ficamos esperando nossa comida chegar e Jay quebrou minha paz ao ligar a TV. Tirei o controle de suas mãos e ele me encarou serio.
- Eu quero assistir jornal. E não me olha assim não!
Jay revirou os olhos e eu ri de sua reação. Coloquei no jornal e assim que o mesmo acabou Jay me encarou confuso.
- O que foi?
- O que ele disse?
- O de sempre. Gente que foi assaltada, morta, a nossa política que está uma bosta e eu cantorzinho que está causando.
- O que ele fez?
- O cantor? – Jay assentiu e eu expliquei. – Deve ser ruim ser famoso...
- Porque acha isso? – pergunto sem conseguir esconder sua curiosidade.
- Sei lá, as pessoas não tem privacidade, eu mesma não namoraria um. Deve ser chato você querer sair e não poder porque milhares fotógrafos ficam te rodeando.
- Mas é revigorante ver seu talento sendo reconhecido e todos chamando por seu nome.
- Sim essa parte deve ser legal, mas em todas as profissões você pode ter isso e ainda poder sair na rua sem ter medo de alguém te atacar!
- Não é atacar, não é bem assim! – seu tom de voz aumentou.
- Oshi! Porque você ta bravo?
O som da buzina interrompeu nossa conversa e Jay foi até a porta e recebeu nosso jantar e o pagou com seu cartão.
Jantamos em silêncio, Jay parecia bravo com alguma coisa, mas eu não fiz nada! Ele esboçava um sorriso a cada vez que comia. Eu nem sei o nome da comida, mas parecia que tudo tinha peixe.
Após jantarmos, Jay se levantou e começou a andar em silêncio.
- Jay! – ele continuou a andar. – Ei eu to falando com você!
Fui ignorada totalmente ignorada e comecei a segui-lo. Seus passos se tornaram largos e logo ele alcançou a porta de seu quarto. O puxei pelo braço com certa força e nossos corpos se trombaram.
- Ei, o que você tem?
- Nada. – ele puxou seu braço se virando.
- Você ta bravo comigo? Eu fiz ou falei alguma coisa?
Não é possivel que ele se ofendeu pelo cantor. Ele nem é cantor!
- Não, não é isso! – ele se apressou em dizer. – É só que... Você ta trabalhando muito e eu fico aqui sozinho, queria que você ficasse mais comigo! – só após terminar a frase Jay se virou para me encarar.
Ahh então é isso! Que fofo, mas era só ter falado e pronto. Odeio ser ignorada!
- E o que você sugere?
- Sei lá, tira umas folgas e saímos pra um lugar legal.
- Vamos pra praia? – perguntei empolgada esquecendo tudo que havíamos conversado.
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