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História Traga-me para a vida (HIATUS) - Capítulo 13 - O que é o amor?


Escrita por: AlimacSeug

Notas do Autor


Eita que eu não pensei que iria voltar, entretanto cá estou, porque sim, estive pensando nessa fica há um bom tempo e estive deixando de lado por todo esse tempo também, mas eu tenha muita vontade de concluir essa fic, então escrevi mais este cap, que não é muito, mas gostei dele, inicia uma nova fase que eu não sei dizer que é longa ou não, mas é o que temos por enquanto.
Obrigada a todos que lerem e acredito que é isso, lembrando que após mais de um ano talvez seja necessário reler o último capítulo...
Boa leitura! ;*

Capítulo 15 - Capítulo 13 - O que é o amor?


Capítulo 13 – O que é o amor?

Por: AlimacSeug

Qual o momento exato para o surgimento de um sentimento? Possivelmente ninguém teria uma resposta, e os motivos eram óbvios: não parecia haver uma exatidão no amor e muito menos uma regra para ele, cada pessoa e cada caso era único e singular e por mais belo e poético que fosse, era um tanto assustador também. Amor. O que define amor, afinal? Muito fácil, seria falar sobre, fazia isso tão bem, – ao que podia ouvir se questionasse à algum de seus pacientes – no entanto, muito diferente era vivenciá-lo e, mais estranho ainda, usar tal termo ao refletir sobre si mesmo. Desejava, acima de tudo, a maior racionalidade que lhe fosse possível, para simplesmente saber; sim, saber o porquê quando, como... sentia-se patético ao passar tanto tempo desde o ocorrido pensando sobre assuntos, que até então, jamais ousaria aplicar a si mesmo. Risível era o fato de, enquanto psicólogo, ainda ter de recorrer ao seu melhor – e mais detestável – amigo para que pudesse compreender como um todo aquela situação, para no fim, ouvir o mais temia, ou unicamente a realidade: estava apaixonado. E para melhorar – ou piorar sua situação – não se tratava de uma simples paixão era algo mais, que precisava e motivava a algo ainda maior também, pois ele queria mais, muito mais.

Sasuke, – em sua humilde opinião – era um desgraçado de marca maior e nem sabia como conseguira alguém tão bom a sua vida, mas mesmo assim, admitia que ele era sempre muito sincero, por isso fora o escolhido para ouvir suas lamentações – que não se estenderam muito devida as queixas e o mau humor deste –, porém, o suficiente para ser o divisor de águas e conseguir admitir a si mesmo o que sentia, e não apenas pelo beijo, o singelo tocar de lábios que jurava ainda sentir e que fazia seu coração acelerar com a mera possibilidade de repetir aquele ato e principalmente: desejava muito mais; a queria como um todo, de todas as partes e todos os jeitos que fosse possível, o fazendo suar com a simples possibilidade. As coisas poderiam ser muito mais simples para si, era muito prático se pensasse que, aparentemente, ela o correspondia da mesma forma, e, ainda assim, tinha muito a ser considerado. Não queria admitir, mas naquela noite, ele se resumira a um mero adolescente apaixonado e não seria estranho dizer em um caso de primeiro amor. Não que fosse, porém era quase assim, também.

Talvez, parando um pouco para pensar sobre sua vida amorosa, sempre fora alguém que nunca teve muito tempo para os sentimentos, sempre ocupado demais com o que quer que fosse para notar as coisas e, principalmente, as pessoas ao seu redor. Possuía seu ciclo de amizades próximas – sendo que cada uma surgiu em uma determinada época de sua vida – eram bastante preciosas para si, sanavam toda a necessidade que tinha de um ciclo social, e, deste modo, não buscava e nem sentia muita necessidade de algo mais. Claro que isso não significa que nunca se envolvera em um relacionamento, talvez pudesse apontar algumas – poucas – tentativas, sempre muito mais pensando que deveria do que por sentir algo verdadeiramente e, portanto, admitir tudo isso era bastante assustador para si. Como em tão pouco tempo, havia se emaranhado tanto em alguém sem nem ao menos dar conta? Porque para si, era óbvio o fato de que se tivesse notado qualquer inclinação amorosa ele pararia, não se envolveria com alguém que trabalhava tão intimamente assim, era e continuava sendo antiético e seria até o momento em que deixasse se ser sua paciente. O mais estranho, era que a conclusão de toda a arquitetura que fazia em sua mente se resumia em ver Hinata com outro profissional, todavia nunca longe de si. Pois bem, meus caros, o amor, além de cego, chega para todos ao que se parece.

A maior problemática, no entanto, era o fato de que teriam que conversar. Não queria ter que encarar a possibilidade de ser rejeitado, uma vez que ela poderia ter feito o que fez pelo calor do momento, por ele ser alguém que estava ali para ajudar e/ou simplesmente por estar carente de atenção – ainda que soubesse muito bem que ela não era este tipo de pessoa – sua mente na maior parte do tempo o pregava peças e mais peças em um limbo que fazia sua cabeça pesar e sentir-se angustiado com a ideia de ser rejeitado, se ser escrachado por seu posicionamento ético – pois ainda era um homem com um nome zelar e jamais se recuperaria de uma lama que o atingisse por um Hyuuga – ao mesmo tempo que sabia que ela não era sim, não a sua Hinata. Ela era doce e gentil demais para fazer algo assim ainda que fosse o caso. Sim, sua mente lhe pregava peças, uma hora ela era sua e em outro momento recobrava a consciência subitamente para uma realidade que não se mostrava ruim de um todo, apenas confusa. Estava entre constantes idas e vindas e no meio tempo, tentava sobreviver a torrente de sentimentos que o acometiam e o adormecia de tal modo que a única coisa que fizera realmente desde que que chegara em casa, logo após a saída da morena – porque não teria cabeça para mais nada durante aquele dia –, fora se deitar e na cama permanecer, como se não mexer o corpo o livrasse de toda a dor de cabeça que teria de enfrentar diretamente com ela.

Buscou o celular que estava na cômoda esquerda e passou a visualizar o contato dela pela enésima vez naquele dia. Ela estava online e, mais uma vez, sentiu-se ansioso com a possibilidade de se acertarem. Não eram hora e nem momento para isso, contudo, como dizer isso ao seu coração que pulsava tão forte que chegava a pesar dentro da caixa torácica? E foi movido a isto: ansiedade e pensamentos que estavam mais próximos de um sonho louco e realidade que o levou a apertar (in)conscientemente para iniciar uma ligação e mais louco ainda, foi aguardar, pacientemente os toques de cada chamada. Seu estômago estava tão turbulento que se julgava capaz de vomitar a qualquer momento. Céus! Se isso era amor, não desejava para ninguém, gostava de ter total controle de si, ao mesmo tempo que havia um fundinho bom em tudo aquilo que sentia.

- N-natuto-kun...? – a voz saiu trêmula e soprada, parecia tão ansiosa quanto a si próprio o que de certa forma, lhe soou reconfortante. – Por acaso em te liguei sem querer? – questionou, ligeiramente mais firme, mas ainda assim, poderia sentir a animação passar por todo o seu corpo, afinal, para ligar para si por engano precisava estar olhando seu contato também, certo?

- Não, não foi o caso, Hinata. – Afirmou e arrumou-se rapidamente na cama, sorrindo por sua voz estar estável o suficiente para causar a impressão de estar seguro de si, ainda que suas mãos tremessem um pouco e sentia uma leve umidade começar a formar no centro de suas palmas. – Na verdade, eu que te liguei... – suspirou – me desculpe se isso é muito repentino ou até mesmo indevido, isto eu tenho certeza que é... – forçou uma risada um pouco sem graça, sem saber o que dizer exatamente ao mesmo tempo que queria permanecer ouvindo a voz doce pelo telefone, não sabia exatamente o que dizer, e isso o frustrava demais – Eu queria conversar... talvez o melhor modo para iniciarmos seja eu ser sincero, mas eu tenho vergonha, Hina-chan... – riu um pouco mais, coçando a nuca e sentindo as bochechas esquentarem, dando graças por ela não o ver naquele momento constrangedor – me diga se eu estou sendo inconveniente, por favor... – sentiu a voz morrer aos poucos com esse possibilidade, mas não queria forçar nada, já estava sendo um tanto equivocado em se deixar guiar pelos impulsos.

- N-naruto-kun... – suspirou, ficando em silencio por um tempo, mantendo o celular próximo do rosto, permitindo que acompanhasse sua respiração alterada e que, por vez, só o deixava ainda mais nervoso, estava quase retomando a fala para desligar quando escutou: - por favor, tenha um pouco de paciência comigo – e riu. De uma maneira um pouco nervosa, mas que sabia ser sincera e não pôde deixar de rir também, sentindo-se um pouco mais relaxado, pois a esperaria calmamente, o tempo que fosse preciso, só não desejava ter que perder, acima de tudo, aquela amizade gostava que sabia que estavam construindo e que muito menos, uma atitude impensada a fizesse retroceder em seu acompanhamento, isso nunca, era egoísta, em partes, mas jamais chegaria a tanto – eu estou nervosa também, acho que sabe disso... – murmurou de forma embolada, e se não estivesse realmente atento, talvez não entenderia, no entanto só pudera sorrir com aquela afirmação – e-eu... eu estou realmente envergonhada pelo o que fiz hoje... não sei como me desculpar... – soltou com um suspiro pesaroso, sabia que ela estava se culpando naquele momento e não permitiria aquilo.

- Não se desculpe! – falou rápido e alto o suficiente para assustá-la, sabia disso, deveria ir com calma, mas era tão difícil... naquele momento não era Naruto, o psicólogo que sabia o que dizer, como e principalmente comedido em suas ações, pois se fosse assim, jamais faria aquela ligação digo, não quero que se culpe... – usou um tom mais ameno, tendo o cuidado para não magoá-la eu não estou bravo, caso você esteja pensando isso, e, também não sei se deveríamos falar disso agora, só não quero que fiquemos estranhos sabe? Eu gosto muito de você, Hinata, de verdade... – soltou e, mais uma vez, se pensasse antes de falar, não seria tão ousado, parecia que consigo era sempre uma casa para frente e duas para trás, logo em seguida, se permitiu dar um tapa na própria cabeça em frustração. Por que tinha que ser tão inútil?!

- Eu também gosto de você, Naruto-kun! – afirmou tão rapidamente que mal teve tempo para lamentar um pouco mais e ouvir, aquilo, fora o que precisava para saber que sim, era recíproco e que, portanto, boa parte de seus receios eram irreais e suspirou em alívio, enquanto ria logo em seguido – Q-quero dizer, você é realmente legal comigo e acho que com todos os outros pacientes também, certo? Ou você não seria tão famoso assim, não que eu saiba muita coisa também, mas eu suponho que seja... ah, e você sempre me ajudou, não teria como não gostar de você e... isso ta ficando estranho, já... – soltou um muxoxo e o loiro apenas riu alto, a achando incrivelmente fofa e sentindo uma enorme vontade de a constranger mais vezes, pois, aparentemente ela se soltava mais assim, tentando parecer que não se importa muito... quantas facetas mais cabia em sua Hina? Adoraria descobrir uma por uma.

- Uau, acho que essa é a primeira vez que vejo você dar tantas informações assim, livremente... – continuou rindo mais um pouco, pois poderia imaginar a vermelhidão no rosto dela – você é incrível, Hina-chan... fico feliz em saber que não está brava comigo, estaria no seu direito... – pigarreou para limpar a voz um pouco – enfim, estou realmente satisfeito com nosso diálogo! – exclamou, ajeitando-se na cama mais uma vez, sentindo-se, de fato feliz e muito mais leve.

- Você está me deixando constrangida... – murmurou, fazendo-o rir mais uma vez, queria muito poder assistir a todas as reações da morena e apertá-la muito com os dedos e braços, concluindo que estava irremediavelmente tolo, isso era fato.

- Me desculpe então, não era a intenção... – disse, ainda animado – não quero tomar mais do seu tempo, Hinata. Obrigado pela conversa, estou satisfeito com ela e, principalmente em ter ouvido sua voz... preciso desligar agora e, bom, espero que esteja livre nesse fim de semana, acredito que realmente precisamos conversar, não é mesmo? Depois resolvemos isso por mensagem. Boa noite, Hina, durma bem! – e sem ao menos esperar que ela o respondesse, desligou. Se isso não fosse atitude de adolescente desesperado não sabia o que mais poderia ser, se permitiu rir mais uma vez e se afundou no colchão macio mais uma vez. Tinha um sorriso fixo em seu lábios que se insistisse em permanecer por mais dois minutos, com toda a certeza sentiria as bochechas doerem, mas valeria a pena, com toda a certeza, estava amando e isso não poderia ser melhor. Então isso era amor? Essa loucura que te envolve e te leva do céu ao inferno e vice-versa? Era tão angustiante e bom ao mesmo tempo que apenas queria mais, queria compartilhar tudo com sua amada e que os deuses os abençoassem, pois ainda assim as coisas não pareciam ser fáceis para ambos.


Notas Finais


Apesar de atualizar, não vou tirar o hiatus do título, ao menos não por enquanto porque o hoje bnão é o amanhã, mas espero que entendam e principalmente, que tenham gostado desse capítulo! Eu realmente fiquei animado com ele, sei lá pq, mas ele me é divertido...
Obg por tudo, bjsss, até mais? ;*


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