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História Tragedies - It's Okay


Escrita por: srPoisonWay

Notas do Autor


Então gente, tava com saudades de postar aqui... tô até emocionada...
Descupe a demora, teve MUITOS problemas nesses últimos meses...
Mas o importante é que eu voltei a postar.

Capítulo 10 - It's Okay


Fanfic / Fanfiction Tragedies - It's Okay

Narração ON

Victor estava ansioso como nunca estave antes. Mal dormiu durante a noite. Apenas ficava deitado, mudando de lado e rolando de um lado para outro. 

Ele nescessitava ver o menor, saber como o mesmo se encontrava e se sentia, se estava feliz ou triste, se estava comendo bem e saber se o mesmo tivesse ao menos sentido saudades de si.

Kellin era tão inconstante, Victor nunca sabia o que iria acontecer quando fosse visita-lo.


Em outro lugar...


Kellin estava novamente em seu quarto, observando a rua pela janela. Durmiu apenas um pouco devido a dores no corpo que estavam o encomodando.

Ele queria um cigarro, qualquer um e nem precisava ser de marca, queria qualquer coisa que possa ser tragada. 

A abstinência estava o irritando, mas Michelle e a Doutora que havia tratado o mesmo proibiram cigarros e qualquer tipo de bebida alcoólica até a sua recuperação.

Se lembrou da Doutora que o proibir e riu ao perceber que Victor também recriminava tal hábito.


"Ah, Victor..." -Pensou.


Sentia saudades do moreno, de seus abraços reconfortantes e seus sorrisos singelos. 

Queria tê-lo por alí, mas não recriminaria-o se resolvesse se afastar. Kellin sabia as consequências que a convivência consigo trazia.

Houve uma época em que o mais novo tentara ter ao menos um amigo. Conor "sumiu" com o pobre garoto e só encontraram os restos mortais do garoto alguns meses depois de seu desaparecimento.

Kellin não queria mais ser o "responsável" por outra morte de alguém que apenas queria estar ao seu lado, cuidando de si.


Um pouco mais tarde...


Eram oito da manhã quando Victor resolveu sair de seu apartamento.

Estava na calçada de seu prédio com um copo de capotino em mãos. Assobiou chamando a atenção do taxista que não tardou em parar.

Quando entrou no banco de trás, pegou o papel que contia o endereço e o entregou para o taxista.


-Meu Deus! Você sabe que esse lugar é perigoso?

-É claro que sei. -Respondeu. -Só dirija e a propósito, você vai ter que me esperar e vai me trazer de volta.

-O que?! Te esperar! Aquele lugar é um inferno!

Victor revirou os olhos e pegou sua carteira, tirando de dentro da mesma 100 dólares. Ergueu as notas na direção do motorista.

-Será que vale para ir ao inferno? -Perguntou sagaz.

-Com certeza vale. -Disse enquanto pegava as notas na mão de Victor.


Algum tempo depois...


Victor saiu do táxi e observou a rua que se encontrava deserta, perto do prédio de interesse de Victor havia alguns poucos vigias.

Aos poucos, os mesmos foram se distanciando. Victor andou discretamente em direção do prédio.

Na portaria havia um interfone.

Apertou o número 14, o apartamento em que Kellin estava.


-Quem é? Não estamos esperando visitas. -Ouviu a voz feminina dizer um tanto irritada.

-Eu vim para ver o Kellin.

-É melhor você ir embora.

-Eu preciso falar com ele, por favor! -Pediu quase implorando.


Ele apenas ouviu um "click", indicando que a porta havia sido aberta.

Entrou no prédio e correu em direção da escada, subiu os degraus rapidamente e parou no primeiro andar. Logo achou a porta com o número 14. Suspirou bateu na porta.

Logo ela foi aberta por uma senhora.


-Qual é o seu nome? -Perguntou irritada.

-Meu nome é Victor, senhora. -Respondeu envergonhado.

-Ah... Victor! Desculpe, achei que fosse outra pessoa. -Respondeu dando espaço para o mesmo entrar. -Kellin me falou sobre você algumas vezes...

-Falou?! -Perguntou animado.

-Ah... menino, você não sabe o quanto ele gosta de você. Espero que seja recíproco.

-Com certeza é... -Comentou baixo.

-Ele está no quarto que fica no fim do corredor, pode ir que eu vou preparar algo para os dois comerem.


Victor riu e seguiu o caminho indicado pela senhora.

A porta estava entreaberta, o lugar parecia ser mais claro devido a janela aberta deixando a luz do Sol entrar.

Sentiu o perfume do garoto ainda distante, inebriando seu alfato.


"Como senti falta desse cheiro" -Pensou. 


Abriu a porta tendo total visão de Kellin sentado na beirada da cama, de costas para si, observando as cortinas brancas sendo acariciadas pelo vento.


-Kellin. -Chamou o mesmo.


Kellin ficou perplexo, se sentiu tenso, não soube dizer se era uma alucinação derivada dos choques ou a realidade. Se virou para o mesmo para ter certeza de que não era uma alucinação.


-Você é real? -Perguntou com sua voz saindo quase falha.


Aquilo foi de partir o coração de Victor. Ver seu menino tão pálido e mais magro, seu rosto que costumava ser suave e harmonioso estava com uma coloração estranha, esbranquiçada e esverdeada combinando com alguns hematomas fracos.


-Eu acho que sim. -Disse tentando conter suas lágrimas. Não podia se mostrar fraco naquele momento. Se começasse a chorar não iria parar tão cedo.

-Ah, não seja tão sentimental... -Kellin reclamou enquanto revirava os olhos. Sorriu para o mais velho. -Eu ainda tô vivo, isso é bom para você, não é?

-Eu já estava sentindo falta desse seu jeito. -Victor disse caminhando até perto do mais novo. -Desculpe as lágrimas. -Pediu enquanto se sentava ao lado do mesmo. -Eu estava preocupado com você. -Disse passando um de seus braços ao redor do corpo do mais novo, o abraçando.

-Pensei que eu não faria falta para você. -Kellin disse calmo.

-Pensou errado, pequeno. -Ele disse apertando mais o abraço. Deixou um beijo no testa do menor que apenas sorriu sereno pelo ato do mais velho. -Eu me preocupo com você porque você é você. -Disse rindo minimamente enquanto Kellin o observava. -Você atrai problemas por onde passa, mas eu amo problemas.

-Então... desculpe, não estou entendendo.

-O que eu queria dizer é... esquece o que eu ia dizer. -Disse fazendo com que Kellin ficasse mais confuso que antes. -Nessas últimas semanas em que estivemos separados, eu percebi algo.

-O que percebeu? -Kellin perguntou.

-Eu percebi que sentia a sua falta, sabe. -Respondeu. -Eu pensei em suas dores e suas lutas e percebi que você não merece a vida que tem, você merece muito mais do que tudo isso.

Kellin abaixou a cabeça e deixou uma lágrima solitária descer.

-E mesmo que você ainda não me ame, eu quero te ajudar. -Victor disse enquanto erguia o rosto do garoto. -Eu vou voltar para San Diego em três meses. -Disse olhando nos olhos tristes do garoto. -Mas eu não vou voltar sozinho. Você vai comigo.

-Meu Deus! Isso é arriscado! Eu ainda pertenço a Conor, se ele descobrir qualquer coisa sobre isso, você morre e eu não quero que isso aconteça, eu preciso de você, vivo. -Disse olhando nos olhos de Victor. -Talvez... eu te ame como pessoa, é por isso que eu não quero que algo de ruim possa ocorrer com você. -Disse com o olhar desesperado. 

Seus olhos se focaram um no outro. Kellin sentiu a mão do mais velho em seu pescoço, tocando-o suavemente. Inclinou seu rosto para o lado enquanto visava os lábios carnudos do outrem, ele desejava aquilo, já fazia tanto tempo...

Uniram os seus lábios no mais divino beijo.

Nele havia tudo. Tristeza, saudade, carinho, lembranças, raiva e até mesmo ódio.

Era apenas para unir os dois um pouco mais.


É, eles se amavam... 


Só não sabiam.


Notas Finais


Então...
Perdoem qualquer erro e considerem que eu poderia estar alucinada no momento em que corrigi os erros e postei.
Bem, até logo, bjss 😘


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