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História Tragic Symphony - Visita inesperada


Escrita por: Alelubets

Capítulo 32 - Visita inesperada


Assim que Taylor descobriu sobre a gente, me ligou enfurecido, antes mesmo que Zac conseguisse avisar o que tinha acabado de acontecer. Os dois tentavam falar comigo ao mesmo tempo pois quando atendi a ligação do Taylor, em seguida notei a chamada em espera do Zac.

- Então é isso? Você tá dormindo com meu irmão?! - ele falou com a voz alterada.

- Taylor? - eu sabia que era ele, mas só queria ganhar tempo. Imaginei que ele tivesse descoberto da pior forma pra falar comigo pela primeira vez daquele jeito.

- Por que? Você estava esperando seu namoradinho ligar contando o que aconteceu?

- Taylor, a gente precisa conversar, mas não quero que seja por telefone e nem que você esteja nervoso desse jeito. Por favor!

- Você mentiu pra mim, Michelle. Vocês estavam fazendo tudo pelas minhas costas, eu tenho certeza.  - senti a voz dele mudar o tom áspero e soar chateado. - Eu perguntei tantas vezes o que estava acontecendo...

- Taylor, não vou falar sobre isso. Amanhã eu vou até o seu apartamento, a gente conversa e eu pego as minhas coisas. Tudo bem?

- Eu não quero olhar pra vocês dois...

- Taylor, se você não quiser conversar comigo, deixa minha coisas na portaria pelo menos.

- Michelle, me dá um tempo. Eu não vou mexer nas suas coisas agora a não ser que jogue tudo fora pra esquecer que você existe.

Ele desligou antes que eu me despedisse. Eu fiquei um pouco chocada pelo que disse porque até então, nunca tinha visto ele tão alterado. Talvez tivesse bebido além da conta... Eu ainda gostava dele e me sentia mal em ser o motivo dessa decepção. Mas quando eu via Zac, tudo fazia esquecer essa culpa. Eu era uma grande cretina e me sentia confusa depois dessa bagunça que eu mesma fiz.

Zac ainda insistia em ligar. Não tive muito tempo para pensar no que tinha acabado de acontecer.

- Oi... Preciso te falar o que aconteceu. - ele tentou me contar.

- Eu já sei o que aconteceu, Zac. Você não conseguiu evitar de abrir a boca e estragou tudo. Era EU quem tinha que terminar com ele, não você.

- Você tá doida? Eu não estou te entendendo. Primeiro você diz uma coisa e depois muda de ideia. Sério, o que você quer fazer?

- O que eu NÃO quero é que você atropele minhas decisões. Não sei como isso aconteceu, mas você não deveria ter contado. Ai, não quero continuar essa conversa.

- Fica calma. Eu tenho certeza que ele já ligou falando um monte de coisas. Eu posso correr pra ficar com você, se quiser. Chego bem rápido. - ele disse.

- Não! Não quero mesmo conversar hoje. Pensei em ir até o apartamento dele buscar o que é meu, mas ele não quer me ver. E quer saber? Hoje não quero mais ouvir a voz de nenhum de vocês.

Desliguei.

***

No dia seguinte, não tinha muito claro na minha mente o que iria fazer em relação ao Zac. Mas também não tive tempo de pensar muito porque ele bateu à porta às 7h da manhã!!! Ele tinha a chave mas seria muito maníaco da parte dele aparecer no meu quarto que nem assombração.

- Zac? O que eu disse ontem? - falei esfregando os olhos e com um baita mal humor.

- Que não queria falar comigo ONTEM. Hoje é outro dia.

Me abraçou por trás, já que eu dei as costas e saí andando em direção ao sofá.

- Vem cá! Eu tava morrendo de saudade. - me puxou pra perto e deu vários beijinhos no meu pescoço.

- Ainda tô com raiva de você. O Taylor vai me ver como a vadia que você me via. Talvez eu seja isso mesmo, ele não está errado. - eu disse, me soltando dos braços dele.

- Eu só queria te machucar quando falei aquelas coisas. Tava louco por você mas queria te atingir de alguma forma. Não quis dizer aquilo. Me desculpa, por favor. - ainda insistindo em me abraçar.

Me livrei de novo e deitei no sofá, agarrada com as minha almofadas e não dando espaço nenhum pra ele. Acabou desistindo e sentou na poltrona ao lado. Fiquei olhando pra ele ainda remoendo aquela raiva por ele ter sido tão precipitado. Poxa, era nosso segredo. Eu queria ficar com ele e sei que uma hora se tornaria público, mas não queria que fosse assim. 
Ele parecia esperar pacientemente aquela nuvem preta sair da minha cabeça. Ficou me olhando e riu pra mim.

- Eu não tô rindo! - eu disse, braba.

- Você fica linda com raiva. - riu mais ainda.

Eu quase ri até que coloquei uma almofada na minha frente. Que droga! Não conseguia me manter durona com ele nem 5 minutos.

- Ei! - tirou a almofada de mim e jogou longe. - desculpa, vai. Eu sei que eu faço tudo errado. Eu só quero ficar com você e longe de todo mundo.

Aproximou-se mais de mim e passou aquela mão quente em volta do meu pescoço. Ô, Deus! Olhar para aqueles olhinhos amadeirados me fazia derreter. E aquele rosto... Notei a barba por fazer do jeito que eu gostava...
E ele me beijou. Perdi. Me detestava muito por gostar dele assim. 
Ele jogou todas as almofadas no chão e deitou de frente pra mim no sofá. Colocou a mão na minha cintura, um pouquinho por dentro da blusa do pijama e beijou meu pescoço bem perto da orelha. Arrepiei.

- Não foge de mim? Hmm? - ajeitou meu cabelo e com a mão no meu rosto passou o dedo na minha boca, olhando bem antes de me dar outro beijo.

E cada vez que ele me beijava, me deixava mais derretida. Não conseguia fazê-lo parar. A cada beijo, mais um pouquinho. Levantando devagar a minha blusa, se arrumando pra ficar ainda mais grudado, soltando meu cabelo.

- Hmm... - ele disse no meio de um beijo quando a mão deslizou por dentro da minha calça de pijama e ele percebeu que eu não usava mais nada por baixo.

- Eu não sabia que você vinha. Não fiz nada demais. - eu disse.

- Então vou te fazer surpresa mais vezes. - deu um jeito de me rolar pra cima dele e eu senti o quanto ele estava animado.

Ele desceu as duas mãos pra dentro da minha calça e eu fechei os olhos enquanto ele me olhava.

- Eu acho que você tinha que tirar essa roupa. - eu falei, mas ele não fez nada e continuou me olhando.

- Adoro seu cabelo assim. - passou os dedos pelo meu cabelo.

- Como? - eu perguntei.

- Solto e bagunçado. Principalmente, se eu tiver causado a bagunça. - ele me puxou pra dar um beijo mais forte dessa vez. Ajoelhou-se entre as minhas pernas e tirou a camisa xadrez que usava por cima de outra camiseta e deu conta de tirar o cinto e a calça, ficando só de boxer e camiseta.

- Vem aqui! - eu disse. Tirei o elástico do cabelo e puxei a camiseta. Agora sim, descabelados e bagunçados.

Ele seria capaz de me esconder naquele sofá de tanta vontade que veio pra cima de mim. E eu não achava nem um pouco ruim. 
Eu passava a mão pelas costas dele, enquanto o queixo áspero arranhava meu pescoço. 
Ele me provocava enquanto eu estava ainda vestida, mas não via a hora de arrancar tudo. E mesmo depois que ele tirou minha roupa, continuou provocando, não fazendo o que eu queria muito. Eu estava muito pronta pra ele.

- Você quer que eu peça? - eu disse e ele riu já sabendo do que eu estava falando.

- Pede! - pressionou o corpo no meu e não consegui evitar de fechar os olhos de novo.

- Por favor!

- Pede de novo. - segurou uma das minhas pernas dobradas em volta dele.

-Por fav... - beijou meu queixo e me fez sentí-lo quente dentro de mim.

Eu arqueava as costas a cada vez que ele ia mais profundamente e sempre devagar. Parecia que queria fazer diferente dessa vez, me impressionar. E conseguiu, porque foi maravilhoso.



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