Na Europa não tem trakinas, (e também não terá meu abraço, meus beijos, meus selinhos, não terá também meu corpo ao seu lado.) Lá na Europa não tem leite condensado, (não terá também minhas risadas, minha companhia, meu calor, minhas brincadeiras, e não terá meu sotaque que você tanto ama ouvir todos os dias ao seu lado.)
"Você sabe o que é leite condensado?" Sei, sei muito bem o que é isso, mesmo que eu ainda não seja fluente em português.
E mesmo que meu sotaque seja um motivo de sorriso no seu rosto.
E mesmo que minha "inocência" seja um motivo para eu ouvir a sua risada que tanto ilumina minha mente.
Eu te amo.
E sabe o que é pior? Eu sei o que é leite condensado somente por sua causa!
"Ele não é tão mula assim" Claro nene, e eu duvidaria que você me chamaria de mula dentro de quatro paredes.
Maluqueiro, você é meu maluqueiro, e eu não te trocaria por nada nesse mundo... nem por trakinas, nem por leite condensado... nem por nada, Eu te amo.
E pelo amor de Deus, fica.
Não adiantaria de nada falar tantas coisas bonitas a alguém que já poderia considerar estar de malas feitas. Scarpa ia embora final do ano e nada mais poderia ser feito, ele já estava disfrutando de seus dias contados com aquele elenco que tanto o inspirou e o fez feliz por todo aquele tempo. E Piquerez, um daqueles jogadores, era grato por cada momento que passou ao lado do brasileiro. Comemorou títulos junto com ele, saboreou o prazer da zoação, da vitória, da alegria ao lado daquele maluco.
Mas ele, agora, sentado numa cama do quarto, se lembrava de todos os momentos que passou ao lado de Gustavo Scarpa. Se lembrava dos vídeos engraçados que ele fazia durante festas, se lembrava de almoços que Scarpa não o deixava em paz nem sequer para comer, se lembrava dos lances dos treinos que faziam juntos, das resenhas no vestiário após alguma vitória do Palmeiras, das piadas que soltavam um ao lado do outro, das lives aleatórias que Scarpa fazia ao lado dele. Se lembrava de tudo, mas Piquerez ainda sentia que faltava alguma coisa. E naquela altura do campeonato, somente olhar e rir ao lado do amigo já não era mais suficiente.
- "Pero que carajo puedo hacer?" - Essa era a pergunta que tanto martelava na cabeça do uruguaio. Mas mesmo com tanta vontade e loucura na mente, decidiu deixar de lado, ou melhor "quando for pra acontecer, acontecerá."
♡♤♡♤♡
Mais uma vitória do Palmeiras no Brasileirao, uma vitória assim como uma outra qualquer.
Bom, pelo menos era o que era para ser "uma vitória qualquer". Porém, para o elenco do Palmeiras já não era uma simples vitória, era uma que ampliava a sua vantagem na tabela. E como um bom festeiro, Scarpa não deixaria de aproveitá-la, e Joaco não deixaria de festejá-la ao lado daquele garoto que tanto o conquistava cada dia mais.
- Vamos encher a cara mesmo, para amanhã ficarmos com uma ressaca fodida! – Gustavo Gomez virou a garrafa na boca, ouvindo a risada dos colegas. E Scarpa não perdeu tempo, fazendo o mesmo com uma garrafa de cerveja.
E enquanto a colocava na boca, virando a mesma, Piquerez fixou seu olhar no garoto de uma forma que jamais pensara em fazer-la. Scarpa logo abaixou a garrafa, engolindo a bebida com uma careta, e breve olhou para Joaco com um sorriso no rosto.
E Joaco devolveu o sorriso, alinhando os dentes. Scarpa retribuiu ainda mais com um sorriso ainda maior, pensando que aquilo se dava pela vitória do Palmeiras. O brasileiro sentou ao lado de Joaco e fez questão que o uruguaio abrisse a boca, tomando o resto da bebida que estava na garrafa.
Piquerez o fez, e logo abraçou Scarpa de lado quando percebeu o moreno começar a rir ouvindo os companheiros cantarem uma música da torcida do Palmeiras. Aquele era como um filme em câmera lenta que se passava na cabeça de Piquerez, e não podia deixar de notar que estava sentindo uma sensação diferente, sentindo agora o abraço de Scarpa em volta do seu pescoço.
"Mas eu gostaria de sentir suas mãos em outro lugar do meu corpo, queria ver você sorrindo assim, alegre, mas não ao meu lado, e sim em cima de mim. Queria ver você suando e fechando os seus olhos, mas por um motivo além da vitória do Palmeiras."
- Scarpa... – Piquerez disse puxando o amigo um pouco mais pro seu lado, vendo que o mesmo comemorava com os colegas. – Eu preciso falar com você depois. – Era isso. Ele falaria, pois não aguentava mais guardar aquele sentimento somente para si.
- Quer dizer agora? – Scarpa virou a cabeça fazendo com que o olhar de Piquerez se encontrasse com o seu. Naquele instante, Joaco sentiu ainda mais seu corpo arrepiar ao ver o brilho nos olhos do brasileiro.
- Não. – Joaco disse ouvindo um dos garotos chamar Gustavo. – Vai lá, depois conversamos. – Piquerez disse olhando pro brasileiro se levantar.
- Olha lá hein maluqueiro. – Piquerez sorriu vendo Scarpa correr em direção a Danilo, um dos jogadores que havia o chamado. E antes que pensasse em mais alguma coisa, percebeu Gustavo Gomez chamar sua atenção.
- Vamos tirar uma foto?
♡♤♡♤♡
Depois de tanta farra, Piquerez decidiu ir para seu quarto no CT do Palmeiras. Deitou-se na cama visualizando uma mensagem não lida em seu whatsapp.
“Eu vou ficar esta noite com os meninos ok? Boa noite maluqueiro.” Piquerez riu vendo a mensagem de seu companheiro de equipe Merentiel, que também conhecia muito bem aquele apelido do lateral do Palmeiras. Mas antes que Piquerez terminasse de enviar a mensagem a seu companheiro de equipe, escutou a porta ser batida.
- Adelante! – Ele disse vendo a porta ser aberta por Scarpa, que olhou para todos os lados do quarto naquele instante antes de entrar. – O que foi? – Scarpa suspirou aliviado quando viu que ninguém mais estava ali.
- Achei que o Merentiel estava aqui. – Scarpa disse pegando o celular no bolso.
- Você não vai começar uma live aqui do nada né? – Scarpa começou a gargalhar vendo a cara confusa de Joaco, este que estava sentado na sua cama olhando pro moreno.
- Não, relaxa maluco, só estou olhando algumas mensagens. – Piquerez ficou um longo tempo olhando pra Scarpa, enquanto o outro estava digitando mensagens no celular.
“Vou ou não vou?”
- E então, o que você quer falar comigo? – Scarpa perguntou olhando pro jogador que deu um sorriso um pouco sem graça devido aos pensamentos. Antes que Scarpa sentasse ao lado do companheiro, fechou a porta do quarto. – É algum problema com o time? Alguma reclamação? – Scarpa disse sentando ao lado do amigo que estava respirando fundo, com as mãos no queixo. – Ou isso tudo é saudade de mim mesmo? - Scarpa gargalhou consigo mesmo do comentário, e Piquerez já havia identificado que o companheiro estava um pouco mais engraçado do que antes devido a bebida.
- Eu... – Piquerez olhou pro amigo que deitou na cama, olhando diretamente a ele. – Eu queria saber se você realmente vai sair do Palmeiras final do ano. – Scarpa sentou-se na cama em questão de segundos, olhando pra Piquerez com um olhar chateado.
- Infelizmente eu não posso fazer nada. – Joaco assentiu vendo Scarpa olhar pra outra cama.
- Mas... – Piquerez ia completando sua fala, mas percebeu Scarpa se levantando da cama no mesmo momento.
- Desde que você chegou aqui eu mudei demais, me senti bem mais feliz. – Scarpa disse respirando fundo colocando seu celular em cima da cama de Merentiel. – Porra a gente fez tanta coisa junto, e agora que eu estou parando para pensar nisso. – Joaco assentiu com aquele mesmo jeito: sentado com os cotovelos sobre a perna, de cabeça baixa, com as mãos na cabeça.
- Você sabe que eu gosto muito de você não é? – Scarpa assentiu olhando na janela do quarto do uruguaio. Como não obteve resposta oral, Piquerez levantou o olhar e viu Scarpa assentindo olhando fixamente para a janela.
- Puta que pariu Joaco, fizemos muita coisa junto mesmo sua besta. – Piquerez gargalhou tão gostoso naquele instante que fez com que aquilo contagiasse Scarpa.
- Pelo amor de Deus não me faça rir em um momento desse. – Piquerez disse deitando na cama, vendo Scarpa vindo em sua direção, sentando na cama de Merentiel.
- Que momento?
- Você está bêbado! – Piquerez disse olhando pro companheiro.
- Eu estou é ficando maluco! – Scarpa passou a mão no cabelo. – O que você quer falar para mim mano, eu quero ir embora! – Piquerez ficou um longo tempo olhando pra Scarpa sem responder.
E na cabeça de Scarpa, tudo estava uma confusão. Não sabia se era por conta da bebida, por conta de seu sentimento ruim de saber que ia embora no Palmeiras, ou se era carência... ele não sabia o que era, mas vendo seu companheiro, ali, naquela cama, fazia com que ele pensasse em tudo que ele fez ao lado de Joaco.
“Você sabe o que é leite condensado?
- Lógico que sei, tem em todo mundo isso!
Olha é um mula mas não é tão mula assim”
“Papi quem nós temos aqui? La bestia!”
“Olha galela quem está faxendo aniversário hoxe... galela vou deixar um legado pa voxes...”
“Piquerez, Piquerez... o bobão da vez... Piquerez Piquerez...”
- Olha parando para pensar a gente fez muita coisa mesmo... – Joaco assentiu olhando pra Scarpa naquele quarto. – E tem uma coisa que eu queria te contar... – Gustavo estava rindo por dentro, mas estava louco para provocar o companheiro de uma forma completamente diferente.
- Diga. – Piquerez até havia desistido de fazer algo.
- Antes deu ir para a Europa, eu fiz uma lista de coisas para fazer aqui no Palmeiras. – Piquerez assentiu. – E uma delas seria... – Antes de terminar, Scarpa começou a rir.
- Seria o que? – Piquerez sentou na cama.
- A gente gravar um vídeo pornô. – Scarpa disse mordendo os lábios para não rir, e por outro lado, Piquerez ficou sem reação.
- Scarpa você está bêbado! – Piquerez disse olhando pro garoto.
- Eu to falando sério porra, eu escrevi na lista! – Piquerez começou a gargalhar sem parar naquele momento. Scarpa ficou rindo de si próprio sentado na cama de Merentiel, mas logo percebeu Piquerez tirando o celular do bolso, começando a digitar algo, ainda rindo do comentário do amigo. – Pera, o que você está fazendo? – Scarpa rapidamente se levantou indo tomar o celular da mão do companheiro, já que percebeu que Piquerez ainda continuava rindo e não o respondia.
- Eu vou é mandar isso no grupo! – Piquerez logo colocou o braço para trás, não deixando que Scarpa pegasse seu celular. Mas logo o moreno apelou, empurrando Piquerez na cama, tentando alcançar o aparelho.
- Me da essa porra Joaco, eu to falando sério! – Scarpa logo praticamente pulou no colo do rapaz tentando pegar o celular, Piquerez começou a rir ainda mais, segurando o celular atrás das costas quando deitou-se na cama.
- Vem pegar então! – Piquerez disse olhando pra Scarpa praticamente sentado no seu colo, se não fosse o joelho do menino que estava entre suas pernas.
- Você têm cócegas por acaso? – Scarpa disse fingindo afiar as unhas, Piquerez arregalou os olhos negando em desespero, colocando o celular em cima da cabeceira da cama.
- Vamos parar? Eu prometo que não vou mandar nada a alguém! – Piquerez disse olhando pra Scarpa, e quando percebeu o menino olhando pro celular, o uruguaio rapidamente pegou o aparelho novamente.
- Me da isso agora! – Scarpa meteu o ‘fodase’ para o que estava acontecendo, por muito pouco não deu uma joelhada nas partes íntimas do companheiro, logo tentou pegar o celular da mão de Joaco, mas se assustou quando Piquerez, com o outro braço, empurrou Scarpa pro lado na cama, praticamente subindo em cima dele.
- Se você quiser é só colocar o celular para gravar. – Scarpa, deitado na cama por baixo de Piquerez, pensou por um instante onde estava: estava no CT do Palmeiras, dentro de um quarto que era apenas iluminado pela luz da janela, deitado numa cama que nem era a dele, e ainda por cima tinha um dos seus melhores amigos sobre si.
E agora Scarpa?
Piquerez ficou segurando o aparelho em mãos, o manuseando enquanto percebia Scarpa olhá-lo sem nenhuma reação. O brasileiro, com as mãos por baixo, se soltou e logo colocou suas mãos do lado do rosto, e Piquerez logo pensou que o outro tentaria pegar o celular de suas mãos.
Mas estava enganado, estava totalmente enganado e percebeu isso quando sentiu as mãos de Scarpa repousarem sobre sua nuca, fazendo com que seu rosto colasse ao do brasileiro, sentindo os lábios do menor nos seus. De início não entendeu nada, ficou imóvel, ainda segurando o celular nas mãos enquanto Scarpa ainda tentava adentrar na sua boca.
Mas quando o brasileiro separou, Piquerez ficou o olhando com aquela carinha, o mesmo rostinho assustado sem entender absolutamente nada do que havia ocorrido.
- Eu... – Scarpa queria dizer algo. Queria falar alguma coisa do que acabara de fazer, mas de susto percebeu Piquerez praticamente jogando o celular na cama de Merentiel, colocando seus dois braços em volta de Scarpa, selando seus lábios com o menor em questão de segundos. Scarpa deu apenas um único sorriso, fazendo com que desse permissão para Joaco invadir sua boca.
Aquele beijo, aquele maldito contato que Joaco sonhava tanto em fazer-lo, e só rezava para que a amizade não acabasse depois daquilo. Scarpa repousou sua mão novamente na nuca do uruguaio, e involuntariamente, ainda beijando o uruguaio, abriu as pernas. Piquerez deu uma risada leve ainda beijando o meia campista após perceber as intenções do amigo.
- Você realmente quer...? – Piquerez ficou sem graça com tudo aquilo, mas logo viu um sorriso brotar nos lábios de Scarpa.
- Você fará isso, mas sem câmeras. – Scarpa disse passando as mãos nos seus próprios cabelos enrolados. – Sem lives, sem pessoas... – Gustavo suspirou por um instante, e quando fechou os olhos, sentiu os lábios de Piquerez no seu pescoço, o beliscando, o estimulando para algo além de beijos.
Piquerez tratou de tirar a camisa do mais novo o quanto antes, mas sabia que não podia deixar rastros do que estava fazendo. Ele fôra beijando cada canto do corpo do mais novo, que ainda mantinha os olhos fechados, usufruindo de cada toque daquele homem.
Daquele maldito homem bonito e forte, que poderia até ser uma mula na vida, mas dentro de quatro paredes poderia se tornar um profissional.
E depois de alguns minutos, Scarpa não perdia tempo em ficar por cima de Joaco, rindo ao mesmo tempo pensando em que caralho estava fazendo. Por um momento ele fechou os olhos.
- Tem certeza disso? – Joaco perguntou deslizando sua última peça de roupa pelas pernas.
- Absoluta. – Scarpa disse calmamente, não hesitando em fazer o que tanto queria.
E em poucos segundos fizera uma coisa que jamais havia imaginado em fazer: estar sentando para Joaco. O uruguaio riu e fixou seu olhar nos olhos de Scarpa, vendo o quão excitado o outro estava. As mãos de Gustavo ficaram sob o ombro de Joaco enquanto ele subia e descia levemente, tentando se acostumar com aquela sensação que, mesmo prazerosa, era um pouco desconfortante.
Mas era o mínimo que deveria fazer depois de zuar tanto Joaco na frente de todo mundo do Palmeiras.
- Mexa-se. – Joaco disse segurando a cintura de Scarpa, fazendo uma pressão para que o brasileiro fosse mais rápido.
- Cala a boca filho da puta. – Scarpa disse ameaçando dar um tapa na cara do uruguaio, mas logo percebeu que não fora uma boa ideia, já que Joaco segurou seu braço rapidamente.
- Não se atreva ou faço pior! – Scarpa disse olhando no fundo dos olhos do outro, que poderia ser visto através da luz da janela.
Aos poucos Scarpa conseguiu fazer mais do que aquilo. Ele subia e descia no colo do uruguaio com mais intensidade, deixando suas mãos sobre o peito do rapaz. Piquerez agora mantinha suas mãos embaixo da sua cabeça, mantendo sua atenção aos movimentos de Scarpa.
E imaginava aquela situação como uma punição por ‘sofrer tanto’ nas mãos do brasileiro.
Claro que Scarpa não ficaria apenas naquela posição, e logo Joaco o empurrou na cama, ficando por cima do brasileiro. Quando Piquerez começou os movimentos novamente, mas agora ajoelhado, segurando as pernas do brasileiro pro lado, Scarpa fez de tudo para tentar segurar os gemidos que soltava involuntariamente devido a dor que sentia. E quando pensou em pegar sua camisa que estava ali do lado, na cama, Piquerez imediatamente a pegou, jogando pra longe.
- Eu precisava dela seu puto... – Scarpa disse aquilo soltando um gemido arrastado, ainda com medo pensando em alguém escutar aquilo.
- Você não vai fazer isso. – Piquerez acelerou os movimentos de propósito, vendo Scarpa manter os olhos fechados e os lábios mordidos. – Capaz que eu vou perder a oportunidade de te ouvir gemendo meu nome! – Scarpa tentou revidar, tentando arranhar o peito do uruguaio, mas somente percebeu o maior o empurrando na cama, abrindo ainda mais suas pernas para acertar onde queria.
E Scarpa não tinha o que fazer, estava se sentindo um idiota naquele momento, pois sabia que estava nas mãos daquele homem que tanto chamou de besta e de mula a frente dos outros. Ele estava sendo usado, mas estava gostando, e não se arrependia de nenhum gemido que soltava.
Muito pelo contrário, até gostava.
- Piquereeezz... – Gemia arrastado o nome do uruguaio, que naquele mesmo instante fez com força, sabendo que ia chegar ao seu ápice, e antes de fazer-lo, forçou seu membro por cima da barriga de Scarpa, que até então começou a gargalhar, e não sabia se era de alivio ou de emoção.
- Quer na boca também? – Gustavo negou com a cabeça quando percebeu Piquerez suspirar aliviado depois daquele ‘round’.
- Vai se fuder com isso. – Scarpa disse respirando fundo, ainda deitado na cama. – Nem venha com esse ‘tal de leite condensado.’
- Eu sei que você gosta. – Piquerez sorriu olhando pro brasileiro, que naquele momento, olhou de volta e sorriu malicioso.
“esse cara vai ser inesquecível, sabe? Impossível de esquecer, só pelas coisas que ele faz fora do campo, que ninguém, nenhum outro jogador faz, esse cara vai ser lembrado por mim a vida inteira.” Joaco Piquerez.
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