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História Transformações - Bienvenue en France


Escrita por: Bee_Flopes

Notas do Autor


Demorei um pouco mas aqui está, logo voltam minhas aulas e provável que eu tenha menos tempo para escrever, mas vou tentar estar sempre trazendo, pelo menos, um capítulo por semana.

Boa leitura

Capítulo 3 - Bienvenue en France


Fanfic / Fanfiction Transformações - Bienvenue en France

- Sim tia, acabamos de entrar no trem. Logo acho que saímos da estação. – Era a milésima vez que titia ligava, acho que ela está mais ansiosa que a gente. Eu e Katie nos sentamos na janela, ela estava sentada a minha frente, sorrindo acho que em uma mistura de esperança e nervosismo. Nos meses que passei em casa para terminar o ano do colégio, titia havia contratado um psiquiatra que me atendia via Skype, e quando eu podia ir para casa dela, eu passava com ele pessoalmente, inclusive com um endocrinologista, para ver se já poderia começar meu tratamento hormonal.

- Animado? Ansioso? – Katie me olhava sorrindo.

- Os dois. – Falo. – No fundo não queria ter que fazer isso, mas acredito que será bem melhor.

- A gente vai ter tempo para conhecer bem a cidade. – Levanto as sobrancelhas. – Tudo bem, você já conhece, eu sei, mas então para me apresentar. Eu estou feliz Kyle, de verdade. Vamos fazer novos amigos, conhecer gente nova, lugares novos. É bom mudar os ares.

- Sim... Só acho que quero manter em “segredo” que sou trans, no começo. Tenho medo da reação das pessoas. – Percebo que ela ia discutir comigo, dizer que não é para ter medo dos outros, etc.

- Tudo bem, entendo... – Ela apenas suspira. – Era difícil quando as pessoas te agrediam, sabe, eu não sabia o que fazer.

- Ei, esquecer o passado e focar no futuro, no agora, e agora nós vamos recomeçar. – Ela sorri largo, assentindo com a cabeça.

A viagem de Milão para Paris era um tanto longa, mais ou menos 8 horas com as paradas, eu já estava acostumado, já que fazia isso com frequência. Mesmo que preferisse avião em relação a tempo, eu não tenho dinheiro suficiente para isso e mesmo a titia insistindo para pagar nossas passagens, eu gosto da paisagem e da sensação de estar vendo tudo tão de perto, é uma sensação quase que inexplicável.

Estávamos quase na metade do caminho, Katie dormia e eu olhava a paisagem passando pela janela, como um quadro que se perde no tempo. Eu tinha que avisar titia a cada momento em que parávamos em algum lugar e onde estávamos, já sentia seu calor tomando conta de mim antes mesmo de estarmos próximos, mal podia esperar para abraçá-la, sabendo que dessa vez era “Oi” sem ter que dar “Tchau” após algumas semanas e também para que Katie visse como era passar mais tempo com nossa tia, como era receber um caloroso abraço todos os dias pela manhã e um café da manhã te aguardando na mesa junto com uma conversa agradável. A titia sempre sonhou em ter filhos, a adoção era complicado para ela, mesmo ela tendo um cargo bom na empresa em que trabalha, sua orientação sexual e ela na maior parte das vezes estar solteira, não ajudavam, já que eram priorizados casais heterossexuais, difícil entender as normas para se adotar uma criança. Acho que para ela, eu e Katie, somos praticamente filhos, principalmente eu, ainda mais agora que ela tomaria conta da gente até atingirmos a maioridade.

Ter a minha tia ao meu lado sempre foi um conforto para continuar, já que ela sempre me apoiou e sempre me abrigou as vezes em que eu “fugia” de casa. Katie sempre me apoiou muito também, mas por vezes, acabava repetindo alguns comentários ditos pelos nossos pais, ela sempre se dava conta e me pedia desculpas depois, sei que acabava falando sem pensar, entretanto, isso me machucou várias e várias vezes. Deixo os pensamentos de lado e encosto a cabeça na janela, apenas observando as paisagens passarem diante meus olhos, até enfim, pegar no sono.

O trem para e desembarcamos com nossas malas, finalmente estávamos na estação de Paris, o sol já estava para se pôr, o ar Francês tomou conta de meu corpo, eu me sentia em casa.

- Bem-vinda à França, irmã.

- Eu já vim para cá.

- Eu sei, mas dessa vez, você irá sentir o que é estar aqui, de verdade. – Falo pegando o celular e mandando mensagem para titia. – Ela disse que já está por aqui.

Sinto braços me aconchegarem e um beijo na testa, automaticamente a abraço de volta, sentindo as lagrimas querendo aparecer em meu rosto. Sinto Katie se juntar ao abraço, e então o calor tomar conta de mim, calor familiar, amor. Sinto algumas lágrimas escorrerem, mas acabo não me importando, eu finalmente estava aqui.

- Eu nem acredito que vocês estão aqui mesmo, amanhã já levo vocês para conhecerem a escola, e levamos Katie para conhecer a cidade. – Titia fala se afastando e finalmente nos olhando, seus olhos estavam marejados também. – Fiquei tão feliz quando você disse que viria junto Katie. – Ela pega o rosto de Katie nas mãos e a enche de beijos. Apenas dou risada com a situação, nem parecia que há algumas horas eu estava tão mal que nem sentia que estava vivendo de verdade.

Ela anda conosco em direção ao seu carro, em pouco tempo estaríamos em nossa nova casa, no caminho fomos conversando, contando como foi a viagem, nada ruim, nada sobre nossos pais e a “antiga vida”, apenas sobre nós, como estávamos, o que esperávamos da nova escola e coisas do tipo.

- Chegamos! – Titia fala animada ao estacionar o carro na garagem. Ela tinha um sorriso genuíno em seu rosto. – Fique à vontade Katie, sei que Kyle já está bem acostumado. Únicas regras. – Ela fala ao entrarmos. – Me dizer se vão sair, com quem, horários e onde, não vou me importar, por tanto que me falem a verdade. Se tiverem algum problema dentro de casa, vamos por favor, sentar e resolver. E o principal, quero que sejam no mínimo, muito felizes comigo, caso não estejam, voltar para a segunda regra. – Ela sorri e nos abraça mais uma vez. – Finalmente essa casa está completa.

A casa da titia é grande para apenas uma pessoa, até mesmo para três, mas é muito aconchegante e confortável, não falta calor. Dois andares, quatro quartos com suíte, três banheiros, cozinha, sala, um grande quintal, onde tem uma piscina, área para churrasco e uma pequena horta. Ela sempre gostou de espaço, com certeza não viveria em um apartamento pequeno, mesmo passando a maior parte da semana no trabalho.

- Eu adoro sua casa! Faz quanto tempo que eu não vinha? Quase um ano? – Katie fala admirada, ela veio poucas vezes, comparado a mim. – Podemos ir na piscina hoje?

- Por aí, você me esqueceu... – Ela ri. – Se não estiverem cansados e aguentarem a água meio gelada, fiquem à vontade. – Ela fala sorrindo. – Nem precisa pedir.

- Prefiro arrumar minhas coisas e tomar um banho para descansar. – Falo.

- Por falar nisso, seus instrumentos estão no seu quarto. – Titia me deu vários instrumentos ao longo dos anos, o primeiro foi um teclado, já que eu fazia aulas de piano, mantive ele em casa até meus pais começarem a me proibir de tocar, então trouxe para cá, o segundo foi um violão, que foi quase a mesma história do teclado, porém ele veio um pouco antes, já que meus pais achavam que eu fazia muito barulho com aquilo. Depois ganhei uma guitarra, um baixo e uma bateria, mas para evitar transtornos maiores, eles ficaram aqui por definitivo. A música era uma ótima maneira de fugir dos meus sentimentos, um escape, agora acho que se tornaria apenas mais um hobbie. – Vamos lá, Katie, vamos arrumar as coisas de vocês e te mostrar como está seu quarto.

Subimos e Katie e titia ficaram atrás de mim quando fui abrir a porta, aquilo estava muito estranho. Notei uma caixinha de presente em cima da cama, olho para titia e ela sorri de orelha a orelha, junto com Katie. O que elas estão armando?

- Abre logo. – Titia fala, ansiosa. Meu peito começa a palpitar com a possibilidade do presente, estava com medo de abrir e ser o que eu esperava e ter um treco, ou então abrir e não ser e eu me chatear. Nessa fiquei longos segundos com a caixa na mão, finalmente me sentei e abri a caixa, sentindo as lagrimas subirem. Olho para titia e depois para Katie, não dava para acreditar que finalmente tomaria minha primeira dose de testosterona. – Essa é de 3 em 3 meses. – Eu estava tão sem reação que nem vi quando elas sentaram do meu lado. – O endócrino liberou mês passado, eu já tinha conversado com ele, desculpa não te contar antes, queria te fazer uma surpresa.

- Esse é o melhor dia da minha vida. – É tudo que consigo falar antes que as lágrimas teimosas escorram. Abraço as duas fortemente. – Eu amo vocês. – Katie retribui o abraço e me dá um longo beijo na bochecha.

- O endócrino me disse como aplicar, falou que a primeira era melhor eu aplicar, até você também tomar o jeito. – Tiro a caixa de dentro da caixa de presente e dou na mão dela.

- Eu quero que grave. – Falo olhando para Katie, que prontamente pega seu celular.

Titia coloca o liquido da T na seringa e limpa o topo da minha bunda, já perto das costas, onde ela ia aplicar e então sinto a picada, o êxtase foi muito maior que qualquer dor que senti na hora, só queria ver os resultados aparecendo logo.

- Sem esforços por hoje e nada de álcool. – Eu não poderia mais beber nada com álcool, nunca mais, para não sobrecarregar meu fígado.

- Eu sei. – A abraço forte, sentindo as lagrimas escorrerem mais. Eu não sabia como me sentir, êxtase, entusiasmo, nervosismo, esperança, eram muitas emoções passando por meu corpo... Eu finalmente estava recomeçando.

 

No outro dia fomos conhecer a escola, titia conseguiu pegar uns dias no trabalho para ficar com a gente, a diretora nos recepcionou e nos mostrou todo o ambiente, a escola é bem grande, dois ou três andares, o ultimo acho que fechado, já que tinha uma grade com cadeado em frente a porta. Visitamos apenas os locais principais, o pátio, quadras, vestiários, banheiros, biblioteca, refeitório, salas de aula, salas de clube, um pequeno jardim do clube de jardinagem, sala dos professores, grêmio e por fim, a diretoria, onde iriamos discutir as regras e o que a diretora quisesse.

- Bom, meninas... – Ela fala olhando para os documentos e então me olha. – Aí, me desculpe Kyle, seus documentos estão como feminino, prometo melhorar. – Eu sorri sem graça. – Bom, regras básicas, que creio que vocês já conheçam, pois, quase todo lugar é assim. Não correr nos corredores, evitar faltar, sem namorar dentro da escola, sem brincadeiras sem graça com os colegas, sem atrapalhar as aulas e essas coisas. Não obrigamos o uniforme, mas vocês terão uma carteirinha para entrar e sair da escola, assim temos controle de entrada saída dos alunos, vocês poderão sair a qualquer horário, por isso, pedimos responsabilidade. Quando começarem as aulas peço que vão ao grêmio e falem com o representante para coloca-los em algum dos clubes, as vagas acabam rápido, então recomendo que vão o mais rápido possível, os clubes não são obrigatórios, mas são considerados nas notas finais, então caso precisem de nota, participar de um clube pode ajudar muito.

- Sra. Shermansky, eu gostaria de te pedir para que meus documentos e arquivos não caiam na mão de alunos. – Falo.

- Quem cuida disso são apenas os oficiais, secretários e as vezes os professores. Apenas o grêmio tem acesso as fichas, a sua já foi colocada como sexo masculino, sua tia já conversou conosco. Mesmo não sendo muito certo, já que seus documentos não foram alterados, vimos que seu caso é algo a parte. Os professores já estão avisados e até queria conversar com você sobre isso e como gostaria de ser tratado.

- Primeiramente no masculino, não tenho problema com meu nome, então continua Kyle, só gostaria de ter mais flexibilidade na educação física, na hora de trocar de roupa, para não me trocar na frente dos outros. De resto, não quero tratamento especial, não tenho nada grave para isso.

- Como te mostrei tem muitos boxes fechados com trinca para tomar banho no vestiário masculino, muitos usam para se trocar, então não tem problema quanto a isso, mas caso se sinta mais confortável, pode esperar diminuir o movimento lá dentro.

- É mais preocupação mesmo. – Falo nervoso, era ruim ter que ficar pedindo certo “tratamento especial”, não que eu estivesse pedindo algo absurdo, muitos provavelmente também pedem isso por vergonha, mas era estranho, finalmente eu poderia entrar no banheiro e vestiário masculino sem ninguém me olhar estranho. - Não tenho experiencias boas com isso.

- Eu entendo, sua tia comentou que não era bem aceito na antiga escola, peço que qualquer problema, fale comigo ou algum responsável, tomaremos as providências necessárias. Nossos alunos são muito educados e bem abertos, nós presamos pelo respeito diante das diferenças, mas sabemos que sempre tem aqueles que acham que só eles estão certos. – Era legal ver uma senhora falando de mente tão aberta, mesmo que talvez leiga, ela parecia estar bem diante das diferenças. – Espero que se sintam bem e acolhidos aqui. Tudo que falei para Kyle também serve para você, tá Katie? Qualquer problema, fale conosco, inclusive em relação a sua língua, sua tia disse que está fazendo curso para melhorar seu francês, mas qualquer coisa, fale comigo que podemos providenciar aulas extras de francês para você, e para Kyle, caso ache necessário. – Eu já me considerava praticamente fluente, já que estava sempre na França, estudava na internet fazia uns dois ou três anos e treinava com alguns amigos da titia, meu plano inicial era fazer dezoito e morar com a titia, mas já estava me preparando. Katie estudava algumas vezes comigo, mas ela não tinha a parte pratica de vir e conversar com franceses, mas acho que estaria em um nível intermediário. Mesmo assim, estávamos em um curso para melhorar nossa escrita e a fala.

- Ah, tudo bem. Agradeço muito. - Ela responde sorrindo. Acho que estava pensando o mesmo que eu, “Que senhora mais fofa!”.

- Darei a vocês um pequeno livro com as regras da escola, para não ter que ficar meia hora explicando coisas básicas, é mais para vocês terem noção do funcionamento daqui. – As aulas começaram na primeira semana de setembro, no dia vocês pegam os horários das aulas. Então nos vemos lá, qualquer duvida podem me ligar.

- Muito obrigada, Sra. Shermansky. Não é a tua que sua escola tem essa reputação boa. – Minha tia fala sorrindo e dando a mão para a diretora. – Até mais.

- Tchau srta. Agatha, tchau Katie, tchau Kyle. Até setembro.

- Até. – Eu e Katie falamos juntos.

Saímos da escola e íamos passear pela cidade. Já estávamos entrando no carro.

- O que acharam? – Titia pergunta.

- Eu gostei, achei ela muito educada e muito fofa! – Falo. – São bem receptivos.

- Muito fofa, né! – Katie fala. – Pena que não entendi muito, ela fala rápido e embolado.

- Ela é alemã. – Titia fala. – Até eu tenho dificuldade para entender e olha que moro aqui já fazem uns bons anos... Acho que pouco mais que a idade de vocês.

- Você tem mais tempo de França que de Itália. – Falo rindo.

- Pior que é, mas resumindo dona Katie, nada de beijar na escola. – Ela ri.

- Eu entendi isso. – Ela mostra a língua para titia. - Só não entendi quando ela falou com Kyle.

- Falou para eu ficar de boa que ninguém vai mexer nos meus documentos, ela mudou minha ficha pro masculino e eu posso pular a educação física.

- Como assim? Também quero, e você até gosta de esporte... – Ela parecia indignada.

- Brincadeira, ela falou que posso esperar um pouco na hora de trocar de roupa para educação física.

-  Acho bom, eu já ia te bater, ia te fazer se vestir de mim para ir no meu lugar. – Apenas dou risada.

Apresentamos toda a cidade para Katie, que adorou os vários lugares que ela nunca tinha ido. Passamos a tarde em um parque perto de casa, brincando, correndo, andando de bicicleta que alugamos lá dentro, por fim tomamos sorvete e então fomos para casa, já exaustos.

Após jantar, estava em meu quarto tentando tirar algumas notas no violão, já que fazia um bom tempo que não tocava, mas até que me lembrava de mais musicas que imaginei, fiquei de olho no horário para não atrapalhar a titia nem Katie de dormirem, apesar de elas terem sono pesado e a titia me dizer que eu podia tocar a vontade, que ela gostava de me ouvir.

- Senti sua falta. – Katie fala escorada na porta, nem tinha visto ela ali. – Ver você tocar, te ver sorrir. – Ela estava bastante sentimental esses dias. Acho que atmosfera de mudança a deixou mais sensível e nostálgica, eu estava sentindo o vazio no meu peito ir embora aos poucos, apesar do pouco tempo aqui. – Se lembra daquela vez que estávamos no parque e você simplesmente se jogou no lago porque estava calor? – Ela fala rindo, indo se sentar num puff fofão em frente à minha cama.

- Papai e mamãe ficaram furiosos esse dia. – Falo, também rindo e coloco o violão de lado. – Mas acabaram rindo depois.

- Eles eram mais legais essa época. – Ela diz um pouco sentida. – Hoje me lembrou esse dia, fazia tempo que não nos divertíamos assim. Mas você faz falta no quarto, me sinto sozinha sem ninguém para me ouvir roncar.

- Nem vem, estou afim de dormir tranquilo. Você fala dormindo.

- Eu não falo dormindo... É só que... Meus sonhos são muito vívidos. – Balanço a cabeça em negação. – O que achou da escola?

- Bem grande, perto da que estudávamos, a diretora parece bem gentil e pelo que ela falou, os professores também. Confesso que estou ansioso para as aulas, espero que seja legal.

- Com certeza vai ser, você vai estar na sua segunda dose de T. – Sorrio em pensar. – Vai estar ainda mais lindo.

- Vou estar passável, você quer dizer?

- Você já é passável, sua voz que acaba entregando um pouco, mas nada demais. Falam que é a primeira coisa que muda, não?

- Sim, ainda bem. Mas e você, o que achou da escola?

- Muito bonita, organizada, tem muitos armários, várias salas. Parece ter um bom ensino, espero me dar bem com o francês. Mas estou muito entusiasmada para começar...


Notas Finais


Agradeço por lerem mais um capítulo.
Prometo que até semana que vem trago o próximo capítulo :3


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