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História Treeibend In World - Interativa. - Adeus Hamburgo.


Escrita por: MattewzHenry

Notas do Autor


Ultimo capitulo na Alemanha. Após este, tudo se passará no México, onde foi o palco da segunda temporada de Treeibend, Nuevos Treeibend.

A Fanfic, para quem não sabe, acabará exatamente no capítulo 20. Ou seja, restam já poucos capítulos.

Kissus, e boa leitura.

Capítulo 12 - Adeus Hamburgo.


Brandon desceu do carro emprestado por Jessie. O loiro estava notavelmente abalado. Os últimos acontecimentos não o deixavam pensar em outra coisa. Inúmeras pessoas perguntavam, e outras inúmeras acusavam. Policiais não o deixava em paz. Pessoas e mais pessoas lhe olhavam com receio.

Perdeu recentemente sua irmã.

Perdeu recentemente seu trabalho.

Brandon estava cansado. Se pudesse desistir de tudo, desistiria. Brandon desistiria, mas possui Carly, sua sobrinha que está crescendo mais e mais, não poderia deixa-la sofrer com mais uma perda.

O loiro colocou os óculos escuros em seu rosto, dando a mão para Nico. Os dois caminharam até o aeroporto no momento do voo do outro. Nico percebeu cada um dos olhares diretamente direcionados a eles, porém fingiu que não os enxergava, fez isto por muito tempo, aprendeu a como se lidar com o ato.

— Nico. – Brandon inicia, tendo a atenção de seu amado. – O que vai acontecer?

— Não sei se entendi a pergunta, Brad. – Nico diz.

— O que acontecerá com a gente? – O loiro explica. – Digo, eu o amo, e sinceramente acho que sente algo por mim além de amizade.

— Não quero misturar as coisas, Brad. – Nico o interrompe. – Está certo quando diz que sinto algo além de amizade. Aliás sempre senti. Sempre gostei de você, mas, agora estou namorando.

— É, eu realmente sei disto.

— Não quero trair a confiança de alguém que me ama. – Nico prossegue. – Por isto eu não poderia lhe garantir algo, pois poderia lhe ferir, e jamais me sentiria bem com isto.

— Eu sempre estarei aqui, para você Nico. – Brandon revela. – Eu sou seu, e para mim, só me interessa você. Não quero lhe perder. Já perdi muitas pessoas, e...

— Pare com isto, Brad! – Nico o repreende. – Jamais pense que me perderá, pois eu sempre estarei e ficarei com você. Não importa como, ou onde eu estou, com quem estou. Eu sempre ficarei com você, eu sempre...

Aparentando não ter controle sobre si, Brandon puxou Nico para si, e como da última vez, calou Nico com mais um beijo roubado. O loiro nem se importou com o movimentado aeroporto, e prosseguiu com o beijo.

Brad soltou Nico assim que percebeu que o outro não iria se soltar. As mãos se entrelaçaram, e Nico quase chorou. O beijo durou por mais poucos segundos, e quando se separaram, até o pequeno “estalo” foi escutado.

— Eu o amo, Nicolau. – Repete Brandon.

— E-eu... merda, Brad.

— Tente me ligar quando chegar lá, e saiba de algo: caso por ventura eu descubra que este seu namorado lhe fez sofrer, eu irei acabar com ele. Está me ouvindo?

Nico sorri, abraçando Brad.

Atenção: última chamada para o voo com destino à Brasil.

— É hora de nos despedirmos. – Nico nota. – Foi bom revê-lo Brad.

— Foi melhor ainda para mim, Nico.

Nico pegou sua passagem indo direto para a ala de embarque, dando um “tchauzinho” para Brandon, que se virou para sair, quando encontrou algumas pessoas.

— Vocês.

Luna, Scott e Leonard o olhavam com simpatia.

— Já estão indo embora? – O loiro questiona ao notar as malas.

— Tentando viver. – Luna interrompe, apenas dando de costas e virando com sua mala para o lado de sua ala.

— Resolvemos ir embora com Luna. – Leonard fala. – Os pais dos falecidos foram comunicados das mortes, e todos estão vindo para resgatarem seus filhos para que sejam levados para o México.

— E a morena?

— Olivia? – Questiona Scott. – Ela resolveu ficar com os corpos. Ela está abalada, e quer ficar um pouco. Não se sente segura em aviões, e neste momento a última coisa para ela se fazer é ficar próxima de lugares que a deixe insegura.

— Bom, isto é verdade. Foi um prazer conhece-los, pena que nestas condições e com essas chatas situações. – Brandon comenta.

— Fique bem, Brandon.

— Vocês também.

 

 

 

— É isto? A enterrará aqui mesmo, Louise? – Ennye questiona, enquanto as duas estão de frente para o carro da funerária.

— Cala a boca, Ennye! Você causou coisas piores. – Louise grita. – Enterrar Angi em Nova Orleães para que? Naquele lugar que a fez fugir de casa e viver nas ruas? Naquele lugar onde morreram seus amores? Onde ela foi internada contra sua vontade? Onde ela foi torturada? Para que, Ennye? Ela ficará melhor longe daquilo tudo. Moço. – Louise vira-se para o homem responsável. – Pode enterrar, assinarei toda a papelada.

— Louise para onde você v...

— ME DEIXE EM PAZ, ENNYE! – Louise dispara. – SUMA DA MINHA VIDA! ME ESQUEÇA! JÁ NÃO ATORMENTOU A MINHA VIDA E A DOS OUTROS TEMPO O SUFICIENTE?

Larissy surge rapidamente, e retira Ennye.

As duas deixam Louise chorando próxima ao carro, e saem da funerária.

Larissy entra em seu carro, e Ennye lhe segue. A moça esconde o choro, e lembra-se de quanto mal fez para Louise e seus amigos. O passado, mesmo o mais longe, ainda fica ali, cravado na alma, esperando os vários momentos que serão desenterrados e virem à tona.

— Precisamos ficar na casa da Jessie, ela irá conseguir lhe ajudar, e Dominic será preso. – Larissy fala.

— Eu sei, mas eu, CUIDADO!

O barulho do carro batendo de frente foi o bastante para saber que o dano foi terrível. O caminhão invadiu a frente e Larissy bateu.

 

 

Lentamente os olhos de Ennye se abriram, e a garota sentiu uma leve dor de cabeça.

Seus braços estavam amarrados, e os olhos tentavam descobrir onde estava. Tentou se soltar, e ao escutar passos gritou:

— Socorro! Alguém! Socorro!

— Grite o quanto quiser, Ennye. – Dominic se aproxima. Os cabelos maiores estão caídos pela face, enquanto a olha com cinismo. – Esperei tanto por este dia.

— Dominic, não precisa fazer isto.

— MAS EU QUERO! PORRA! – Gritou. – Perdi Kyle por sua culpa. Assim como perdi muitos outros naquele período, Ennye. Estávamos procurando a cereja do bolo, mas você era o recheio de tudo aquilo. Você matou pessoas que confiaram em vocês.

— Domini...

— CALA A BOA SUA VADIA! Nem Nalu, nem Lysandre, nem um outro chega a seus pés. – Comenta Dominic. – Você merece todo o pior. – O rapaz se aproxima enquanto a moça choraminga aos poucos. – Não ouse chorar. As vidas que você tirou não merecem isto. Matou Kim, e ela estava grávida! MALDITA.

Dominic sacou seu canivete e rapidamente o cravou no peito de Ennye que grunhiu.

— Eu sinto muito! ME SOLTA, DOMIE!

— Não tem o direito de me chamar assim! VADIA! – E novamente cravou a lâmina. – Isto é por Kim e pelo filho dela. – E cravou. – Pelo sofrimento que fez Angel passar. Pela família dela. Pela família do Pedro e por ele. Por Louise. Pelas mortes. Pelas suas traições. – E cada vez, no mesmo lugar, as facadas. – Por Kyle. Por suas mentiras. Por todos que colocou neste jogo obscuro. Eu lhe prometi: que iria lhe matar. E quando eu falo, eu cumpro, Ennye.

Ao ver que Ennye não possuía mais vida, limpou o canivete, e saiu orgulhoso para fora.

 

Três horas depois.

 

O carro parou apressado na delegacia. Jessie saiu depressa, e entrou na mesma.

— Preciso de um mandato! – Gritou a morena. – Quero a prisão de Dominic Borsuk. Quero que mande isto para todo o mundo! Ele não apenas matou meus amigos, como está sendo considerado pelos alemães como novo símbolo do terrorismo. Dominic Borsuk acaba de matar mais uma pessoa, Ennye Harian!

— Recupere o fôlego senhorita Levendolf. – Pede o delegado. – Já pedimos a prisão do senhor Borsuk, isto já veio de antes. Agora quanto a senhora se preocupar...

— Eu irei para o México atrás dele, pois meus contatos confirmaram que ele acabou de entrar no avião que decolou a alguns minutos. Farei isto com o senhor me dando uns de seus homens ou não.

— Jessie, me perdoe, mas você não é uma policial do FBI, é uma mera advogada.

— Não sou mera em nada quando se trata de meus amigos e de justiça. – Rebate a morena. – Foi um prazer ter esta conversa, irei logo daqui a duas horas.

Sem mais nada a ser dito, a morena pega sua bolsa voltando para fora.

— Brandon me encontra no aeroporto. – Diz ela ao telefone. – Leve uma mala.


Notas Finais


R.I.P Ennye.

Até breve.

Sorry Giih sua gata, mas Dominic cumpriu com a palavra de matá-la.


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