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História Treinada Para Matar - Kidnapping


Escrita por: KrystellWright

Capítulo 12 - Kidnapping


Fanfic / Fanfiction Treinada Para Matar - Kidnapping

- Garotas, se acalmem, não vamos resolver nada assim – a diretora gritava pela décima vez, e como todas as outas nove, ninguém escutou nada.

O resultado do tapa da Jazmyn foi um ataque de loucura da Taylor, oque resultou na minha perda de paciência e consequentemente, uma ida para a direção também. Agora parecemos quatro loucas gritando, e eu praticamente nem sei pra que, já que nenhuma de nós provavelmente esta entendendo nada  doque a outra esta falando.

- CHEGA! – cansei – droga, estamos parecendo quatro loucas, e aposto que nenhuma de vocês ta entendendo oque a outra esta falando.

- Concordo com a senhorita Karter – velha desgraçada, não era para concordar. Ela acabou de insinuar na cara dura que realmente éramos loucas.

- Tudo oque você quer é fugir do assunto e não assumir para Jazmyn oque você e sua nova amiguinha andam fazendo – cara, mas que cisma.

- Ah Taylor, faça-me o favor, nós duas sabemos que quem está tentando fugir de alguma coisa aqui é você que não quer aceitar que o Justin não quis transar com você – vamos combinar que essa idiota não passa de uma vadia mal comida.

- Dobre a sua língua.

- Ou oque?

- Senhoritas, se acalmem – a diretora ainda não se tocou que nenhuma de nós irá se acalmar, e mais, se ela se intrometer eu não duvido nada que sobrará para ela.

- Você não quer assumir o quanto está frustrada pelo fato do Bieber ter te dado um fora, e está com medo de que o fato de eu ser amiga da Jazmyn me leve direto pra cama dele, mas fique tranquila porque isso não vai rolar – na verdade já rolou, mas ninguém precisa saber.

- Não vai? Tem certeza? E como você explica todos esses hematomas?

- Fácil – respondi cínica – não é da sua conta.

- Na verdade senhorita Karter, gostaria de saber como vocês duas – apontou para mim e para Ashley – ficaram assim?

- Isso não importa.

- Como não? – responde indignada – minha obrigação é zelar pelo bem estar de todos os alunos – fofoca mudou de nome agora?

- Exatamente, dos alunos, oque quer dizer que você é obrigada a cuidar dos assuntos que ocorrem dentro da escola, fora dela se torna nossa preocupação e a senhora não precisa saber de nada – eu nunca fui paciente, não será agora que vou começar.

- Muito cuidado senhorita Karter, ou serei obrigada a ligar para o seu pai.

- Liga – Taylor se intrometeu – e conta pra ele que ela foi agredida por um traficante e que tudo isso ocorreu durante uma boa foda.

- Eu já disse pra você tomar cuidado com oque diz sobre minha amiga e meu irmão – Jazmyn estava ficando irritada de novo, e se Taylor não tomasse cuidado levaria outro tapa logo, logo.

- Taylor, oque aconteceu com você? Isso não é normal – Ashley apesar de tudo queria entender o lado da amiga, mas algum dia ela já chegou a ser normal?

- Estou cansada de mentiras Ashley, só isso, e tem mais – se aproximou da “amiga” – você já foi pra cama com o Justin uma vez, porque não faria isso de novo? – vai dar merda.

- Você transou com o meu irmão? – Jazmyn perguntou indignada, parece que ela não sabia disso também.

- Foi só uma vez, a vários meses atrás, e se servir de consolo, eu não gostava de você – e agora gosta?

- Senhoritas, sinto informa-las, mas terei que me comunicar com seus responsáveis – tudo oque vai receber do meu pai é um belo sermão, e não vai ser pra mim.

- Por mim... – dou de ombros.

- Peço que esperem lá fora, por favor – a diretora abriu a porta e todas nós saímos tudo oque menos queríamos eram mais alguns minutos naquela sala apertada tendo que aturar umas as outras.

Sentei em uma das cadeiras que ficava ao lado da porta da direção, eu estava completamente dolorida e ficar em pé não estava ajudando. As garotas também seguiram meu exemplo e sentaram-se nas cadeiras ao lado. Esperamos a diretora “resolver” toda aquela situação, ninguém ousava abrir a boca, não sei se por raiva, ou tentando evitar outra briga, mas silêncio nesse lugar é raro e eu estava adorando isso.

Levou longas horas até que Justin surgisse no horizonte com sua típica calça caída, uma camisa branca com as mangas dobradas até o cotovelo e nos pés supras pretos. Boa escolha, e estaria melhor se ele não estivesse com uma cara de poucos amigos.

Ele parou na frente da Jazmyn e cruzou os braços esperando por uma explicação, ela por sua vez, olhou para ele e depois abaixou a cabeça olhando para o lado. Justin desviou sua atenção para mim. Sério?

- Jura? Ela te ignora e sobra pra mim? – ele não diz nada, simplesmente arqueia uma sobrancelha demonstrando estar ficando cada vez mais irritado. Respirei fundo me dando por vencida.

- A vadi... quer dizer, a doce Taylor – sorri irônica para ela que me encarou soltando fogo pelos olhos – disse que esses hematomas haviam sido feitos por você, Jazmyn se irritou e deu um tapa nela, e o resto da história, bom... você não vai querer saber – Justin não precisa saber dos surtos de loucura dela.

- Vadia – Jazmyn murmurou com a cabeça baixa me fazendo rir, e acho que Taylor também escutou já que levantou da cadeira prestes a declarar a terceira guerra mundial.

- Como é que é Jazmyn? – tentar intimidar Jazmyn não funcionaria neste momento, ela estava completamente irada, e enfrentaria Taylor mesmo que ela tivesse segurando uma metralhadora.

- Ta surda? – Jazmyn levantou ficando cara a cara com ela.

- Você anda muito abusada pro meu gosto.

- Ô tagarela – levantei ficando á frente de Jazmyn – não sei se você percebeu, mas quem anda falando as coisas sem pensar por aqui é você.

- Por que não admite ein? Diz que foi o Justin quem fez isso, e que... – ela não pode terminar a frase, já que teve a mão do Justin bem certeira em seu rosto. Ashley levantou de seu acento perplexa, e Jazmyn não estava muito diferente, enquanto a mim... bom, eu não podia reclamar, estava adorando toda aquela situação, e além do mais, se ele não tivesse feito aquilo, eu teria.

- Escuta aqui garota, eu sugiro que você tome cuidado com essa sua língua, porque se eu realmente fiz tudo isso que você afirma com tanta certeza, então imagina oque eu poderia fazer com você – Taylor arregala os olhos percebendo no que estava se metendo. Agora sim essa vadia se põe no lugar dela.

- Senhorita Karter – a diretora sai da sua sala tomando a atenção de todos para si (sorte da Taylor) – tive uma conversa com o seu pai, e bom... – pelo “bom” dela Erick provavelmente não foi muito gentil com suas palavras – a senhorita pode ir, e pode levar Ashley consigo – droga, esqueci que agora ficaríamos uma temporada juntas. Deus, eu sei que não sou muito de rezar, mas... dei-me paciência para não jogá-la pela janela.

A diretora muda sua atenção para Justin que estava com os braços cruzados, enquanto seu rosto demonstrava intensa irritação.

- Senhor Bieber, espero que saiba no que sua irmã se meteu hoje, e...

- E? – Justin arqueou uma sobrancelha, oque fez a diretora se calar na hora. Ele havia a amedrontado? Como isso é possível?

- Espero que tenha um bom dia? – isso foi uma pergunta?

- Vamos Jazmyn – Justin saiu andando pelo corredor sendo seguido por Jazmyn, logo atrás estávamos Ashley e eu.

Chegamos ao estacionamento, destravei o carro e Ashley entrou, iria dar a volta e entrar no banco do motorista, mas algo me impediu, ou melhor, alguém e esse alguém era Justin Bieber.

- Sabe que me deve uma, certo?

- Por isso?

- Não – ele riu.

- Ah ta, o lance de “ter salvado minha vida” – é claro que ele não deixaria barato, desde quando Justin Bieber ajuda o próximo? – e oque o senhor Bieber quer exatamente?

- Você – sorriu malicioso, e tenho certeza que tentaria me agarrar se não fossem as testemunhas. Mas é claro que eu saberia oque ele iria querer – será que seu pai aceitaria tamanha gratidão se soubesse oque eu realmente quero em troca? – brincou. Ah Bieber, se você soubesse, meu pai é capaz de me oferecer de pernas abertas junto com um pacote de preservativo.

- Creio que sim, afinal você salvou o anjinho dele – disse com ironia – mas vai ter que se esforçar um pouquinho mais Bieber, isso claro, se você realmente quiser me levar pra cama, agora se me dá licença, eu tenho que ir, não sei se você se lembra, mas meu pai resolveu transformar minha casa num zoológico – me refiro a Ashley. Sei que ela me pediu desculpas e tudo mais, mas sou rancorosa mesmo, idaí.

- Achei que vocês fossem amigas.

- Bom, então acho que vou para casa e da o abraço mais apertado do mundo na Ashley – finjo um sorriso – até que os ossos dela se quebrem – digo antes de entrar no carro e vejo Justin ri enquanto nega com a cabeça.

Ele entra em seu carro e dar partida, faço o mesmo e saio logo atrás dele indo rumo á minha casa.

(...)

- Bom, chegamos – dou passagem para que Ashley possa entrar. Não entendo muito de sentimentos, para falar a verdade nem sei oque essa palavra significa, mas acho que ela gostou já que observou tudo aparentemente deslumbrada.

- É linda – sorrio fingindo estar agradecida, mas a verdade é que eu já sabia disso – obrigada por me deixar ficar aqui.

- Tudo bem, acho que às vezes é bom ficar longe dos pais, ainda mais em situações como essa – coloco as chaves sobre a mesinha de centro – suas coisas estão no quarto de hóspedes, meu pai quem as colocou lá.

- Obrigada – se sentou no sofá – sabe... Eu não tive coragem de voltar para aquela casa depois de tudo oque aconteceu, quero dizer... – respira fundo – já tenho coisas de mais para me lembrar daquele dia, como os meus hematomas, ou os seus hematomas – aponta para mim – eu só quero dizer que... – suspira como se estivesse prendendo a respiração para dizer tudo àquilo – eu não sei se vou superar – abaixa a cabeça - sento-me ao seu lado.

- Olha Ashley – dou uma pausa. Droga, eu definitivamente não sei oque estou fazendo – eu sei que está sendo difícil pra você, acredite em mim, teve momentos na minha vida em que achei que as coisas ficariam bem somente quando eu morresse – me lembro do começo.

- E oque você fez? – quer dizer, além de virar uma assassina de sangue frio e todas as noites pensar em mil e uma maneiras de matar meu pai?

- Joguei tudo pro alto, fingir não me importar – dou de ombros – sabe? Só tente manter o controle da sua mente e foque no que está acontecendo ao seu redor agora, ou caso contrário, você simplesmente irá enlouquecer.

- Valeu, por tudo, se não fosse por você... eu te odiei desde o momento que você pisou o pé naquela escola, tentei me livrar de você e até disse que os primeiros hematomas eram culpa sua. Clear, eu realmente sinto muito, você teria vários motivos para virar as costas e ir embora, mas você fez exatamente o contrário – na verdade nem eu realmente sei por que fiz isso.

- Tudo bem – sorri. Ficamos em silêncio por alguns minutos – está com fome? – ela assente devagar enquanto força um sorriso – certo, vou fazer uma sopa, acho que é a melhor opção neste momento, e supostamente a única coisa que conseguiríamos comer – ela ri.

Levanto-me e ando até a cozinha, tudo naquele cômodo esta impecável, afinal eu não usava nada ali á quase uma semana. Encostei-me no balcão respirando fundo. Eu realmente não faço ideia do porque de ter salvo a Ashley, eu nem sabia que poderia salvar alguém, eu sempre estou matando as pessoas, na maioria das vezes sem motivo algum. Às vezes eu só gostaria de entender as coisas que acontecem comigo, o modo como minha mente funciona.

FLASHBACK ON

“- E pela conversa que estamos tendo, nem você. Sabe quem sou eu Krystell? Ou melhor sabe quem é você mesma?

FLASHBACK OFF

Agora eu percebo oque ele quis dizer com isso...

(...)

DREAM ON

- Eu quero mais Krystell, isso não é o bastante – eu sei que não é o bastante, pelo menos não para ele, mas era o máximo que eu podia suportar. Já estava ali á mais de doze horas sem comer, dormir ou descansar.

- Mas é o máximo que eu aguento – disse ofegante com as mãos nos joelhos.

- Tenho certeza que você pode mais do que isso – falou com sua típica irônia – vai precisar de muito mais do que isso se quiser continuar viva.

- E quem disse que eu quero continuar viva? Aliás, eu nem sei por que continuo a te obedecer, ta na cara que você não vai me matar.

- É, eu não vou – se aproxima de mim – mas existem várias maneiras de se castigar um aluno desobediente – e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, senti algo rasgar a minha pele – tenho certeza que você pode dar um jeito nisso, é ótima com curativos – e após dizer isso sai da sala me deixando sozinha no chão, enquanto o sangue escorria pela ferida bem aberta que estava em minha barriga.

DREAM OFF

Abri meus olhos calmamente; não posso dizer que de todos os sonhos que eu ando tendo normalmente, esse seja o pior, mas imagino que acordar de manhã com uma vontade de assassinar alguém não seja muito comum.

Sentei na cama observando a luz do sol que saia pela fresta da cortina. Sei que uma pessoa normal contemplaria o dia de hoje e agradeceria a Deus por estar viva, mas eu não.

Levantei e fui até o banheiro, me despi e entrei debaixo do chuveiro. Ontem passei o dia todo vendo filmes com Ashley, não que eu quisesse, mas a garota não me deixava em paz por um segundo, e depois me veio com a história de que quando era pequena tinha uma pequena paixão pela Cinderela, mas afinal de contas, quem é Cinderela? Admito que isso possa ser estranho, mas eu perdi minha mãe com cinco anos, resumindo, não tive quem me contasse histórias todas as noites antes de dormir ou me ensinar o lado bonito dos contos de fadas, então não me julguem.

Desliguei o registro e me enrolei em uma toalha indo até o closet. Ainda estava um pouco dolorida então optei por algo que não me apertasse muito. Escolhi uma calça bailarina, um cropped de manga longa listrado e um tênis um branco. Deixei meu cabelo solto e decidi não passar maquiagem.

Sai do quarto e comecei a fazer meu caminho até a cozinha. Estou acostumada a sentir dor, por isso descer as escadas não foi tão difícil, por outro lado, a Ashley deve ter passado horas pra descer só o primeiro degrau, isso é, se ela já acordou.

Não pude deixar de notar um cheiro vindo da cozinha, e para a minha surpresa não cheirava a cadáver, porque com a vida que eu levo isso não seria nenhuma surpresa.

 - De todas as qualidades que você poderia ter... – se é que é possível – cozinhar seria a última que lhe daria – digo assim que entro na cozinha vendo Ashley fazer waffles.

- Ninguém acreditaria – ela ri e volta sua atenção para oque estava fazendo – bom dia – bom dia? Quando foi que eu tive um dia bom?

Sento-me na bancada e vejo-a colocar um prato com waffles na minha frente.

- Você já pode comer – ela me olha esperançosa como se eu fosse um juiz gastronômico e ela tivesse esperança de fosse a ganhadora do melhor prato.

- Estou cogitando a hipótese de um veneno ou algo que me mate – falei enquanto pegava o garfo.

- Engraçadinha – dá a volta no balcão e se senta á minha frente começando a comer os waffles. Ah, se ela soubesse que eu não faço piadas.

- Tá muito dolorida? – pergunto ao percebê-la se mover desconfortavelmente do banco.

- Um pouco – solta o garfo e tenta encontrar uma posição – você não? – dou de ombros – como isso é possível? – quando você leva uma facada a cada errinho que comete, um soco aqui, um chute acolá se tornam fichinha.

- Sinto muito que esteja morrendo de dor – na verdade não sinto não – mas temos que ir antes que nos atrasemos – digo levantando e indo até a sala pegando minha mochila que estava no sofá.

- Isso não seria novidade nenhuma – vem correndo em minha direção pegando sua mochila que também estava no sofá – eu estou sempre atrasada – vai até a porta e a abre passando pela mesma – gente, que coincidência.

Ashley já havia entrado no carro quando eu cheguei na garagem. Entrei no banco do motorista e joguei minha mochila no banco de trás, dei partida e sai pelos enormes portões da garagem. Ashley não disse quase nada o caminho inteiro, tudo oque fez foi ficar ouvindo música enquanto lia algumas notícias de fofocas, oque não era nenhuma novidade.

Não levei muito tempo para chegar a mansão Bieber. Jazmyn estava no portão com uma cara não muito boa (abre o guarda-chuva que aí vem uma tempestade). Ela entrou no carro com cara de poucos amigos sem dizer um pio ou o seu típico “bom dia”.

- É seguro perguntar por que você esta assim? – não, não pergunta não, Jazmyn raramente esta quieta, deixa ela assim. 

- Ainda estou engasgada com a Taylor – só com ela? – e com o Justin também – sabia!

- Poxa, você é rancorosa – Ashley disse me fazendo rir.

- Não é pelo oque ela disse que eu estou assim.

- Então?

- Ontem á tarde ela apareceu em casa pedindo desculpas ao meu irmão, depois puxou ele pro quarto e eu suponho que não foi para brincar de pique esconde – como ela consegue descer a esse nível? – a minha sorte é que meu irmão é esperto o bastante pra rejeitar aquela vadia mal comida – nem tão esperto assim já que já teve Ashley em sua cama, mas vamos relevar – e depois quando pedi satisfações ele simplesmente me ignorou e se trancou no escritório.

- Uau, eu não sabia que a Taylor era assim – Ashley vira para frente respirando fundo surpresa com tudo oque havia acabado de ouvir.

- Parece que a sua amiga tem meio que uma paixão maníaca pelo irmão da Jamyn.

- E pensar que eu poderia ter sido esquartejada por ela quando contei que havia transado com o Justin, já pensou? Um saco repleto de pedacinhos da Ashley? Isso é beleza de mais desperdiçada – rimos, inclusive Jazmyn que estava com a cara fechada até agora. Sabe oque é mais engraçado? Que considerando as probabilidades, a “amiga” com mais chances de esquarteja-la seria eu.

- Você ta sendo tão útil pra mim agora que vou fingir que não acabei de ouvir que você transou com o meu irmão.

- Mas e você Clear? Quando vai contar a Jazmyn que transou com o Justin? – eu já disse que odeio suposições?

- Eu não transei com o Justin – franzi o cenho desviando meu olhar para Ashley por alguns instantes.

- Ah não? Pois eu te aconselho – e o resultado dessa frase foi um tapa no braço dado por Jazmyn – ai!

- Não se preocupa Ashley – disse parando o carro no estacionamento do colégio. Puxei o freio de mão – vou colocar isso em uma lista com o seu nome do lado só para mim lembrar de que é uma péssima ideia.

- Ou de que você não sabe se divertir – revirei os olhos e sai do carro acompanhada pelas garotas. Eu nãos sei por que, mas eu estava com a impressão de que o dia seria longo.

(...)

O sinal indicando o término das aulas havia acabado de bater. O dia havia sido longo, chato e entediante, resumindo, nada de novo. Sai da escola e fui até o estacionamento parando ao lado do meu carro, tudo oque eu precisaria estava dentro da minha mochila, então não havia necessidade alguma de ir até meu armário.

Destravei o carro e joguei minha mochila no banco de trás e iria esperar por Ashley dentro do mesmo, mas ao olhar de relance para trás pude vê-lo parado encarando o portão da escola. Era ele, o mesmo homem que falou comigo no dia em que a casa dos Bieber foi invadida. Mas oque ele estava fazendo aqui? Boa coisa não é.

Fechei a porta do carro e andei em sua direção. Ele estava parado exatamente em frente uma vã preta e parecia estar sozinho, mas como eu disse, só parecia. Pessoas como ele nunca andam sozinhos, e o motivo? É porque sempre estão planejando algo.

- Impressionante não é? – diz assim que me aproximo, mas sem desviar o olhar do portão de entrada do colégio – mesmo todos eles odiando a escola, não podem deixar de negar que é aqui que esquecem seus problemas, e que são, mesmo que minimamente, felizes. Não é verdade Krystell? – desvia seu olhar pra mim por míseros segundos, mas logo volta á sua atenção anterior.

- O que você quer aqui?

- Jazmyn Bieber, conhece?

- Por que?

- Por que eu quero o Justin e não a jeito melhor e mais fácil de consegui-lo – ri debochada.

- Olha... não vai rolar não – ele me encara – sabe oque é? Acontece que eu também preciso da garota e eu não to afim de lhe entregar uma mercadoria tão preciosa de bandeja.

- Eu não estou pedindo.

- E eu não estou considerando seus princípios.

Tenta me acertar um soco, mas eu seguro seu braço com força.

- Naquele dia você conheceu a garota errada, deixa eu lhe apresentar a Krystell certa.

- Clear? – oque a Jazmyn esta fazendo aqui? Droga!

- Jazmyn, saia daqui agora! – ele agarra meu braço com sua mão livre e olha no fundo dos meus olhos.

- Não vai rolar não – usa a frase que eu havia usado á alguns minutos atrás, e antes que eu me desse conta, dois caras agarraram o braço da Jazmyn enquanto ela se debatia tentando se soltar.

- Larga ela.

- Ou oque? – lhe encaro por alguns segundos e levanto meu braço para lhe acertar um soco, mas antes que eu percebesse, um pano foi colocado em meu nariz, e tudo oque eu senti foram meus sentidos começarem a irem embora.

- CLEAR!


Notas Finais


Roupa da Krystell: https://www.pinterest.co.uk/pin/587790188840276976/
Roupa da Ashley: https://www.pinterest.co.uk/pin/587790188841308417/
Roupa Da Jazmyn:https://www.pinterest.co.uk/pin/587790188841308374/
Sapato:https://www.pinterest.co.uk/pin/587790188841311865/
Taylor:https://www.pinterest.co.uk/pin/587790188840673422/
Trailer da fanfic:https://www.youtube.com/watch?v=4Iu31LnvC2k&t=12s
É impressão minha, ou a Krystell tem serios problemas em se manter longe de confusão?
E a Jazmyn só falta andar com uma plaquinha dizendo " Eu sou irmã do Justin, me sequestrem ou me matem" kkkkk
Alguém fala pra essa Taylor se tocar e tomar vergonha na cara dela por favor kkkk
Espero que tenham gostado meus amores, até a próxima :)


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