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História Treinada Para Matar - School


Escrita por: KrystellWright

Notas do Autor


Atrasei só um dia dessa vez kkkk
Espero que gostem :)

Capítulo 32 - School


POV KRYSTELL

Estava chovendo forte, já era o quarto dia de tempestades essa semana e havia uma explicação plausível para isso, estávamos entrando no inverno. As gotículas de água que caiam contra o vidro das janelas do carro deixavam-nas embaçadas.

A única coisa que distinguia as nuvens negras de uma noite chuvosa eram os poucos raios solares que teimavam em sair por entre elas. Era por volta das seis e pouca, fim de tarde pra ser exata.

Justin estava me levando de volta para a escola pra que eu pudesse pegar meu carro e finalmente ir pra minha casa. Passar a tarde com a Jazmyn não foi fácil, era difícil respirar com Ryan preocupado o tempo todo comigo (principalmente depois do meu “estado de loucura” noite passada), Chaz queria porque queria cuidar do meu ferimento e Chris cismava em estar á par dos mínimos detalhes já que o mesmo estava de cama e por isso não pode se meter muito. Quanto á Jazmyn, ela se preocupou quando soube que eu “cai e bati a cabeça”, ela só não sabe de onde eu “cai” e como eu “cai”; até aí eu poderia simplesmente fingir ser uma garota de cinco anos e dizer que cai do balanço ou do escorregador que ela acreditaria, mas preferi ficar quieta e deixar ela imaginar uma cena maluca.

Justin não falou muita coisa durante a tarde, e por incrível que pareça, realmente estava cumprindo sua promessa de me trazer de volta, ele nem sequer reclamou ou retrucou quando eu pedi pra que ele me levasse até a escola, e confesso que achei isso um grande progresso.

O caminho estava sendo silencioso. Eu estava quieta, apenas olhando a paisagem, de vez em quando passando meus dedos na janela. Justin por sua vez continuava com seus olhos fixos na estrada, mas de vez em quando eu notava certa atenção direcionada á mim.

Justin parou no sinal vermelho. Ele respirou fundo como se estivesse prendendo o ar á horas e isso me fazia questionar no que ele podia estar pensando. Dei uma olhada de relance para ele e voltei minha atenção á paisagem do lado de fora.

Uma mulher me chamou a atenção, ela era loira, tinha os olhos esverdeados e carregava uma garotinha em seus braços, enquanto que com uma das mãos segurava o guarda-chuva no intuito de proteger a pequena criança de uma gripe ou de algo pior como uma pneumonia. Mas oque mais me chamou a atenção nas duas foi o sorriso de ambas, elas pareciam tão felizes mesmo embaixo daquela chuva. De vez em quando a menininha esticava o braço deixando com que algumas gotas de água pingassem em sua pequena mão, e sua mãe apenas á olhava com os olhos brilhando.

O sinal ficou verde e Justin deu partida, mas eu não pude evitar de acompanha-las com os olhos até que sumissem de vez da minha visão.

Elas me faziam lembrar-me da minha mãe, quando eu era pequena adorava a chuva, não conseguia me manter longe dos grossos pingos de água que caiam do céu, e isso á deixava louca porque toda vez que eu corria em meio aquele aguaceiro ela acreditava que eu pudesse ficar doente e ela acabaria me perdendo, mas no final, quando ela me via gargalhando com os braços abertos, ela acabava rindo e ficava comigo debaixo daquela chuva, se sujando de lama e pegando um resfriado, mas não sozinha porque no final sempre terminávamos juntas debaixo de cobertos com os narizes escorrendo e a tosse que mais parecia tuberculose.

Se ela soubesse que quem acabou perdendo alguém fui eu e não ela...

- Chegamos – a voz rouca de Justin me tirou do transe que eu nem sabia que estava tendo.

Olhei para ele e o mesmo continuava com seu olhar firme e reto. Fiz o mesmo que ele e encarei a vista á minha frente, apenas pra ter certeza que havíamos chegado. Assenti lentamente voltando à realidade. Coloquei minha mão na maçaneta prestes a puxá-la quando sinto uma mão no meu braço. Encarei Justin que agora me olhava.

- Tem certeza que esta bem? – eu sabia que não era isso que ele queria perguntar, isto é, se oque ele realmente quer me dizer é uma pergunta. Mas mesmo assim eu assenti lentamente – tem certeza? – ele perguntou novamente e eu franzi o cenho removendo minha mão da maçaneta – se você soubesse como você estava ontem, era como se estivesse...

- Louca? – não deixei ele terminar, afinal eu sabia que estava fora de mim, e tecnicamente ainda estou, e sabe por que? Porque hoje mais cedo eu quase cometi um assassinato em massa dentro de uma escola. Respirei fundo – eu me lembro de ontem à noite Justin.

Ele desviou seu olhar para a paisagem á sua frente por um breve instante e voltou á me encarar, acho que minhas palavras o fizeram acreditar que eu me lembrava de tudo, e isso de fato não era nenhuma mentira, mas isso não significava que eu fosse contar algo á ele. Eu estou tão perto de descobrir alguma coisa, Justin por algum motivo esta diferente, agora eu consigo conversar com ele sem querer socar sua cara á cada instante.

- Quero tentar uma coisa com você – franzi o cenho curiosa. Ele soltou meu braço e apoiou sua mão no banco o qual eu estava sentada acabando por ficar perto o suficiente pra que eu sentisse sua respiração – quero que me conte um segredo seu, qualquer coisa, e em troca... – prestei atenção nas suas palavras esperando a continuação – eu te conto algo sobre mim.

- Qualquer coisa?

- Qualquer coisa – ele respondeu por fim. Respirei fundo desviando o olhar do seu por um instante, mas logo voltei á encará-lo. Aquela era a chance que eu tinha de poder descobrir algo, de poder fazer uma pergunta á qual ele teria obrigação de me responder.

- Oque você quer saber? – perguntei apreensiva, afinal, quais eram as chances daquilo dar merda? Pois é, altas.

Ele se ajeitou em seu banco e encarou o vidro á sua frente, ele parecia pensar, acho que talvez bolando uma pergunta criativa, e era isso que me dava mais medo. Por fim seu olhar voltou á mim – Por que você odeia falar do seu pai? – como ele sabia disso? Eu nunca disse que odiava meu pai, não pelo menos em voz alta... ok, talvez eu tenha gritado um “eu te odeio” algumas vezes, mas somente diretamente á ele.

Respirei fundo, eu seria sincera com ele, mas não contaria toda verdade, isso nunca!

- Porque desde que minha mãe morreu, ele deixou de se importar comigo – disse de uma vez e ele me olhou atentamente.

- Não foi isso que aparentou naquele dia no hospital – soltei um baixo riso amargo – ele parecia bem preocupado com a filha dele que quase havia sido abusada.

- Conhece uma coisa chamada atuação Bieber? Pessoas nunca admitirão em público que não se importam com seus ideais.

Justin ficou em silêncio, ele não disse nada, nem um típico “sinto muito” e foi a melhor reação que ele poderia ter. A pior coisa do mundo é você ouvir pessoas dizendo eu sinto muito quando na verdade só estão arrependidas de terem feito a pergunta, e mais arrependidas ainda por agora saberem a resposta.

- Sua vez – ele disse baixo chamando minha atenção.

- Por que não confia nas pessoas? – admito que não precisei pensar muito pra fazer essa pergunta, ela sempre esteve na ponta da minha língua, e agora eu finalmente podia perguntar.

Foi a vez de Justin respirar fundo.

- Por causa do meu pai – o olhei confusa – ele fingia que se importava comigo, me treinou desde que eu tinha quatro anos e dizia que sempre seríamos ele e eu contra o mundo, sempre cuidando dos negócios dele – seu olhar sumiu no horizonte – e então quando a Jazmyn tinha treze anos ele matou a minha mãe, na minha frente – olhei pra baixo á tempo de ver suas mãos fechadas em punho, ele realmente o odiava, talvez mais do que eu odeio o meu pai.

- Acho que nós dois temos problemas com nossos pais – disse e ele assentiu sem me olhar.

Ficamos em silêncio por um meio período de tempo. Era incrível como podíamos ser tão parecidos às vezes a ponto de nossos pais serem quase iguais e...

Iguais... Nossos pais eram parecidos, nossa história era parecida...

Por que eu estou começando a acreditar que o fato de eu ter que matar Justin possa ter haver com o pai dele? E se Erick queria que chegar até ele de uma certa forma? Droga! Não está sendo tão fácil quanto eu achei que seria.

Coloquei minha mão na maçaneta novamente, eu precisava ir pra casa e pensar em um jeito de descobrir se havia alguma ligação entre eles dois, qualquer coisa. Mas quando eu estava prestes a abrir a porta, Justin me segurou novamente pelo braço.

- Oque está fazendo? – pergunta sério. Será que ele se lembra que só estamos aqui porque eu vim pegar meu carro e ir pra casa?

- Indo embora – respondi simples, mas Justin permaneceu sério como se não houvesse gostado da ideia de me ver passar por aquela porta.

Sua feição séria mudou para um sorriso divertido. Ele negou com a cabeça e voltou á fixar seu olhar em mim. Franzi levemente a testa em confusão. Justin segurou firme meu braço e em um puxão eu estava em seu colo com uma perna de cada lado da sua cintura e o resto á milímetros de distância do seu. Era inevitável não sentir sua respiração bater contra meu rosto.

- Eu tenho que ir pra casa – sussurrei por conta da nossa proximidade. Ele negou com a cabeça com seus olhos mergulhados nos meus. Ri pelo nariz – então vai me prender aqui dentro?

- Só por alguns minutos – sorriu malicioso e me beijou. Suas mãos automaticamente desceram até meu bumbum. Confesso que aquilo foi inesperado, pra mim só viríamos até aqui e eu poderia ir pra casa, mas acho que essa não era bem a ideia de Justin.

Ele pediu passagem e eu cedi. Nossas línguas se encontraram e ele explorava cada canto da minha boca. Agarrei seu cabelo intensificando o beijo. Seus braços me apertavam com força contra seu corpo.

A chuva lá fora continuava intensa, e o calor que se formava pela proximidade de nossos corpos deixava as janelas do carro ainda mais embaçadas.

POV JUSTIN

Desci meus beijos para seu pescoço, ela inclinou um pouco a cabeça como reação ao toque dos meus lábios em sua pele quente, e isso meu deu aceso total á aquela área. Clear estava totalmente entregue á mim, e nós dois estávamos totalmente entregues á luxúria e ao desejo.

 - Justin – ouvi sua voz me chamar. Murmurei um “uhm” – estamos no estacionamento de uma escola – ri nasalmente á fazendo se arrepiar com o contato do ar quente. Me afastei do seu pescoço pra poder olhar eu seus olhos.

- Ninguém vai aparecer – dei uma leve mordiscada em seu queixo – e mesmo que apareça, eu não me importo com plateia – mordi seu lábio inferior, e como resposta ela sorriu maliciosa antes de atacar meus lábios.

Comecei á subir minha mão pela lateral da sua cintura até chegar á barra da sua blusa. Estava prestes á removê-la, mas senti uma presença. Foi mais do que notar uma simples “assombração”, eu sabia que tinha alguém nos vigiando, eu só não sabia onde ou quem, mas eu tinha a leve impressão de que com essa “plateia” eu precisava me preocupar.

POV KRYSTELL

Justin sabia que tinha alguém lá fora, ele estava parado apenas prestando atenção nas coisas ao redor. Desci meus beijos até seu pescoço como um disfarce, se eu parasse oque estava fazendo de uma hora pra outra assim como ele fez, ele notaria algo errado.

Mordi seu pescoço de leve e ele sorriu safado enquanto sua pele se arrepiava. Ri com isso e subi minha cabeça dando-lhe um selinho antes de fixar em seus olhos.

- Acho que eu deveria ir pra casa – disse baixo e ele assentiu. Sorri e selei nossos lábios novamente antes de sair de cima dele.

Voltei ao banco que eu estava sentada antes de Justin me puxar para seu colo, peguei minha mochila e coloquei a mão na maçaneta abrindo a porta, mas dessa vez ninguém me segurou. Sai do carro e fechei a porta atrás de mim. Senti a chuva entrar em contato com a minha pele; ela estava tão intensa que não demorou muito pra que eu estivesse completamente encharcada. Andei até meu carro que estava exatamente no mesmo lugar em que o havia deixado.

Desliguei o alarme do mesmo e abri a porta do motorista. Me inclinei pra conseguir colocar minha mochila no banco do passageiro. Quando cumpri tal ato voltei á ficar ereta, pronta pra entrar no carro e ir pra casa. Eu sabia que quando eu fosse embora Justin procuraria por quem quer que fosse que estava naquele estacionamento além de nós dois, e eu de fato não estava nem aí, eu só queria ir embora e deixar esse problema pra Justin (mesmo que a pessoa possa estar atrás de mim).

Eu ia simplesmente entrar no meu carro e ir embora, mas foi impossível não notar aquela sombra no formato de uma silhueta dentro da escola, e mais impossível não notar sua reação ao perceber que eu o encarava. Não sei ao certo se ele fugiu ou se só se escondeu mais em meio ao escuro que já começava a se instalar naquele lugar, mas aquela pessoa acabou de chamar minha atenção, e eu sabia que era exatamente aquela sua intenção, queria me provocar e conseguiu. E sabe oque é pior? Eu odeio ser provocada.

Bati a porta e andei até a entrada da escola. Percebi ao adentrar que os alarmes estavam desligados, oque significava que quem quer que fosse que esteja aqui já tinha dado conta de se tornar o mais silencioso possível, e ao mesmo tempo conseguido acesso total ao prédio, já que com o sistema de segurança desligado ele poderia andar por todo lugar sem se preocupar em acionar alguma coisa.

O local estava “vazio”, e isso significava que a minha primeira hipótese estava correta, ela fugiu. Respirei fundo sabendo que eu não me permitiria ir embora enquanto não descobrisse quem estava aqui dentro, e o pior é que com a tempestade as coisas se tornariam difíceis. Uma coisa que eu aprendi desde cedo é que a chuva camufla os sentidos, isso quer dizer que eu teria dificuldades em saber se o som que eu provavelmente notaria primeiro seriam passos ou gotas de água passando por uma janela que alguém havia esquecido aberta e entrando em contato com alguma superfície sólida qualquer.

Comecei a movimentar meus pés pelo intenso corredor, eu estava encharcada, então acabava por fazer alguns barulhos conforme andava. Parei de caminhar assim que cheguei ao final do corredor. Agora eu tinha três opções, subir as escadas á minha frente que davam ao andar de cima, ou escolher um dos corredores paralelos: o esquerdo ou o direito.

Respirei fundo tentando notar algum som, mas eu só conseguia ouvir o barulho da chuva e mais nada. Bufei frustrada e ao mesmo tempo irritada. Coloquei o pé direito no primeiro degrau da escada, o andar de cima seria minha primeira tentativa, mas quando estava prestes á começar á subi-la, ouvi um som vindo do meu lado direito, mais especificamente do banheiro feminino que ficava ao final do corredor.

Sem pensar duas vezes comecei á andar naquela direção, se tinha alguém ali eu saberia agora e provavelmente essa pessoa morreria, mas claro, não antes de eu saber oque ela queria com Justin ou comigo, ou talvez até com os dois. Peguei uma barra de ferro que estava encostada na parede, ela pertencia á obra que estavam fazendo enquanto os alunos estavam em aula, em outras palavras, longe dos corredores. Ainda sem parar de andar, bati a barra contra a parede á fazendo partir em dois, uma das partes havia ficado pelo caminho e a outra estava em minhas mãos. Girei-a num ângulo de trezentos e sessenta graus e passei pela porta do banheiro parando de andar somente quando estava no meio dele, de frente para as cabines.

De primeira eu podia dizer que não havia ninguém ali, além de uma agressiva ventania que teimava em entrar pela pequena fresta da janela. Olhei ao redor analisando o local, eu sei que tem alguém aqui, e seja lá quem for não vai poder se esconder por muito tempo, pois o banheiro é pequeno e minha paciência menor ainda.

- Você não é muito bom em se esconder – falei alto, mas não ao ponto de gritar –vamos fazer um trato – andei até a cabine do primeiro banheiro a abrindo, nada! – me conta oque quer comigo e eu vou ser rápida em relação á sua morte – abri a segunda cabine, nada! – agora, se tiver alguma informação referente á Justin Bieber, e que seja extremamente útil (ou que me ajude á chegar ao pai dele) – abri a terceira cabine, nada! Agora só restava uma – eu posso até cogitar a hipótese de te deixar ir embora sem nenhum arranhão – falei com meu tom de voz normal me abaixando na frente da última cabine na tentativa de notar alguém lá dentro, mas não vi nada além da privada. Até aí, essa pessoa poderia estar em pé sobre o vaso sanitário.

Encarei a cabine séria, veremos quanto tempo essa pessoa consegue se esconder de mim. Estava prestes á abri-la, mas ouvi um som vindo da porta. Girei a barra mais uma vez num ângulo de trezentos e sessenta graus, agora vamos ver quantas vezes é necessário bater na cabeça de alguém pra que essa pessoa morra.

Virei meu corpo totalmente na direção da porta (mesmo que eu não tivesse acesso visual á mesma), e quando a pessoa chegou ao meu alcance eu levantei a barra prestes acerta-lo, mas ele foi mais rápido e a segurou. Encarei o ser todo molhado á minha frente e não acreditei que quase o acertei.

- Droga Justin – puxei a barra que ainda estava firme em sua mão (tem sorte por ter um bom reflexo).

- Oque você esta fazendo aqui? – ele perguntou com uma sobrancelha arqueada.

- Vim ao banheiro – olhei em volta agradecendo por estar no banheiro feminino.

- Com uma barra de ferro? – bufei frustrada.

- Achei ter visto alguém – e como uma garota inocente que sou tive que pegar algo para me defender (ah, ta bom, até eu ri dessa).

- E você ía me acertar com isso? – olhou pra barra.

- Mas é claro – respondi obvia, que parte do “eu achei ter visto alguém” que ele não entendeu?

Olhei para a porta da última cabine. Justin percebeu minha atenção ali e se aproximou da porta, ele a empurrou com calma. Inclinei minha cabeça encarando o interior da cabine, mas estava vazio, não havia ninguém ali. Disfarcei minha frustração, eu sabia que tinha alguém ali com a gente, naquele banheiro, eu tenho certeza. E isso só me deixava mais irritada, saber que ela estava perto, mas longe do meu alcance.

- Vamos embora – Justin disse ainda olhando o interior da cabine. Ele estava tão frustrado e irritado quanto eu, ele também sabia que tinha alguém por perto, mas achava que não poderia procura-lo por conta da minha presença. Ele me olhou e pegou a barra da minha mão me dando passagem pra que eu passasse.

Passei na sua frente dando uma última olhada no banheiro antes de finalmente sair do cômodo. Para Justin eu estava assustada e com medo, mas só eu sabia oque eu pretendia fazer com aquela barra.

(...)

- Senhorita Karter, pode esperar um minuto? – o professor de biologia chamou por mim quando eu estava passando em frente á sua mesa acompanhada por Jazmyn.

Em outras circunstâncias eu teria mandado ele se foder ou tomar em qualquer outro lugar, mas o desanimo por ter passado a noite inteira acordada tentando descobrir quem era a pessoa naquele banheiro era de um nível absurdo.

Soltei o ar frustrada e olhei para Jazmyn assentindo com a cabeça, como um sinal pra que ela me esperasse lá fora. Eu não preciso tortura-la com seja lá oque ele quer me dizer.

Ela saiu pela porta animada como sempre, era difícil ver a Jazmyn não sorrindo ou pulando, aquilo me esgotava mentalmente ao ponto de querer afoga-la na privada (comecei a ter esse pensamento depois que ela começou a pedir regulamente que eu a acompanhasse até o banheiro).

Encostei-me na primeira mesa que vi pela frente. Estava tão cansada que nem percebi Alexander fechar a porta e se aproximar de mim. Só me dei conta do que realmente estava acontecendo quando seu corpo parou em minha frente e sem mais nem menos suas mãos agarraram minha cintura me fazendo me afastar da mesa e me chocar contra ele.

Franzi a testa o olhando confusa (talvez nem tão confusa, qualquer idiota saberia oque ele quer). Desde quando Alexander é ousado?

- Sabe há quanto tempo eu te observo apenas te desejando? – tempo demais pelo modo como me agarrou – eu sei sobre seu caso com o Gregg – arqueei uma sobrancelha esperando pra que ele me contasse aonde queria chegar. Mas ao invés de continuar falando, ele agarrou minhas pernas e me depositou em cima de sua mesa.

- Se pretende me ameaçar, saiba que qualquer juiz acreditaria na doce e inocente garotinha menor de idade – sorri sínica. E além do mais eu tenho uma arma e sei usá-la. Ele riu.

- Não quero ameaça-la anjinho – segurei a ponta da mesa irritada com seu apelido. Pode até ser que não tenha sido proposital, algumas pessoas usam esse substantivo/adjetivo como um apelido sexy, mas a merda dessa palavra sempre acaba me afetando de alguma forma.

Revirei os olhos, essa palhaçada já ta indo longe de mais – eu preciso ir – disse enquanto tentava sair de cima da mesa – Jazmyn esta me esperando – quando estava perto de alcançar o chão, suas mãos apertaram minha cintura me fixando em cima da mesa.

Encarei seu rosto percebendo o quão próximo ele estava de mim.

Ele riu mais uma vez e se aproximou um pouco mais – ainda não...


Notas Finais


Uma pequena parte do passado da Krystell aos olhos dela dessa vez (eu sei que vocês amam quando eu coloco o passado dela kkkk).
Um dos momentos mais ansiados dessa fanfic esta chegando no próximo capítulo, alguém tem deia de qual seja? rs
Esperam que tenham gostado do capítulo meus amores, vejo vocês no próximo capítulo s2


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