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História Trem - Capítulo Único


Escrita por: wulpyx

Notas do Autor


hoy!

boa leitura! ♥

Capítulo 1 - Capítulo Único


O professor da faculdade brigava pela décima vez com Taiga por estar dormindo na aula novamente. Todavia, ele não era o único.

Só que tinha a diferença de esse sempre passar despercebido. Mas para seu azar, ele acabou por acordar com os berros do professor de física, que estava na mesa à frente dando uma bronca no ruivo.

Tetsuya abriu lentamente os olhos, revelando suas íris azuis claro, que foram rapidamente de encontro com os rubis que parecia nervoso. Ele lhe encarava com descrença.

— Como...? — O ruivo se pronunciou, pasmo.

O professor já havia virado às costas, depois da longa broca que havia dado em Kagami, com um garoto atrás dele que dormia da mesma forma e passava impune. Como não enxergavam-no?

Todos já juntavam seus materiais, apressados para irem embora da universidade.

Enquanto isso, o ruivo fitava a face de Kuroko com certo nervosismo, aquilo meio que o irritava, era vantajoso ao menino e ele podia dormir tranquilamente sendo que quem levava as broncas era o maior, por ser visível, no máximo, ao contrário de Kuroko.

— Como você consegue? Isso é injusto!

— O que é injusto, Kagami-kun? — Tetsuya indagou, ainda meio sonolento e coçando os olhos com seus dedos.

Viraram um corredor, ainda cheio de outros alunos da faculdade que se apressavam para irem para suas casas o quanto antes, outros para irem direto para algum barzinho ou até mesmo as baladas de fim de semana. Era sexta-feira e não havia basquete, seria totalmente para descansar aos dois rapazes.

— Injusto eu levar bronca e você não! — respondeu Kagami de forma irritada, andando de forma preguiçosa por ter sido acordado aos gritos pelo professor e ainda sentir sua cabeça latejar.

Viravam mais um corredor, passando a descer as escadas chegando à entrada principal.

O mais velho agora parecendo acordar, viu o maior andar à sua frente, deixando-o para trás. Taiga morava numa direção oposta a dele, mas ele não poderia deixá-lo ir embora assim, não porque tinha algo a pedir.

— Kagami-kun. — O azulado chamou, segurando a barra da camisa do ruivo, num sinal para ele parar.

— Hm? — Kagami virou sua cabeça, observando o menor de cima.

— Pode me acompanhar até em casa hoje? — Foi direto ao ponto, recebendo um olhar confuso do mais novo.

— Ah, eh... Sim, posso. Mas, por quê? Nunca me pediu isso... — O ruivo se atrapalhou um pouco com as palavras, sentindo o olhar de Kuroko sobre si. Quando o menor o fitava daquele jeito ele sentia-se estranhamente envergonhado.

Tetsuya ficou um pouco em silêncio. Como contaria que estava sendo intimidado por alguns caras na volta da faculdade? Eles eram de uma outra universidade da cidade e de um time de basquete a qual tinham certa rivalidade. Quando descobriram que Kuroko pegava o mesmo trem que eles, usaram de má fé para abordá-lo com intimidações.

— Ultimamente, quando estou no trem, tem alguns homens, bem... — Pareceu escolher as palavras por um momento. — Eles me ameaçam… Começou depois daquele jogo da semana retrasada que ganhamos deles.

— Eh?! Só pode estar brincando... — Lançou um olhar ao mais novo, olhando Kuroko incrédulo.

Aquilo era sério? Rangeu os dentes, controlando o que sentia.

— Não... Isso vem acontecendo há uma semana e está piorando — comentou inocentemente. — Não estou gostando... Eles me cercam e pedem para que eu fique quieto... Kagami-kun? — perguntou, vendo que o maior parecia estar em outro mundo e não tinha uma cara muito boa.

— Certo. À partir de hoje, você anda comigo — falou Kagami, colocando a raiva de lado. Pousou uma das mãos nos cabelos azuis, bagunçando-os delicadamente. — Vamos...

Tetsuya concordou, assentindo com a cabeça e se botou a andar ao lado do ruivo. O caminho até a estação de trem não era muito longe, ainda mais por terem ruas que cortavam o caminho e facilitava a ida.

Uma vez e outra ele olhava pro mais velho, vendo que ele parecia bravo com algo. O que poderia ser? Continuaram seus caminhos e já podiam avistar a estação, compraram os bilhetes e esperaram o trem chegar.

— Obrigado, Kagami-kun — agradeceu em baixo tom, olhando para a linha e esperando o transporte vir.

— Hm, não foi nada. — O ruivo respondeu sem olhá-lo.

Ele estava mais preocupado ao redor deles, encarando feio qualquer que olhasse diferente para Kuroko. Nisso, quando um homem parou ao lado deles e observou o azulado, instintivamente Kagami levou o braço ao pescoço do menor, contornando-o e puxando para perto de si, enquanto lançava um olhar feio à nova presença.

Tetsuya não compreendeu aquela aproximação repentina, mas deixou passar e corou quase que imperceptível. Estava demorando, e aquela situação lhe era estranha.

Quando finalmente o trem chegou, era se como pessoas tivessem brotado do chão e logo eles estavam cercados por elas, conversando e espremendo-se. Quando o transporte chegou à plataforma, as pessoas que estavam dentro saíram rapidamente e as que as estavam de fora, como os garotos, entraram afobados procurando por um local para se sentarem.

Foi totalmente sem êxito, e para piorar, no meio de aglomerado de pessoas se espremendo e bravas — provavelmente estressadas pelo trabalho — separam os dois amigos. O menor olhou a volta à procura de Taiga, mas nada achou. E para seu azar, ele começara a ser espremido pelas pessoas que mal notava ele no local.

Kagami entrou em desespero assim como ele. Como fora possível terem se separado daquela forma? Ele devia ter segurado Kuroko durante todo o tempo para que algo desse tipo tivesse sido evitado. Por mais que olhasse sobre aquele mar de gente, o maior não conseguia localizar de jeito algum os cabelos azulados de seu amigo. Onde diabos ele fora parar?

Concentrou-se nos sons e entre trilhares de pessoas conseguiu identificar uma voz que lhe era familiar, não a confundiria nem em um milhão de anos, não se esquece da voz da pessoa pela qual têm sentimento. Começou a segui-la, pedindo licença entre empurrões e reclamações dos passageiros no local presente.

Quando percebeu, não estava se aproximando da doce voz de Kuroko, parou de súbito ao perceber os fios azulados desaparecer de sua visão devido a dois corpos que se encontravam na frente do menor. Dois homens.

O que dois caras estavam fazendo prensando o menor contra a parede do vagão? Tsk. Novamente, a fúria o dominou, e com esforço, Kagami continuou a seguir seu difícil trajeto até Kuroko.

— P-parem... Por favor... — O azulado pedia num sussurro quase inaudível.

As mãos do homem maior passavam das costas para os ombros do jovem estudante de literatura, apertando ali ao intimidá-lo.

E eram os mesmos homens que faziam aquilo naquela semana com ele.

— Shhh... — ordenou, a voz irritadiça dando certo apreensão em Tetsuya.

Onde estava Kagami numa hora dessas?

— P-por favor... K-Kagami-kun...

— Com licença! — Kagami praticamente puxava e empurrava as pessoas para poder abrir caminho em meio à multidão.

A dois passos de distância dos caras em frente ao azulado, Kagami levou a mão aos ombros de um o puxando com força para trás. Do lado do rosto de um deles, vibrou o lançando um olhar furioso:

— Encoste-se a ele mais uma vez e eu te mato! — ameaçou.

— Quem é você? — gritou, tirando a mão de seu ombro que lhe apertava e começara a doer.

Quando se deu conta do tamanho que era o ruivo e seu porte físico, ainda mais seu rosto bravo e olhos em chamas, ele sentiu-se intimidado. Lembrava daquele cara, e ele era forte e bastante ágil. Sabia mesmo que fosse dois contra um ali, eles estariam na desvantagem por seres mais fracos e baixos.

Estalou a língua no céu da boca, lançando um olhar maldoso para Tetsuya que estava visivelmente ruborizado, encolhido e meio assustado. Eles tomaram distância dali, raciocinando que não era o melhor caminho arranjar briga com um cara daqueles.

Taiga se aproximou do albino, amansando suas feições e lhe olhando com preocupação. Já esse mudou o foco da visão, tentando de alguma forma esconder o rosto.

E pensar que isso já vinha acontecendo há praticamente uma semana e fora a primeira vez que alguém o ajudou, era lamentável.

— Kuroko... — O ruivo chamou-o segurando seu queixo e direcionando a visão dele para si. — Você está bem? — Kagami parou na frente do menor sendo empurrado para cima dele, grudando seus corpos.

Por ter as costas largas e ser alto, este formou como se fosse um paredão, escondendo o azulado com seu corpo ao ficar próximo a ele.

— S-sim... — concordou, mudando o foco de sua visão ao sentir seus corpos ficarem colados pela lotação. — O-obrigado — agradeceu em um sussurro.

Agora ele estava de costas para o mais novo, olhando Taiga de baixo pelo reflexo da porta de vidro, notando a aproximação repentina que estavam. Mudou o foco de sua visão, sentindo seu rosto esquentar e seu corpo pequeno ser prensado pela movimentação das pessoas à volta e do transporte chacoalhando.

Mas dessa forma ele se sentia mais seguro, muito mais, ficou feliz ao ter o mais velho consigo naquele momento.

Kagami percebeu que sua intimidade roçava no começo das costas do menor a cada movimento brusco que o veículo fazia. Em um desses ele, acabou sendo jogado mais para frente, sentindo-se pressionar o albino contra o vidro. Aquilo estava indo mal...

Toda aquela movimentação no corpo de Kuroko estava-o deixando excitado, principalmente por poder ver de cima o pescoço nu do azulado e o reflexo de seu rosto corado que o observava atentamente.

Tetsuya sentia-se levemente incomodado com algo em suas costas, no reflexo da porta de vidro ele podia ver o mais novo com as mãos ao seu redor, como se evitasse que ele fosse prensar mais a si e que outros se aproximassem. Mas não era isso. Algo dele roçava e era algo duro. Não eram suas mãos, então só podia ser...

— Kagami-kun. — O azulado chamou com uma sobrancelha arqueada, tentando saber o que se passava ali. — Seu celular está no bolso? Pode tirar? Está me cutucando — pediu, inocentemente.

Kagami olhou os olhos refletidos, sentiu seu rosto esquentar. Era tão perceptível assim? Abaixou a cabeça escondendo a face e sussurrou próximo ao ouvido de Kuroko.

— Não é o meu celular... — Esfregou-se mais nele, aproveitando o balanço como desculpa.

Tetsuya ficou um pouco mais confuso e não entendendo o que se passava ali. Não era seu celular? Então o que poderia ser? Um material escolar que ele deixou no bolso?

Sentiu-se ser cutucado novamente, achando que o balanço do transporte empurrou o corpo de Taiga para cima de si. Colocou ambas as mãos na porta de vidro, tentando ser menos prensado por ela.

— O que então? — perguntou, sentindo a respiração meio falha do maior em sua orelha, causando um estranho arrepio.

— O que acha que é? — O ruivo falou baixo contra a orelha do menor, forçando-se contra ele, dessa vez propositalmente para que o mesmo percebesse. Uma de suas mãos apoiadas no vidro desceu até a coxa de Kuroko. — Quer saber?

— Hmm... — Pensou durante alguns segundos antes de dar seu palpite.

Ele gostava de acertar, mas aquela movimentação para sua coxa tão de repente foi uma surpresa que ele não deixou de transparecer no mesmo momento, tendo um breve arregalar de olhos e uma coloração mais forte em suas bochechas.

Taiga estava apenas lhe segurando ainda apenas para que não se machucasse com o movimento e lhe proteger ou aquilo era proposital?

— Kagami-kun, você roubou o apagador do professor de física novamente? — Encarou o ruivo com descrença. — Quero saber.

— Tsk! Não, idiota... — Kagami falou, apertando mais a coxa do menor, aquilo era uma boa oportunidade para simplesmente fingir apoio ao menor para que este não caísse.

Mas suas verdadeiras intenções eram opostas a algo puro e inocente como os pensamentos de Kuroko. Esfregou-se mais entre as nádegas do albino.

— Não consegue descobrir? — sussurrou rouco ao pé de seu ouvido, para que ninguém ouvisse-o.

Tetsuya escutou a voz de o condutor avisar a próxima estação. Ainda faltavam cinco para sua casa, ia demorar um pouco devido as pessoas que iriam entrar e sair nas próximas. Aquilo iria lotar ainda mais.

Voltou a se concentrar no ruivo, que lhe estava a sussurrar ao pé do ouvido de forma um tanto diferente. Aquilo mexeu com algo em seu interior. O aperto da sua coxa aumentou, ele encostou sua testa na porta de vidro, olhando pelo canto de seus olhos para trás, levando sua mão até as coxas de Taiga.

Apalpou primeiro sua coxa direita, sentindo não muita coisa ali, mas alguma coisa mais dura estava mais para a esquerda. Era duro e ao mesmo tempo um pouco macio. Apertou devagar e levemente, sentindo que era algo como pensar. Macio, mas não deixando de ser duro.

— Cola? — Chutou a primeira coisa que lhe veio à mente.

— Errou. — Arfou Kagami contra o pescoço do azulado. Segurando a dele mão começou a estimular o toque em sua própria intimidade, enquanto que com a outra, passou a tocar o menor na barriga como forma de apoio, para não o deixar cair. — Tente de novo...

O mais velho corou fortemente, ficando visível até mesmo pelo reflexo da porta de vidro. A próxima estação foi anunciada, algumas pessoas saíram e ainda mais entraram, fazendo o toque ser ainda mais íntimo e seus corpos colarem cada vez mais. Por inocência e por resultado da lotação.

— K-Kagami-kun... — O azulado murmurou, sentindo aquela coisa que tocava ficar mais dura, maior e pulsando contra sua mão que acariciava com o auxílio do ruivo. — Não me diga que...

Kagami deslizou sua mão da barriga até o baixo ventre de Kuroko.

— Oh, finalmente... — riu debochado, com os lábios quentes tocando o menor atrás da orelha. Dedilhou o local onde sua mão tocava. — Você estava um pouco tenso por causa daqueles caras imbecis de agora pouco, então pensei em fazer você esquecer essas coisas. Sabe, te ajudar a aliviar um pouco a tensão. O que me diz?

— K-Kagami-kun... — O mais velho gemeu, num tom baixinho, mas o suficiente para que o ruivo escutasse e continuasse com o toque. — Não me diga que vai querer continuar o que começamos hoje cedo aqui dentro? Agora?

Que tipo de situação era aquela? Como fora ficar dessa maneira? E o pior, Tetsuya não podia negar, mas estava gostando dos toques das mãos do mais novo em si. Não era nenhum pouco ruim para si, adorava quando era pego de surpresa por Kagami assim. E isso era um bônus, já que mais cedo foram interrompidos em meio ao ato. E sim, com certeza, fazia-o relaxar sobre os acontecimentos de outrora.

Mas ele só podia estar louco! Ele realmente sabia o local que eles se encontravam? Qualquer um poderia ver! Não que desse, o corpo que parecia um escudo do ruivo tapava qualquer visão do menor, e ele já tinha sua falta de presença, provavelmente ninguém os notariam.

Instintivamente, ele apertou mais a ereção de Kagami, sentindo-o fazer a mesma coisa em si e arfar e sussurrar algo rouco em seus ouvidos. Kagami passou os dedos pela pele de Kuroko, que encontrou ao levantar a barra da camisa, os dedos foram contornando até o cós da calça onde Kagami entrou com a mão, envolvendo o membro de Kuroko já desperto por cima da box.

— É, isso realmente não é um apagador... — O maior abafou um riso, massageando o local quente. Mal podia crer que aquilo estava ocorrendo, que por um impulso, não reprimiu as vontades que vinha guardando dentro de si há tempos. Um local público sempre era um fetiche seu.

— Aah... Kagami-kun hm... — gemeu, arfando pesadamente contra o vidro da porta, fazendo-o ficar embaçado devido sua respiração e hálito.

Sua cabeça tentava entrar pela porta enquanto suas costas arquearam minimamente, indo com sua cintura para trás, fazendo suas nádegas roçarem na mão que massageava o membro do ruivo e na cintura dele. Reprimir algo daquela magnitude e ter a oportunidade, nada nem local poderiam ser empecilhos.

— Kuroko... — O ruivo largou a mão que o ajudava nos movimentos em sua calça e levou ambas a box do azulado.

Com cautela, abriu lentamente o zíper dele olhando-o pelo reflexo, ele parecia um pimentão e suas orelhas vermelhas também denunciavam isso, pois ao ruivo morder a pontinha pode sentir o quão quente estava.

Suas duas mãos vagaram pela box, adentrando-a e tomando em mãos o membro do menor que pulsava em excitação. Fazendo isso forçava ao mesmo tempo seu quadril contra as nádegas de Kuroko, esfregando-se nele à procura de prazer.

Tetsuya sabendo usar bem suas mãos — mesmo sendo envolvidos pelo prazer que as ambas do mais velho lhe proporcionavam naquele momento —, conseguiu abaixar o zíper da calça dele, dando acesso livre a sua cueca que apertava o membro excitado.

Ele queria virar de frente, encarar as faces de Taiga em meio ao ato desinibido e perigoso que estavam a passar naquele momento. Todavia, seria totalmente perigoso se ele virasse.

Kagami poderia ser um escudo por seu tamanho, mas não era uma barreira totalmente sem furos. Seu pescoço ficou a mostra quando ele deitou sua cabeça de lado na porta de vidro, gemendo baixinho contra a mesma, chamando o nome de Kagami em meios às arfadas.

O ruivo abaixou-se colando os lábios na pele nua do pescoço, começou a lamber e morder o local sentindo o mais novo arrepiar-se, marcava-o com gosto, admirando as manchas avermelhadas que se tornariam roxas depois.

Os movimentos de vai e vem no membro de Kuroko passaram a se intensificar, enquanto o maior deliciava-se com o prazer proveniente do toque íntimo de Kuroko em seu membro coberto agora somente pela box preta que usava.

Aquilo era péssimo. Com os estímulos vindo daquele ruivo o qual tinha sentimentos, a adrenalina do local, os toques tão íntimos dele em si, ele sentia que iria se desfazer a qualquer momento em suas mãos, sujando não somente elas como o local também.

E se isso acontecesse, seus gemidos não passariam despercebidos, eles já começavam a aumentar de tom, sentindo a língua e boca sedenta do rapaz marcha-lhe a pele, suas mãos grandes e quentes no vai e vem.

Kagami poderia parar a qualquer momento se Kuroko pedisse por isso, não forçaria nenhum ato nele estando previamente fragilizado pelo o que aconteceu há alguns minutos. Mas pela maneira que seu corpo, mãos e voz reagiam, apartar passava longe do que ambos queriam naquela ocasião.

Perdendo um pouco a paciência, o azulado tirou sua mão da intimidade de Taiga, passando a se esfregar com sua bunda nela, rebolando e roçando na mesma, que lhe cutucava de forma tentadora.

Kagami retribuía o contato com fervor se esfregando assim como ele, nas nádegas dele. Aumentando ritmo de sua mão no sobe e desce no membro do menor em ver que este estava próximo a gozar, levou uma de suas mãos à boca dele passando com o dedo em seus lábios úmidos e entreabertos.

O mais novo abriu sua boca como de imediato ao sentir os dígitos de Taiga lhe tocarem nos lábios de forma superficial, sabendo a razão destes ali. Deu passagem, os dedos entraram por sua cavidade, tornando-se úmidos pela saliva de sua boca e língua e com pequenos furos por seus dentes.

Quando o ápice para si estava iminente e que não poderia mais ser tardado, ele os mordeu com mais força, ouvindo até um rosnado de protesto por parte do mais velho. Parou com os movimentos de seu quadril, desmanchando-se entre os dedos do ruivo e gotejando, sujando a porta e chão do transporte.

— Kuroko... Que feio tsk, tsk. — Kagami grudou os lábios contra na orelha do menor, sussurrando ao referir-se à sujeira que o albino havia feito.

Apoiou o queixo no ombro do azulado, trazendo os próprios dedos a boca, para lambê-los, sugando todo o líquido que deles escorria. Olhou para frente, o reflexo de ambos, e um sorriso malicioso sem mostrar os dentes acompanhados de um olhar escuro por orbes repletos de luxúria.

Com as duas mãos úmidas por sua saliva e a de Kuroko, uma delas passou a arranhar o abdômen dele por baixo de sua blusa enquanto a outra contornava sua box, adentrando na parte traseira abaixando-a minimamente. Fazia tudo isso encarando as feições de prazer e envergonha do outro sentindo-se cada vez mais duro, excitado e dolorido.

Outra estação pela voz do locutor foi iniciada.

Quatro estações restantes agora eram o que faltavam para sua casa, e aquilo estava ficando cada vez mais perigoso. Tetsuya arrepiou-se e pendeu a cabeça para trás, jogando-a no ombro do amigo que fazia tudo aquilo consigo. Ele recusava-se a olhar no reflexo da porta aquela situação, o maior estava tomando um rumo definitivo e cheio de riscos.

Ofegou baixinho, sentindo a mão lhe apalpar na parte traseira brincando com o local, descendo com sua peça íntima até o início de suas nádegas, revelando ambas pequenas, redondinhas, macias e branquinhas.

Pode escutar um barulho de satisfação vinda da boca do mais velho, provavelmente pela visão, e o sentiu apertá-las, divertindo-se em ver o azulado estremecer-se diante disso, gemer e ofegar, corando com seus olhos cerrados.

— K-Kagami-k-kun... V-você não vai... Hmm... F-fazer isso... V-vai? — Tentou proferir a fala por completo, mas gaguejando e gemendo visivelmente e falhando em manter a sanidade.

— Depende com o que você quer dizer com isso... — O ruivo lambeu a ponta da orelha, mordiscando-a. Suas mãos separaram as nádegas de Kuroko, passando os dedos ainda úmidos perto de sua entrada. — Não farei nada que não queira...

Tetsuya optou por ficar em silêncio em palavras e deixar seu corpo dizer por si. E ele respondeu de um jeito positivo que nem mesmo querendo voltar atrás ele conseguiria. Apoiou ambas as mãos na porta de vidro, arqueando suas costas e empinando sua bunda de uma forma que o acesso fosse facilitado.

Voltou a encostar sua testa na porta, ofegante e embaçando o vidro desta, separando suas pernas e dando o sinal de entendimento para Taiga. Os dedos rodearam por sua cavidade, pressionando-a com os dois, mas sem entrar.

Pararia de enrolar, o que estavam fazendo era arriscado? Sim. Mas tudo se tornava ainda mais excitante, e não parariam agora. O primeiro dígito foi forçado para dentro com dificuldade; Kuroko era extremamente apertado, por mais que já tivessem tido relações anteriores.

O ruivo, então, começou a mexer lentamente dentro do outro, vendo este contorcer-se para não soltar som algum que os denunciasse. O segundo deslizou, aprofundando-se com um pouco mais de facilidade, iniciando um movimento de abre e fecha.

Seus olhos fecharam-se, evitando ver a cena que se acontecia ali e pela dor minimamente sentida dentro de si. Seu interior praticamente expelia os dedos de Taiga de tão apertado que ele era.

Levou a boca à mão que serviam de apoio na porta, mordendo a mesma para evitar quaisquer sons que lhe escapasse. Era praticamente uma tarefa impossível. Os dedos abrindo e fechando, cutucando-o saindo e entrando o fazia soltar um gemido atrás do outro, quase que em alto e bom tom.

— K-Kagami-kun... — O albino gemeu, chamando-lhe, pedindo-lhe, suplicando-lhe.

Não se sabia ao certo, mas seus olhos abriram no momento que chamara o nome do mais velho. Cabia a ele entender aquilo da forma correta e fazer o que deveria.

Kuroko, no entanto, não estava preparado o suficiente. Porém, ao ver o menino suplicando com olhos lacrimejantes, novamente envolto em prazer, capturou seus lábios para distraí-lo de seu ato seguinte.

Enquanto beijava-o com fervor, colando mais seu corpo ao dele e tampando seus rostos com o braço apoiado no vidro dos improváveis olhares, o ruivo colocou o terceiro dedo. Com o polegar apoiado acima da entrada do menor, enterrou os três dígitos neste, abafando seu gemido com a língua que explorava cada canto de sua boca, entrelaçando-se com a dele em rápido e quente ritmo.

Separando os lábios da boca sedenta de Taiga, o albino levou uma mão a sua própria ereção, sentindo ela se formar novamente pelos toques em seu interior. Sua glande estava já melada pelo pré-gozo e seu membro voltou e enrijecer-se.

Seu quadril se movia cada vez mais de encontro aos dedos do ruivo. Por que ele estava enrolando? Olhou pelos cantos dos olhos para o maior vendo o prazer explícito pelo seu olhar. Ruborizou-se e lhe lançou um, pedinte. Ele não podia esperar mais.

O maior prontificou-se em retirar lentamente um por um dos dedos, ouvindo um grunhido abafado. Levou as mãos a própria box, abaixando somente para libertar seu membro pulsante, necessitando de atenção. Beijou demoradamente a bochecha de Kuroko, segurando seu membro e direcionando-o a entrada do azulado ao mesmo tempo em que se apoiava no vidro.

— Shhh... — emitiu, lambendo o pescoço do menor e com um pouco de dificuldade aparente, entrou com a glande no apertado orifício.

Com o balanço do transporte, Tetsuya não soube dizer se o ruivo lhe penetrou de uma vez por que queria ou por causa do movimento imposto do trem que ele acabou colando ainda mais seus corpos e lhe penetrando de forma única e de uma vez.

Um gemido que não pode segurar saiu por seus lábios. O azulado levou sua mão até a do mais novo, colocando a sua sobre a dele e apertando-a com força. Aquele volume todo dentro de si, o membro pulsante, grosso, grande, ocupando um espaço tão apertado e quente, estava lhe fazendo a vontade de que o maior começasse logo com os movimentos.

Kagami deu a primeira estocada, sentindo-se engolido por completo no orifício tão apertado, seu membro era praticamente esmagado pelas paredes internas de Kuroko, era deliciosa a pressão envolvendo seu falo que instintivamente começou a se mexer contra o outro.

Assim como Kuroko ele tentava abafar as arfadas e urro que ele necessitava proferir, mas a chance de serem pegos era alta por um simples ruído. Por mais que os outros estivessem concentrados em seus pensamentos, celulares, conversas, eles podiam ser muito bem notados caso cometessem um mero deslize.

Tentando manter os teimosos sons para si, o ruivo mordeu com força a pele na curva do pescoço de Kuroko.

— K-Kagami-kun... Mais forte... R-rápido... Isso doeu. — reclamou, referindo-se à mordida um pouco exagerada deixada em seu ombro.

Para sua sorte, ele sabia segurar sons altos, e por pouco não gritou. Procurava levar seu quadril de encontro à cintura de Taiga, num intuito da penetração ser mais profunda e rápida, mas também não ao ponto deles se baterem e um barulho se fazer. Era perigoso aquilo.

Kagami praticamente acabava com a distância que Kuroko tinha da parede do vagão, o empurrando e penetrando-o com força. Umas das mãos do ruivo percorreram por dentro da camisa do azulado, arranhando seu peito e tocando os mamilos, apertando-os com os dois dedos. A outra segurava a cintura do menor o trazendo contra si ao mesmo tempo em que ia contra ele, chocando os dois corpos de forma arriscada.

— Ahn... Kagami-k-kun... Hm... — Se o que Taiga procurava ela levar o albino à loucura e que eles fossem pegos, ele estava conseguindo aquilo com muito êxito.

O toque de seus dígitos sobre o botão róseo, as estocadas que ficaram mais forte após seu pedido, Tetsuya não se aguentaria por muito tempo em ficar calado sem emitir nenhum som. O prazer que ele precisava era preciso botar pra fora, de todas as formas.

As investidas dos corpos um contra o outro e aqueles gemidos só não eram ouvidos, devido o barulho que fazia o transporte sobre os trilhos se movendo em alta velocidade. As pessoas conversando, os celulares tocando, as risadas abafadas, algumas discussões.

A voz anunciou a próxima estação, fazendo com que o trem desse uma parada mais brusca, fazendo o menor ser penetrado de uma forma profunda e bruta. Os corpos estavam tão próximos que poderiam ser confundidos com um só.

Tetsuya estava sendo praticamente esmagado por aquele escudo que era o ruivo e a porta de vidro a sua frente. Não que ele fosse reclamar daquela situação de aperto, o calor que emanava pelo local abafado e os corpos de forma tão coladas fazia aquele momento ser ainda mais excitante.

Algumas pessoas saíram, dando certo espaço, mas cada vez mais entravam, tornando o lugar novamente apertado e fazendo os garotos se espremerem de forma prazerosa.

— Ah... Kuroko, você é tão apertado... — O ruivo, sussurrou contra a orelha do menor, enquanto adentrava sem pudor algum o pequeno corpo.

Movimentando-se para frente e para trás com rapidez, sendo engolido por inteiro a cada solavanco do veículo. As mãos foram até o membro do azulado, masturbando-o seguido de movimentos contínuos da glande melada à base.

Tetsuya pedia baixinho por mais, tendo um filete de saliva escorrendo pelo canto de sua boca, demonstrando que ele já estava absorto pelo prazer àquela altura. A mão se movimentava no curto espaço que tinha entre o corpo do azulado e a porta, ele iria gozar novamente sujando o transporte.

Mas quem se importava? Ele não, muito menos o ruivo. Seus gemidos contidos foram ficando um pouco altos demais, ele mordia com força seu lábio inferior, tentando contê-los, mas era uma tarefa complicadíssima.

As investidas só tendiam a intensificar-se e o ruivo embriagado de prazer proporcionado pelo menor, em quem investia sem preocupar-se com mais nada ao seu redor. No mesmo ritmo de suas estocadas, Kagami massageava o falo de Kuroko sentindo este estar próximo ao orgasmo. Do lado dos lábios do menor, falou com o tom baixo e rouco de sua voz luxuriosa:

— Goze para mim, Kuroko...

— E-eu... K-Kagami-kun... Eu v-vou... — O albino mal conseguira proferir até o fim de sua frase.

O prazer lhe era maior do que tudo e não demorando muito mais, ele se desmanchou nas mãos de Taiga, com um gemido fraco e entrecortado que saíra de seus lábios que tentavam conter.

Com mais uma estocada profunda e certeira dentro de Kuroko, devido ao balanço do trem facilitando o ato, Kagami acabou gozando dentro do menor, voltando a morder a pele nua que lhe era visível, para conter o som do orgasmo que teve.

Tetsuya percebendo que Taiga havia gozado dentro, sim, dentro, pisou em seu pé, ficando emburrado com um ato tão imprudente de sua parte. Como ele faria para sair dali? Aquela situação era embaraçosa!

— Desculpa... — O ruivo soltou um risinho bobo ajeitando sua box e fechando o zíper, sentindo sujar minimamente suas peças pelo próprio gozo, mas quem realmente teria problemas seria Kuroko.

O maior tirou a camisa branca de botões ficando apenas com a preta de baixo. Enrolou o tecido em mãos e levou novamente a bunda do azulado, o limpando com cuidado sem deixar de observar seu rosto vermelho pelo reflexo, isso o fez rir mais. Kuroko era fofo.

Ajudando o menor a se arrumar, fechou o zíper da calça dele também e os dois passaram a observar o chão atentamente consciente da sujeira que haviam feito.

— Kagami-kun, olha o que você fez. — o albino corou fortemente, observando aquele líquido esbranquiçado na porta e chão abaixo deles. — B-baka...

Virou-se de frente, abraçando aquele corpo enorme e forte do ruivo, passando a mãos pelas costas e apertando esta. Afundou seu rosto no peito que tinha apenas a camisa preta agora, sentindo e ouvindo o coração com atenção, batendo um pouco mais descompassado.

Eles realmente haviam feito aquilo, naquele local, com tantas pessoas à volta. Tetsuya faltava morrer de tanta vergonha.

Mais um riso nasal pôde ser ouvido. Kagami encostou seu rosto nos cabelos azuis, aspirando o delicioso perfume que emanava deles, suave como tudo em Kuroko.

— Não fiz isso sozinho. — Devolveu o abraço, puxando o pequeno corpo pela cintura contra si.

As orelhas do albino estavam visivelmente vermelhas nas pontas, seu rosto não se dava para ver mais possivelmente estava a ser bem mais carmesim. Tetsuya sorriu contra o peito do ruivo.

Ele estava feliz de certa forma, não imaginara que iria fazer sexo num local tão absurdo e com tanta gente como esse, mas ele estava feliz por ter sido com o seu Kagami. A voz se fez presente outra vez, indicando as próximas estações.

Logo passado elas, eles desceram a que dava caminho e acesso para casa do azulado.

O mesmo andava um pouco com dificuldade, mas nada que não pudesse aguentar e disfarçar. Ele morava perto da estação, e logo após algumas ruas, ambos estavam na porta da casa de Kuroko, com o menor abrindo-a e dando acesso para que Taiga entrasse.

— Kuroko... Seus pais estão em casa? — O ruivo falou tirando seus sapatos já na porta, olhando pelo canto dos olhos o albino, formando em seus lábios em sorriso malicioso.

— Hm, Otousan e Okaasan saíram esse fim de semana para viajar — respondeu fazendo o mesmo processo de tirar os sapatos. Passou da entrada e olhou para Taiga que tinha um sorriso estranho em seus lábios. — Por que, Kagami-kun?

Mesmo com Kuroko já sendo um jovem universitário de vinte e dois anos, seus pais faziam questão de irem visitá-lo aos fins de semana, para saber como o filho estava se cuidando sozinho e indo com a nova vida de adulto. Eram bastante preocupados.

Kagami não disse uma só palavra. Sem desfazer o sorriso, caminhou como um felino até Kuroko, pegando-o no colo fazendo este enlaçar as pernas em seu corpo. A ponta de seu nariz encostou-se à dele.

— Vamos de novo.

— O-o quê? — perguntou mais para si mesmo do que para o mais novo que parecia lhe arrastar para algum canto de sua casa. — D-de novo? Kagami-kun, seu pervertido! — Tetsuya corou novamente, sentindo as mãos traiçoeiras apalparem sua bunda.

— Descobriu sozinho? — Kagami falou contra os pequenos lábios, lambendo-os em seguida enquanto apertava com força as nádegas do menor, sentindo esse contornar seu pescoço com os braços.

— Não — respondeu à altura, roçando os lábios de propósito contra os do mais velho. — Mas acho que posso me acostumar. — Mordeu o lábio inferior de Taiga levemente, puxando entre seus dentes e sorrindo de forma sedutora.

Kuroko sorrindo? Kagami estava em um sonho?

Aquilo o deixou ainda mais ansioso. De forma afobada, tomou os lábios de Kuroko contra os seus, adentrando a língua no local quente e úmido enquanto caminhava atrapalhado até algum lugar que pudesse sustentá-los para o ato que pretendiam realizar.

As línguas se afagavam de forma confusa enquanto o albino apertava a camisa preta quase a rasgando entre seus dedos, puxando com cada mão para um lado oposto da outra. Sentiu-se ser colocado em uma superfície plana em que sua bunda foi repousada com cautela.

As bocas se separaram e ambos se encararam ofegantes e com um sorriso lascivo.

Kagami não tardou em segurar a barra da camisa branca que o menor usava, a puxando para cima e a jogando longe ao conseguir retirá-la de Kuroko. Pousou o dedo eu seu peito, empurrando-o devagar para que este deitasse.

Tetsuya ao deitar-se pela superfície notou que a mesma era fria e comprida, logo chegando rapidamente à conclusão que era a mesa da cozinha. Suas pernas enlaçaram-se a cintura de Taiga, aproximando ele ainda mais para perto de si fazendo com que a cintura dele batesse na ponta de madeira.

O ruivo voltou a beijá-lo enquanto tateava toda a extensão de pele do peitoral, barriga e abdômen de Kuroko. Ele era tão branco, tão fácil de marcar que somente o pensamento o fez salivar. Separando-se da boca do azulado o maior começou a atacar seu pescoço o lambendo e chupando, podendo sentir o gosto do sangue na boca.

— K-Kagami-kun... — chamou o nome do mais velho dengosamente, fazendo até mesmo arrepio visível se passar no corpo de Taiga.

Suas mãos foram de encontro aos fios coloridos, puxando-os com força. O rosto do ruivo estava minimamente corado, sua feição e olhos estavam cobertos pela luxúria, prazer, ânsia pelo corpo do albino.

Os beijos desceram até a clavícula de Kuroko, e dela o ruivo trilhou um caminho com a língua pela barriga do menor que se encolhia a cada toque. Mordeu a carne macia deixando o vermelho de seus dentes visíveis na pele alva, contornou o umbigo, apertando e enterrando suas curtas unhas nas laterais do namorado.

— Hm? — O olhou com um sorriso safado enquanto continuava com suas carícias.

— D-desce m-mais... — pediu, cerrando os olhos e tentando impulsionar a cabeça do mais novo para seu baixo ventre.

Suas pernas roçavam na traseira de Taiga, como se elas não pudessem ser paradas e não tivessem como inquietar-se. Ele estava pegando fogo por dentro, estava ficando visível, atravessando sua máscara de inexpressividade.

— Até... aqui? — Kagami tocou com um dedo pressionando o volume nas calças de Kuroko, riu com a reação do menor, começando a tirar sua vestimenta.

— U-uhum... — gemeu em resposta, começando a enfraquecer o aperto nos fios escuros do rapaz.

Sentiu aquele friozinho da noite que chegava lentamente bater em seu corpo, fazendo-o arrepiar-se. Após se livrar da peça atacando em um canto qualquer, Kagami voltou sua atenção ao baixo ventre do garoto que foi dedilhado e lambido até a virilha.

Por cima do tecido, o ruivo acariciava o volume crescente, debruçando-se sobre o outro, fazendo sua respiração quente bater contra a box de Kuroko.

— O que quer que eu faça, Kuroko?

Sentiu-se seu rosto inteiro uma forte queimação pelas palavras carregadas de malícia e esperança de que Tetsuya fosse realmente pedir aquilo. E a vergonha na cara, aonde havia se metido a essa altura?

— Kagami-kun... — protestou, com uma leve chateação e enorme vergonha. Ele não conseguia falar. — V-você sabe...

— Não sei não.  — O maior provocou roçando sua bochecha no volume enquanto fitava-o nos olhos. — Diga... — Abriu a boca a centímetros do membro podendo sentir o calor que dele emanava.

— E-eu... M-me chupe Kagami-kun... — pediu num sussurro tão baixo, que ele ficara com medo de Taiga não ter escutado e consequentemente ele ter de repetir por seu tom.

— Como? — Sorriu o outro fingindo desentendimento, porém, havia o escutado perfeitamente. — Não consegui te ouvir. — Apertou a intimidade de Kuroko.

— Kagami-kun! — Lançou um olhar meio bravo para os rubis que lhe encaravam de baixo. Ele não iria repetir, de jeito e maneira nenhuma!

Fechando os olhos os lábios por onde um sorriso formado encontravam-se, roçou por cima da box de Kuroko. Kagami colocou a língua para fora o lambendo por cima do tecido enquanto a outra mão massageava os testículos e nádegas do menor.

— Aah... T-Taiga... — chamou dengosamente, voltando a apertar os fios escuros e coloridos de seu amante.

Suas pernas amansaram as costas de Taiga, parando um pouco quietas e se contraindo junto de seu corpo pela boca do ruivo.

Kagami ficou surpreso por como havia sido chamado, seu rosto corou, mas ele não deixou de prosseguir ao lamber a box dando leves mordidinhas com os lábios na extensão. Por fim, segurou o tecido fino e melado e rasgou ao meio, revelando o membro de Kuroko.

— E-ei! — Tentou protestar o ato do mais velho.

Era assim agora? Ele sairia rasgando suas roupas íntimas dessa maneira sem importar-se? Tetsuya iria dar um jeito disso, mas somente depois. Sua mente ficara bagunçada devido à respiração tão quente e próxima de seu membro que ele mal raciocinava no momento.

O ruivo segurou o falo de Kuroko brincando durante pouco tempo, fazendo movimentos de vai e vem até levar a glande aos seus lábios. Depositou um beijo na ponta seguida de um chupão superficial para então colocá-la na boca, sugando-a com força e por fim afundar sua cabeça contra o membro de Kuroko, chupando-o com fervor.

Sentiu-se um calor o invadir, seu baixo ventre formigar fervorosamente, suas mãos não sabiam se tinham forças para apertar, soltar, levar a boca e morder. A última opção foi descartada, ele estava em casa, sozinho, não tinha perigo de ninguém escutar — a não serem seus vizinhos — se ele fizesse um escândalo muito grande.

O que era bem provável.

A língua de Taiga trabalhava em seu membro ao mesmo tempo de seus lábios, botando pressão e chupando, indo com a cabeça para cima e para baixo, dando-lhe um prazer que não era possível descrever com palavras. Seus gemidos falavam por si àquela altura.

Kagami arranhava e apertava as coxas do azulado, marcando-as. Retirou então o membro deste da boca, passando a mão por cima e a umedecendo com saliva e pré-gozo. Olhou-o de baixo, de forma maliciosa e felina.

Dois dígitos cutucaram a entrando Kuroko, invadindo-o com pouca delicadeza. Tal ato sendo compensado pelo boquete que Kagami voltou a executar enquanto invadia o menor com os dedos.

O quadril de Tetsuya começou a mover-se, dando pequenas reboladas sobre a superfície de madeira que era sua mesa, antes de jantar, movendo os dedos de Taiga em seu interior e tentando uma penetração.

Ele já estava mais acostumado com aquilo, os dois dígitos não lhe chegavam a ser incômodo, e o oral realizado em si o fazer delirar começando os dedos a estarem lhe dando prazer ao cutucarem-no, parecendo procurar sua próstata.

Kagami removeu novamente o membro de Kuroko da boca, concentrando-se somente em enfiar seus dedos dentro dele procurando seu ponto especial, que foi encontrado ao perceber o azulado arqueando as costas e gemendo manhoso.

Tirou os dígitos o virando bruscamente de quatro, debruçando-se sobre ele e mordendo a pontinha de sua orelha.

— Delícia... — Guiou seu membro até a entrada.

Tetsuya sentiu-se ruborizar-se por completo, de corpo e alma. Não teve muito tempo para pensar em falar nem fazer algo, o ruivo lhe penetrou em uma única estocada rápida e forte, acertando logo de primeira seu ponto, fazendo suas pernas bambearem e ele lhe segurar com firmeza na cintura.

Ele estava de certa forma mais animal. Selvagem, bruto, certeiro. Aquilo estava levando o albino ao insano prazer mais que rapidamente.

Kagami batia com força contra o interior de Kuroko, fazendo o som de sexo ecoar pelo local misturado com os gemidos e urros que saíam de suas bocas. As estocadas se intensificaram em um ritmo forte e rápido. Com uma das mãos livres levou a intimidade de Kuroko, masturbando-o.

O interior do azulado começou a espremer-se, cada vez mais envolta do membro de Taiga, fazendo o local ficar cada vez mais apertado ao extremo, dando um prazer imensurável para ambos.

Os gemidos do mais velho saíam de encontro à nuca do menor, enquanto os dele eram praticamente abafados pelo rosto colado na madeira, a boca entreaberta salivava, os olhos agora com total vida e expressões viravam em suas órbitas como se sentisse algo além da capacidade humana lhe apoderar.

E realmente era.

— T-Taiga... Aah...! — gemeu mais alto, sentindo ir com mais força, mais velocidade, mordendo-lhe a nuca com uma força enorme.

Kagami estava a ponto de chegar ao seu ápice, envolvido no prazer de sentir seu membro ser engolido pela apertada e quente cavidade. Ia cada vez mais rápido de encontro a Kuroko, sentindo seus testículos baterem contra as nádegas brancas.

Içou Kuroko, virando-o de frente e pousando suas costas na mesa, novamente, trazendo uma das pernas do menor ao ombro, para adentrá-lo com mais profundidade. Sentia que iria gozar a qualquer momento.

Tetsuya não aguentou-se, acabando por levar uma de suas mãos até seu membro voltando a masturbá-lo com rapidez, quase que no mesmo ritmo das estocadas. Só não conseguia devido os espasmos do orgasmo em seu corpo serem tão fortes que sua mão e cérebro não contribuíam para que ele fizesse isso com mais clareza.

Desmanchou-se em sua própria mão e barriga, deixando um longo gemido escapar por seus lábios, contraindo-se por completo após isso, ainda recebendo estocadas em seu interior.

O ruivo invadia o menor mesmo depois de este ter chegado ao orgasmo antes. Porém, não demorou muito para que Kagami derramasse seu líquido dentro de Kuroko quando a cavidade se contraiu lentamente.

Gemeu rouco de prazer afundando os dedos na pele suada.  Um suspiro de satisfação deixou a boca de Kagami que ao sair de dentro do azulado pegou-o no colo seguindo em direção ao quarto.

Tetsuya estava completamente exausto. Taiga parecia um animal ao fazer aquilo com ele, ainda mais por ser daquele tamanho e forte, a resistência do albino ainda era super baixa, mesmo para coisas como essas.

O gozo do mais novo escorria-lhe pelas nádegas novamente, o menor sorriu fraco, mas de forma pervertida por isso. Até que gostava da sensação.

Kagami chutou a porta, vendo-a se abrir revelando o quarto do albino. Sorriu ao vê-lo feliz, e caminhando até a cama, pousou-o delicadamente ali, arrumando-a. O ruivo deitou-se por cima, tombando para o lado e puxando Kuroko para deitar em seu peito.

O azulado bocejou longamente, demonstrando estar visivelmente cansado. Olhou por um momento com seus olhos claros para os escuros acima de si, vendo um sorriso trajar os lábios grossos do rapaz, mostrando felicidade. Cerrou seus olhos.

Nenhuma palavra doce fora trocada por eles, somente obscenas na hora de seu ato carnal. Não se sabendo por que, o albino sentiu uma pontinha de tristeza por isso, mas não demonstrou se aconchegando uma última vez antes de deixar o sono vencê-lo.

— Nee... Kuroko... — chamou o ruivo, envergonhado na esperança de que ele não tivesse dormido, fazendo carinho em seus cabelos azuis.

— Hmm? — indagou fazendo um barulho baixinho com a garganta, dando o sinal de que ainda não havia adormecido. Ainda.

— Eu te amo. — Kagami confessou algo que vinha reprimindo de falar algumas vezes, sentindo seu rosto esquentar com a declaração. Fez uma cara emburrada, fitando o teto e prestando atenção no silêncio.

— Eu também te amo, Tiger. — Tetsuya também se declarou.

Quando falara o primeiro nome do mais novo, sua língua enrolava-se, tornando a palavra proferida um tanto fofa e engraçada ao mesmo tempo.

O ruivo riu, fechando os olhos e sentindo a felicidade preenchê-lo. Passou a mão pelos fios sedosos beijando a testa do menor.

— Durma agora, meu amor... — disse calmamente, percebendo que o cansaço também afetou-o, trazendo-o o sono juntamente.


Notas Finais


essa é uma fanfic de 2014, então desculpem pela escrita mddsydbsgayu reescrevi algumas partes, mas não mexi muito, espero que todos que tenham lido tenham gostado!
comentários são sempre bem-vindos ♥
Kissus ~ ♥


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