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História Três Mestres para uma escrava - A primeira sessão na Sala Precisa Parte II


Escrita por: MarcosFLuder

Notas do Autor


Mais uma vez eu estou mudando o cronograma das postagens, e mais um vez vou adiantar a postagem dos capítulos. Como só faltam 2 capítulos para terminar a fanfic, não vi necessidade de demorar com as postagens. Amanhã postarei o capítulo 12 e pretendo, a partir daí, postar um dia sim, um dia não. Aproveitem a leitura.

Capítulo 11 - A primeira sessão na Sala Precisa Parte II


Ela sentiu os tapas em seu traseiro atingindo-a com força, o barulho estridente da carne espancada, a dor se espalhando em ondas por toda a parte; vocalizada em gritos. Tudo o que Hermione pensou foi na primeira vez em que apanhou naquele local, em como isso despertou nela o sentimento que a levou ao momento que estava vivendo agora. A outra mão dele agarrando firmemente o seu cabelo, mantendo-a sob controle, enfatizando muito claramente o seu desejo de ser dominada sexualmente... apenas sexualmente. A outra mão, a mesma que lhe bateu, agora acariciava o mesmo local onde ela tinha apanhado. Foi então que ela sentiu o dedo dele no seu ânus. Foi um toque suave, nenhuma tentativa de forçar uma entrada, ainda assim, ela retesou o corpo; um desconforto que imediatamente despertou a lembrança de uma certa noite. Ela devia ter terminado tudo com Vitor depois do que acontecera, mas não fez. Os sentimentos dentro dela estavam confusos. Ela sabia que podia confiar em Remus, de um jeito que jamais confiou em seu antigo namorado, ainda mais depois daquela noite, mas a confusão continuava ali.

Ela não sabia se estava pronta para cruzar essa linha; certamente não estava naquela outra noite. Mas era o Remus conduzindo-a agora. Tinha sido tudo tão incrível, mesmo a dor que sentira só enfatizando a aptidão dela para o BDSM. Será que ela estava pronta? Sua mente racional sabia que o sexo anal podia ser algo extremamente prazeroso para qualquer mulher que gostasse de praticá-lo. As dificuldades envolviam muito mais os velhos tabus com que as pessoas, principalmente mulheres, eram criadas. Hermione estava longe de ser uma exceção. É claro que o tipo de parceiro também era fundamental, e nesse ponto, ela sentiu que valia a pena tentar relaxar, aceitar o que estava por vir. Buscou afastar as lembranças daquela noite horrível, mas a tentativa se mostrou inútil quando sentiu o dedo dele entrando em seu ânus. A primeira reação foi de resistir; tentou levantar seu corpo, forçando seus braços para cima, mas enfrentou a resistência do corpo de Remus, exercida através do braço que segurava o seu cabelo. Ele era mais forte, assim como Vitor era mais forte do que ela, mas era Remus ali. Por tudo que tinha vivido ao longo desta noite, ela sabia que podia confiar nele, muito diferente de Vitor na outra noite.

Ela não queria dizer a palavra de segurança, precisava saber se estava pronta para cruzar essa linha. Ela era tão curiosa, queria muito tentar. Hermione parou de forçar os braços para cima e enterrou o rosto na cama, os dentes cerrados agora, as mãos agarrando o lençol, feito garras. Ela até tentou apreciar o cuidado com que ele fazia o dedo entrar e sair de seu ânus, mas quando ele enfiou o segundo dedo, todo o medo que sentira naquela outra noite tomou conta dela novamente. Em nada lembrava as sensações que tivera à pouco. Era um medo real, do tipo que tivera na mansão Malfoy, quando fora torturada por Belatrix Lestrange. Do tipo que, em determinado momento, começara a sentir naquela noite com Vitor. A palavra de segurança veio à sua boca como uma cascata, despejou-a em torrentes, apavorada que estava que Remus agisse com ela do mesmo jeito que Vitor agira naquela outra noite.

 

- Não, por favor, não – o grito dela não deixava qualquer margem para dúvida agora, era um grito de pavor – Fênix! Fênix! Fênix! Fênix!

 

*************************************

 

            A palavra de segurança veio afinal, Remus já imaginava que seria dita. O contato com ela foi quebrado imediatamente. A mão que segurava seu cabelo recolheu-se, os dedos da outra mão saíram do seu ânus de imediato. Ele ficou rapidamente de pé, apenas observando-a. Ouviu um leve choro, percebeu o tremor no corpo, o rosto dela ainda enterrado na cama. Remus não tomou qualquer iniciativa com ela. Em vez disso foi sentar-se na mesma cadeira em que fora encontrado quando Hermione entrou na Sala Precisa. Ele esperou pacientemente enquanto ela ainda se mantinha naquela posição na cama. Aos poucos a viu se recompondo, levantar-se e olhar na direção onde estava sentado. Remus a viu deixar a cama e se dirigir até ele. A penumbra não o impediu de notar as lágrimas em seu rosto.

Hermione caminhou em direção a ele. Estava corada, suada e nua. Era possível divisar as marcas e avermelhados que fizera no corpo dela. Havia embaraço em sua expressão. Ela ajoelhou-se diante de Remus, as pernas bem espaçadas, deixando exposta a boceta que, ele não tinha como deixar de notar, se encontrava incrivelmente úmida. Suas mãos estavam suavemente pousadas nos joelhos. Os olhos estavam abaixados, esperando que ele tomasse a iniciativa. Remus tomou seu queixo delicadamente, levantando o seu rosto para que ficassem ambos frente a frente. Ele nunca a achou mais linda do que naquele momento.

 

- Fale-me sobre o que a levou a dizer a palavra de segurança, Hermione – Remus indagou a ela.

 

- Quando o Senhor colocou os dedos em meu ânus eu... eu me lembrei da noite em que Vitor tentou forçar sexo anal comigo – ela respondeu.

 

- Ele estuprou você? – Remus procurou manter o tom mais neutro possível ao fazer a pergunta, mas intimamente queria matar Vitor Krum.

 

- Eu... não... ele... nós tentamos fazer... – ela não sabia como se expressar.

 

- Você aceitou tentar o sexo anal, mas se arrependeu? É isso? – ele procurou ajudá-la.

 

- Ele vinha insistindo tanto... eu... eu achei que podia dar certo, foi bobagem minha ter ficado com medo, mas é... estava doendo mais do que eu esperava – o embaraço dela era mais visível do que nunca.

 

- Não foi bobagem sua Hermione – a voz de Remus era calma, ele queria muito passar essa calma para ela – você tinha todo o direito de mudar de idéia. Era a sua primeira vez com o sexo anal, muito natural sentir que não estava pronta e querer interromper o ato.

 

- Ele não pensava assim. Ele... não queria parar, por mais que eu pedisse... implorasse – novas lágrimas caiam pelo rosto dela, a voz estava embargada agora.

 

- Como você lidou com a situação?

 

- Minha varinha estava na mesa de cabeceira. Eu a peguei e fiz um feitiço que o jogou longe – ela fechou os olhos, a lembrança de apontar a varinha para ele até obrigá-lo a sair do quarto vindo à sua mente.

 

- Vocês continuaram o namoro depois disso? – ele tomou todo o cuidado para não dar um tom acusatório à sua pergunta.

 

- Ele veio no dia seguinte e me pediu perdão, disse que nunca faria isso de novo – ela chorava muito agora, a voz estava embargada – levei muito tempo para aceitá-lo na minha cama de novo, mas acabei cedendo. Eu devia ter acabado com tudo naquela época. Fui tão estúpida.

 

- Você não foi estúpida, Hermione – Remus acariciou o rosto dela enquanto falava – nunca é fácil se livrar de uma relação abusiva, mas você acabou conseguindo; isso é o que importa. Você não tem nada do que se envergonhar, ele é que tem. Agora respire fundo e relaxe. Eu quero que você tente tirar todos esses pensamentos ruins de sua mente.

 

            Ela fez como lhe foi indicado. Ficaram ali durante vários minutos. Ela ajoelhada diante dele. Instruída por Remus, Hermione manteve uma respiração suave e relaxada, mantendo o seu corpo numa postura que a ajudasse a se acalmar. Ela manteve suas pernas espaçadas, as mãos repousadas em seus joelhos, os olhos abaixados diante dele, enquanto fazia esse exercício de relaxamento. Remus tirou um lenço do seu bolso e secou as lágrimas do rosto dela, acariciou-o com suavidade, lhe disse palavras confortadoras. Hermione esboçou um sorriso de agradecimento para ele, o corpo dando visíveis sinais de que ela estava se acalmando. Remus entendeu que era a hora de falar sobre os seus planos para o restante da noite.

 

- Eu ainda tinha um experimento para fazer com você, Hermione – Remus dizia isso, enquanto continuava a acariciar o rosto dela – você acha que está em condições de retomar a sessão? Está tudo bem se não estiver. Podemos encerrar por aqui mesmo se for o caso; não há problema algum nisso.

 

- Eu gostaria de continuar Senhor, eu só não... eu...

 

- Não tem nada a ver com sexo anal, eu garanto – Remus adiantou-se a ela – um Mestre tem o dever de forçar os limites de sua escrava, mas também deve entender quando certos limites dela ainda não podem ser ultrapassados. Entender e respeitar. Forcei alguns de seus limites enquanto estava amarrada na cama, mas entendo que o sexo anal, pelo menos por enquanto, é um limite seu que você ainda não está pronta para cruzar.

 

- Muito obrigada, Senhor – o meio sorriso ao falar, o tom mais calmo e a humildade na voz, estimularam Remus.

 

- Eu sei que você leu bastante sobre o BDSM quando foi despertada para a prática – Remus olhava fixamente para ela ao falar – você já ouviu falar numa técnica chamada Shibari, Hermione?

 

- Sim Senhor – a voz dela era quase um sussurro ao falar – é uma técnica de imobilização erótica. Muitas pessoas confundem com o Bondage.

 

- É verdade. Bondage e Shibari parecem a mesma coisa para um leigo, mas o Bondage é um espelho exato da mentalidade dos norte-americanos, que o inventaram. Trata-se de uma técnica de imobilização erótica cujo objetivo é exatamente esse, bem prática e racional. O Shibari, por sua vez, reflete as características do povo japonês. O apego a tradição, o cuidado com a estética, o desejo de fazer da imobilização erótica uma arte. Você sabe a origem do Shibari, Hermione?

 

- Sim Senhor, ela tem origem numa técnica de imobilização do Japão feudal chamada de Hojojutsu.

 

- Exatamente minha cara. O Hojojutsu era um método de captura e tortura militar contra prisioneiros de guerra. Com o tempo foi sendo utilizada também como uma técnica de imobilização erótica, que acabaria sendo conhecido como Shibari. Você gostaria de experimentá-la, Hermione?

 

- O Senhor conhece a técnica?

 

- O Hojojutsu era utilizado para me imobilizar nos momentos mais difíceis de quando eu me transformava em lobisomem. Quando me envolvi com o BDSM acabei me identificando com o Shibari e aprendi a técnica, posso garantir que sou muito experiente e habilidoso nela. Eu nunca proporia experimentá-la em você se não fosse.

 

- Eu confio no Senhor – ela estava tranqüila agora – eu gostaria de experimentar Senhor.

 

- Boa menina – Remus sorria ao falar – eu garanto que você irá apreciar demais o Shibari minha querida.

 

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            Ela se mantinha ajoelhada enquanto olhava a preparação das cordas por parte de Remus. A bacia entre eles continha uma poção, provavelmente preparada por Snape. Apesar de seus olhos abaixados, ela via que se tratava de um líquido viscoso. Ele o passou em suas mãos primeiro, e depois passou pelas cordas. O objetivo do Shibari não era apenas provocar uma restrição forte, relativamente prolongada e de cunho erótico, basicamente o objetivo do Bondage. O Shibari também procurava fazer com que a escrava ficasse num posicionamento desconfortável, um resquício de sua origem no Hojojutsu, além de ser uma forma de enfatizar o domínio dela pelo seu Mestre. A poção que ele estava passando nas cordas tinha como objetivo proteger o corpo dela dos efeitos mais maléficos que uma restrição desse tipo poderia provocar. O preparo das cordas foi longo e meticuloso, até que num determinado momento, Hermione, mesmo com os olhos abaixados, viu que ele tinha terminado de fazer.

 

- Mantenha os braços elevados – Remus se colocou atrás dela ao dizer isso. Hermione obedeceu, os braços repousados sobre a cabeça.

 

            Ele começou passando uma corda dobrada na parte acima de seus seios. O primeiro nó foi dado num determinado ponto de suas costas. Uma nova volta, agora na parte abaixo dos seios, foi dada e uma intersecção foi feita nas costas, junto ao nó. Hermione sentiu o primeiro choque quando a intersecção forçou o nó contra uma determinada parte de suas costas. A corda voltou para a sua frente, agora sendo passada no vale entre seus seios e viajando de cada lado de seu pescoço. Ela sentiu quando ele fez uma nova intersecção em suas costas, forçando novamente o nó. Hermione deu um grito quando ele a puxou fortemente. Os seios ficaram pressionados, tanto na parte de baixo como na de cima, o nó nas suas costas também. Ela sentiu a pressão no pescoço, forte o suficiente para enviar sinais aos seus terminais nervosos, mas não para que se sentisse sufocada. Hermione o viu se colocando de frente para ela, deixando-a ver que ele estava fazendo dois novos nós, ambos bem grossos, mas com um espaçamento entre eles.

 

- Mantenha-se ajoelhada, mas com o corpo bem ereto, as pernas bem espaçadas – ele ordenou e ela obedeceu de imediato.

 

            Ele passou a corda entre as pernas dela. Hermione soube de imediato onde os novos nós se encaixariam. Ela fechou os olhos ao sentir uma onda de excitação tomar conta de seu corpo. A boca dela estava aberta para um gemido, que virou um grito estrangulado de prazer ao sentir um nó pressionando o seu clitóris, a corda cobrindo a sua boceta, se infiltrando na fenda entre suas nádegas, com o outro nó se encaixando perfeitamente no buraquinho do ânus. Um novo nó foi dado, agora noutra parte de suas costas, quase na intersecção com o traseiro, servindo de base para que a corda desse uma nova volta por seu corpo, quase na altura da cintura. Um novo puxão, muito forte, a fez dar outro grito, seguido de novas ondas de prazer, partindo de todas as partes do seu corpo onde os nós a apertavam.

 

- Levante-se e me acompanhe – foi a sua nova ordem. Ela fez como ordenado, mas a cada passo que dava as amarras meio que se mexiam, os nós pressionando partes de seu corpo, dando-lhe intensos choques de prazer – olhe para si mesma Hermione.

 

            Ela se viu diante do espelho, as cordas presas em seu corpo. Enquanto se mantinha diante de sua imagem, ouvia as novas preparações que ele fazia. Através do reflexo ela via que ele estava preparando uma estrutura de elevação. Duas novas cordas presas junto a ela, além de uma corrente, com um gancho em sua extremidade. Ele fez um sinal para que Hermione se aproximasse e ela o fez. Mandou colocar suas mãos nas costas e depois a fez se deitar de rosto virado para o chão. Não demorou muito e Hermione teve seus braços imobilizados com extrema habilidade por Remus. Os nós eram firmes, mas não muito apertados. Logo ele estava fazendo o mesmo com suas pernas, primeiro a direita e depois a esquerda, ambas dobradas nos joelhos, imobilizadas junto aos pulsos de Hermione. Ele virou seu corpo de novo, agora ela estava de frente para ele, olhando diretamente nos seus olhos.

Uma das cordas que estava ligada a estrutura de elevação é passada entre os seus braços amarrados, bem fixada em suas costas, o mesmo acontecendo com a outra corda ligada a mesma estrutura, que fora amarrada junto a sua cintura, ela já imaginava para o que ambas serviriam. Suas pernas foram bem espaçadas, proporcionando a ele uma ampla visão de sua boceta. O trabalho seria finalizado quando Remus trouxe uma barra de metal prateado, colocando-a na parte interna de seus joelhos. Com duas novas cordas, ele amarrou a barra nas pernas dela, fixando agora o espaçamento delas. Ele levantou-se para contemplar melhor o seu trabalho. De sua posição no chão, Hermione pôde ver o sorriso de contentamento no rosto dele. Era um artista contemplando a sua obra, orgulhoso do resultado. Hermione sentiu seu rosto corar ao vê-lo apreciando sua boceta úmida. O sentimento de impotência por ser incapaz de impedi-lo de fazer isso enfatizando ainda mais a sensação de dominação sexual que tanto a excitava.

 

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            Remus estava muito contente com o seu trabalho. Hermione estava totalmente imobilizada diante dele, alguns dos nós estrategicamente apertados nas partes de seu corpo que proporcionavam a ela intensas ondas de prazer. Agora era a hora de suspendê-la. Era uma operação delicada. Ele tomou todos os cuidados para que ela ficasse em absoluta segurança, o que significava que cada sensação de dor, desconforto e perigo, que ela experimentasse, deveria ser controlada por ele com total precisão. Remus ligou o mecanismo de suspensão e as cordas presas a Hermione começaram a suspender o corpo dela. Depois ele fixou o gancho na barra que mantinha as pernas dela espaçadas e acionou o mecanismo que elevou a barra para o alto, junto com as pernas dela. O mecanismo funcionava com precisão, o que não significava que ele não estava com sua varinha a postos, para o caso de alguma situação que tivesse de ser resolvida com mágica. O corpo dela estava se elevando lentamente, era necessário para a sua segurança. Hermione emitia alguns gemidos, certamente efeito dos nós nas áreas mais sensíveis de seu corpo. O processo de elevação tinha terminado com o corpo dela mais de um metro acima do chão. O posicionamento final deixava-a quase de cabeça para baixo, num ângulo que permitia a Remus um acesso total à pequena racha no meio das pernas dela. Não havia porque perder a oportunidade de tocá-la.

 

- Uuuuuuuhhhhhhhhhhh!

 

            Ele sorriu ao ouvir as reações dela. Precisava agir com rapidez, pois não podia mantê-la nessa posição por muito tempo. A vela já estava a sua disposição e ele começou a utilizá-la de imediato. Os pingos de cera entre suas pernas, tão próximos de sua abertura, provocavam uma mistura de gemidos intensos e gritos quase inaudíveis, que traiam o imenso prazer que ela estava sentindo. Remus tinha consciência de que o fato da corda estar cobrindo os lábios vaginais não impediria Hermione de sentir o medo de um pingo de cera entrar nela. Ela mexeu o corpo, o que só fez com que as cordas que a prendiam se fechassem sobre ela, os nós pressionando ainda mais as partes do corpo que a deixavam mais estimulada.

 

- Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

 

            Foi um grito de prazer mais forte agora. Isso não era nada perto do que ele tinha planejado para ela. O vibrador apareceu na mão dele quase como mágica. O fato de ser um instrumento eletrônico obrigou Remus a utilizar a varinha para acioná-lo, do mesmo jeito que foi feito na sessão que tiveram com Hermione na Comunidade BDSM. Começou a utilizá-los em torno do corpo dela, antes de chegar onde ele seria realmente necessário. Os gemidos de prazer dela aumentavam ainda mais de intensidade quando ele encostou o vibrador junto a sua boceta. Ao mexer nas cordas ele provocou novos tremores no corpo dela, mas não se importou. Ele queria vê-la gritar.

 

- Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhh! Ooooooooooohhhhhhhhhhhhhhhh! Oh Merlin! Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhh!

 

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            Hermione estremecia agora, sentindo seu corpo tomado por uma verdadeira vibração. Era como se pequenos choques elétricos ocorressem dentro dela, se espalhando por todos os cantos. Ela tremia e as cordas que a prendiam acompanhavam o ritmo desses tremores, os nós forçando suas partes mais sensíveis, desde o clitóris até o anel do ânus. Os seios sendo pressionados pelo aperto. Ela gritava agora, não sabia mais se era o desconforto com a posição em que se encontrava, a pressão das cordas em seu corpo, ou se era tudo isso junto, e também a excitação por estar tão sexualmente a mercê de alguém. Era o que ela sempre desejou, mas lhe faltava encontrar alguém em que ela confiasse para experimentar essa sensação, alguém que ela confiasse em manter esse domínio no campo estritamente sexual.

Dor, desconforto, prazer e excitação, tudo estava misturado agora. A sala envolta em penumbra pareceu fora de foco para ela. Hermione já não sabia direito onde estava agora. O que ela sentia é que esse parecia ser um lugar só dela, um local de puras sensações, delírio e prazer. Ela abraçou tudo isso. Rendeu-se. Hermione estava indefesa agora, exposta e vulnerável. Gritava, urrava e gemia. O corpo trêmulo, a carne suada e úmida. Nada do que lera nos seus livros sobre o BDSM a prepararam para o que estava vivendo naquele momento. Estava experimentando a completa liberdade na submissão. Todo o medo se fora, o pudor perdera qualquer sentido. Não havia com o que se preocupar; nada além de se deixar levar pela maré de prazer. Hermione mal conseguia distinguir Remus em meio à nuvem de sensações onde estava mergulhada, mas ela sabia que ele estava lá; e que a protegeria de tudo.

 

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            Remus podia ver nos olhos, agora vítreos, que Hermione atingira aquele estado de completa libertação a que muitas escravas chegavam em determinados momentos. Incrível como ela chegou a isso em sua primeira sessão. Muitas submissas precisavam de várias delas para atingir esse estado; algumas nunca conseguiam de fato. Ele estava orgulhoso, ao mesmo tempo comovido, pois isso só era possível quando uma escrava atingia um estágio de absoluta confiança em seu Mestre. Apreciou a visão maravilhosa à sua frente durante alguns minutos; não era o caso de fazer mais nada além de contemplar a sua verdadeira obra de arte. Ele queria ficar a noite toda apreciando a visão maravilhosa à sua frente, mas sabia que teria de dar um fim ao experimento. Ele mexeu nos controles do mecanismo com todo o cuidado, queria garantir total segurança enquanto descia o corpo de Hermione até o chão. Os suspiros e gemidos dela eram como música, a expressão extasiada em seu rosto era motivo de grande orgulho para ele.

            Ela não esboçava qualquer reação enquanto ele a livrava de todas as cordas. Seus olhos estavam abertos, mas ela não o via. Estava mergulhada num lugar só seu. Os pequenos tremores no corpo, os bicos dos seios duríssimos, gemidos e suspiros, tudo isso indicava o quanto Hermione estava entregue a ele. Poderia fazer o que quisesse com ela naquele momento, mas ao livrá-la totalmente das cordas, contemplando o adorável corpo diante de si, tudo o que ele realmente notou foi a boceta inchada e úmida. Escancarou as pernas dela para poder apreciar melhor. Ele mal conseguia respirar com o cheiro da excitação dela em suas narinas. A boca dele cheia d’água. Remus tinha que prová-la novamente.

 

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            O mundo de sensações de Hermione foi intensificado ainda mais quando sentiu a boca de Remus em sua boceta. A língua dele passeava por toda a extensão da abertura, indo e voltando, até se fixar no seu clitóris. Ela sentiu um dedo entrar em sua boceta, e depois um segundo dedo fez o mesmo. Ela tinha perdido toda a noção de tempo agora. Remus podia ter feito isso por horas e ela não teria como saber. Depois ela o sentiu subindo pelo seu corpo, tomar seus seios um depois do outro, chupando, lambendo e mordendo, até deixar a marca de seus dentes neles. Ela deu boas vindas à dor das mordidas. A perda momentânea de contato a deixou frustrada, mas então ela o viu de pé. Deitada como estava, a visão dele acima dela, o deixava ainda mais imponente. A sensação de que deveria fazer tudo o que ele quisesse tomava conta dela. Ele agarrou seus cabelos com força e a forçou a ficar de joelhos. Mesmo mergulhada em um mundo de sensações, Hermione era capaz de entender o que ele queria.

            A boca dela se abriu obediente quando o viu desabotoar a calça. O membro dele saiu já bem duro, pronto para ela. Hermione gostava de sexo oral, nada mais justo do que retribuir o que fora feito para ela. Esse tipo de retribuição foi o que melhor funcionou, na breve vida sexual que teve com Ron. Sexo oral também era a forma mais fácil e segura de acalmar Vitor, em seus momentos mais violentos com ela. Nada disso estava acontecendo ali, entretanto. Ela não estava retribuindo nada, não estava acalmando ninguém. Hermione estava servindo, como se espera de uma boa escrava, àquele a quem entregara sua submissão.

            Ela se concentrou primeiro na cabeça, envolvendo-a em seus lábios. Sua língua tratou de lambê-la, sentido o gosto salgado. Após isso, a língua trabalhou o pênis por inteiro, lambendo-o da raiz até a cabeça. Ela passou a dar algumas chupadas, engolindo metade do membro, fazendo-o entrar e sair de sua boca. Os gemidos dele a deixavam orgulhosa de si, nada que a surpreendesse, pois Hermione sempre se orgulhou de nunca ter falhado nesse quesito com os homens que conhecera. Mesmo tão inexperiente com Ron, ou pouco experiente com Vitor, nunca deixou de enlouquecer os dois, em todas as vezes  que levou seus membros à boca.

Homens são sempre homens, não importa o quanto sejam mais experientes, habilidosos ou sensíveis no sexo. Podiam ser Mestres ou não. Todos ficavam loucos com a visão de uma mulher de joelhos diante deles, o pau desaparecendo na boca delas. Ele agarrou seus cabelos com força, estava bem claro o que queria, mas Hermione precisava do seu próprio tempo, ela respirou fundo antes de mergulhar sua boca no pênis dele. A sensação de engoli-lo totalmente era gratificante, principalmente pelos gemidos em resposta. Ela ficou assim por um bom tempo, o pênis dele todo enterrado em sua boca, até que a necessidade de respirar se fez presente. Ela estava quase sem fôlego, mas queria levá-lo de novo, só que dessa vez ele assumiu o controle total da situação.

            Hermione ficou ligeiramente surpresa quando Remus a fez se deitar de novo naquele chão. Ela esperava que ele quisesse gozar na sua boca. Vitor adorava isso, Ron também. Em vez disso ele se colocou entre as pernas dela e a penetrou com força, deslizando facilmente por sua úmida abertura. Ela o aceitou dentro de si com alegria. Os dois olhando nos olhos um do outro agora. As pernas dela abraçaram a sua cintura; queria empurrá-lo o mais fundo que pudesse dentro dela. Os dois corpos se movimentando com toda a força agora. Os gritos e gemidos de ambos em sintonia. O orgasmo dele veio com força, inundando Hermione por dentro. Ainda bem que ela teve o cuidado de tomar uma poção anti-concepcional, que ela mesmo fez questão de preparar, antes de vir para essa sessão. Ficaram um bom tempo com seus corpos juntos, mesmo depois do orgasmo. As pernas dela lentamente se desprendendo da cintura dele. Remus se levantou. Ela o viu colocar seu pênis de volta nas calças enquanto mantinha o olhar em Hermione. Depois disso ele se agachou junto a ela, uma das mãos acariciando o seu rosto.

            Ele a pegou no colo e a levou para um canto da sala. Uma banheira apareceu magicamente diante dos dois, já vinha com água morna, e tudo o necessário para um bom banho. Ele a depositou delicadamente na banheira e começou a banhá-la. Passou a esponja por todo o seu corpo. Ficaram ali por vários minutos, até que ele deu o seu trabalho por encerrado. Buscou uma toalha enquanto ela se levantava. Remus ficou parado enquanto ela se secava. Um sorriso no rosto que Hermione creditou a uma sensação de orgulho, e sentimento de dever cumprido.

 

- Há uma poção que você deve usar em seus pulsos e canelas. São partes do seu corpo que serão visíveis a pessoas que não tem de saber o que fazermos aqui – Remus acariciou o rosto dela enquanto falava – eu não sei qual será o Mestre a quem você dará a honra de oferecer sua submissão, Hermione, mas não tenho a menor dúvida de que você será uma escrava que o encherá de orgulho.

 

            Ele mal terminou de falar e se dirigiu para a saída da Sala Precisa. Hermione o viu indo embora sem olhar para trás. Ela ficou ali, ainda parada dentro da banheira. Estava nua e refrescada por um bom banho. As marcas e avermelhados no seu corpo eram o único sinal do que acabara de acontecer. Hermione tratou de se vestir antes de voltar para seus aposentos, feliz pelo fato de que não teria aula na parte da manhã. Ela poderia dormir até mais tarde, o que era ótimo, já que estava tão cansada. Seu corpo estava muito dolorido, mas ela estava muito feliz. Um sorriso tomava conta de seu rosto enquanto se dirigia para a saída.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo. Amanhã eu postarei o próximo.


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