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História Três Mestres para uma escrava - A missão de Hermione Parte II


Escrita por: MarcosFLuder

Notas do Autor


Continuação do capítulo anterior, mostrando não só a missão de Hermione, como também o plano dela contra Rita Skeeter. Neste capítulo será revelado o novo líder dos Comensais da Morte. Teremos referência aos livros 1, 2, 5 e 7. Aproveitem a leitura.

Capítulo 23 - A missão de Hermione Parte II


Hermione Granger já esteve diante da morte antes; já sentiu o terror e o desespero de perder quase toda a esperança. Uma parte considerável de sua adolescência foi ocupada com a idéia de sofrer uma morte horrível, nas mãos de pessoas cruéis, ou criaturas terríveis. Ela, que pela sua inteligência, foi cogitada pelo chapéu seletor de ser mandada para a Corvinal, acabou entrando na Grifinória, pois a coragem era o seu atributo que realmente influenciou na escolha de sua casa. O que estava acontecendo naquele momento, nem de longe era o mais assustador que ela já havia enfrentado. Ela foi alguém que aos onze anos, esteve frente a frente com um monstruoso cão de três cabeças, que quase foi morta por um basilísco no seu segundo ano em Hogwarts. Ela ainda estava no seu quinto ano em Hogwarts quando enfrentou, pela primeira vez, os Comensais da Morte, certamente muito mais perigosos do que esses diante dela. De fato, perto de Belatrix Lestrange, os três homens diante dela pareciam ser figuras quase patéticas. Ainda assim, a jovem professora de poções sabia que estava numa situação muito perigosa.

 

- Está tudo bem – disse Hermione, entregando sua bolsa para um dos Comensais, mas mantendo o celular numa das mãos, a outra enfiada no bolso da calça – tudo bem, pode verificar se estou com algum feitiço de vigilância – o Comensal que parecia liderar o grupo apontou sua varinha para ela e fez o feitiço de verificação, sorrindo logo depois.

 

- Parece que está tudo bem com você – ele disse, olhando para o Comensal que segurava a bolsa de Hermione – mas fico me perguntando o porquê de você entregar a sua bolsa para ele. Pegue-a agora mesmo – Hermione pega a bolsa como ordenado. Ela sorri intimamente, enquanto o Comensal volta a lhe apontar a varinha, que ainda assim, continua sem dar qualquer indicação de que ela estivesse sob um feitiço de vigilância.

 

- Satisfeito agora? – ela disse. Visivelmente irritado, o Comensal aponta a varinha para Lúcio, que também está sem qualquer feitiço.

 

- Vamos indo, quero logo resolver isso – o Comensal que liderava o grupo pega no braço de Hermione, logo todos estão ligados uns aos outros e desaparecem do beco.

 

MEIA-HORA ANTES

 

Allison esperava no mesmo beco em que ela e Rita Skeeter estavam juntas, apenas alguns minutos antes. Ainda estava protegida por um feitiço de ilusão, que garantia sua invisibilidade em relação aos que passavam pelas ruas próximas. Rita era muito boa nisso, provavelmente por conta de seu trabalho de repórter, sempre em busca de furos jornalísticos. Elas já estavam ali quando Hermione Granger apareceu no beco, aparentemente sem ter notado as duas, devidamente protegidas pelo feitiço criado pela jornalista. Ambas viram quando a jovem professora de Hogwarts tomou uma poção Polisuco, ganhando a forma de uma outra pessoa, muito diferente dela.

O entusiasmo de Rita, após ter fotografado Hermione naquela situação, foi tanto que na pressa para segui-la, saiu sem se dar ao trabalho de cancelar o próprio feitiço. Allison tinha dado para a jornalista a informação sobre a aparição de Hermione naquele beco, e o que ela faria, por isso ambas já estavam lá. A jovem aluna da Sonserina fez tudo isso seguindo a instrução dada pela própria Hermione, e por Tonks, esta última, justamente a quem ela esperava. O som de uma aparatação chama a atenção de Allison, e ela vê Tonks surgindo de um canto do beco. A Auror está bem próxima a ela, aparentemente sem vê-la. Allison a observa com muito interesse, mas nada faz para chamar-lhe a atenção. Tonks olha em volta durante algum tempo até atravessar a barreira do feitiço de Rita Skeeter e se colocar bem diante de Allison.

 

- Achou que podia se esconder de mim? – Tonks passa os dedos levemente pelos cabelos da jovem aluna da Sonserina.

 

- Como foi que a senhora percebeu o feitiço da Skeeter? – uma Allison espantada faz a pergunta.

 

- Rita Skeeter é muito boa em fazer esse tipo de feitiço, mas eu sou muito melhor em detectá-los – respondeu uma sorridente Tonks, agora enrolando seus dedos nos cabelos da jovem diante dela, ao mesmo tempo em que se colocava bem próxima, praticamente forçando Allison a encostar-se na parede – você fez como eu e Hermione lhe instruímos?

 

- Sim senhora. Rita Skeeter fotografou a transformação da professora Granger e depois a seguiu até o restaurante onde eu disse que ela se encontraria com Lúcio Malfoy.

 

- Excelente Allison. Estou muito orgulhosa de você – Tonks viu a jovem diante dela abrir um sorriso que enfatizou ainda mais suas belíssimas feições. A experiente Auror manteve uma expressão bem neutra em seu rosto, mas intimamente sentia-se incrivelmente lisonjeada por causar esse efeito em Allison Yaxley.

 

- Obrigada, Senhora.

 

- Você leu os livros que eu lhe mandei? – Allison concorda com a cabeça, o rosto ficando bem corado, deixando Tonks deliciada com o seu embaraço.

 

- Sim senhora, eu li tudo, mais de uma vez na verdade – Allison diz numa voz sussurrada, traindo uma mistura de embaraço, excitação e felicidade.

 

- Então você sabe o que lhe espera se eu aceitar o seu pedido de adestrá-la para se tornar uma futura escrava, não sabe, Allison? – Tonks aperta levemente o cabelo da jovem, forçando uma leve inclinação da cabeça dela.

 

- Sim senhora, eu sei. É tudo o que eu quero, Senhora – Tonks solta o cabelo dela.

 

- Boa menina. Assim que a missão terminar eu vejo o melhor momento de entrar em contato contigo – disse Tonks.

 

- Eu estarei esperando, Senhora.

 

- Muito bem Allison, mas eu não quero que você pare a sua vida enquanto esse momento não chegar, ouviu bem? - Tonks acaricia o rosto corado da jovem diante dela – Hermione me disse que você é uma das melhores alunas da escola, mas que suas notas caíram muito ultimamente. Ela também me disse que você parece ter se afastado de suas amizades em Hogwarts.

 

- Rita Skeeter tem me pressionado muito – Allison abaixa a cabeça, uma expressão angustiada surge em seu rosto ao falar – toda vez que ela falava comigo, ou me mandava uma mensagem... sempre tinha uma ameaça embutida. Diz que vai me fazer ser expulsa de Hogwarts, que vai expor algum podre da minha família... – Tonks a faz se calar com os dedos, tocando levemente nos lábios dela.

 

- Não se preocupe com isso, Allison – Tonks fala com uma voz calma, os rostos delas tão próximos que quase se tocavam, separados apenas pelos dedos de Tonks – Rita Skeeter não fará nada de mal contra você, eu prometo – Allison sorri ao ouvir o que Tonks disse, a pele arrepiada com o toque dos dedos dela em seu rosto – eu quero que você volte para Hogwarts e melhore suas notas, retome suas amizades, divirta-se, enfim. Quando eu reencontrar você, quero que seja como uma garotinha muito feliz, de bem com a vida e com os estudos. Você me promete que fará isso, Allison?

 

- Sim senhora, eu prometo Senhora – Allison respondeu sorridente.

 

- Boa menina. Eu tenho de ir agora, mas quando nos encontrarmos novamente, será no seu primeiro dia de adestramento – Tonks se afasta de Allison, aparatando diante dela. A jovem aluna da Sonserina fica um tempo observando o local de onde a mulher mais velha tinha desaparecido, feliz como a muito tempo não se sentia.

 

MINISTÉRIO DA MAGIA – TEMPO ATUAL

 

- Eu juro que vou processar vocês por isso – Rita Skeeter gritava a plenos pulmões, chamando a atenção de todos nos corredores do Ministério da Magia – vocês não perdem por esperar, vou escrever sobre essa arbitrariedade.

 

- Eu não fiquei totalmente satisfeito com suas explicações Rita – disse Harry – eu tenho um outro assunto para resolver, mas nós voltaremos a nos falar.

 

- Você me prendeu aqui por quase uma hora, Potter – afirmou Rita Skeeter.

 

- Você está livre agora, pode ir – Rita Skeeter não esperou mais e saiu com pressa, esbarrando em Ronald Weasley no caminho – saia da minha frente, Weasley.

 

- Ela está muito irritada – disse Ron, que deixa Rita Skeeter de lado e passa a sussurrar para Harry – acabei de ser informado que Hermione, Lúcio Malfoy e os comensais aparataram de um beco.

 

- Os Trouxas fizeram bem o trabalho de vigilância que competia a eles, agora é a nossa vez – disse Harry.

 

- Eu ainda acho que esse devia ser o nosso trabalho – disse Ron.

 

- Não Ron, Hermione provavelmente estava certa em presumir que eles deviam ter feitiços de detecção em torno do restaurante – afirmou Harry – se percebessem outros bruxos além dela e do Malfoy, toda a missão poderia ter sido arruinada. Foi melhor mesmo que os Trouxas fizessem o trabalho de vigilância.

 

- E quanto a Skeeter?

 

- Não se preocupe com ela, tudo saiu como a Hermione previu. Vamos nos concentrar na missão agora – Harry dá um leve tapa na barriga de Ron – como você está?

 

- Ai cara – Ron fez cara de dor para Harry – você podia ter pegado leve com aquele feitiço.

 

- Era preciso convencer a Skeeter que eu estava acertando um Comensal da Morte – Harry sorria ao dizer.

 

- Pois para mim você foi convincente demais – Ron alisava o ponto onde foi atingido pelo feitiço de Harry – da próxima vez é você que será o Comensal – Harry apenas sorri e os dois saem juntos para se juntar aos outros aurores na missão.

 

********************************

 

            Hermione nunca gostou muito de aparatar, embora achasse que isso fosse muito melhor do que voar em vassouras, ou se transportar pelas chaminés. Ela sentiu-se ligeiramente tonta ao se ver num local que parecia um galpão abandonado. Aparentemente, apenas ela, Lúcio Malfoy e os três Comensais que fizeram a abordagem no restaurante estavam lá, mas ela sentia que isso não era verdade. Uma opressiva sensação de estar sendo vigiada de algum lugar tomava conta dela. Hermione olhou em volta e não viu nada. O lugar parecia mesmo vazio, e se fosse outra pessoa no lugar dela, provavelmente não teria percebido os feitiços que escondiam a presença de mais inimigos. Mesmo sem conseguir ver, Hermione sabia que um grupo estava magicamente escondido naquele galpão, do mesmo modo que sabia da presença de Rita Skeeter no beco. Ela sabia disso porque era o mesmo tipo de feitiço que ela utilizou largamente, na época em que ela, Harry e Ron tiveram que viver foragidos.

 

- É só com vocês que eu irei tratar? – Hermione olhava para todos os lados, fingindo não perceber o feitiço que escondia os outros Comensais no galpão.

 

- Não se preocupe – disse o bruxo que parecia liderar o trio de Comensais – logo você irá entrar em contato com os outros.

 

            Alguns minutos se passaram e foi então que a transformação ocorreu. Hermione não ficou surpresa com o que estava ocorrendo, se ela estava usando a poção Polisuco, não havia razão para que os três Comensais também não estivessem. Os três homens diante dela foram tendo suas formas mudadas, e então, três pessoas muito diferentes surgiram diante de Hermione e Lúcio. O homem que parecia liderar o trio se revelou como alguém que ela conhecia de seus tempos de Hogwarts. Hermione não conseguiu evitar uma expressão de espanto, torcendo para que ele não percebesse que fora reconhecido. Para sorte dela, foi Lúcio Malfoy quem lhe chamou a atenção.

 

- Eu conheço você – Lúcio afirmou – Gregório Goyle. Você e Draco eram amigos em Hogwarts.

 

- Não me fale daquele covarde – havia uma expressão furiosa no rosto dele – o desgraçado me expulsou aos gritos quando eu lhe ofereci a chance de participar do nosso plano.

 

- Você não devia tê-lo procurado – Lúcio tinha uma expressão aliviada no rosto por saber que seu filho não tinha se envolvido nesse plano – ele está muito ocupado com os preparativos do casamento.

 

- Ele é um covarde isso sim – Goyle quase grita as palavras – foi a covardia dele que matou o Crabbe em Hogwarts.

 

- Com licença – Hermione interveio, quase aos gritos – eu não estou interessada em dramas familiares, ou estaria assistindo algum seriado trouxa na TV, em vez de estar aqui. Eu quero saber com quem eu realmente tenho de tratar para resolvermos o nosso negócio.

 

- Essa pessoa sou eu, minha cara – Hermione estava de costas para ela, mas não teve dificuldade em reconhecer o som inconfundivelmente irritante da voz de Dolores Umbridge. Respirando fundo, ela se virou para encarar a figura da mulher que se apresentava como a líder daquela conspiração – é comigo que você tem de tratar, mas primeiro é preciso esperar um pouco mais.

 

- Esperar o que? – Hermione procurou mostrar-se bem curiosa, embora soubesse muito bem o motivo da espera.

 

- Esperar que se passe mais de uma hora, desde o momento que vocês foram contatados no restaurante Trouxa – disse Dolores, uma expressão de ameaça e crueldade passando pelo seu rosto de senhora distinta – Se você for mesmo quem diz ser, não tem a temer que o efeito da poção Polisuco passe e nós vejamos a sua verdadeira face.

 

- O que a senhora quer dizer com isso? – apesar de já esperar por isso, Hermione tinha um tom de real preocupação em sua voz, ao fazer a pergunta.

 

- Eu ainda trabalho no Ministério da Magia, minha cara – disse Dolores. Hermione notou um tom de claro desgosto na voz dela – é verdade que fui deslocada para uma função sem qualquer importância, mas ainda sou capaz de perceber o que acontece lá dentro. Eu sei que estão de olho em nós, só não sei até onde eles sabem o que pretendemos.

 

- Você está querendo dizer que aurores podem aparecer aqui a qualquer momento? – Hermione tentou fazer uma voz assustada, esperando ser bem convincente – eu não quero encrenca com o Ministério da Magia, prefiro ir embora agora mesmo.

 

- Você não vai embora de jeito nenhum, minha queridinha – Dolores aponta sua varinha para Hermione. Se havia alguma dúvida sobre quem liderava o que restou do exército de Voldemort, esta logo foi desfeita quando os outros três Comensais seguiram o gesto da mulher mais velha e também sacaram suas varinhas, todos apontando com elas para Hermione e Lúcio.

 

*************************************

 

- Estou muito preocupado Harry – Ron sussurra para seu amigo – não temos nenhum sinal de onde a Hermione está.

 

- Temos que esperar, Ron, não há outra solução.

 

- O que vocês dois estão sussurrando aí? – pergunta Snape – espero que seja algo que nos tire desse impasse.

 

            Harry e Ron olharam com visível desconforto para seu antigo professor. A despeito de saber que se tratava de um aliado, a lembrança dos anos desagradáveis que tiveram com ele em Hogwarts ainda era muito forte em ambos. Além dele, Sirius e Remus também estavam ali, o que era algo que os deixavam muito desconfiados. Harry, especialmente, sentia que entre esses três, e mais Tonks, havia um segredo que envolvia Hermione. O fato de sua amiga de infância ter insistido que eles participassem da missão, só aumentou essa desconfiança nele. A participação deles só foi permitida porque todos os três tinham feito parte da Ordem de Fênix. Snape, por sua vez, insistia numa explicação, e sabendo o quanto seu amigo de infância podia ser esquentado, Harry tomou a frente da discussão, para evitar um problema maior.

 

- Temos que esperar o momento certo, Snape, até para sabermos aonde ir.

 

- Está tudo bem Severus – Tonks interveio, olhando para uma versão menor de um relógio, muito parecido com o que a senhora Weasley tinha em sua cozinha – ainda falta algum tempo antes de seguirmos o que foi estabelecido no plano da Hermione, temos que esperar.

 

- Eu ainda acho tudo isso muito arriscado – disse Remus.

 

- Ninguém aqui discorda de você, Aluado – afirma Sirius – mas a sua esposa tem razão, só o que podemos fazer agora é esperar o momento certo para agir.

 

***********************************

 

            A tensão no galpão era palpável. Hermione olhou para Lúcio Malfoy e temeu pelo pior, que este não agüentasse a pressão e pusesse tudo a perder. Qualquer movimento mal calculado poderia levar a uma reação inesperada, pois ela podia perceber que os Comensais ali, incluindo Dolores, estavam visivelmente nervosos. O homem que liderava o trio que os abordaram no restaurante, e que agora ela sabia ser seu antigo colega de escola, era a chave para quebrar essa tensão. Ela sabia que devia haver muitos mais deles escondidos no galpão onde estavam, e que nada poderia ser feito antes que se revelassem. Hermione sabia que estava andando no fio da navalha, mas ela precisava manter o sangue-frio. O fato dos outros Comensais não terem se mostrado a obrigava a manter o seu paradeiro longe do alcance de seus colegas do Ministério. Ela só poderia trazer os aurores após o restante dos Comensais se revelarem.

 

- Eu preciso mandar a minha mensagem – ela disse, olhando para quem ela sabia agora ser Gregório Goyle – explique para ela, por favor – Goyle sussurra algo para Dolores, e ela manda os outros Comensais baixarem suas varinha, embora ela continue apontando a sua para Hermione, enquanto ela mandava sua mensagem – pronto, agora é esperar mais meia-hora para mandar outra mensagem.

 

- Está tudo bem, minha queridinha, pelo que eu calculei, nós só precisamos de mais ou menos esse tempo – Dolores também tinha um relógio com ela – se você não for uma Auror que tomou uma poção Polisuco, então iremos conversar. É claro que se você for, nós saberemos quem você é... e quem nós iremos matar.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo. Amanhã a noite postarei o próximo, quando a missão se encerra, aguardem.


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